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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CAMPUS FLORESTA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E LETRAS-CEL	
CURSO DE PEDAGOGIA
AMANDA DE ARAÚJO CAMPOS
ANTÔNIO CARLOS DE FREITAS NETO
BÁRBARA FERNANDA 	SILVA FERNANDES
ECIDIMAR MIRANDA DE FREITAS
RAIMUNDO ALDEIR SOUZA DA SILVA
 ATIVIDADE EM GRUPO – N1
Trabalho de Graduação Apresentado à Disciplina de Fundamentos e Ensino de Geografia do Curso de Pedagogia Da Universidade Federal do Acre-Campus Floresta.
Orientadora: Profª. Ms. Ericson Araújo da costa
 
CRUZEIRO DO SUL
2017
1) O autor destaca algumas concepções que serão destacadas a seguir:
A primeira concepção é que a geografia tem como objetivo compreender a vida de forma geral desvendando seus sentidos, os porquês das paisagens e não somente de forma visual, mas ir além do que está posto, se aprofundar no que é mostrado.
A segunda concepção está relacionada em que o ensino de geografia no Ensino Fundamental deve partir de paisagens visíveis e não de conceitos, ou seja, os conteúdos de geografia devem ter uma relação com o cotidiano dos alunos fazendo sentido para os mesmos, sendo que a partir dos conteúdos os próprios alunos possam criar os conceitos. 
Outra concepção, o nos trás uma alusão a um pensamento tradicional onde que o antigo mundo era melhor porque era mais limpo. Cabe ao professor de geografia quebrar este conceito de uma forma concreta mostrando assim que esse desequilíbrio é tanto prejudicial quanto benéfico ao meio ambiente e ao ser humano quando se é feito de maneira correta, ambiental, consciente e sustentável.
A quarta concepção está relacionada às lutas de classes destacando os interesses distintos de cada classe. Quando relacionado à posse de terras, percebemos interesses contrários que acabam levando a conflitos por posse da terra para seu uso pessoal ou coletivo. O conflito sempre existirá devido os interesses diferentes de cada classe social.
Uma concepção bem interessante destacada pelo autor é a de o professor ensinar de fato os alunos a explorarem os mapas para que assim possam conhecer os países, cidades, estados, não sendo algo mecânico mais que possa despertar prazer no aluno.
A sexta concepção trazida pelo autor diz respeito ao processo de desenvolvimento e formação de paisagens existentes hoje, porém não existiam há tempos atrás mais devido a ação cotidiana do homem passou a existir. Essa ação muitas das vezes nem sempre é causada por um morador, ou um sujeito que tenha nacionalidade no país que ocorreu a mudança na paisagem ou a construção de um lugar, país ou outra paisagem qualquer, como foi o caso da colonização e desenvolvimento do Brasil que teve influencia de vários povos como os portugueses, africanos, indígenas, franceses, ingleses e outros. 
O autor destaca que estudar geografia é entender o planeta sem padronizações, porém construir junto com os alunos no seu cotidiano diferentes conceitos e que é a partir desses conceitos que são gerados as mudanças nos espaços geográficos e espaços sociais. 
A geografia destacada pelo autor é aquela que acontece no dia a dia, desde as construções pequenas ou as grandes construções idealizadas pelos órgãos governamentais.
Outra concepção trazida pelo autor diz respeito as fronteiras que não estão relacionadas somete a fronteiras entre países, ou cidades, lugares, mais também as fronteiras que são criadas pelos seres humanos no dia a dia que acabam impedindo de alguns ter aquilo que se torna direito apenas de alguns que possuem condições financeiras de ter. Por exemplo, costuma-se dizer que todos somos iguais e temos os mesmos direitos, porém na realidade não é exatamente isso que acontece, o que gera desigualdades sociais, numa sociedade onde poucos possuem muito e muitos possuem pouco.
A geografia compreende uma dimensão imensurável geograficamente, não se limitando apenas aos espaços socialmente com destaque, mais compreende favelas, cortiços e vilas. A geografia vai além das fronteiras estabelecidas pelo homem, compreende o planeta de maneira geral.
A geografia precisa ir além das generalizações, dos estereótipos criados pela falta de conhecimento humano. Normalmente em relação ao estado do Acre criam-se alguns estereótipos pelo fato de não conhecerem o lugar. 
2) Segundo a autora, o determinismo ambiental, o possibilismo, o método regional, a nova geografia e a geografia critica são peças fundamentais da correntes do pensamento geográfico, no entanto só foram bem claras a partir do século XIX.
O determinismo ambiental foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que surgiu no final do século XIV, esse paradigmadeixava o homem em uma condição de submissão aos aspectos naturais, ou seja, nessa teoria a natureza é quem determinava a ação do homem, assim sendo até hoje o homem sempre depende da natureza, a mesma teoria sugeria que é o meio ambiente em que o homem se localiza que define suas características físicas e psicológicas. Fundamentando sua tese do determinismo ambiental, a autora traz as teorias naturalistas de Lamark sobre a sobrevivência e a adaptação dos indivíduos mais bem dotados em face do meio ambiente natural.
	O possibilismo trabalha focando no homem-meio natural, ou seja, trazendo um novo paradigma para a geografia, fazendo assim oposição ao determinismo ambiental. Vidal de La Blache definiu a base do possibilismo na geografia, segundo ele o homem sendo um ser ativo, que depende do meio natural, ou seja, meio ambiente, mais que ao mesmo tempo em que le é submisso, ele é também ativo sobre ele fazendo suas próprias regras e mudanças no mesmo. Vidal entendeu que as necessidades humanas são condicionadas pela natureza, sendo assim a mesmo procura solucionar determinados problemas para se satisfazer.
Sendo o método regional um terceiro paradigma da geografia, o mesmo se diferencia do determinismo ambiental e do possibilismo. O método regional foca suas teorias, ou seja, estuda as áreas trabalhando na geografia conceitos regionais como sendo um sistema de classificação elaborado cientificamente para se compreender em uma pesquisa diferentes partes de uma área, espaço ou até território. Nessa época o foco da geografia passou a ser coleta de informações desérticas sobre lugares e dividir a terra em regiões.
Com base na autora, em seguida surge à nova Geografia, trazendo um paradgma totalmente diferente, onde não se tratava mais de questões territorial. Agora uma nova divisão social e territorial do trabalho é posta em ação, envolvendo introdução e difusão de novas culturas, industrialização, urbanização e outras relações espaciais. Ainda com base no texto da autora estas transformações inviabilizariam os paradgmas tradicionais da Geografia.
Já a Geografia critica é o ultimo paradgma, sendo a mesma uma corrente que propõe romper com a ideia de neutralidade cientifica para fazer da Geografia uma ciência capaz de elaborar uma critica radical á sociedade capitalista pelo estudo do espaço e das formas de apropriação da natureza.
Assim sendo, a Geografia ao longo de sua historia vem passando por transformações, que mesmo sobre o controle de vários paradgmas a mesma não foi alterada os seus conceitos, pois tudo que se foi pesquisado e tecido ao longo desses anos foi transmitido a geografia critica. Pois a mesma vem enfatizando os processos sociais entendidos como contraditórios e injustos da organização territorial e do espaço capitalista. 
3)De acordo com Paulo Freire e Milton Santos o homem modifica a natureza de acordo com suas necessidades, recriando o seu ambiente, assim, podemos dizer que o homem é um ser histórico-cultural.Primeiramente ele necessitou desenvolver técnicas para sobreviver, posteriormente sentiu o anseio de criar uma forma de linguagem para se comunicar, e assim, nomeou o mundo através da escrita. A natureza a partir da concepção dos dois pensadores seria o ambiente que o homem ainda não modificou.A Geografia em uma perspectiva cultural deve proporcionar uma visão de mundo para que os indivíduos possam pensar e organizar um espaço de acordo com suas necessidades, rompendo assim, com o status quo.E assim, de acordo com Freire e Santos cabe à sociedade entender o homem mediante o espaço modificado. 
REFERÊNCIAS:
KAERCHER, Nestor André. A Geografia é o nosso dia-a-dia. In. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. et al. Geografia em sala de aula: praticas e reflexões. 3ª ed. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2001.
MORAIS, Maria Lygia Quartim. Marxismo e feminismo; afinidades e diferenças. Critica Marxista, Campinas, 2000.

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