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HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 1 Aula 4: Saúde de gestante, criança e idoso ................................................................................... 2 ............................................................................................................................. 2 Introdução ................................................................................................................................ 4 Conteúdo Epidemiologia ..................................................................................................................... 4 Planejamento de saúde .................................................................................................... 4 Definição de epidemiologia ............................................................................................. 5 Metodologia epidemiológica ........................................................................................... 5 Descobrimento da AIDS ................................................................................................... 6 Ferramenta de pesquisa ................................................................................................... 6 Estudos epidemiológicos ................................................................................................. 6 Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) ........................................................ 7 Programas de saúde a terceira idade, saúde da gestante e da criança .................. 8 Envelhecimento populacional ........................................................................................ 8 Políticas de prevenção ...................................................................................................... 8 Atenção à saúde da população idosa ............................................................................ 9 A promoção de saúde ....................................................................................................... 9 Saúde da mulher .............................................................................................................. 13 Ministério da Saúde ......................................................................................................... 15 Política de saúde .............................................................................................................. 15 Condições sanitárias ....................................................................................................... 16 Políticas e programas nacionais de saúde e direito das crianças .......................... 17 Princípios do pré-natal ................................................................................................... 17 Atividade proposta .......................................................................................................... 18 ........................................................................................................................... 19 Referências ......................................................................................................... 19 Exercícios de fixação Chaves de resposta ..................................................................................................................... 26 ..................................................................................................................................... 26 Aula 4 Exercícios de fixação ....................................................................................................... 26 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 2 Introdução No contexto atual cresce a exigência para que os serviços de saúde, tanto privados quanto da área pública, organizem-se de modo a responder às necessidades das pessoas e ofereçam um cuidado efetivo e humanizado. Como decorrência vem se intensificando o interesse pelo uso da metodologia epidemiológica na avaliação de sistemas, serviços, programas e ações de saúde, envolvendo: avaliação da qualidade; avaliação tecnológica, eficácia, segurança, efetividade; e avaliação econômica. Os conceitos e as ferramentas da epidemiologia auxiliam os profissionais a tomar decisões baseando-se em informações técnicas e científicas (evidências) que definem as necessidades e avaliam os resultados a partir da perspectiva populacional, possibilitando definir os serviços que serão oferecidos pela organização, as habilidades requeridas para profissionais, novas estratégias de ação e cobertura. O crescimento do gasto com os cuidados de saúde e o questionamento para o uso racional dos recursos têm estimulado o debate e fornecido condições para o surgimento de propostas de implantação de estratégias para melhorar a qualidade do cuidado em saúde, criando-se, nesse processo, uma demanda sem precedentes para o conhecimento epidemiológico. A organização do setor e dos serviços de saúde, através do enfoque epidemiológico, contribui para maior oferta e aplicação dos serviços realmente necessários sem desperdício de recursos ou demanda de tempo de profissionais HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 3 que poderiam estar atuando em locais estratégicos, onde realmente a saúde pública apresenta maior deficiência. Analisando os processos de desenvolvimento das morbidades e mortalidade com o objetivo de traçar o processo saúde-doença nas coletividades humanas, torna-se possível o planejamento, administração e avaliação das ações de saúde buscando o tratamento curativo (medicações) ou preventivo (vacinas, ambiente, informações) contribuindo para uma população mais saudável. A criação das políticas de saúde é um marco epidemiológico importante, pois através das pesquisas e estudos do crescimento populacional ou a prevalência de riscos na coletividade foram criadas atenção específica para saúde da mulher, saúde na terceira idade e saúde da criança, políticas que buscam melhores condições de vida e acesso à saúde que serão apresentadas nessa aula. Objetivo: 1. Compreender o conceito epidemiologia e sua contribuição na promoção e prevenção dos agravos em saúde; 2. Conhecer os programas de saúde à terceira idade, à saúde da gestante e da criança. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 4 Conteúdo Epidemiologia Com as aulas estudadas, já compreendemos que promoção da saúde, prevenção e atenção primária são alicerces para uma população saudável, porém, para a elaboração das ações e estratégias é necessário levantar dados para oferta de serviços realmente eficazes em uma determinada região ou população. Vamos lembrar? Na aula 3 discutimos a importância de compreender o cenário das diversidades para elaborar as estratégias de promoção e prevenção em saúde, ou seja a medicina baseada em evidências. Seguindo o conceito já discutido, a ferramenta complementar para ações determinadas a um grupo ou região terá ajuda da epidemiologia. Planejamento de saúde A articulação entre a epidemiologia e o planejamento de saúde para promoção de saúde são discussões pertinentes que tem mobilizado os pesquisadores, docentes e profissionais dos serviços, no contexto recente de buscar melhor controle de doenças, atenção à saúde ou implementação de estratégias para a construção de um novo sistema de saúde no país. A área de conhecimento da epidemiologia trouxe entendimentos que os diferenciais de saúde e doença da população são fundamentais para investigações em qualquer sociedade. Por exemplo, na área materno-infantil, os estudos epidemiológicos sobre problemas de saúde perinatal e neonatal têm sido frequentes, demonstrando a associação entre o processo saúde-doença,saneamento, nutrição, renda, assistência médica, entre outros, e que esses aspectos estão correlacionados entre si. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 5 Enquanto a clínica, profissionais e equipes em saúde, dedicam-se ao estudo da doença do indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia contribui analisando os problemas de saúde em grupos de pessoas. A união da clínica com as pesquisas e o diagnóstico epidemiológico só tem a contribuir para as discussões em saúde, gerando condições de prever problemas, erradicar ou controlar as doenças. Definição de epidemiologia A Associação Internacional de Epidemiologia (IEA) define epidemiologia como “o estudo dos fatores que determinam a freqüência e distribuição das doenças nas coletividades humanas”. A ferramenta dos epidemiologistas é medir a frequência de uma doença nas populações, através dos componentes: • Classificar e caracterizar a doença; • Saber qual o componente de um caso de uma doença; • Encontrar uma fonte para busca de casos; • Definir a população de risco da doença; • Definir o período de tempo do risco da doença; • Obter permissão para estudar a pessoa; • Fazer medidas das frequências da doença; • Relacionar casos à probabilidade na população e tempo de risco. Metodologia epidemiológica Muitas doenças, cujas origens até recentemente não encontravam explicação, têm tido suas causas esclarecidas pela metodologia epidemiológica, que tem por base o método científico investigativo aplicado de maneira mais abrangente possível as doenças ocorrentes em nível coletivo, utilizando o resultado desse estudo no controle de problemas de saúde. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 6 Descobrimento da AIDS Analisando o alcance da epidemiologia, a AIDS foi reconhecida em 1981 como uma enfermidade. A observação epidemiológica anotou a prevalência de uma combinação curiosa e inexplicável de manifestações clínicas como: perda de peso, astenia, dermatose, deterioração do sistema imunológico, assim como a presença de infecções oportunistas, como a pneumonia. Ainda hoje, é este complexo de sinais clínicos em combinação com o resultado positivo do teste HIV que define um caso de AIDS. Foi através da análise epidemiológica que a síndrome foi relacionada com certos grupos de população e comportamento de riscos. O descobrimento dessa enfermidade devemos à epidemiologia! Ferramenta de pesquisa Outros exemplos do alcance da epidemiologia são: • Leucemia na infância, provocada pela exposição aos raios X durante a gestação; • Trombose venosa relacionada ao uso de contraceptivos orais; • Hábito de fumar e câncer de pulmão; • Mortalidade infantil; • Classes sociais. Esses são alguns dentre os inúmeros exemplos de associações estudadas pelos métodos epidemiológicos. Podemos perceber com os exemplos que a associação das ferramentas de pesquisa e a clínica fundamenta a probabilidade de um perfil de saúde regional ou de grupos, onde será possível identificar a causa dos agravos e agir de forma ao controle. Isso é promoção em saúde! Estudos epidemiológicos Através dos estudos epidemiológicos, com perfil do processo saúde-doença regional, determinados grupos e suas necessidades específicas para tratamentos ou prevenção, levantou-se a discussão: promover saúde, antecipando ou controlando epidemias. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 7 Através dos estudos determina-se que as condições de trabalho, moradia, alimentação, do meio ambiente e de lazer, dentre outras, proporcionam nossa maior ou menor saúde. A Promoção da Saúde passou a ser uma das estratégias deste setor (Saúde) montada para buscar a melhoria da qualidade de vida da população. Seu objetivo é produzir a gestão compartilhada entre usuários, movimentos sociais, trabalhadores do setor sanitário e de outros setores, produzindo autonomia e corresponsabilidade. Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) Identificando a promoção, educação em saúde e os tratamentos específicos como meta para o fortalecimento da saúde para todos. Em 30 de março de 2006 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), que dá diretrizes e aponta estratégias de organização das ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade do cuidado na atenção primária, secundária e terciária. Atenção A análise da situação de saúde das populações encontra espaço privilegiado na epidemiologia, percebemos que influenciou na definição de políticas públicas e na avaliação do impacto das intervenções realizadas. Conhecendo as principais doenças e agravos à saúde que atingem uma determinada comunidade, os grupos mais suscetíveis, as faixas etárias mais atingidas, os riscos mais relevantes e os mecanismos de controle para cada uma delas, será possível produzir um impacto de melhoria da saúde da população. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 8 Programas de saúde a terceira idade, saúde da gestante e da criança Como estudamos, a epidemiologia, através da sua metodológica específica, contribui para uma ação e promoção de saúde através da criação das Políticas Públicas de Saúde em relação às necessidades de grupos populacionais, temos como destaque as áreas de atenção à saúde da mulher, dos idosos e das crianças. Envelhecimento populacional Vamos iniciar pelo envelhecimento populacional. Os desafios trazidos pelo envelhecimento da população brasileira têm diversas dimensões e repercussões na sociedade, mas nada é mais justo do que garantir ao idoso a sua integração na comunidade. As políticas de atenção à terceira idade impõem a atuação intersetorial na gestão pública. Muitas vezes, as ações dirigidas aos idosos são executadas sem a mínima articulação com órgão envolvido nas diversas demandas que o idoso apresenta como: saúde, educação, cultura, habitação, assistência social etc. As necessidades dos idosos são muitas e variadas, pensava-se somente nas questões físicas e econômicas dos idosos na assistência à saúde e nas pensões; atualmente, eles reivindicam os seus direitos sociais. Para que esses direitos sejam postos em prática no cotidiano é preciso que haja cada vez mais a mobilização permanente da sociedade para inclusão da velhice na agenda de prioridades dos governos locais. Políticas de prevenção O envelhecimento representa uma questão social que demanda repostas públicas, através de políticas, para a população que mais cresce no pais, os idosos. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 9 Como caracterizar o envelhecimento humano? O envelhecimento humano é um processo dinâmico e progressivo, caracterizado por alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas e psicológicas que podem determinar maior vulnerabilidade e, como consequência, aumento da incidência de doenças e morte. Com o progresso da transição epidemiológica no Brasil, a saúde pública deve privilegiar políticas de prevenção, centralizando-se, por exemplo, nas doenças crônicas que, sem atenção adequada, muito frequentemente geram incapacidade funcional, maior uso de medicamentos, realização de exames com maior frequência e maior taxa de utilização de unidades de saúde. Deve privilegiar a formação de recursos humanos para serviços geriátricos e deontológicos, desde o nível primário de atenção à saúde até tratamentos de alta complexidade. Atenção à saúde da população idosa Os estudos epidemiológicos apresentam importante contribuição para a atuação da saúde pública, investigandoa distribuição das doenças e condições relacionadas à saúde da população idosa, buscando com isso subsidiar o planejamento da atenção à saúde desta população que cresce muitas vezes de forma desorganizada. Ainda que não se queira tratar o envelhecimento como doença, não se pode negar que o crescimento populacional de pessoas na terceira idade significa um maior número de problemas de longa duração que necessitam de maior atenção dos serviços de saúde no Brasil. A promoção de saúde A promoção de saúde e a profilaxia primária e secundária de doenças, especialmente a partir dos 60 anos, são as alternativas que apresentam o melhor custo-benefício para um envelhecimento saudável. Alguns fatores interferem de modo definitivo no perfil de morbidade de uma população de HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 10 idosos. A divulgação dessas práticas deve alcançar toda a sociedade como forma de estimular o autocuidado. O aumento rápido e substancial do número de idosos impõe, portanto, a necessidade urgente de desenvolvimento de programas e serviços no Brasil voltados aos atendimentos das necessidades específicas das pessoas idosas. Intenciona-se, assim, assegurar que as pessoas tenham vida ativa e livre de incapacidade na idade madura. Estatuto do Idoso (Lei n° 10741, de 1° de Outubro de 2003) – Regula e reconhece os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, sendo um instrumento para a realização da cidadania. O Estatuto dispõe sobre os direitos do idoso à vida, à liberdade, ao respeito, à dignidade, aos alimentos, à saúde, à convivência familiar e comunitária, entre outros direitos fundamentais (individuais, sociais, difusos e coletivos), cabendo ao Estado, à comunidade, à sociedade e à família a responsabilidade pela asseguração desses direitos. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Portaria MS/GM n° 2528, de 20 de outubro de 2006) - Direciona medidas coletivas e individuais de saúde para população idosa em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, a fim de promover a recuperação, a autonomia e a independência dos idosos. Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994) - Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. A Política Nacional do Idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso (pessoas maiores de 60 anos de idade), criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. A Lei dispõe sobre os princípios, diretrizes, organização, ações governamentais e disposições gerais que deverão orientar a Política. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 11 Normas de Funcionamento de Serviços de Atenção ao Idoso no Brasil (Portaria MPAS/SEAS nº 73, de 10 de maio 2001) - Estabelece normas de funcionamento de serviços de atenção ao idoso no Brasil. Essa portaria integra a regulamentação da Política Nacional do Idoso e propõe novas modalidades de atenção ao idoso, que poderão ser adequadas à realidade de cada município, entendendo que é fundamental a participação do idoso, da família, da sociedade, dos fóruns e dos conselhos nas formas de organização dos serviços de atenção ao idoso, a saber: família natural; família acolhedora; residência temporária; centro dia; centro de convivência; casa lar; república; atendimento integral institucional; assistência domiciliar/atendimento. Normas para Cadastramento de Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso (Portaria MS/SAS nº 249, de 16 de abril de 2002) - Aprova normas referentes ao cadastramento de Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso. Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso (Portaria MS/GM nº 702, de 16 de abril de 2002) - Cria mecanismos para a organização e implantação de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso. Essas redes são integradas por hospitais gerais e centros de referência em assistência à saúde do idoso. Programa Nacional de Cuidadores de Idosos (Portaria Interministerial MPAS/MS nº 5.153, de 7 de abril de 1999) - Institui o Programa Nacional de Cuidadores de Idosos coordenado por Comissão Interministerial, constituída por representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social do Ministério da Previdência e Assistência e da Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde. A Portaria leva em consideração o acelerado processo de envelhecimento da população brasileira; a necessidade de criar alternativas que proporcionem aos idosos melhor qualidade de vida; a diretriz de atender integralmente ao idoso e a sua família; o objetivo de HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 12 reduzir o percentual de idosos institucionalizados; e a necessidade de habilitar recursos humanos para cuidar do idoso. Os cuidadores são divididos em diferentes modalidades: domiciliar (familiar e não familiar) e institucional. Acompanhante Hospitalar de Pacientes (Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) - Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o Sistema Único de Saúde - SUS, a viabilização de meios que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 60 (sessenta) anos de idade, quando internados. Advertências e Recomendações sobre Usos de Medicamentos (Lei nº 8.926, de 9 de agosto de 1994) - Torna obrigatória a inclusão, nas bulas de medicamento, de advertências e recomendações sobre seu uso por pessoas com mais de 65 anos. Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (Decreto nº 5.109, de 17 de junho de 2004) - Dispõe sobre a composição, estruturação, competências e funcionamento do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI). Este é um órgão colegiado de caráter deliberativo, integrante da estrutura básica da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que tem por finalidade elaborar as diretrizes para a formulação e implementação da Política Nacional do Idoso, observadas as linhas de ação e as diretrizes conforme dispõe o Estatuto do Idoso, bem como acompanhar e avaliar a sua execução. Fundo Nacional do Idoso (Lei nº 12.213, de 20 de janeiro de 2010) - Institui o Fundo Nacional do Idoso, destinado a financiar os programas e as ações relativas ao idoso com vistas em assegurar os seus direitos sociais e criar condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Além disso, autoriza as pessoas físicas e jurídicas a deduzirem do imposto de renda devido as doações efetuadas aos fundos municipais, estaduais e nacional do idoso. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 13 Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa (Subsecretaria de Direitos Humanos, 2005) – O Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa é resultado do esforço conjunto do governo federal, do Conselho Nacional dos Direitos dos Idosos (CNDI) e dos movimentos sociais. Pretende estabelecer as estratégias sistêmicas de ação, revelando, assim, sua importância, tendo em vista o resultado do planejamento, organização, coordenação, controle, acompanhamento e avaliação de todas as etapas da execução das ações de prevenção e enfrentamento da violência contra a pessoa idosa. Dia Nacional do Idoso (Lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006) - Institui o dia 1º de outubro como o Dia Nacional do Idoso. Também determina que os órgãos públicos responsáveis pela coordenação e implementação da Política Nacional do Idoso fiquem incumbidos de promover a realização e divulgação de eventos quevalorizem a pessoa do idoso na sociedade. Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (Decreto nº 6.214, de 26 de setembro de 2007) - Regulamenta o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social devido à pessoa com deficiência e ao idoso de que trata a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. O BPC, no valor de um salário mínimo mensal, é garantido à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família e que cumpram as condições determinadas no Decreto. Saúde da mulher A saúde da mulher é outro tema de interesse para nossas comunidades, ainda é muito alto o índice de mulheres que morrem no parto, que morrem de câncer ou de outras doenças que poderiam ser prevenidas. Na saúde da mulher, o mais importante é prevenir! HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 14 É preciso somar esforços para promover a saúde integral da mulher e reduzir os índices de mortalidade nas diversas fases e ciclos de vida, sobretudo os problemas no pré-natal, como hipertensão, diabetes, os decorrentes do parto e puerpério, como hemorragias e infecções, o câncer de mama e o do colo do útero. 2003 Em 2003 teve início a construção da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - Princípios e Diretrizes, construída quando a equipe técnica de saúde da mulher avaliou os avanços e retrocessos alcançados na gestão anterior. 2004 Em maio de 2004 o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, construída a partir da proposição do SUS e respeitando as características da nova política de saúde. Atenção Na análise preliminar foram considerados os dados obtidos por intermédio dos estudos e pesquisas promovidos pela Área Técnica de Saúde da Mulher para avaliar as linhas de ação desenvolvidas. Destaque para o Balanço das Ações de Saúde da Mulher 1998-2002, o Estudo da Mortalidade de Mulheres em Idade Fértil, a Avaliação do Programa de Humanização do Pré- natal e Nascimento, a Avaliação dos Centros de Parto Normal e a Avaliação da Estratégia de Distribuição de Métodos Anticoncepcionais. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 15 Ministério da Saúde A área técnica buscou a parceria dos diferentes departamentos, coordenações e comissões do Ministério da Saúde e incorporou as contribuições do movimento de mulheres, do movimento de mulheres negras e de trabalhadoras rurais, sociedades científicas, pesquisadores e estudiosos da área, organizações não governamentais, gestores do SUS e agências de cooperação internacional. Por fim, submeteu a referida Política à apreciação da Comissão Intersetorial da Mulher, do Conselho Nacional de Saúde. Política de saúde As estratégias de ação através da Política de saúde visa promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e a ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo o território brasileiro. São as áreas de atuação do PAISM divididas em grupos baseados nas fases da vida da mulher, a saber: Assistência ao ciclo gravídico puerperal: pré-natal (baixo e alto risco), parto e puerpério; Assistência ao abortamento; Assistência à concepção e anticoncepção; Prevenção e tratamento das DST/AIDS; Prevenção do câncer de colo uterino e detecção do câncer de mama; (Portaria 3040 de 21 de junho de 1998 do Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Combate ao Câncer do Colo Uterino); HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 16 Assistência ao climatério; Assistência às doenças ginecológicas prevalentes; Assistência à mulher vítima de violência. Condições sanitárias Na década de 1980, baseado na análise das condições sanitárias e epidemiológicas da população brasileira, foi elaborado o Programa Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC). O objetivo central era assegurar a assistência integral à saúde da criança, através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças de 0 a 5 anos de idade. Com enfoque na assistência integral à saúde da criança, cinco ações básicas foram propostas: promoção do aleitamento materno e orientação alimentar no primeiro ano de vida, controle da diarreia, controle das doenças respiratórias na infância, imunização e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento como metodologia para organização da assistência nessa faixa etária. No âmbito da atenção básica à saúde, o Ministério da Saúde lançou, em 2002, o Caderno de Atenção Básica - Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. O documento expressa a adoção de medidas para o crescimento e desenvolvimento saudáveis, enfocando a garantia de direito da população e cumprimento de dever do estado. Em 2004, o Ministério da Saúde lançou a Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil. Nesse documento, os cuidados com a saúde infantil são colocados entre as ações essenciais do Ministério da Saúde, enfatizando o cuidado integral e multiprofissional que responde pela compreensão das necessidades e direitos da criança como HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 17 indivíduo, ressaltando a responsabilidade de disponibilizar assistência à saúde qualificada e humanizada. Políticas e programas nacionais de saúde e direito das crianças Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, instituído pelo Ministério da Saúde, através da Portaria/GM nº 569, de 01.06.2000, e baseado nas análises das necessidades de atenção específica à gestante, ao recém- nascido e à mulher no período pós-parto. Acompanhe agora o que o Ministério da Saúde busca com essa Portaria. Concentrar esforços no sentido de reduzir as altas taxas de morbi-mortalidade materna e perinatal; Adotar medidas que assegurem a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto, puerpério e neonatal; Ampliar as ações já adotadas pelo Ministério da Saúde na área de atenção à gestante, como os investimentos nas redes estaduais de assistência à gestação de alto risco, o incremento do custeio de procedimentos específicos e outras ações, como o Projeto de Capacitação de Parteiras Tradicionais, do financiamento de cursos de especialização em enfermagem obstetrícia e a realização de investimentos nas unidades hospitalares integrantes dessas redes. Princípios do pré-natal O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento está estruturado nos seguintes princípios: • Toda gestante tem o direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério; HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 18 • Toda gestante tem direito de conhecer e ter assegurado o acesso à maternidade em que será atendida no momento do parto; • Toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério e que seja realizada de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios gerais e condições estabelecidas pelo conhecimento médico; • Todo recém-nascido tem direito à assistência neonatal de forma humanizada e segura. Atividade proposta A partir de uma breve revisão da área deepidemiologia e informação em saúde, a aula pretendeu apresentar as experiências e estimular o debate sobre as possibilidades e os limites da utilização desses conceitos e técnicas para a formulação de políticas e organização, gestão/gerência de serviços de saúde. Vamos praticar o conhecimento? • Em seu ambiente de trabalho identifique as tendências do seu trabalho com o cuidado em saúde e crie condições que explorem os métodos da epidemiologia para auxiliar os gestores de serviços, sistemas de saúde a identificar problemas e definir prioridades. • Levante a discussão da integração clínico-epidemiológica no planejamento e na avaliação dos serviços de saúde. Chave de resposta: A educação em saúde surge como estratégia para promover saúde e prevenção primária e secundária e deve ser uma prática social centrada na problematização do cotidiano, na valorização da experiência dos indivíduos e grupos, tendo como referência a realidade na qual eles estão inseridos, como estudamos em medicina baseada em evidências. O exercício propõe aplicar os conhecimentos teóricos, buscando conhecer o perfil epidemiológico, o processo saúde-doença de uma determinada região, apresentando proposta levar a educação em saúde. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 19 Referências BARATA, R.B. (Org.) Equidade e saúde: contribuição da epidemiologia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ABRASCO, 1997. DRIUSSO, Patrícia; CHIARELLO, Berenice. Fisioterapia gerontológica. São Paulo: Manole, 2007. FARINATTI, P.T.V,; FERREIRA, M.S. Saúde, promoção da saúde e educação física: conceitos, princípios e aplicações. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2006. FIGUEIREDO, Glória Lúcia Alves; MELLO, Débora Falleiros de. Atenção à saúde da criança no Brasil: aspectos da vulnerabilidade programática e dos direitos humanos. Revista Latino-Americana de Enfermagem, nov./dez. 2007, vol. 15, n. 6, Ribeirão. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104- 11692007000600018&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 9 dez. 2014. MANUAL TÉCNICO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS NA SAÚDE SUPLEMENTAR. ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. Disponível em: http://www.ans.gov.br. Acesso em: 9 dez. 2014. RICALDONI, C.A.C.; SENA, R. R. de. Educação permanente: uma ferramenta para pensar e agir no trabalho de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem [on-line], 2006, vol. 14, n. 6, p. 837-842. ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. SALDANHA, Luiz Assuero; CALDAS, Célia Pereira. Saúde do idoso: a arte de cuidar. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. Exercícios de fixação Questão 1 Em relação à epidemiologia na promoção de saúde, marque a alternativa correta: a) Enquanto a clínica, profissionais e equipes em saúde dedicam-se ao estudo da doença do indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia contribui analisando os problemas de saúde em grupos de pessoas. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 20 b) Não há necessidade da união da clínica com as pesquisas e o diagnóstico epidemiológico para contribuir com as discussões em saúde. c) Enquanto a epidemiologia dedica-se ao estudo da doença do indivíduo, analisando caso a caso, a clínica e profissionais de saúde contribuem analisando os problemas de saúde em grupos de pessoas. d) A epidemiologia são estudos estatísticos que não oferta contribuição para desenvolvimento de políticas de saúde. e) A promoção de saúde só será possível com rede de hospitais modernos e bem equipados e é isso que os dados epidemiológicos demonstram. Questão 2 A ferramenta dos epidemiologistas é medir a frequência de uma doença nas populações. Marque a alternativa incorreta: a) Não obter permissão para estudar a pessoa. b) Classificar e caracterizar a doença. c) Saber qual o componente de um caso de uma doença. d) Definir a população de risco da doença. e) Fazer medidas das frequência da doença. Questão 3 Para levantamento, planejamento e aplicação das ações é necessário o estudo dos fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças na coletividade humana, definindo a(o): a) Saúde Pública b) Saúde Coletiva c) Processo saúde-doença d) Perfil epidemiológico e) Epidemiologia Questão 4 Identificando a promoção, educação em saúde e os tratamentos específicos como meta para o fortalecimento da saúde para todos, em 30 de março de HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 21 2006 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), que: a) Dá diretrizes e aponta estratégias de desorganização das ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade do cuidado na atenção primária, secundária e terciária. b) Dá diretrizes e aponta estratégias de organização das ações de prevenção em saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade do cuidado na atenção primária, secundária e quaternária. c) Dá diretrizes e aponta estratégias de atenção em âmbito hospitalar para garantir a integralidade do cuidado na atenção secundária e terciária. d) Dá diretrizes e aponta estratégias de organização das ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade do cuidado na atenção primária, secundária e terciária. e) Dá diretrizes mas não aponta estratégias de organização das ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) nem garante a integralidade do cuidado na atenção primária, secundária e terciária. Questão 5 O impacto na qualidade da saúde de uma população será possível através: a) Do conhecimento das principais doenças e agravos à saúde que atingem uma determinada comunidade, os grupos mais suscetíveis, as faixas etárias mais atingidas, os riscos mais relevantes e os mecanismos de controle para cada. b) Da elaboração das ações incentivadoras para as internações hospitalares, pois dessa forma o paciente internado terá melhor condições de cura. c) Do conhecimento da saúde ambiental de determinada comunidade e mecanismos de controle para cada doença. d) Do conhecimento das estratégias de ação para o saneamento do ambiente. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 22 e) Do conhecimento do processo saúde-doença de uma região. Questão 6 Os estudos epidemiológicos apresentam importante contribuição no envelhecimento para a atuação da saúde pública. a) Investigando a distribuição das doenças e condições relacionadas à saúde da população idosa, buscando com isso subsidiar o planejamento da atenção à saúde dessa população que cresce muitas vezes de forma desorganizada. b) Investigando a necessidade de rede hospitalar, buscando com isso subsidiar o planejamento da atenção à saúde dessa população que cresce muitas vezes de forma desorganizada. c) Investigando a necessidade de asilos para pessoas com 60 anos ou mais, buscando com isso subsidiar o planejamento da atenção à saúde dessa população que cresce muitas vezes de forma organizada. d) Investigando a necessidade de acesso a mais medicamentos (polifarmácia) sem a necessidade para alguns medicamentos já costumeiros de prescrição médica, buscando com isso subsidiar o planejamento da atenção à saúde dessa população que cresce muitas vezes de forma desorganizada. e) Investigando a necessidade de prevenção de quedas ou acidentes, orientando a pessoa idosa na redução das suas atividades diárias, buscando ficar mais em sua casa, excluindo-se da sociedade.Questão 7 Quais as consequências do envelhecimento populacional? a) Um maior número de problemas crônicos e de longa duração, que necessitam de uma maior atenção dos serviços de Saúde no Brasil. A promoção de saúde e a profilaxia primária e secundária de doenças, especialmente a partir dos 60 anos, são as alternativas que apresentam o melhor custo-benefício para um envelhecimento saudável. b) Um menor número de problemas de longa duração, que necessitam de uma maior atenção das unidades hospitalares. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 23 c) Um maior número de problemas de longa duração, que necessitam de uma maior atenção para formação de cuidadores no Brasil. d) Um maior número de problemas de curta duração, que necessitam de uma maior atenção dos serviços de Saúde no Brasil. A promoção de saúde e a profilaxia secundária de doenças, especialmente a partir dos 60 anos, são as alternativas que apresentam o melhor custo-benefício para um envelhecimento saudável. e) Um maior número de problemas de média duração, que necessitam de uma maior atenção dos serviços de Saúde no Brasil. A profilaxia secundária de doenças, especialmente a partir dos 70 anos, são as alternativas que apresentam o melhor custo-benefício para um envelhecimento saudável. Questão 8 As estratégias de ação através da política de saúde visa promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e a ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo o território brasileiro. Marque algumas das áreas de atuação do PAISM: a) Assistência ao ciclo gravídico puerperal: pré-natal (baixo e alto risco), parto e puerpério; assistência ao abortamento ; assistência à concepção e anticoncepção; prevenção do câncer de colo uterino e detecção do câncer de mama; prevenção e tratamento das DST/AIDS; assistência à mulher vítima de violência. b) Assistência ao ciclo gravídico puerperal no puerpério; assistência ao abortamento ; assistência à concepção e anticoncepção; prevenção do câncer de colo uterino e detecção do câncer de mama; prevenção e tratamento das DST/AIDS; assistência à mulher vítima de violência. c) Assistência ao ciclo gravídico puerperal e mulheres com a gravidez de alto risco, pré-natal, parto e puerpério; incentivo ao abortamento ; assistência à concepção e anticoncepção; prevenção do câncer de colo uterino e detecção do câncer de mama; prevenção e tratamento das DST/AIDS; assistência à mulher vítima de violência. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 24 d) A política deixa claro que toda gestante não tem como conhecer ou ter o acesso à maternidade em que será atendida no momento do parto, pois depende da vaga disponível nas maternidades. e) Concentrar esforços no sentido de aumenta as altas taxas de morbi- mortalidade materna e perinatal. Questão 9 A Sra. Maria, 68 anos, deu entrada em uma unidade hospitalar com quadro de hipertensão arterial sistêmica, solicitou à enfermeira o acompanhamento da sua filha durante a sua internação e a profissional informou que ela só poderia ver a filha nos horários da visita. Marque a alternativa que dá o direito ao acompanhamento hospitalar: a) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar - Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 80(oitenta) anos de idade, quando internados. b) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar - Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 60(sessenta) anos de idade, quando internados. c) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar - Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 65(sessenta e cinco) anos de idade, quando internados. d) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar - Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 60(sessenta) anos de idade, internados em estado grave. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 25 e) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar somente em casos de risco de morte, pacientes dependente de ventilação mecânica, Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 60(anos) anos de idade. Questão 10 Na década de 1980, baseado na análise das condições sanitárias e epidemiológicas da população brasileira, foi elaborado o Programa Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC), com o objetivo: a) De assegurar a assistência integral à saúde da criança, através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças de 0 a 5 anos de idade, como ex.: reduzir o aleitamento materno e a imunização. b) O objetivo central era assegurar a assistência integral à saúde da criança, através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças de 0 a 5 anos de idade. Como ex.: aleitamento materno e orientação alimentar no primeiro ano de vida. c) O objetivo central era assegurar a assistência integral à saúde da criança, através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças de 3 a 5 anos de idade. Como ex.: controle da diarreia, controle das doenças respiratórias na infância. d) O objetivo central era assegurar a assistência integral à saúde da criança, através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças acima de 5 anos de idade. Como ex.: imunização e crescimento. e) O objetivo central era assegurar a assistência hospitalar à criança na primeira fase da sua vida. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 26 Aula 4 Exercícios de fixação Questão 1 - A Justificativa: A clínica e a epidemiologia devem andar juntas, pois enquanto a primeira avalia as condições de um organismo para promover saúde ou tratamento, a segunda estuda a coletividade para descobrir as causas e criar proposta de ações que abrangem grandes grupos. Questão 2 - A Justificativa: Para realizar qualquer estudo em saúde o paciente ou o pesquisado deverá autorizar o uso de sua imagem ou história para divulgação. Obter a permissão para estudar a pessoa é a primeira ferramenta para iniciar o estudo. Questão 3 - E Justificativa: Definição da epidemiologia na procura dos fatores que alteram as condições de saúde populacional. Questão 4 - D Justificativa: Objetivo da Política de Promoção a saúde, trabalhar com os 3 níveis de atenção para organização dos casos e elaboração de estratégias de ações específicas. Questão 5 - A Justificativa: Para saúde com qualidade é necessário conhecer e analisar todos os riscos (ambiente, patologias, social, econômico, acesso a saúde e informações) que cercam aquela regiãoou grupos, de forma a criar abordagens educativas ou terapêuticas para minimizar ou prevenir novos agravos. HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 27 Questão 6 - A Justificativa: Educação em saúde é uma ferramenta importante de promoção e prevenção , buscando equilíbrio entre ambiente e o organismo, buscando o indivíduo conhecer os processos patológicos e sua contribuição para manutenção do ambiente e corpo saudável. Questão 7 - A Justificativa: Envelhecer não que dizer doença, porém os aspectos fisiológicos proporcionam alterações funcionais que desencadeiam doenças crônicas, quando identificadas e tratadas adequadamente, contribuirá para o envelhecimento ativo e saudável. Questão 8 - A Justificativa: São as áreas de concentração da Política Nacional de Assistência à Mulher. Questão 9 - B Justificativa: A lei estabelece o direito ao acompanhamento durante toda internação a pessoas acima de 60 anos, independente da sua patologia. Questão 10 - B Justificativa: Com enfoque na assistência integral à saúde da criança, cinco ações básicas foram propostas: promoção do aleitamento materno e orientação alimentar no primeiro ano de vida, controle da diarreia, controle das doenças respiratórias na infância, imunização e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento como metodologia para organização da assistência nessa faixa etária.
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