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EXERCICIO DIREITO CONSTITUCIONAL INTERNACIONAL

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DIREITO CONSTITUCIONAL INTERNACIONAL
EXERCÍCIO.
ALUNO: EDVALDO ANDRADE DA SILVA
Com base no texto disponibilizado no site das aulas 01 e 02, bem como nos slides da professora, responda fundamentadamente as questões abaixo:
No inicio do ano 2015 o Brasil participou da Conferência Internacional sobre Direitos da Criança realizada na cidade de Londres com diversos países. O Presidente da Republica não pode participar de tal evento, por isso delegou sua função ao ministro das relações internacionais que assinou a convenção YZW de proteção a criança, que prevê no mínimo de 100 assinaturas, sob o fu0ndamento de que observa o principio da prevalência dos Direitos humanos e a autodeterminação dos povos. Em seguida, o Presidente envia mensagem ao Congresso Nacional encaminhando a convenção assinada e determinando que o procedimento a ser seguido será o previsto no capitulo 3° do art.5º da Constituição Federal de 1988.
A partir da situação narrada, responda, justificadamente, em forma de redação de no mínimo 20 linhas: Qual o conceito de tratado internacional e se a convenção assinada é considerada espécie de tratado multilateral, aberto, simplificado, genérico? Quais os passos para a internalização dessa convenção e se é possível a delegação feita pelo presidente? O Congresso Nacional deverá ou poderá seguir o procedimento determinado pelo presidente? Qual a vigência internacional e no Estado brasileiro para tal convenção? O que consiste os princípios indicados pelo ministro?
Resposta:
Tratado internacional: é todo acordo formal e escrito, celebrado entre Estados e/ou organizações internacionais, que busca produzir efeitos numa ordem jurídica de direito internacional. Sendo acordo, pressupõe manifestação de vontade bilateral ou multilateral.
Atualmente, não se admitem acordos orais, o que há trinta anos era admissível. Por exemplo: as declarações conjuntas (diplomatas e presidentes) poderiam, eventualmente, serem consideradas como tratados, pois quando se faz uma declaração conjunta, ocorre uma manifestação de vontade dos declarantes, como se de acordo com uma posição.
Todavia, em 1969, foi aprovada a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, com o objetivo de ser um código mínimo de elaboração de tratados, prevendo, expressamente, que só serão válidos os tratados escritos.
Tratados multilaterais: podem ter aplicação universal, para todos. Exemplo direitos humanos. Possuem questões referentes à adesão de outros Estados ao tratado (regras para adesão) e a possibilidade do Estado fazer reservas.
Em relação ao tratado genérico: Após a promulgação por decreto presidencial e respectiva publicação, o tratado terá status de norma infraconstitucional, equiparado à lei ordinária.
A respeito dos Tratados Abertos: são aqueles acessíveis a outros Estados, possuem cláusula de adesão.
Já os Tratados De forma simplificada: são aqueles que a mera assinatura já lhe da validade.
Basicamente, há quatro etapas pelas quais deve passar o tratado até a sua conclusão:
O processo de conclusão dos tratados passa por uma série de eventos tanto na esfera internacional quanto interna dos Estados. Sendo essas fases:
a. Negociação e Assinatura: plano internacional (pelo Presidente)
b. Aprovação interna ou Referendo: plano interno (referendo do Congresso)
c. Ratificação ou adesão: plano internacional (pelo Presidente)
d. Promulgação e publicação interna: plano interno (publicação no DOU)
O Congresso Nacional pode ou não aprovar o tratado, inclusive aprovar por maioria simples, através de decreto legislativo. Tem-se que a emenda constitucional nº 45 de 2004 possibilitou a escolha do governo brasileiro, por motivos de conveniência. Parece que pela redação do dispositivo, porque o constituinte reformador utilizou a expressão “que forem aprovados”, não se pode exigir do Congresso Nacional que adote o rito especial do quórum de três quintos, mesmo que haja recomendação do Presidente da República.
Conforme dispõe o art. 49, I, da Constituição Federal cabe exclusivamente ao Congresso Nacional resolver definitivamente sobre os tratados. Assim, se o rejeita, não poderá o Presidente da República ratificar o tratado.

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