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PLANO DE MELHORIAS DE GESTÃO EMPRESARIAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
 POLO: ITAPEMA
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS DE ECONOMIA, TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO,
CIÊNCIAS SOCIAIS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL, 
TEORIA DA CONTABILIDADE
2ª SÉRIE
PLANO DE MELHORIAS DE GESTÃO EMPRESARIAL
 
 ITAPEMA-SC
NOVEMBRO 2017
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................	3
1. ANÁLISE DE CUSTOS DE PRODUÇÃO..............................................................4
2. DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL...................................................................6
3. RESPONSABILIDADE SOCIAL E EMPRESARIAL...........................................7
4. DESTINAÇÃO DE INSUMOS..................................................................................8 
4.1 MEDIDAS AMBIENTAIS........................................................................................9
5. BALANÇO PATRIMONIAL E DRE.......................................................................9
6. CONCLUSÃO...........................................................................................................13
REFERÊNCIAS...............................................................................................................14
INTRODUÇÃO
 A transformação constante da modernidade no ambiente econômico mundial tem criado diversos problemas gerenciais para as empresas em geral. Estas constantes mudanças exigem das empresas um diagnóstico frequente de suas ações para que consigam acompanhar e continuarem crescendo.
 Esta produção acadêmica tem como objetivo avaliar e elaborar um plano de melhoria de gestão empresarial. A empresa em questão, “Só Laranjas” fornece sucos de laranja 100% natural, possui qualidades reconhecidas pelo mercado, além de serem amparados por rigorosos processos técnicos e legais de fabricação.
Para que esta empresa continue a ter bons resultados, foi contratado serviços de “Alpha Consultoria”, que teve por objetivo analisar a atual situação. Esta por sua vez constatou que a empresa precisaria de mudanças nas áreas administrativas, sociais, ambientais, econômicas e contabilidade da organização.
 Constatados os reais problemas a serem resolvidos, serão elaborados planos para cada área afetada.
1 ANÁLISE DE CUSTOS DA EMPRESA
Para chegar a uma análise de custos concreta existe muitas variáveis, não somente o custo do produto, mas as todo o custo antes da produção. A contabilidade de custos tem o objetivo de analisar e fornecer informações detalhadas sobre os custos de produção para que os gestores possam tomar decisões. Para facilitar a compreensão dos termos empregados na contabilidade de custos, citasse os mais utilizados:
Custo de produção - é o gasto que a empresa tem na elaboração do seu produto, ou seja, é o gasto empregado em seu processo produtivo. O custo de produção é formado basicamente de três elementos de custos: matéria-prima, mão-de-obra direta e gastos indiretos de produção.
 Custos diretos – são os recursos aplicados diretamente na produção do bem ou do serviço, sendo, portanto, identificáveis em relação ao produto.
 Matéria-prima - é o material que depois de manipulado resulta em produto. O que define ser ou não matéria-prima é o seu estado em relação ao produto acabado. Um mesmo bem pode ser produto em uma indústria e matéria-prima em outra. 
 Mão-de-obra direta - é a mão-de-obra empregada na transformação da matéria prima em produto, ou seja, é aquela que atua diretamente sobre a matéria-prima.
 Mão-de-obra indireta - é aquela que auxilia no processo produtivo. Ex. supervisão, almoxarifado, segurança, manutenção etc.
 Custos indiretos de produção - são os recursos aplicados indiretamente na produção do bem ou serviço, não sendo passíveis de identificação no produto. Não oferecem condições de uma medida objetiva, as alocações são feitas por meio de rateios, pois apenas contribuem para a formação do produto. Ex. material de limpeza, aluguel, depreciação etc.
 Custos fixos – são os que independem do volume de produção e quase sempre são indiretos. Ex. aluguel, depreciação, energia, telefone e outros.
 Custos variáveis - são os que oscilam em relação a quantidade produzida. Ex. matéria-prima, embalagem, mão-de-obra direta e outros.
 Despesas - são os recursos aplicados no funcionamento da empresa, porém, não identificados no processo de fabricação. São os recursos consumidos nas atividades fora do âmbito fabril, e sempre tem uma relação direta com a obtenção de receitas. As despesas são geralmente classificadas em administrativas, comerciais e financeiras.
 Investimentos - são os gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios futuros. Ex: compra de matérias-primas, de material de embalagem, de material de expediente
etc. Enquanto esses estiverem em estoque no almoxarifado são considerados investimentos.
 A análise de custos hoje é indispensável para as empresas que tem o objetivo de obter o máximo de lucros nos seus produtos e/ou serviços, e é por esse motivo que a maioria das empresas realiza esta análise. Segundo BORNIA (2002) o sistema de custos pode ajudar a gerência da empresa de duas maneiras: auxiliando o controle e as tomadas de decisões. 
Segundo NETO (2008) para que uma empresa obtenha lucros, o preço de seus produtos e/ou serviços deve ser suficiente para cobrir todos os custos inerentes à produção, todas as despesas da organização bem como gerar um lucro para a mesma e consequentemente aos seus sócios.
 Para NETO (2008) a análise de custos é uma ferramenta estratégica no processo de tomada de decisões, o que o torna indispensável na execução de tarefas gerenciais, tais como formação de preços, otimização da produção, valorização de estoque, entre outros. 
Segundo BRUNI (2010), a classificação dos gastos na contabilidade gerencial diferencia-os em relação aos volumes de produção e vendas, classificando-os em fixos – que não oscilam no curto prazo em função dos volumes e as variáveis – que oscilam conforme produção e vendas.
Quando se faz uma análise de custos, somam-se todos os valores aplicados ou consumidos na produção, porém o que interessa realmente é saber o custo de uma única unidade produzida, que pode ser obtida pela divisão do custo total pela quantidade de unidades produzidas. A seguir, apresenta nesta tabela os seguintes dados recolhidos pela Consultoria Alpha:
Tabela 1: Custos de Produção
	PT (Q)
	 CFT
	CVT
	CT
	CMg
	CMe
	CFMe
	CVMe
	0
	30.000
	0
	30.000
	
	
	
	
	10.000
	30.000
	120.000
	150.000
	12.00
	15.00
	3.00
	12.00
	20.000
	30.000
	150.000
	180.000
	3.00
	9.00
	 1.50
	 7.50
	30.000
	30.000
	170.000
	200.000
	2.00
	 6.60
	1.00
	 5.60
	40.000
	30.000
	180.000
	210.000
	1.00
	 5.25
	 0.75
	 4.50
	50.000
	30.000
	200.000
	230.000
	2.00
	 4.60
	 0.60
	4.00
	55.000
	30.000
	214.000
	244.000
	 2.80
	 4.43
	 0.54
	 3.89
	60.000
	30.000
	230.000
	260.000
	 3.20
	 4.33
	 0.50
	 3.83
	70.000
	30.000
	270.000
	300.000
	4.00
	 4.27
	 0.42
	 3.85
	80.000
	30.000
	320.000
	350.000
	5.00
	 4.37
	 0.37
	4.00
	90.000
	30.000
	380.000
	410.000
	6.00
	 4.55
	 0.33
	 4.22
	100.000
	30.000
	450.000480.000
	7.00
	 4.80
	 0.30
	 4.50
Nota: CFT = Custo fixo total; CVT= Custo variável total; CT= Custo total; CMg; Custo marginal; CMe = Custo médio; CFMe = Custo fixo médio; CVMe = Custo variável médio.
Observa-se nesta tabela que o custo fixo não se altera com o aumento da quantidade produzida. Já os custos totais aumentam conforme a quantidade aumenta. O custo médio e o custo marginal é decrescente até uma certa quantidade de produção, porém volta a crescer. Isso significa que no início da produção a empresa trabalha com reservas de capacidade com mais capital e menos mão de obra. Assim sendo, com os dados obtidos pela Consultoria Alfha o custo médio de produção chega ao seu mínimo no momento em que a empresa produz 70.000 quantidades de seus produtos. Isto não significa, entretanto, que a empresa deve parar de produzir acima da quantidade delimitadora do preço ótimo. Ela poderá continuar produzindo até que o excesso de quantidade produzida determine um custo suplementar igual ao preço de venda. O custo ótimo é o menor obtido na trajetória, porque é o que fornece maior margem de lucro entre o preço de custo e o preço de venda.
2 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
Com as devidas informações obtidas através da Alfha Consultoria, constatou que a empresa “Só laranjas” sofre de problemas crônicos devido, a sua estrutura deficiente de processos de produção interna e externa com seus fornecedores. Para solução de tais pontos, é necessário a implementação de uma abordagem com enfoque nas tarefas da base de produção. 
Portanto a teoria que se adaptaria facilmente na empresa em questão seria a desenvolvida por Frederick Winslow Taylor. 
Esta teoria explica que para haver uma eficiência industrial, deve ter a racionalização do funcionário buscando sua total eficiência produtiva, utilizando metodologias cientificas de observação e mensuração. 
Um dos grandes destaques e seguidor da teoria de Taylor é Henry Ford, onde foi o responsável por criar o fordismo. No fordismo aplica a padronização de processos de produção, diminui seus custos e tempo.
Utilizando o fordismo a seu favor a empresa só laranjas pode reestruturar sua linha de produção, buscando equipamentos novos com maior eficiência, e cobrando tais atitudes de seus fornecedores, assim buscando uma forma continua de baratear seus custos e melhorar a qualidade de seu produto. Conforme Ford afirma “se um operário deseja progredir e conseguir alguma coisa, o apito será um sinal para que comece a repassar no espírito o trabalho feito a fim de descobrir meios de aperfeiçoá-lo” (FORD, 1967: 41), ou seja tem que buscar a esta homogeneização de interesses entre seus fornecedores e seus colaborados, que é criar uma marca eficiente e competitiva ao nível global de mercado.
Para sanar os problemas de logística, falta de planejamento, liderança e capacitação, podemos utilizar a teoria criada por Jules Henri Fayol. A abordagem clássica, que se preocupa com a estrutura organizacional de uma empresa, e tem a seguinte formula a ser seguida, a PDOCC: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. 
 Henri Fayol, teórico clássico com ênfase na estrutura organizacional, segundo Chiavenato, defendia que:
[...] a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar. (CHIAVENATO, 2000, p. 11).
 Esta ferramenta pode utilizar a Só Laranjas a planejar melhor a compra de matéria prima de acordo com sua demanda, sua expansão, sua rota de entrega, evitar reclamações de seus clientes, organizar sua linha de produção, logística e comercial, para que não ocorra a ociosidade dos colaboradores através de regras predeterminadas na constituição da empresa. O dirigir e o controlar, podemos destacar para a linha gerencial, onde vai propor linhas de estratégias de ações comerciais, gerando assim maior capacitação de seus integrantes.
3 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL
Desde da década de 1990 surgiu a responsabilidade social por parte das empresas privadas no Brasil. Foi constatado que empresas que buscam se conscientizar perante a sociedade, a qual está inserida, acaba herdando de tal atitudes altruístas pontos fortes positivos, tais como a valorização perante mercado de bolsas e a priorização de consumo do consumidor final.
Tais indícios de responsabilidade social vêm surgindo também devido a evolução da ética administrativa. Onde através de teorias administrativas que possuem um enfoque mais nas pessoas como bem institucional das empresas, valorizando tal patrimônio a qual antes era visto como um bem de valor subterfugio, onde não era explorado a o máximo tal potencial valoroso. 
Um grande exemplo disso era as grandes indústrias que utilizava de tal bem só para processos repetitivos, podemos citar neste oriundo assunto o filme de Charles Chaplin Mundos Modernos, onde o enredo do filme se passa em uma fábrica a qual o papel do personagem e só ficar efetuando movimentos repetitivos, desgastantes e humilhantes. 
Hoje podemos citar como grande exemplo de valorização do bem humano a empresa multinacional Google, que segundo uma matéria do site EXAME (LUIZA MELO, EXAME,09/2016) com o título “As regalias que fazem todo mundo querer trabalhar no Google”, que explana o investimento nas pessoas pela mesma, podendo citar de exemplo os seguintes benefícios: cozinha gratuita ,transporte gratuito, promoção do bem estar ,tendo um feedback de seu corpo funcional no crescimento produtivo e causando frutos para o principal existir da empresa o lucro.
No âmbito social podemos citar de exemplo a empresa Mcdonalds a qual destina parte de seus recursos para hospitais infantis oncológicos, e desenvolve periodicamente um dia determinado de “MAC DIA FELIZ”, onde o enredo de tal campanha é destinar toda a venda de suas lojas para a fundação de sua própria autoria sem fundos lucrativos. Responsável por investir este recurso conscientemente em hospitais públicos infantis, gerando a oportunidade da comunidade a qual a empresa está inserida se beneficiar com tal altruísmo.
Para a empresa Só Laranjas é interessante ela desenvolver o dia de leve o seu filho ao trabalho, onde nesta data será desenvolvido gincanas com os familiares do corpo funcional fazendo o acolhimento deste, em um momento de descontração e diversão. Para ela se tornar uma empresa com a imagem de responsabilidade social, é interessante buscar uma instituição sem fins lucrativos, exemplo um hospital, e destinar uma verba mensal, para a melhora de infraestrutura do mesmo, podendo desenvolver um selo a qual a vincularia em suas embalagens para informar o seu comprometimento social.
4 DESTINAÇÃO DE INSUMOS
A empresa “SÓ LARANJA” está situada em uma região de maior produção mundial de sucos de laranja. Segundo dados do IBGE de 2008, o Brasil produziu 18.580.908 toneladas de laranja, a produção de suco de laranja gera dois tipos de resíduos: o solido e o liquido. A qual em meio de logística é uma dor de cabeça para a indústria que produz tal produto.
Empresas como a “SÓ LARANJAS”, que não possuem um descarte correto destes insumos, corre grande risco de sanções de órgãos governamentais, dentre elas multas e até mesmo fechamento de fábrica e degradação do meio ambiente. Perante a tantos pontos negativos, sugerisse a reutilização de tais resíduos para o aproveitamento em outros tipos de produtos, exemplo: na ração animal, matérias de limpezas, entre outros. É amplo o potencial de reutilização de insumos nos dias de hoje, e grandes pontos positivos se retiram de tal atitude. O ponto principal seria a diminuição de custos de produção do suco, por haver menos desperdício de matéria prima.
4.1 Medidas ambientais
As medidas ambientas sugeridas são:
1- A criação de uma segunda empresa com objetivo de explorar o mercado em ascensão de insumos de laranja, onde seria desenvolvido tecnologias para desenvolver produtosa partir dos insumos, ou seja a produção de compostos químicos (alvejantes e limpadores), e fibras alimentares.
2- Campanha de conscientização ambiental para o cliente final, através de uma campanha publicitaria a qual teria o nome denominado “laranja amigo do planeta”, onde quem trouxesse em um ponto de coleta predeterminado as embalagens vazias de sucos de laranjas, ganharia um vale desconto para aquisição de outro suco , assim a empresa “SÓ LARANJAS” teria a responsabilidade de destinar para o fim correto o material arrecadado na campanha, podendo até desenvolver uma parceria com uma empresa de embalagens, para a reutilização deste em suas embalagens.
3- Contratação de empresa no seguimento de resíduos industrial, a qual daria a destinação correta nos resíduos não reaproveitáveis. Assim gerando baixo impacto ambiental negativo.
5 BALANÇO PATRIMONIAL E DRE
 Existe duas ferramentas que são de extrema importância para as empresas que querem se manter no mercado consumidor, que são: Balanço Patrimonial e DRE.
O Balanço Patrimonial é uma das principais demonstrações contábeis. Segundo Marion (2005, p. 42): É a principal demonstração contábil. Reflete a Posição Financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data.
Segundo a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício tem a finalidade de mostrar a composição do resultado constituído num apurado período nas operações de uma organização. Este é capaz de gerar informações expressivas para a tomada de decisão. 
Com as informações corretas o empreendedor consegue analisar o andamento de sua empresa. A partir dos dados recolhidos pela Consultoria Alfha, foi apontado que a empresa “ Só Laranjas” obteve informações importantes que permitiu o empresário ter uma visão gerencial e financeira da companhia. Analisaremos nas tabelas seguinte o resultado dos dados obtidos:
Tabela 1: Balanço Patrimonial 2015 Empresa “Só Laranjas”
	 Balanço Patrimonial (BP) 2015 
	
	 Ativo Circulante
	Passivo Circulante 
	
	
	Disponível 50.000,00
	Empréstimos Bancários 300.000,00
	Aplicações Financeiras 45.000,00
	Duplicatas descontadas 40.000,00
	Outros Créditos 5.000,00
	Fornecedores 800.000,00
	Duplicatas a receber 950.000,00
	Outras obrigações 200.000,00
	Estoques 450.000,00
	Financiamentos 440.000,00
	Total Ativo Circulante 1.500.000,00
	Total Passivo Circulante 1.780.000,00
	
	
	Ativo não Circulante
	Patrimônio Líquido 
	
	
	Imóveis 180.000,00
	Capital + Reservas 400.000,00
	Maquinas/Equipamentos 350.000,00
	Lucros acumulados 100.000,00
	Veículos 250.000,00
	
	Total 780.000,00
	Total 500.000,00
	
	
	Total Ativo 2.280.000,00
	Total Passivo 2.280.000,00
Tabela 2: Balanço Patrimonial 2016 Empresa “Só Laranjas”
	 Balanço Patrimonial (BP) 2016
	
	 Ativo Circulante
	Passivo Circulante 
	
	
	Disponível 44.000,00
	Empréstimos Bancários 430.000,00
	Aplicações Financeiras 40.000,00
	Duplicatas descontadas 55.000,00
	Outros Créditos 6.000,00
	Fornecedores 900.000,00
	Duplicatas a receber 850.000,00
	Outras obrigações 190.000,00
	Estoques 550.000,00
	Financiamentos 235.000,00
	
	
	Total Ativo Circulante 1.490.000,00
	Total Passivo Circulante 1.810.000,00
	
	
	Ativo não Circulante
	Patrimônio Líquido
	
	
	Imóveis 170.000,00
	Capital + Reservas 250.000,00
	Maquinas/Equipamentos 290.000,00
	Lucros acumulados 90.000,00
	Veículos 200.000,00
	
	
	
	Total 660.000,00
	Total 340.000,00
	
	
	Total Ativo 2.150.000,00
	Total Passivo 2.150.000,00
Tabela 3: Demonstração do Resultado do Exercícios empresa “Só Laranjas” 
	 DRE	
	Conta
	 Ano 2015
	 Ano 2016
	Receita Bruta
	3.000.000,00
	3.300.000,00
	(-) Deduções de Receita (imposto sobre vendas)
	 (30.000,00)
	 (33.000,00)
	(=) Receita Operacional Bruta
	2.970.000,00
	3.267.000,00
	(-) CMV (Custo de mercadorias Vendidas)
	(2.400.000,00)
	(2.568.000,00)
	(=) Lucro Operacional Bruto
	 570.000,00
	 699.000,00
	(-) Despesas Operacionais/Custos fixos
	 (360.000,00)
	(360.000,00)
	(+) Receitas Financeiras/não operacionais
	 4.000,00
	 2.800,00
	(-) Despesas Financeiras/não operacionais
	 (5.000,00)
	 (8.000,00)
	(=) Resultado Exercício antes IR
	209.000,00
	333.800,00
	(-) IR (27,5)
	(57.475,00)
	(91.795,00)
	(=) Lucro Líquido
	 151.525,00
	 242.005,00
 Com a análise feita pela Consultoria Alfha conclui-se através do DRE da empresa que em 2016, esta obteve um lucro líquido superior comparado com o ano anterior. Isso significa que a empresa estaria produzindo e cumprindo com suas obrigações na produção de seu produto.
 Porém com uma análise mais profunda no Balanço Patrimonial da empresa em questão, mostra que houve uma falha no controle gerencial. Na qual mostrou com clareza uma queda no Patrimônio no ano 2016. Observou-se um aumento no estoque neste mesmo ano, o que significa que estaria produzindo a mais e vendendo menos. Esta falta de controle resulta em desperdício de matéria prima. Outra área que nota-se uma queda, foi nos bens do ativo circulante em 2016. 
Ainda neste mesmo ano aumentou Empréstimos, duplicatas e fornecedores, possivelmente esses fossem um dos motivos da queda do ativo da empresa, obrigações a pagar.
Com esta análise conclui-se que a empresa “Só Laranjas” obteve um lucro com sua produção no ano de 2016. Mas na área administrativa houve muitas falhas. O que ocasionou em uma diminuição do patrimônio. 
Para esta empresa continuar atuando no mercado do consumidor, esta terá que fazer sérias modificação administrativas. A principal e mais importante seria contratação de um profissional de administração de empresas. O qual terá que saber o valor verdadeiro e os princípios da empresa que irá gerenciar. Conhecendo as normas legais traria melhorias significativas para esta empresa.
CONCLUSÃO
Com as informações e dados precisos levantados pela Consultoria Alfha, a empresa emquestão pode ter uma visão mais ampla sobre os reais pontos falhos, e pode se reestruturar para continuar no amplo mercado consumidor.
A empresa compreendeu o valor de cada produto produzido. Na qual não precisa ficar somente em um limite de produção para obter lucro. Esta poderá produzir acima da quantidade delimitadora, porém com modificações no controle da produção.
Na questão de organização, a empresa optou pela reestruturação na produção, aquisição de equipamentos novos e eficientes, cobrando responsabilidades de seus fornecedores, funcionários focados em suas obrigações e assim buscando uma forma de melhorar a qualidade de seu produto.
Nesta nova formulação, a principal mudança foi na área de responsabilidade social e ambiental. A empresa vai além de somente produção, tem os funcionários, colaboradores, que fazem parte do crescimento da organização. Projetos são criados para estabelecer uma ligação a mais entre empresa e colaborador. Assim beneficiando o colaborador e a entidade.
Para a área ambiental a conscientização terá que ser maior. Os insumos não poderão ser descartados. Este tem muita serventia, e poderá gerar mais empregos, no qual poderá se transformar em produtos químicos (alvejante e limpadores) e fibras alimentares.
Por fim, a empresa compreendeu que não basta somente obter lucro. Ela terá que ter um controle rigoroso de suas finanças para poder continuar atuando e aumentando seu patrimônio. Através destes controles o proprietário compreendeu a real situação da evolução de sua empresa. 
REFERÊNCIAS
BORNIA, Antônio Cezar. Análise Gerencial de Custos. São Paulo: Artmed Editora S.A., 2002.
BRUNI, Adriano Leal. A Administração de custos, preços e lucros. 4 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. O que é Administração de empresas. In: CHIAVENTATO, Idalberto. Administração: teoria processo e práticas. S Paulo: Makron Books, 2000.
FILHO, José. Economia: Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado e a Teoria do Consumidor. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2017.
FILHO, José Batista de Carvalho. Teorias da Administração: Teorias: Clássica, Científica e das Relações Humanas. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015.
FORD, H. Os princípios da prosperidade. Trad. Monteiro Lobato. São Paulo: Livraria Freitas Bastos, 1967.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
NETO, Oscar Guimarães. Análise de Custos. Curitiba. IESDE Brasil S.A., 2008.
SITE: http://exame.abril.com.br/carreira/beneficios-que-fazem-todo-mundo-querer-trabalhar-no-google acessado em 01 de novembro de 2017

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