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MORFOLOGIA histologia 2018 1

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MORFOLOGIA GERAL
histologia e embriologia
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A História do Microscópio
Robert Hooke, estudioso inglês, foi o primeiro (em 1665) a observar células. Para tal valeu-se de um rudimentar microscópio, idealizado anos antes por um outro estudioso, Anthony Van Leeuwenhoeck.
Hooke observou cortes finos de cortiça, que se apresentavam ao microscópio com um aspecto similar a pequenos favos de mel empilhados. A cada um destes favos Hooke atribuiu a designação de cellulae (células).
null
Cerca de dez anos mais tarde o próprio Leeuwenhoeck observou pequenos seres vivos, que designou por “protozoários”, aos quais mais tarde foi dada a designação de bactérias.
A História do Microscópio
null
null
O MICROSCÓPIO ÓPTICO
null
O MICROSCÓPIO ÓPTICO
 Serve para ampliar um objecto.
 Funciona com um conjunto de lentes (ocular e objectiva) que ampliam a imagem.
 A Iluminação é natural ou artificial.
 É constituído por uma parte mecânica que suporta e permite controlar uma parte óptica que amplia as imagens.
null
 MICROSCÓPIO - CONSTITUIÇÃO
Ocular
Canhão
Revólver
Objectivas
Braço
Platina
Fonte luminosa
Diafragma
Pé ou base
Parafuso macromético
Parafuso micromético
Pinças
Condensador
null
Oculares
Ampliam a imagem fornecida pelo sistema de objectivas.
null
Canhão ou tubo
Serve de suporte ao sistema ocular
null
Braço
Serve de suporte à platina e ao revólver. 
null
Revólver
Serve de suporte às objectivas e permite a sua mudança.
null
Objectivas
Amplia a imagem do objecto que está a ser observado. 
null
Platina
Serve de suporte à preparação a observar. Tem uma abertura na pane central (janela da platina). 
null
Condensador
Distribui regularmente no campo da preparação a luz que atravessa o diafragma 
null
Diafragma
Regula a intensidade da luz captada pelo espelho e que incide na preparação. 
null
Fonte de Luz
null
Parafusos Macrométrico e Micrométrico
Permite movimentos (de maior ou menor amplitude) de aproximação ou afastamento entre a preparação e as objectivas. 
null
Base ou pé
Constitui a base de suporte de todos os elementos do microscópio. 
HISTOLOGIA – O ESTUDO DOS TECIDOS
Do grego, hydton, tecido + logos, estudos.
Cada grupo de células reunidas para executar uma função específica é chamado de tecido.
Além das células, os tecidos contêm material extracelular ou intercelular produzido pelas próprias células em quantidade variável.
Conteúdo programático e avaliações
Tecidos fundamentais
■
■
■
■
Epitelial; Conjuntivo; Muscular; e Nervoso.
Embriologia
■
■
principais
Da fertilização até a quarta semana; Da	quarta	a	oitava	semana	– eventos.
AVALIAÇÕES: AV1 – teórica; AV2 e AV3 – teórico/prática (40-60%)
TECIDOS EPITELIAIS
Os	epitélios	são	basicamente	tecidos	de	revestimento,
proteção	do
organismo e secreção. Além de recobrirem todo o corpo, revestem internamente órgãos, cavidades e canais, e formam as glândulas.
Origem:
Ectodérmica: epiderme, epitélio do nariz, epitélio da boca, glândulas sebáceas, glândulas mamarias, glândulas salivares.
Mesodérmica: endotélio, epitélio do sistema urogenital, epitélio de membranas que envolvem órgãos (pleura - pulmão, pericárdio - coração e peritônio – órgãos abdominais).
Endodérmica: epitélio que reveste a luz do tubo digestivo, a árvore respiratória, o fígado e o pâncreas, epitélio da bexiga urinária, glândulas tireóide e paratireóide.
TECIDOS EPITELIAIS
Características gerais:
Apresentam	células	justapostas	por	moléculas	de	adesão	celular	e complexos juncionais, o que geralmente, dá o aspecto poliédrico;
Apresentam pouca ou nenhuma substância intercelular;
Os epitélios revestem todas as superfícies do corpo, exceto a cartilagem articular;
As células se renovam continuamente por mitose;
Localiza-se sobre a lâmina basal (tecido conjuntivo – nutrição)
Os epitélios não possuem um suprimento sangüíneo e linfático direto (avascular);
Os epitélios possuem polaridade estrutural e funcional;
Quantidade de células abundante, pouca variedade de tipos;
Tipos de células: prismática, cúbica, pavimentosa. A forma do núcleo geralmente acompanha a forma da célula.
TECIDOS EPITELIAIS
Encontrado:
Recobrindo toda a superfície externa do corpo (epiderme);
Recobrindo todas as cavidades internas e órgãos que compõem os sistemas digestivos, respiratório e urogenital, os vasos sangüíneos e linfáticos (endotélio), e as cavidades pleural, pericárdia e peritonial.
TECIDOS EPITELIAIS
Polaridade das células epiteliais:
A	maioria	das
células
epiteliais
apresentam	uma
estrutura
diferente,
conforme
a	extremidade
do	citoplasma
que	é	observada.
Organelas,
vesículas de secreção, material de depósito (inclusões) não se distribuem
de modo uniforme no citoplasma localizado nos dois lados do núcleo celular. Certas estruturas se localizam num pólo e outras no outro pólo, conforme a atividade funcional da célula.
TECIDOS EPITELIAIS
O pólo voltado para a superfície livre é denominado pólo ou região apical,
e o pólo voltado para o tecido conjuntivo subjacente é denominado pólo ou região basal. Essa polaridade celular não é exclusiva das células epiteliais. A polaridade é utilizada para classificar morfologicamente os epitélios.
Os epitélios possuem três domínios: domínio apical – está exposto para o lúmen ou para o meio externo; domínio lateral – está em contato com as células epiteliais vizinhas unidas mutuamente por moléculas de adesão celular e complexos juncionais; domínio basal – está associado a membrana basal que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente.
TECIDOS EPITELIAIS
As células epiteliais possuem dois domínios principais: um domínio apical e um domínio basolateral. Cada domínio é definido por características estruturais e funcionais específicas.
O domínio apical é a região da célula epitelial voltada para a luz, é rico em canais iônicos, proteínas carregadoras, H+ - ATPase, glicoproteínas e enzimas hidrolíticas, assim como aquaporinas, proteínas formadoras de canais que atuam na regulação do equilíbrio hídrico. Também é o sítio onde produtos de secreção regulados são levados para serem liberados. São necessárias várias modificações da superfície para que o domínio apical de um epitélio possa efetuar suas múltiplas funções. Estas modificações incluem microvilosidades, cílios e flagelos que são estruturas importantes para a proteção da superfície epitelial.
TECIDOS EPITELIAIS
O domínio basolateral pode ser subdividido em duas regiões: a membrana
plasmática lateral e a membrana plasmática basal. Cada região possui suas próprias junções especializadas e receptores para hormônios e neurotransmissores. Além disso, estas regiões são ricas em Na+ - K+ ATPase e canais iônicos e são locais de secreção constitutiva. As especializações da membrana lateral são as zônulas de oclusão, zônulas de adesão, desmossomos ejunções comunicantes. As especializações da membrana basal são as invaginações e os hemidesmossomos.
TECIDOS EPITELIAIS
Entre o tecido epitelial e o tecido conjuntivo há uma lâmina denominada
lâmina basal (20 a 100 nm – visível somente ao microscópio eletrônico),
produzida
pelas
células
epiteliais,
formada
por	proteína
colágeno
associada a glicoproteínas (laminina e proteoglicanas) e polissacarídeos.
Em algumas regiões do corpo, verifica-se que no tecido conjuntivo logo abaixo da lâmina basal pode ocorrer um acúmulo de fibras reticulares, formando, juntamente com a lâmina basal, a membrana basal (visível ao microscópio óptico).
TECIDOS EPITELIAIS
A lâmina basal não é exclusiva das células epiteliais, sendo encontrada,
por exemplo, em torno das células musculares, células de Schwann (células nervosas) e células adiposas. É uma estrutura degrande significado funcional, tanto no organismo adulto, quanto no desenvolvimento embrionário, quando as células migram para suas localizações corretas apoiando-se nas lâminas basais. As mutações que modificam as proteínas normais da lâmina basal afetam gravemente a organogênese, atua também como barreira de filtração glomerular durante a etapa inicial da formação da urina, no músculo esquelético mantém a integridade do tecido e sua ruptura origina as distrofias musculares, guia a migração das células para o desenvolvimento das gônodas.
TECIDOS EPITELIAIS
No adulto, durante os processos de cicatrização, e na regeneração do
tecido muscular e dos prolongamentos das células nervosas, por exemplo, as células migram apoiadas e guiadas pelas lâminas basais. O movimento de células requer um substrato sólido onde elas possam se apoiar (suspensas em meio líquido, as células são imóveis).
A lâmina e a membrana basal serve como estrutura de suporte do epitélio, fixando-o firmemente ao tecido conjuntivo subjacente. A lâmina basal é permeável ao oxigênio, ao gás carbônico e a alimentos, permitindo, assim, que as células epiteliais troquem substâncias com os vasos sangüíneos do tecido conjuntivo. Ela tem características imunizantes, sendo uma barreira à entrada de microorganismos.
TECIDOS EPITELIAIS
LAMINA BASAL
TECIDOS EPITELIAIS
Podem ser classificados com base em sua estrutura e função, em dois
grupos:
revestimento; e
glandulares.
Este critério é um tanto arbitrário, pois existem epitélios de revestimento onde todas as células secretam (revestimento do estômago) ou apenas algumas células são secretoras (traquéia e intestino).
Existem, ainda, os neuroepitelios e o gametogênico.
TECIDOS EPITELIAIS
Tecido epitelial de revestimento:
Pode ser classificado de acordo com os seguintes critérios:
-Quanto ao nº de camadas celulares:
simples;
estratificado;
pseudoestratificado; e
de transição.
-Quanto à forma das células presentes na camada superficial:
pavimentoso;
cubóide; e
-prismático.
TECIDOS EPITELIAIS
Epitélio simples pavimentoso : formado por células achatadas e dispostas
em uma única camada, apresentam núcleo saliente e central. Ocorre em locais do corpo onde a proteção mecânica é pouco necessária.
É um epitelio que permite a passagem de substâncias.
Exemplo: revestimento dos vasos sangüíneos e linfáticos (endotélio), a
alça de Henle e no mesotélio das cavidades pleural (alvéolos pulmonares).
TECIDOS EPITELIAIS
Epitélio simples cubóide: formado por uma só camada de células cúbicas
com um núcleo central. Ocorre nos túbulos renais, tendo a função básica de absorção de substâncias úteis presentes na urina, devolvendo-as para o sangue.
Na superfície livre das células existem invaginações que atuam de modo a aumentar a superfície de absorção, semelhante ao que ocorre com as
microvilosidades. Ocorre também na superfície do ovário e formam os dutos de muitas glândulas do corpo.
EPITELIO SIMPLES E ESTRATIFICADO
TECIDOS EPITELIAIS
Epitélio simples prismático: formado por uma só camada de células altas,
Prismáticas, com núcleos ovóides geralmente localizados no mesmo nível da metade basal da célula. Ocorre revestindo grande parte do trato digestivo (estômago e os intestinos), vesícula biliar e grandes dutos das glândulas. É comum a presença de glândulas mucosas unicelulares. Atua na digestão e na absorção de alimentos. Nos intestinos, a superfície livre das células é rica em microvilosidades, que aumentam a área de absorção. O epitélio simples prismático que reveste o útero, ovidutos, dutos eferentes e pequenos brônquios é ciliado.
TECIDOS EPITELIAIS
Epitélio pseudoestratificado: formado por apenas uma camada de células
com alturas diferentes, dando falso (pseudo) aspecto de estratificado, ou
seja, de ser formado por mais de uma camada de células. Apresenta núcleos em várias alturas, mas todas as células atingem a lâmina basal. É encontrado na uretra masculina, no epidídimo e nos grandes ductos excretores das glândulas. O epitélio pseudoestratificado que reveste as fossas nasais, traquéia e brônquios, tuba auditiva, parte da cavidade timpânica e saco lacrimal apresenta cílios e glândulas mucosas unicelulares. O muco aglutina partículas estranhas que penetram no nosso corpo pelas vias aéreas e os cílios transportam essas partículas para fora.
EPITELIO PSEUDOESTRATIFICADO
EPITELIO PSEUDOESTRATIFICADO CILINDRICO CILIADO
TECIDOS EPITELIAIS
Epitélio estratificado pavimentoso (não-queratinizado): formado por várias
camadas de células; apenas a inferior possui células com capacidade de divisão celular (mitose). As células mais basais (masi profundas) deste epitélio têm forma cubóide, as localizadas no meio do epitélio são polimorfas e as células que compõem a superfície livre do epitélio são achatadas (pavimentosas). Como as células da superfície são nucleadas, este epitélio é denominado não-queratinizado.
Usualmente, é úmido e é encontrado forrando a boca, faringe, esôfago, cordas vocais e vagina. A função desse epitélio é basicamente proteção
mecânica, ocorre em áreas de atrito.
Epitélio estratificado pavimentoso (não-queratinizado):
TECIDOS EPITELIAIS
Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado: é semelhante ao epitélio
estratificado
pavimentoso
não-queratinizado,
exceto
pelas
camadas
superficiais	deste	epitélio	serem	compostas	por	células	mortas,	cujos
núcleos
e	citoplasma
são	substituídos
por	queratina.
Este
epitélio
constitui a epiderme da pele, uma camada resistente que resiste à fricção
e é impermeável à água.
Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
TECIDOS EPITELIAIS
Epitélio estratificado prismático: formado por várias camadas de células,
na superfície as células são altas, prismáticas. Ocorre na uretra e na membrana conjuntiva do olho. A função é basicamente de proteção.
Epitélio	estratificado	de	transição:	modificação	especial	do	epitélio
estratificado pavimentosos, em que o número de células e suas formas
variam
de	acordo
com	a	distensão
do	órgão.
Ocorre
revestindo
internamente a bexiga urinária.
TECIDOS EPITELIAIS
Os	epitélios
de	revestimento	além	da	função
de	revestir
superfícies
outras	funções
externas	e	internas	do	corpo,	podem	desempenhar específicas: protetor, sensorial, ciliado e de absorção.
Função protetora: representado principalmente pelo epitélio estratificado pavimentoso, epiderme da pele. Este tecido está sujeito ao atrito e dessecamento, apresenta células ricas em queratina, uma proteína que confere resistência e impermeabilidade à epiderme.
Função sensorial (neuroepitélios): ocorrem nos órgãos relacionados com a audição, olfação e gustação, geralmente ao lado do epitélio de revestimento.
Células ciliadas: epitélios ciliados, encontram-se na traquéia, onde o epitélio é do tipo pseudoestratificado, e na tuba uterina, onde é do tipo prismático simples.
Função de absorção: são formados por células que apresentam vilosidades, epitélio prismático simples do intestino.
CAMADAS DA PELE:
basal ou germinativa – fluxo ininterrupto de células em direção a periferia, onde morrem liberando a queratina de seu citoesqueleto;
espinhosa	–	constituída	por	células	poliédricas	unidas	por delgadas junções de adesão, oclusão e GAP;
granulosa – onde já é observado grãos de querato-hialina;
córnea – queratinizada e restos de células mortas.
Estrato Córneo
Estrato Basal
Estrato Espinhoso
Estrato Granuloso
Demais Células da Epiderme
Melanócitos 
Células de Langerhans 
Células de Merkel
melanócitos
Classificação do Tecido Epitelial
■
Foto: Corte Transversal de Secção de Pele Grossa mostrando Tecido Epitelial Estratificado.
■
Foto: Corte Transversal de Secção do Lábio mostrando Tecido epitelial Estratificado Pavimentoso.
■
Foto: Corte Transversal da Traquéia mostrando Tecido Epitelial Pseudo-Estratificado.
ANEXOS DA PELE: PELOS OU FANEROS E UNHAS
EPITÉLIOSGLANDULARES
Tecido Epitelial Glandular:
Especializado em produzir secreções. Forma as glândulas, as quais podem ser:
Endócrinas: lançam seus produtos direto no sangue, ex. Hipófise, Tireóide, Paratireóides, Supra-renais ou Adrenais.
Exócrinas: lançam seus produtos para fora do corpo ou para um órgão oco, como para o interior do tubo digestório através de ductos. Ex: Sudoríparas, salivares, Sebáceas, Gástricas, Entéricas.
Mistas: atuam como endócrinas e exócrinas, ex. Pâncreas (Suco Pancreático no Duodeno; e Insulina e Glucagon no Sangue).
Possuem função excretora – são originários de grupos de células que proliferam a partir dos epitélios de revestimento formando as glândulas.
GLÂNDULAS
EXÓCRINAS
ENDÓCRINAS
CARACTERÍSTICAS
Também denominadas de Secreção externa.
Apresentam dutos por onde seus produtos são eliminados.
Algumas conduzem secreção para fora do organismo: SUDORÍPARAS, SEBÁCEAS e LACRIMAIS
GLÂNDULAS EXÓCRINAS
Outras conduzem a secreção para um órgão oco: SALIVARES e PÂNCREAS
Merócrinas - as células eliminam exclusivamente os produtos secretados; 
Glândulas lacrimais
Salivares
Sudoríferas 
Tipos de Glândulas Exócrinas
Holócrinas - as células eliminam todo o citoplasma juntamente com o produto de secreção.
A atividade da glândula é mantida por um contínuo processo de renovação celular.
Glândulas sebáceas
Apócrinas ou holomerócrinas - as células eliminam a secreção juntamente com parte de seu citoplasma; em seguida, a célula secretora regenera-se.
Glândulas mamárias.
Tipos de Glândulas Exócrinas
Também denominadas de Secreção Interna.
Não possuem dutos e lançam seus produtos diretamente no sangue.
Sua secreção são os HORMÔNIOS.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
GLÂNDULAS
ENDÓCRINAS
CORDONAIS
VESICULARES
Apresenta células agrupadas em cordões.
Apresenta células 
agrupadas em vesículas.
CORDONAL
VESICULAR
Anficrinas ou mistas - apresentam duplo comportamento, isto é, são ao mesmo tempo exócrinas e endócrinas.
O pâncreas, por exemplo, tem atividade exócrina quando elabora e elimina o suco pancreático, com função digestiva; tem atividade endócrina ao elaborar a insulina e o glucagon, hormônios que regulam a glicêmia (taxa de glicose no sangue).
GLÂNDULAS MISTAS
PÂNCREAS 
FÍGADO
Anatomia Microscópica do Fígado
Os Lóbulos Hepáticos
Os Lóbulos Hepáticos
Canalículos Biliares e Ductos
O Fígado
 Anatomia macroscópica do fígado
 Anatomia microscópica do fígado
 O vesícula biliar e a bile
 A ação dos sais biliares
 O metabolismo dos carboidratos
 O metabolismo dos lipídios
 O metabolismo das proteínas
 Outras funções do fígado
 As hepatopatias
 A ação do álcool no organismo
 A ressaca
Trajeto da Bile
Regulação da Secreção de Bile
Entrada da Bile no Intestino Delgado
O Fígado
 Anatomia macroscópica do fígado
 Anatomia microscópica do fígado
 O vesícula biliar e a bile
 A ação dos sais biliares
 O metabolismo dos carboidratos
 O metabolismo dos lipídios
 O metabolismo das proteínas
 Outras funções do fígado
 As hepatopatias
 A ação do álcool no organismo
 A ressaca
Estrutura dos Sais Biliares
Emulsificação da Gordura
Produtos da Digestão de Gorduras/Lipase
Circulação Enterohepática/Sais Biliares
O Fígado
 Anatomia macroscópica do fígado
 Anatomia microscópica do fígado
 O vesícula biliar e a bile
 A ação dos sais biliares
 O metabolismo dos carboidratos
 O metabolismo dos lipídios
 O metabolismo das proteínas
 Outras funções do fígado
As hepatopatias
 A ação do álcool no organismo
 A ressaca
O metabolismo dos carboidratos
Armazenamento de glicogênio;
Gliconeogênese / glicogenólise;
Papel importante na manutenção da glicemia normal.
O Fígado
 Anatomia macroscópica do fígado
 Anatomia microscópica do fígado
 O vesícula biliar e a bile
 A ação dos sais biliares
 O metabolismo dos carboidratos
 O metabolismo dos lipídios
 O metabolismo das proteínas
 O metabolismo das vitaminas
 As hepatopatias
 A ação do álcool no organismo
 A ressaca
Digestão Química: Gorduras
 Oxidação de ácidos graxos para obtenção de energia;
 Síntese de colesterol, fosfolipídios e lipoproteínas;
 Síntese de gordura a partir das proteínas e carboidratos.
O Fígado
 Anatomia macroscópica do fígado
 Anatomia microscópica do fígado
 O vesícula biliar e a bile
 A ação dos sais biliares
 O metabolismo dos carboidratos
 O metabolismo dos lipídios
 O metabolismo das proteínas
 O metabolismo das vitaminas
 As hepatopatias
 A ação do álcool no organismo
 A ressaca
O Metabolismo das Proteínas
 Desaminação de aminoácidos Amônia (NH3)
(obtenção de energia)
 Formação de uréia para remoção de amônia dos líquidos corporais ciclo da uréia;
 Síntese de proteínas plasmáticas: albumina, globulinas, fatores de coagulação, dentre outros.
O Fígado
 Anatomia macroscópica do fígado
 Anatomia microscópica do fígado
 O vesícula biliar e a bile
 A ação dos sais biliares
 O metabolismo dos carboidratos
 O metabolismo dos lipídios
 O metabolismo das proteínas
 Funções do fígado
 As hepatopatias
 A ação do álcool no organismo
 A ressaca
Funções do Fígado
Formação e secreção de bile;
Armazenamento de glicogênio;
Síntese de proteínas do plasma;
Excreção de bilirrubina;
Imunidade;
Síntese de fatores de coagulação;
Armazenamento de ferro;
Armazenamento de vitaminas;
Inativação de várias substâncias exógenas e endógenas;
Degradação de hormônios.
O Fígado
 Anatomia macroscópica do fígado
 Anatomia microscópica do fígado
 O vesícula biliar e a bile
 A ação dos sais biliares
 O metabolismo dos carboidratos
 O metabolismo dos lipídios
 O metabolismo das proteínas
 Outras funções do fígado
 As hepatopatias
 A ação do álcool no organismo
 A ressaca
A Hepatite
 É a inflamação do fígado por qualquer causa. 
 Comumente, é decorrente da ação de um vírus, sobretudo de um dos cinco vírus da hepatite (A, B, C, D ou E). 
 As principais causas não virais da hepatite são o álcool e as drogas.
 Pode ser aguda (duração inferior a 6 meses) ou crônica. 
A Icterícia
 É a coloração amarelada da pele e das escleras (branco dos olhos) causada por concentrações anormalmente elevadas da bilirrubina (pigmento biliar) no sangue.
 Remoção de eritrócitos velhos ou lesados bilirrubina
 Aumento de concentração de bilirrubina no sangue 	icterícia
 Causas:
 Inflamação ou outras alterações dos hepatócitos;
 Obstrução dos ductos biliares extra-hepáticos;
 Destruição de grandes quantidades de eritrócitos.
 Sintomas:
 Acolia fecal (fezes claras – “massa de vidraceiro”)
 Colúria (urina escura – “cor de Coca-cola”)
Hipertensão Porta
 Pressão sangüínea anormalmente elevada na veia porta;
 Dois fatores podem aumentar a pressão sangüínea nos vasos sangüíneos do sistema porta: 
 O volume de sangue que circula através dos vasos;
 O aumento da resistência ao fluxo sangüíneo através do fígado. 
 A causa mais comum de hipertensão porta é o aumento da resistência ao fluxo sangüíneo causado pela cirrose. 
 Desenvolvimento de veias colaterais que conectam o sistema porta à circulação geral veias varicosas:
 Esôfago;
 Reto;
 Em torno da cicatriz umbilical (“cabeça de medusa”). 
A Circulação Hepática
RESUMO DE EPITELIOS
Formados por células justapostas
Não têm vascularização
Alimentados por difusão (Capilares do tecido conjuntivo)
Grande resistência a trações e atritos
Propriedades osmóticas especiais (especializações)
Membrana Basal (fina lamina de glicoproteínas em contato com o tecido conjuntivo anexo) = lâmina basal + fibras reticulares (colágeno III)
Podem ser de revestimento ou glandulares/ de revestimento: simples; estratificado; pseudoestratificado e de transição/ glandulares: exócrinas; endócrinas e mistas

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