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Saúde de Gestante, Criança e Idoso

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HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 1 
Aula 4: Saúde de gestante, criança e idoso ................................................................................... 2 
 ............................................................................................................................. 2 Introdução
 ................................................................................................................................ 4 Conteúdo
Epidemiologia ..................................................................................................................... 4 
Planejamento de saúde .................................................................................................... 4 
Definição de epidemiologia ............................................................................................. 5 
Metodologia epidemiológica ........................................................................................... 5 
Descobrimento da AIDS ................................................................................................... 6 
Ferramenta de pesquisa ................................................................................................... 6 
Estudos epidemiológicos ................................................................................................. 6 
Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) ........................................................ 7 
Programas de saúde a terceira idade, saúde da gestante e da criança .................. 8 
Envelhecimento populacional ........................................................................................ 8 
Políticas de prevenção ...................................................................................................... 8 
Atenção à saúde da população idosa ............................................................................ 9 
A promoção de saúde ....................................................................................................... 9 
Saúde da mulher .............................................................................................................. 13 
Ministério da Saúde ......................................................................................................... 15 
Política de saúde .............................................................................................................. 15 
Condições sanitárias ....................................................................................................... 16 
Políticas e programas nacionais de saúde e direito das crianças .......................... 17 
Princípios do pré-natal ................................................................................................... 17 
Atividade proposta .......................................................................................................... 18 
........................................................................................................................... 19 Referências
 ......................................................................................................... 19 Exercícios de fixação
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 26 
 ..................................................................................................................................... 26 Aula 4
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 26 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 2 
 
Introdução 
No contexto atual cresce a exigência para que os serviços de saúde, tanto 
privados quanto da área pública, organizem-se de modo a responder às 
necessidades das pessoas e ofereçam um cuidado efetivo e humanizado. Como 
decorrência vem se intensificando o interesse pelo uso da metodologia 
epidemiológica na avaliação de sistemas, serviços, programas e ações de 
saúde, envolvendo: avaliação da qualidade; avaliação tecnológica, eficácia, 
segurança, efetividade; e avaliação econômica. 
 
Os conceitos e as ferramentas da epidemiologia auxiliam os profissionais a 
tomar decisões baseando-se em informações técnicas e científicas (evidências) 
que definem as necessidades e avaliam os resultados a partir da perspectiva 
populacional, possibilitando definir os serviços que serão oferecidos pela 
organização, as habilidades requeridas para profissionais, novas estratégias de 
ação e cobertura. 
 
O crescimento do gasto com os cuidados de saúde e o questionamento para o 
uso racional dos recursos têm estimulado o debate e fornecido condições para 
o surgimento de propostas de implantação de estratégias para melhorar a 
qualidade do cuidado em saúde, criando-se, nesse processo, uma demanda 
sem precedentes para o conhecimento epidemiológico. 
 
A organização do setor e dos serviços de saúde, através do enfoque 
epidemiológico, contribui para maior oferta e aplicação dos serviços realmente 
necessários sem desperdício de recursos ou demanda de tempo de profissionais 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 3 
que poderiam estar atuando em locais estratégicos, onde realmente a saúde 
pública apresenta maior deficiência. 
 
Analisando os processos de desenvolvimento das morbidades e mortalidade 
com o objetivo de traçar o processo saúde-doença nas coletividades humanas, 
torna-se possível o planejamento, administração e avaliação das ações de 
saúde buscando o tratamento curativo (medicações) ou preventivo (vacinas, 
ambiente, informações) contribuindo para uma população mais saudável. 
 
A criação das políticas de saúde é um marco epidemiológico importante, pois 
através das pesquisas e estudos do crescimento populacional ou a prevalência 
de riscos na coletividade foram criadas atenção específica para saúde da 
mulher, saúde na terceira idade e saúde da criança, políticas que buscam 
melhores condições de vida e acesso à saúde que serão apresentadas nessa 
aula. 
 
Objetivo: 
1. Compreender o conceito epidemiologia e sua contribuição na promoção e 
prevenção dos agravos em saúde; 
2. Conhecer os programas de saúde à terceira idade, à saúde da gestante e da 
criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 4 
Conteúdo 
Epidemiologia 
Com as aulas estudadas, já compreendemos que promoção da saúde, 
prevenção e atenção primária são alicerces para uma população saudável, 
porém, para a elaboração das ações e estratégias é necessário levantar dados 
para oferta de serviços realmente eficazes em uma determinada região ou 
população. 
 
Vamos lembrar? 
Na aula 3 discutimos a importância de compreender o cenário das diversidades 
para elaborar as estratégias de promoção e prevenção em saúde, ou seja a 
medicina baseada em evidências. Seguindo o conceito já discutido, a 
ferramenta complementar para ações determinadas a um grupo ou região terá 
ajuda da epidemiologia. 
 
Planejamento de saúde 
A articulação entre a epidemiologia e o planejamento de saúde para promoção 
de saúde são discussões pertinentes que tem mobilizado os pesquisadores, 
docentes e profissionais dos serviços, no contexto recente de buscar melhor 
controle de doenças, atenção à saúde ou implementação de estratégias para a 
construção de um novo sistema de saúde no país. 
 
A área de conhecimento da epidemiologia trouxe entendimentos que os 
diferenciais de saúde e doença da população são fundamentais para 
investigações em qualquer sociedade. Por exemplo, na área materno-infantil, os 
estudos epidemiológicos sobre problemas de saúde perinatal e neonatal têm 
sido frequentes, demonstrando a associação entre o processo saúde-doença,saneamento, nutrição, renda, assistência médica, entre outros, e que esses 
aspectos estão correlacionados entre si. 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 5 
Enquanto a clínica, profissionais e equipes em saúde, dedicam-se ao estudo da 
doença do indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia contribui 
analisando os problemas de saúde em grupos de pessoas. A união da clínica 
com as pesquisas e o diagnóstico epidemiológico só tem a contribuir para as 
discussões em saúde, gerando condições de prever problemas, erradicar ou 
controlar as doenças. 
 
Definição de epidemiologia 
A Associação Internacional de Epidemiologia (IEA) define epidemiologia como 
“o estudo dos fatores que determinam a freqüência e distribuição das doenças 
nas coletividades humanas”. 
 
A ferramenta dos epidemiologistas é medir a frequência de uma doença nas 
populações, através dos componentes: 
 
• Classificar e caracterizar a doença; 
• Saber qual o componente de um caso de uma doença; 
• Encontrar uma fonte para busca de casos; 
• Definir a população de risco da doença; 
• Definir o período de tempo do risco da doença; 
• Obter permissão para estudar a pessoa; 
• Fazer medidas das frequências da doença; 
• Relacionar casos à probabilidade na população e tempo de risco. 
 
Metodologia epidemiológica 
Muitas doenças, cujas origens até recentemente não encontravam explicação, 
têm tido suas causas esclarecidas pela metodologia epidemiológica, que tem 
por base o método científico investigativo aplicado de maneira mais abrangente 
possível as doenças ocorrentes em nível coletivo, utilizando o resultado desse 
estudo no controle de problemas de saúde. 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 6 
Descobrimento da AIDS 
Analisando o alcance da epidemiologia, a AIDS foi reconhecida em 1981 como 
uma enfermidade. A observação epidemiológica anotou a prevalência de uma 
combinação curiosa e inexplicável de manifestações clínicas como: perda de 
peso, astenia, dermatose, deterioração do sistema imunológico, assim como a 
presença de infecções oportunistas, como a pneumonia. Ainda hoje, é este 
complexo de sinais clínicos em combinação com o resultado positivo do teste 
HIV que define um caso de AIDS. Foi através da análise epidemiológica que a 
síndrome foi relacionada com certos grupos de população e comportamento de 
riscos. O descobrimento dessa enfermidade devemos à epidemiologia! 
 
Ferramenta de pesquisa 
Outros exemplos do alcance da epidemiologia são: 
 
• Leucemia na infância, provocada pela exposição aos raios X durante a 
gestação; 
• Trombose venosa relacionada ao uso de contraceptivos orais; 
• Hábito de fumar e câncer de pulmão; 
• Mortalidade infantil; 
• Classes sociais. 
 
Esses são alguns dentre os inúmeros exemplos de associações estudadas pelos 
métodos epidemiológicos. Podemos perceber com os exemplos que a 
associação das ferramentas de pesquisa e a clínica fundamenta a probabilidade 
de um perfil de saúde regional ou de grupos, onde será possível identificar a 
causa dos agravos e agir de forma ao controle. Isso é promoção em saúde! 
 
Estudos epidemiológicos 
Através dos estudos epidemiológicos, com perfil do processo saúde-doença 
regional, determinados grupos e suas necessidades específicas para 
tratamentos ou prevenção, levantou-se a discussão: promover saúde, 
antecipando ou controlando epidemias. 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 7 
Através dos estudos determina-se que as condições de trabalho, moradia, 
alimentação, do meio ambiente e de lazer, dentre outras, proporcionam nossa 
maior ou menor saúde. 
 
A Promoção da Saúde passou a ser uma das estratégias deste setor (Saúde) 
montada para buscar a melhoria da qualidade de vida da população. Seu 
objetivo é produzir a gestão compartilhada entre usuários, movimentos sociais, 
trabalhadores do setor sanitário e de outros setores, produzindo autonomia e 
corresponsabilidade. 
 
Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) 
Identificando a promoção, educação em saúde e os tratamentos específicos 
como meta para o fortalecimento da saúde para todos. 
 
Em 30 de março de 2006 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Promoção 
da Saúde (PNPS), que dá diretrizes e aponta estratégias de organização das 
ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de 
Saúde (SUS) para garantir a integralidade do cuidado na atenção primária, 
secundária e terciária. 
 
 
Atenção 
 A análise da situação de saúde das populações encontra espaço 
privilegiado na epidemiologia, percebemos que influenciou na 
definição de políticas públicas e na avaliação do impacto das 
intervenções realizadas. Conhecendo as principais doenças e 
agravos à saúde que atingem uma determinada comunidade, os 
grupos mais suscetíveis, as faixas etárias mais atingidas, os 
riscos mais relevantes e os mecanismos de controle para cada 
uma delas, será possível produzir um impacto de melhoria da 
saúde da população. 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 8 
Programas de saúde a terceira idade, saúde da gestante e da 
criança 
Como estudamos, a epidemiologia, através da sua metodológica específica, 
contribui para uma ação e promoção de saúde através da criação das Políticas 
Públicas de Saúde em relação às necessidades de grupos populacionais, temos 
como destaque as áreas de atenção à saúde da mulher, dos idosos e das 
crianças. 
 
Envelhecimento populacional 
Vamos iniciar pelo envelhecimento populacional. Os desafios trazidos pelo 
envelhecimento da população brasileira têm diversas dimensões e repercussões 
na sociedade, mas nada é mais justo do que garantir ao idoso a sua integração 
na comunidade. As políticas de atenção à terceira idade impõem a atuação 
intersetorial na gestão pública. 
 
Muitas vezes, as ações dirigidas aos idosos são executadas sem a mínima 
articulação com órgão envolvido nas diversas demandas que o idoso apresenta 
como: saúde, educação, cultura, habitação, assistência social etc. 
 
As necessidades dos idosos são muitas e variadas, pensava-se somente nas 
questões físicas e econômicas dos idosos na assistência à saúde e nas pensões; 
atualmente, eles reivindicam os seus direitos sociais. Para que esses direitos 
sejam postos em prática no cotidiano é preciso que haja cada vez mais a 
mobilização permanente da sociedade para inclusão da velhice na agenda de 
prioridades dos governos locais. 
 
Políticas de prevenção 
O envelhecimento representa uma questão social que demanda repostas 
públicas, através de políticas, para a população que mais cresce no pais, os 
idosos. 
 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 9 
Como caracterizar o envelhecimento humano? 
O envelhecimento humano é um processo dinâmico e progressivo, 
caracterizado por alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas e 
psicológicas que podem determinar maior vulnerabilidade e, como 
consequência, aumento da incidência de doenças e morte. 
 
Com o progresso da transição epidemiológica no Brasil, a saúde pública deve 
privilegiar políticas de prevenção, centralizando-se, por exemplo, nas doenças 
crônicas que, sem atenção adequada, muito frequentemente geram 
incapacidade funcional, maior uso de medicamentos, realização de exames com 
maior frequência e maior taxa de utilização de unidades de saúde. Deve 
privilegiar a formação de recursos humanos para serviços geriátricos e 
deontológicos, desde o nível primário de atenção à saúde até tratamentos de 
alta complexidade. 
 
Atenção à saúde da população idosa 
Os estudos epidemiológicos apresentam importante contribuição para a atuação 
da saúde pública, investigandoa distribuição das doenças e condições 
relacionadas à saúde da população idosa, buscando com isso subsidiar o 
planejamento da atenção à saúde desta população que cresce muitas vezes de 
forma desorganizada. 
 
Ainda que não se queira tratar o envelhecimento como doença, não se pode 
negar que o crescimento populacional de pessoas na terceira idade significa um 
maior número de problemas de longa duração que necessitam de maior 
atenção dos serviços de saúde no Brasil. 
 
A promoção de saúde 
A promoção de saúde e a profilaxia primária e secundária de doenças, 
especialmente a partir dos 60 anos, são as alternativas que apresentam o 
melhor custo-benefício para um envelhecimento saudável. Alguns fatores 
interferem de modo definitivo no perfil de morbidade de uma população de 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 10 
idosos. A divulgação dessas práticas deve alcançar toda a sociedade como 
forma de estimular o autocuidado. 
 
O aumento rápido e substancial do número de idosos impõe, portanto, a 
necessidade urgente de desenvolvimento de programas e serviços no Brasil 
voltados aos atendimentos das necessidades específicas das pessoas idosas. 
Intenciona-se, assim, assegurar que as pessoas tenham vida ativa e livre de 
incapacidade na idade madura. 
 
  Estatuto do Idoso (Lei n° 10741, de 1° de Outubro de 2003) – Regula e 
reconhece os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 
(sessenta) anos, sendo um instrumento para a realização da cidadania. O 
Estatuto dispõe sobre os direitos do idoso à vida, à liberdade, ao respeito, à 
dignidade, aos alimentos, à saúde, à convivência familiar e comunitária, 
entre outros direitos fundamentais (individuais, sociais, difusos e coletivos), 
cabendo ao Estado, à comunidade, à sociedade e à família a 
responsabilidade pela asseguração desses direitos. 
 
  Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Portaria MS/GM n° 2528, 
de 20 de outubro de 2006) - Direciona medidas coletivas e individuais de 
saúde para população idosa em consonância com os princípios e diretrizes 
do Sistema Único de Saúde, a fim de promover a recuperação, a autonomia 
e a independência dos idosos. 
 
  Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994) - 
Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso 
e dá outras providências. A Política Nacional do Idoso tem por objetivo 
assegurar os direitos sociais do idoso (pessoas maiores de 60 anos de 
idade), criando condições para promover sua autonomia, integração e 
participação efetiva na sociedade. A Lei dispõe sobre os princípios, diretrizes, 
organização, ações governamentais e disposições gerais que deverão 
orientar a Política. 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 11 
  Normas de Funcionamento de Serviços de Atenção ao Idoso no 
Brasil (Portaria MPAS/SEAS nº 73, de 10 de maio 2001) - Estabelece 
normas de funcionamento de serviços de atenção ao idoso no Brasil. Essa 
portaria integra a regulamentação da Política Nacional do Idoso e propõe 
novas modalidades de atenção ao idoso, que poderão ser adequadas à 
realidade de cada município, entendendo que é fundamental a participação 
do idoso, da família, da sociedade, dos fóruns e dos conselhos nas formas de 
organização dos serviços de atenção ao idoso, a saber: família natural; 
família acolhedora; residência temporária; centro dia; centro de convivência; 
casa lar; república; atendimento integral institucional; assistência 
domiciliar/atendimento. 
 
  Normas para Cadastramento de Centros de Referência em 
Assistência à Saúde do Idoso (Portaria MS/SAS nº 249, de 16 de abril de 
2002) - Aprova normas referentes ao cadastramento de Centros de 
Referência em Assistência à Saúde do Idoso. 
 
  Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso (Portaria MS/GM nº 
702, de 16 de abril de 2002) - Cria mecanismos para a organização e 
implantação de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso. Essas 
redes são integradas por hospitais gerais e centros de referência em 
assistência à saúde do idoso. 
 
  Programa Nacional de Cuidadores de Idosos (Portaria Interministerial 
MPAS/MS nº 5.153, de 7 de abril de 1999) - Institui o Programa Nacional de 
Cuidadores de Idosos coordenado por Comissão Interministerial, constituída 
por representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social do 
Ministério da Previdência e Assistência e da Secretaria de Políticas de Saúde 
do Ministério da Saúde. A Portaria leva em consideração o acelerado 
processo de envelhecimento da população brasileira; a necessidade de criar 
alternativas que proporcionem aos idosos melhor qualidade de vida; a 
diretriz de atender integralmente ao idoso e a sua família; o objetivo de 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 12 
reduzir o percentual de idosos institucionalizados; e a necessidade de 
habilitar recursos humanos para cuidar do idoso. Os cuidadores são divididos 
em diferentes modalidades: domiciliar (familiar e não familiar) e institucional. 
 
  Acompanhante Hospitalar de Pacientes (Portaria MS/GM nº 280, de 8 
de abril de 1999) - Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou 
conveniados com o Sistema Único de Saúde - SUS, a viabilização de meios 
que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 60 
(sessenta) anos de idade, quando internados. 
 
  Advertências e Recomendações sobre Usos de Medicamentos (Lei nº 
8.926, de 9 de agosto de 1994) - Torna obrigatória a inclusão, nas bulas de 
medicamento, de advertências e recomendações sobre seu uso por pessoas 
com mais de 65 anos. 
 
  Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (Decreto nº 5.109, de 17 de 
junho de 2004) - Dispõe sobre a composição, estruturação, competências e 
funcionamento do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI). Este é 
um órgão colegiado de caráter deliberativo, integrante da estrutura básica 
da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, 
que tem por finalidade elaborar as diretrizes para a formulação e 
implementação da Política Nacional do Idoso, observadas as linhas de ação e 
as diretrizes conforme dispõe o Estatuto do Idoso, bem como acompanhar e 
avaliar a sua execução. 
 
  Fundo Nacional do Idoso (Lei nº 12.213, de 20 de janeiro de 2010) - 
Institui o Fundo Nacional do Idoso, destinado a financiar os programas e as 
ações relativas ao idoso com vistas em assegurar os seus direitos sociais e 
criar condições para promover sua autonomia, integração e participação 
efetiva na sociedade. Além disso, autoriza as pessoas físicas e jurídicas a 
deduzirem do imposto de renda devido as doações efetuadas aos fundos 
municipais, estaduais e nacional do idoso. 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 13 
  Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa 
Idosa (Subsecretaria de Direitos Humanos, 2005) – O Plano de Ação para o 
Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa é resultado do esforço 
conjunto do governo federal, do Conselho Nacional dos Direitos dos Idosos 
(CNDI) e dos movimentos sociais. Pretende estabelecer as estratégias 
sistêmicas de ação, revelando, assim, sua importância, tendo em vista o 
resultado do planejamento, organização, coordenação, controle, 
acompanhamento e avaliação de todas as etapas da execução das ações de 
prevenção e enfrentamento da violência contra a pessoa idosa. 
  Dia Nacional do Idoso (Lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006) - 
Institui o dia 1º de outubro como o Dia Nacional do Idoso. Também 
determina que os órgãos públicos responsáveis pela coordenação e 
implementação da Política Nacional do Idoso fiquem incumbidos de 
promover a realização e divulgação de eventos quevalorizem a pessoa do 
idoso na sociedade. 
 
  Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (Decreto nº 
6.214, de 26 de setembro de 2007) - Regulamenta o Benefício de Prestação 
Continuada da Assistência Social devido à pessoa com deficiência e ao idoso 
de que trata a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e a Lei nº 10.741, 
de 1º de outubro de 2003. O BPC, no valor de um salário mínimo mensal, é 
garantido à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e 
cinco anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria 
manutenção e nem de tê-la provida por sua família e que cumpram as 
condições determinadas no Decreto. 
 
Saúde da mulher 
A saúde da mulher é outro tema de interesse para nossas comunidades, ainda 
é muito alto o índice de mulheres que morrem no parto, que morrem de câncer 
ou de outras doenças que poderiam ser prevenidas. 
 
Na saúde da mulher, o mais importante é prevenir! 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 14 
É preciso somar esforços para promover a saúde integral da mulher e reduzir os 
índices de mortalidade nas diversas fases e ciclos de vida, sobretudo os 
problemas no pré-natal, como hipertensão, diabetes, os decorrentes do parto e 
puerpério, como hemorragias e infecções, o câncer de mama e o do colo do 
útero. 
 
2003 
Em 2003 teve início a construção da Política Nacional de Atenção Integral à 
Saúde da Mulher (PNAISM) - Princípios e Diretrizes, construída quando a equipe 
técnica de saúde da mulher avaliou os avanços e retrocessos alcançados na 
gestão anterior. 
 
2004 
Em maio de 2004 o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção 
Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, construída a partir da 
proposição do SUS e respeitando as características da nova política de saúde. 
 
 
Atenção 
 Na análise preliminar foram considerados os dados obtidos por 
intermédio dos estudos e pesquisas promovidos pela Área 
Técnica de Saúde da Mulher para avaliar as linhas de ação 
desenvolvidas. Destaque para o Balanço das Ações de Saúde da 
Mulher 1998-2002, o Estudo da Mortalidade de Mulheres em 
Idade Fértil, a Avaliação do Programa de Humanização do Pré-
natal e Nascimento, a Avaliação dos Centros de Parto Normal e a 
Avaliação da Estratégia de Distribuição de Métodos 
Anticoncepcionais. 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 15 
Ministério da Saúde 
A área técnica buscou a parceria dos diferentes departamentos, coordenações e 
comissões do Ministério da Saúde e incorporou as contribuições do movimento 
de mulheres, do movimento de mulheres negras e de trabalhadoras rurais, 
sociedades científicas, pesquisadores e estudiosos da área, organizações não 
governamentais, gestores do SUS e agências de cooperação internacional. Por 
fim, submeteu a referida Política à apreciação da Comissão Intersetorial da 
Mulher, do Conselho Nacional de Saúde. 
 
Política de saúde 
As estratégias de ação através da Política de saúde visa promover a melhoria 
das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de 
direitos legalmente constituídos e a ampliação do acesso aos meios e serviços 
de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo o 
território brasileiro. 
 
São as áreas de atuação do PAISM divididas em grupos baseados nas fases da 
vida da mulher, a saber: 
 
Assistência ao ciclo gravídico puerperal: pré-natal (baixo e alto risco), parto e 
puerpério; 
 
Assistência ao abortamento; 
 
Assistência à concepção e anticoncepção; 
 
Prevenção e tratamento das DST/AIDS; 
 
Prevenção do câncer de colo uterino e detecção do câncer de mama; (Portaria 
3040 de 21 de junho de 1998 do Ministério da Saúde instituiu o Programa 
Nacional de Combate ao Câncer do Colo Uterino); 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 16 
Assistência ao climatério; 
 
Assistência às doenças ginecológicas prevalentes; 
 
Assistência à mulher vítima de violência. 
 
Condições sanitárias 
Na década de 1980, baseado na análise das condições sanitárias e 
epidemiológicas da população brasileira, foi elaborado o Programa Assistência 
Integral à Saúde da Criança (PAISC). 
 
O objetivo central era assegurar a assistência integral à saúde da criança, 
através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais 
frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças de 0 a 5 anos de idade. 
 
Com enfoque na assistência integral à saúde da criança, cinco ações básicas 
foram propostas: promoção do aleitamento materno e orientação alimentar no 
primeiro ano de vida, controle da diarreia, controle das doenças respiratórias na 
infância, imunização e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento 
como metodologia para organização da assistência nessa faixa etária. 
 
No âmbito da atenção básica à saúde, o Ministério da Saúde lançou, em 2002, 
o Caderno de Atenção Básica - Saúde da Criança: acompanhamento do 
crescimento e desenvolvimento infantil. O documento expressa a adoção de 
medidas para o crescimento e desenvolvimento saudáveis, enfocando a 
garantia de direito da população e cumprimento de dever do estado. 
 
Em 2004, o Ministério da Saúde lançou a Agenda de Compromissos para a 
Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil. Nesse documento, 
os cuidados com a saúde infantil são colocados entre as ações essenciais do 
Ministério da Saúde, enfatizando o cuidado integral e multiprofissional que 
responde pela compreensão das necessidades e direitos da criança como 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 17 
indivíduo, ressaltando a responsabilidade de disponibilizar assistência à saúde 
qualificada e humanizada. 
 
Políticas e programas nacionais de saúde e direito das crianças 
Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento 
O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, instituído pelo 
Ministério da Saúde, através da Portaria/GM nº 569, de 01.06.2000, e baseado 
nas análises das necessidades de atenção específica à gestante, ao recém-
nascido e à mulher no período pós-parto. 
 
Acompanhe agora o que o Ministério da Saúde busca com essa Portaria. 
 
Concentrar esforços no sentido de reduzir as altas taxas de morbi-mortalidade 
materna e perinatal; 
 
Adotar medidas que assegurem a melhoria do acesso, da cobertura e da 
qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto, puerpério e 
neonatal; 
 
Ampliar as ações já adotadas pelo Ministério da Saúde na área de atenção à 
gestante, como os investimentos nas redes estaduais de assistência à gestação 
de alto risco, o incremento do custeio de procedimentos específicos e outras 
ações, como o Projeto de Capacitação de Parteiras Tradicionais, do 
financiamento de cursos de especialização em enfermagem obstetrícia e a 
realização de investimentos nas unidades hospitalares integrantes dessas redes. 
 
Princípios do pré-natal 
O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento está estruturado nos 
seguintes princípios: 
 
• Toda gestante tem o direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no 
decorrer da gestação, parto e puerpério; 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 18 
• Toda gestante tem direito de conhecer e ter assegurado o acesso à 
maternidade em que será atendida no momento do parto; 
• Toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério e que seja 
realizada de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios gerais e 
condições estabelecidas pelo conhecimento médico; 
• Todo recém-nascido tem direito à assistência neonatal de forma humanizada 
e segura. 
 
Atividade proposta 
A partir de uma breve revisão da área deepidemiologia e informação em 
saúde, a aula pretendeu apresentar as experiências e estimular o debate sobre 
as possibilidades e os limites da utilização desses conceitos e técnicas para a 
formulação de políticas e organização, gestão/gerência de serviços de saúde. 
Vamos praticar o conhecimento? 
 
• Em seu ambiente de trabalho identifique as tendências do seu trabalho com o 
cuidado em saúde e crie condições que explorem os métodos da epidemiologia 
para auxiliar os gestores de serviços, sistemas de saúde a identificar problemas 
e definir prioridades. 
• Levante a discussão da integração clínico-epidemiológica no planejamento e 
na avaliação dos serviços de saúde. 
 
Chave de resposta: 
A educação em saúde surge como estratégia para promover saúde e prevenção 
primária e secundária e deve ser uma prática social centrada na 
problematização do cotidiano, na valorização da experiência dos indivíduos e 
grupos, tendo como referência a realidade na qual eles estão inseridos, como 
estudamos em medicina baseada em evidências. O exercício propõe aplicar os 
conhecimentos teóricos, buscando conhecer o perfil epidemiológico, o processo 
saúde-doença de uma determinada região, apresentando proposta levar a 
educação em saúde. 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 19 
Referências 
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Janeiro: FIOCRUZ/ABRASCO, 1997. 
DRIUSSO, Patrícia; CHIARELLO, Berenice. Fisioterapia gerontológica. São 
Paulo: Manole, 2007. 
FARINATTI, P.T.V,; FERREIRA, M.S. Saúde, promoção da saúde e 
educação física: conceitos, princípios e aplicações. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 
2006. 
FIGUEIREDO, Glória Lúcia Alves; MELLO, Débora Falleiros de. Atenção à saúde 
da criança no Brasil: aspectos da vulnerabilidade programática e dos direitos 
humanos. Revista Latino-Americana de Enfermagem, nov./dez. 2007, vol. 
15, n. 6, Ribeirão. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
11692007000600018&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 9 dez. 2014. 
MANUAL TÉCNICO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS E 
DOENÇAS NA SAÚDE SUPLEMENTAR. ANS - Agência Nacional de Saúde 
Suplementar. Disponível em: http://www.ans.gov.br. Acesso em: 9 dez. 2014. 
RICALDONI, C.A.C.; SENA, R. R. de. Educação permanente: uma ferramenta 
para pensar e agir no trabalho de enfermagem. Rev. Latino-Am. 
Enfermagem [on-line], 2006, vol. 14, n. 6, p. 837-842. 
ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio 
de Janeiro: MEDSI, 2003. 
SALDANHA, Luiz Assuero; CALDAS, Célia Pereira. Saúde do idoso: a arte de 
cuidar. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Em relação à epidemiologia na promoção de saúde, marque a alternativa 
correta: 
a) Enquanto a clínica, profissionais e equipes em saúde dedicam-se ao estudo 
da doença do indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia contribui 
analisando os problemas de saúde em grupos de pessoas. 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 20 
b) Não há necessidade da união da clínica com as pesquisas e o diagnóstico 
epidemiológico para contribuir com as discussões em saúde. 
c) Enquanto a epidemiologia dedica-se ao estudo da doença do indivíduo, 
analisando caso a caso, a clínica e profissionais de saúde contribuem 
analisando os problemas de saúde em grupos de pessoas. 
d) A epidemiologia são estudos estatísticos que não oferta contribuição para 
desenvolvimento de políticas de saúde. 
e) A promoção de saúde só será possível com rede de hospitais modernos e 
bem equipados e é isso que os dados epidemiológicos demonstram. 
 
Questão 2 
A ferramenta dos epidemiologistas é medir a frequência de uma doença nas 
populações. Marque a alternativa incorreta: 
a) Não obter permissão para estudar a pessoa. 
b) Classificar e caracterizar a doença. 
c) Saber qual o componente de um caso de uma doença. 
d) Definir a população de risco da doença. 
e) Fazer medidas das frequência da doença. 
 
Questão 3 
Para levantamento, planejamento e aplicação das ações é necessário o estudo 
dos fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças na 
coletividade humana, definindo a(o): 
a) Saúde Pública 
b) Saúde Coletiva 
c) Processo saúde-doença 
d) Perfil epidemiológico 
e) Epidemiologia 
 
Questão 4 
Identificando a promoção, educação em saúde e os tratamentos específicos 
como meta para o fortalecimento da saúde para todos, em 30 de março de 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 21 
2006 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), 
que: 
a) Dá diretrizes e aponta estratégias de desorganização das ações de promoção 
da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para 
garantir a integralidade do cuidado na atenção primária, secundária e 
terciária. 
b) Dá diretrizes e aponta estratégias de organização das ações de prevenção 
em saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para 
garantir a integralidade do cuidado na atenção primária, secundária e 
quaternária. 
c) Dá diretrizes e aponta estratégias de atenção em âmbito hospitalar para 
garantir a integralidade do cuidado na atenção secundária e terciária. 
d) Dá diretrizes e aponta estratégias de organização das ações de promoção da 
saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para 
garantir a integralidade do cuidado na atenção primária, secundária e 
terciária. 
e) Dá diretrizes mas não aponta estratégias de organização das ações de 
promoção da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde 
(SUS) nem garante a integralidade do cuidado na atenção primária, 
secundária e terciária. 
 
Questão 5 
O impacto na qualidade da saúde de uma população será possível através: 
a) Do conhecimento das principais doenças e agravos à saúde que atingem 
uma determinada comunidade, os grupos mais suscetíveis, as faixas etárias 
mais atingidas, os riscos mais relevantes e os mecanismos de controle para 
cada. 
b) Da elaboração das ações incentivadoras para as internações hospitalares, 
pois dessa forma o paciente internado terá melhor condições de cura. 
c) Do conhecimento da saúde ambiental de determinada comunidade e 
mecanismos de controle para cada doença. 
d) Do conhecimento das estratégias de ação para o saneamento do ambiente. 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 22 
e) Do conhecimento do processo saúde-doença de uma região. 
 
Questão 6 
Os estudos epidemiológicos apresentam importante contribuição no 
envelhecimento para a atuação da saúde pública. 
a) Investigando a distribuição das doenças e condições relacionadas à saúde da 
população idosa, buscando com isso subsidiar o planejamento da atenção à 
saúde dessa população que cresce muitas vezes de forma desorganizada. 
b) Investigando a necessidade de rede hospitalar, buscando com isso subsidiar 
o planejamento da atenção à saúde dessa população que cresce muitas 
vezes de forma desorganizada. 
c) Investigando a necessidade de asilos para pessoas com 60 anos ou mais, 
buscando com isso subsidiar o planejamento da atenção à saúde dessa 
população que cresce muitas vezes de forma organizada. 
d) Investigando a necessidade de acesso a mais medicamentos (polifarmácia) 
sem a necessidade para alguns medicamentos já costumeiros de prescrição 
médica, buscando com isso subsidiar o planejamento da atenção à saúde 
dessa população que cresce muitas vezes de forma desorganizada. 
e) Investigando a necessidade de prevenção de quedas ou acidentes, 
orientando a pessoa idosa na redução das suas atividades diárias, buscando 
ficar mais em sua casa, excluindo-se da sociedade.Questão 7 
Quais as consequências do envelhecimento populacional? 
a) Um maior número de problemas crônicos e de longa duração, que 
necessitam de uma maior atenção dos serviços de Saúde no Brasil. A 
promoção de saúde e a profilaxia primária e secundária de doenças, 
especialmente a partir dos 60 anos, são as alternativas que apresentam o 
melhor custo-benefício para um envelhecimento saudável. 
b) Um menor número de problemas de longa duração, que necessitam de uma 
maior atenção das unidades hospitalares. 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 23 
c) Um maior número de problemas de longa duração, que necessitam de uma 
maior atenção para formação de cuidadores no Brasil. 
d) Um maior número de problemas de curta duração, que necessitam de uma 
maior atenção dos serviços de Saúde no Brasil. A promoção de saúde e a 
profilaxia secundária de doenças, especialmente a partir dos 60 anos, são as 
alternativas que apresentam o melhor custo-benefício para um 
envelhecimento saudável. 
e) Um maior número de problemas de média duração, que necessitam de uma 
maior atenção dos serviços de Saúde no Brasil. A profilaxia secundária de 
doenças, especialmente a partir dos 70 anos, são as alternativas que 
apresentam o melhor custo-benefício para um envelhecimento saudável. 
 
Questão 8 
As estratégias de ação através da política de saúde visa promover a melhoria 
das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de 
direitos legalmente constituídos e a ampliação do acesso aos meios e serviços 
de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo o 
território brasileiro. Marque algumas das áreas de atuação do PAISM: 
a) Assistência ao ciclo gravídico puerperal: pré-natal (baixo e alto risco), parto e 
puerpério; assistência ao abortamento ; assistência à concepção e 
anticoncepção; prevenção do câncer de colo uterino e detecção do câncer de 
mama; prevenção e tratamento das DST/AIDS; assistência à mulher vítima 
de violência. 
b) Assistência ao ciclo gravídico puerperal no puerpério; assistência ao 
abortamento ; assistência à concepção e anticoncepção; prevenção do 
câncer de colo uterino e detecção do câncer de mama; prevenção e 
tratamento das DST/AIDS; assistência à mulher vítima de violência. 
c) Assistência ao ciclo gravídico puerperal e mulheres com a gravidez de alto 
risco, pré-natal, parto e puerpério; incentivo ao abortamento ; assistência à 
concepção e anticoncepção; prevenção do câncer de colo uterino e detecção 
do câncer de mama; prevenção e tratamento das DST/AIDS; assistência à 
mulher vítima de violência. 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 24 
d) A política deixa claro que toda gestante não tem como conhecer ou ter o 
acesso à maternidade em que será atendida no momento do parto, pois 
depende da vaga disponível nas maternidades. 
e) Concentrar esforços no sentido de aumenta as altas taxas de morbi-
mortalidade materna e perinatal. 
 
Questão 9 
A Sra. Maria, 68 anos, deu entrada em uma unidade hospitalar com quadro de 
hipertensão arterial sistêmica, solicitou à enfermeira o acompanhamento da sua 
filha durante a sua internação e a profissional informou que ela só poderia ver a 
filha nos horários da visita. Marque a alternativa que dá o direito ao 
acompanhamento hospitalar: 
a) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar - 
Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o 
Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a 
presença do acompanhante de pacientes maiores de 80(oitenta) anos de 
idade, quando internados. 
b) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar - 
Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o 
Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a 
presença do acompanhante de pacientes maiores de 60(sessenta) anos de 
idade, quando internados. 
c) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar - 
Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o 
Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a 
presença do acompanhante de pacientes maiores de 65(sessenta e cinco) 
anos de idade, quando internados. 
d) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar - 
Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou conveniados com o 
Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios que permitam a 
presença do acompanhante de pacientes maiores de 60(sessenta) anos de 
idade, internados em estado grave. 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 25 
e) Portaria MS/GM nº 280, de 8 de abril de 1999) Acompanhamento hospitalar 
somente em casos de risco de morte, pacientes dependente de ventilação 
mecânica, Torna obrigatória nos hospitais públicos, contratados ou 
conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), a viabilização de meios 
que permitam a presença do acompanhante de pacientes maiores de 
60(anos) anos de idade. 
 
Questão 10 
Na década de 1980, baseado na análise das condições sanitárias e 
epidemiológicas da população brasileira, foi elaborado o Programa Assistência 
Integral à Saúde da Criança (PAISC), com o objetivo: 
a) De assegurar a assistência integral à saúde da criança, através das ações 
básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais frequentes e de 
maior peso na mortalidade de crianças de 0 a 5 anos de idade, como ex.: 
reduzir o aleitamento materno e a imunização. 
b) O objetivo central era assegurar a assistência integral à saúde da criança, 
através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais 
frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças de 0 a 5 anos de 
idade. Como ex.: aleitamento materno e orientação alimentar no primeiro 
ano de vida. 
c) O objetivo central era assegurar a assistência integral à saúde da criança, 
através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais 
frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças de 3 a 5 anos de 
idade. Como ex.: controle da diarreia, controle das doenças respiratórias na 
infância. 
d) O objetivo central era assegurar a assistência integral à saúde da criança, 
através das ações básicas como resposta do setor saúde aos agravos mais 
frequentes e de maior peso na mortalidade de crianças acima de 5 anos de 
idade. Como ex.: imunização e crescimento. 
e) O objetivo central era assegurar a assistência hospitalar à criança na 
primeira fase da sua vida. 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 26 
Aula 4 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - A 
Justificativa: A clínica e a epidemiologia devem andar juntas, pois enquanto a 
primeira avalia as condições de um organismo para promover saúde ou 
tratamento, a segunda estuda a coletividade para descobrir as causas e criar 
proposta de ações que abrangem grandes grupos. 
 
Questão 2 - A 
Justificativa: Para realizar qualquer estudo em saúde o paciente ou o 
pesquisado deverá autorizar o uso de sua imagem ou história para divulgação. 
Obter a permissão para estudar a pessoa é a primeira ferramenta para iniciar o 
estudo. 
 
Questão 3 - E 
Justificativa: Definição da epidemiologia na procura dos fatores que alteram as 
condições de saúde populacional. 
 
Questão 4 - D 
Justificativa: Objetivo da Política de Promoção a saúde, trabalhar com os 3 
níveis de atenção para organização dos casos e elaboração de estratégias de 
ações específicas. 
 
Questão 5 - A 
Justificativa: Para saúde com qualidade é necessário conhecer e analisar todos 
os riscos (ambiente, patologias, social, econômico, acesso a saúde e 
informações) que cercam aquela regiãoou grupos, de forma a criar abordagens 
educativas ou terapêuticas para minimizar ou prevenir novos agravos. 
 
 
 
 HUMANIZAÇÃO E CUIDADO EM SAÚDE 27 
Questão 6 - A 
Justificativa: Educação em saúde é uma ferramenta importante de promoção e 
prevenção , buscando equilíbrio entre ambiente e o organismo, buscando o 
indivíduo conhecer os processos patológicos e sua contribuição para 
manutenção do ambiente e corpo saudável. 
 
Questão 7 - A 
Justificativa: Envelhecer não que dizer doença, porém os aspectos fisiológicos 
proporcionam alterações funcionais que desencadeiam doenças crônicas, 
quando identificadas e tratadas adequadamente, contribuirá para o 
envelhecimento ativo e saudável. 
 
Questão 8 - A 
Justificativa: São as áreas de concentração da Política Nacional de Assistência à 
Mulher. 
 
Questão 9 - B 
Justificativa: A lei estabelece o direito ao acompanhamento durante toda 
internação a pessoas acima de 60 anos, independente da sua patologia. 
 
Questão 10 - B 
Justificativa: Com enfoque na assistência integral à saúde da criança, cinco 
ações básicas foram propostas: promoção do aleitamento materno e orientação 
alimentar no primeiro ano de vida, controle da diarreia, controle das doenças 
respiratórias na infância, imunização e acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento como metodologia para organização da assistência nessa faixa 
etária.

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