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* * Professora: Andyara Duarte Medição de direções * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES ÂNGULOS HORIZONTAIS E VERTICAIS A medição de ângulos horizontais e verticais são operações básicas em Topografia. * * Leitura de direções e cálculo do ângulo MEDIÇÃO DE DIREÇÕES * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES ÂNGULO HORIZONTAL: ângulo formado por dois planos verticais que contém as direções formadas pelo ponto ocupado e os pontos visados. * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES ÂNGULO VERTICAL: é o ângulo formado entre a linha do horizonte (plano horizontal) e a linha de visada, medido no plano vertical que contém os pontos. Varia de 0º a +90º (acima do horizonte) e 0º a -90º (abaixo do horizonte). ÂNGULO ZENITAL: é o ângulo formado entre a linha do Zênite (plano vertical) e a linha de visada. Varia de 0º a +180º. * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES * * INTRODUÇÃO Em Topografia, normalmente deseja-se determinar o ângulo horizontal compreendido entre duas direções, conforme exemplo abaixo. Para a determinação do ângulo horizontal têm-se os seguintes métodos: MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * Aparelho não orientado; Aparelho orientado pelo norte verdadeiro ou geográfico; Aparelho orientado pela bússola; Aparelho orientado na ré; Aparelho orientado na vante, e; Deflexão. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * APARELHO NÃO ORIENTADO Neste caso, faz-se a leitura da direção AB(L1) e AC(L2), sendo que o ângulo α será obtido pela diferença entre L1 e L2. O equipamento não precisa estar orientado segundo uma direção específica (ver figura abaixo). Se α for negativo, soma-se 360°. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * APARELHO ORIENTADO PELO NORTE VERDADEIRO OU GEOGRÁFICO: As leituras L1 e L2 passam a ser azimutes verdadeiros de A para B e de A para C. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * APARELHO ORIENTADO PELA BÚSSOLA Caso semelhante ao anterior e denominam-se as leituras de azimutes magnéticos. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * APARELHO ORIENTADO NA RÉ Neste caso, zera-se o instrumento na estação ré e faz-se a pontaria na estação de vante. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * APARELHO ORIENTADO NA VANTE Semelhante ao caso anterior, somente que agora o equipamento será zerado na estação de vante (ver figura abaixo). MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * DEFLEXÃO: É o ângulo formado entre o prolongamento do alinhamento anterior e o alinhamento que segue. A deflexão será positiva (leitura no sentido horário) ou negativa (leitura no sentido anti-horário) e vai variar sempre de 0º a 180º MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES - Métodos * * MEDIÇÃO DE DIREÇÕES PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO: Os procedimentos para a medição utilizando um teodolito ou estação total podem ser resumidos em: Instalação do equipamento: instalação do tripé, retirada do instrumento da caixa, centragem e nivelamento (estacionamento). * * Focalização e pontaria: focalização dos retículos e do objeto visado. Durante a pontaria, os fios do retículo devem estar posicionados exatamente sobre o ponto onde deseja-se realizar a pontaria. Leitura da direção: Depois de realizada a pontaria, faz-se a leitura da direção, que em equipamentos eletrônicos é um procedimento simples, bastando ler o valor apresentado no visor do mesmo. MEDIÇÃO DE DIREÇÕES * * ORIENTAÇÃO * * NORTE MAGNÉTICO E GEOGRÁFICO Planeta Terra - gigantesco imã, devido a circulação da corrente elétrica em seu núcleo formado de ferro e níquel em estado líquido; Estas correntes criam um campo magnético. Tal campo exerce uma força de atração sobre a agulha da bússola, fazendo com que a mesma entre em movimento e se estabilize quando sua ponta imantada estiver apontando para o Norte magnético. * * * * DECLINAÇÃO MAGNÉTICA É o ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o magnético; ou também pode ser identificado como desvio entre o azimute ou rumo verdadeiros e os correspondentes magnéticos; Varia com o tempo e com a posição geográfica, podendo ser ocidental (δW), negativa quando o pólo magnético estiver a Oeste (W) do geográfico e oriental (δE) em caso contrário; Atualmente, em nosso país a declinação é negativa, logo ocidental. * * * * Azimute de uma direção é o ângulo formado entre a meridiana de origem que contém os pólos, magnéticos ou geográficos, e a direção considerada. É medido a partir do Norte, no sentido horário e varia de 0º a 360º. AZIMUTE * * * * * * RUMO Rumo é o menor ângulo formado pela meridiana que materializa o alinhamento Norte-Sul e a direção considerada. Varia de 0º a 90º, sendo contado do Norte ou do Sul por leste e oeste. Este sistema expressa o ângulo em função do quadrante em que se encontra. Além do valor numérico do ângulo acrescenta-se uma sigla (NE, SE, SW, NW) cuja primeira letra indica a origem a partir do qual se realiza a contagem e a segunda indica a direção do giro ou quadrante. * * * * * * CONVERSÃO ENTRE RUMO E AZIMUTE Sempre que possível é recomendável a transformação dos rumos em azimutes, tendo em vista, por exemplo, a praticidade nos cálculos de coordenadas. Para entender melhor o processo de transformação, observe a sequência indicada. * * No Primeiro quadrante: R1 = Az1 No Segundo quadrante: R2 = 180º - Az2 No Terceiro quadrante: R3 = Az3 - 180º No Quarto quadrante: R4 = 360º - Az4 CONVERSÃO ENTRE RUMO E AZIMUTE * * TRANSFORMAÇÃO DE AZIMUTE E RUMO MAGNÉTICO PARA VERDADEIRO E VICE-VERSA A transformação de elementos (rumos, azimutes) com orientação pelo Norte verdadeiro ou magnético é um processo simples, basta somar ou subtrair da declinação magnética a informação disponível; Como já foi visto, atualmente no Brasil a declinação magnética é negativa. Logo, o azimute verdadeiro é igual ao azimute magnético menos a declinação magnética, conforme será demonstrado a seguir. * * A figura A ilustra o caso em que a declinação magnética é positiva e o azimute verdadeiro é calculado por: Azv = Azm + D Quando a declinação magnética é negativa (figura B), o azimute verdadeiro será obtido da seguinte forma: Azv = Azm + (-D) * * DETERMINAÇÃO GRÁFICA E ANALÍTICA DE AZIMUTES Cálculo analítico: Duas situações a se considerar: ângulos internos (Ai) (anti horário) : AZn = (AZn-1) + Ai ± 180° Obs1.: Quando a soma dos dois primeiros termos, do segundo membro, for menor que 180°, soma-se 180°. Quando for maior que 180°, subtrai-se 180°. * * DETERMINAÇÃO GRÁFICA E ANALÍTICA DE AZIMUTES Cálculo analítico: ângulos externos (Ae) (horário): AZn = (AZn-1) - Ae ± 180° Obs1.: Quando o azimute do segundo membro for menor que o ângulo externo, é conveniente que se some 360° para evitar que o azimute fique negativo. Obs2.: Quando o resultado da subtração dos dois primeiros termos, do segundo membro, somados ou não aos 360°, for menor que 180°, somamos 180°. Quando for maior que 180°, subtraímos 180°. * * DETERMINAÇÃO GRÁFICA E ANALÍTICA DE AZIMUTES Cálculo Gráfico: * * DETERMINAÇÃO GRÁFICA E ANALÍTICA DE AZIMUTES Exercício 01: Calcular os azimutes dos ângulos internos abaixo descritos, sabendo-se que o azimute inicial é de 135° 13’ 20’’. * * DETERMINAÇÃO GRÁFICA E ANALÍTICA DE AZIMUTES Exercício 02: Transformar azimute em rumo ou vice-versa e, para cada situação, representar graficamente a relação entre o azimute e rumo em questão: a) 270° 50' b) 28° 40' c) 23° 40' SE d) 45° 50' SW e) 49° 56' 33'' NW* * DETERMINAÇÃO GRÁFICA E ANALÍTICA DE AZIMUTES Exercício 03: O rumo verdadeiro de um alinhamento é 4º35’NW, sabendo-se que a declinação magnética local é de 8º11’W, calcule o azimute magnético. * * DETERMINAÇÃO GRÁFICA E ANALÍTICA DE AZIMUTES Exercício 04: O rumo magnético de um alinhamento é de 84º30’SW. Sendo a declinação magnética local de 13º30’E, calcular o rumo verdadeiro do alinhamento e os azimutes verdadeiro e magnético.
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