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Li, com muito gosto e atenção, a carta feita aos jovens criminalistas acerca da decisão do STF sobre o caráter “relativo” da presunção constitucional de inocência. Uma carta extremamente bem redigida e fundamentada.
Vamos aos meus argumentos:
Em primeiro lugar a lei visa que “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” diz tal princípio, o que quer dizer que um indivíduo acusado de um ilícito, é presumido inocente, até que provem o contrário, e assim deve ser, sob pena de retrocedermos ao estado de total arbítrio estatal. O texto constitucional não declara a inocência do acusado. Contudo, demonstra o fato de ele não ser necessariamente o possuidor da culpa pela prática do fato que lhe é imputado. 
Segundo ponto: O acusado de cometer uma infração penal pode ser protegido contra uma provável sanção penal de forma antecipada. Isto é, ser apenado pela prática de um delito sem aos menos um julgamento justo, conforme o devido processo legal e fundamentado no contraditório e na ampla defesa. Todavia, os princípios constitucionais são instrumentos limitadores do poder estatal. E garantem a proteção da dignidade da pessoa humana. O instituto da inocência presumida é, portanto, garantia fundamental e instituto essencial ao exercício da jurisdição. 
Dessa forma o STF deve obediência à constituição deve ocorrer "mais do que nunca, neste particular momento em que o Brasil situa-se entre o seu passado e o seu futuro". Citando o filósofo Cícero, do século I a.C., o decano diz que "somos todos servos da lei para que realmente possamos ser livres". "E também para que, com esse gesto de respeito solidário aos princípios de nossa lei maior, sejamos verdadeiramente capazes de preservar os fundamentos e a integridade dos valores que constituem o sopro inspirador da República e a razão legitimadora do Estado Democrático de Direito".

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