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Comando do Corpo de Bombeiros SOCORROS DE URGÊNCIA MOD 7 –REMOÇÕES 1º Ten. Amarildo Objetivos:Objetivos: Conhecer as principais técnicas de Conhecer as principais técnicas de rolamentos e remoções;rolamentos e remoções; Conhecer os princípios básicos de Conhecer os princípios básicos de remoções;remoções; Conhecer a sequência lógica para realização Conhecer a sequência lógica para realização das técnicas.das técnicas. Remoções Princípios básicos:Princípios básicos: Situação está segura (socorristas, vítimas e Situação está segura (socorristas, vítimas e curiosos)?curiosos)? Suspeitar de trauma na coluna devido ao Suspeitar de trauma na coluna devido ao mecanismo do traumamecanismo do trauma Cabeça sempre na posição neutraCabeça sempre na posição neutra ABCDABCD Verificar a habilidade motora, resposta Verificar a habilidade motora, resposta sensória e circulação nas extremidadessensória e circulação nas extremidades Remoções Princípios básicos (continuação):Princípios básicos (continuação): Imobilização manual até imobilização Imobilização manual até imobilização mecânica (imobilizador de cabeça)mecânica (imobilizador de cabeça) Imobilização cervical na abordagem inicialImobilização cervical na abordagem inicial Pescoço:Pescoço: colar cervical apropriado e correto colar cervical apropriado e correto Paciente imobilizado ao dispositivoPaciente imobilizado ao dispositivo Técnica e tática apropriada dentro de um Técnica e tática apropriada dentro de um período de tempo idealperíodo de tempo ideal Remoções Princípios básicos (continuação)Princípios básicos (continuação) :: Manuseio e remoção com máximo cuidadoManuseio e remoção com máximo cuidado Não complicar lesões existentesNão complicar lesões existentes Informar à vítima os procedimentosInformar à vítima os procedimentos Sempre que possível a vítima deve ser Sempre que possível a vítima deve ser posicionada em decúbito dorsalposicionada em decúbito dorsal Se possível imobilizar fraturas e proteger Se possível imobilizar fraturas e proteger curativos antes da remoçãocurativos antes da remoção Os movimentos devem ser simultâneos e Os movimentos devem ser simultâneos e cuidadososcuidadosos Remoções Remoções Conclusão dos Princípios Básicos:Conclusão dos Princípios Básicos: ““Todo movimento com a vítima deve Todo movimento com a vítima deve ser feito em bloco, ou sob comando, ser feito em bloco, ou sob comando, de maneira firme e sem movimentos de maneira firme e sem movimentos bruscos.”bruscos.” A seguir mostraremos algumas técnicas A seguir mostraremos algumas técnicas de rolamento e remoções que podem de rolamento e remoções que podem sofrer adaptação, porém sempre sofrer adaptação, porém sempre seguindo as regras básicasseguindo as regras básicas Colocação do colar A sequência lógica para colocação do colar é:A sequência lógica para colocação do colar é: Abordagem da vítima e estabilizaçãoAbordagem da vítima e estabilização Leve tração e alinhamentoLeve tração e alinhamento Medir o tamanho do pescoço da vítimaMedir o tamanho do pescoço da vítima Medir o colar cervicalMedir o colar cervical Com ajuda de outro socorrista instalar o colar Com ajuda de outro socorrista instalar o colar mantendo o controle cervicalmantendo o controle cervical Fixar o colar cervicalFixar o colar cervical Manter a imobilização manual até a finalizar a Manter a imobilização manual até a finalizar a imobilização mecânica (imobilizador cabeça)imobilização mecânica (imobilizador cabeça) Nunca tentar colocar o colar sozinhoNunca tentar colocar o colar sozinho Colocação do Colar Cervical:Colocação do Colar Cervical: Colar Cervical TRACIONAR ALINHAR MEDIR O PESCOÇO MEDIR O COLAR INSTALAR O COLAR FIXAR O COLAR Rolamentos A sequência lógica para rolamentos é:A sequência lógica para rolamentos é: Abordagem da vítima e estabilizaçãoAbordagem da vítima e estabilização Preparação da tábua e demais materiaisPreparação da tábua e demais materiais Posicionamento dos socorristasPosicionamento dos socorristas Rolamento a comando do socorrista 1 (cabeça)Rolamento a comando do socorrista 1 (cabeça) Inspeção da coluna (rolamento 90º)Inspeção da coluna (rolamento 90º) Ajuste da tábua Ajuste da tábua Colocação da tábuaColocação da tábua Ajuste da vítima na tábua (tração e alinhamento)Ajuste da vítima na tábua (tração e alinhamento) Fixação dos cintos e transporteFixação dos cintos e transporte Rolamento 90º com 3 socorristas:Rolamento 90º com 3 socorristas: Rolamentos AJUSTE NA COLUNA POSICIONAMENTO ROLAMENTO APROXIMAÇÃO DA TÁBUA PASSAGEM DOS CINTOS FINALIZAÇÃO E TRANSPORTE Rolamento 90º com 2 socorristas:Rolamento 90º com 2 socorristas: Rolamentos APROXIMAÇÃO DA TÁBUA POSICIONAMENTO PEGADA INICIAL ROLAMENTO AJUSTE NA TÁBUA Rolamento 90º de emergência 1 socorrista:Rolamento 90º de emergência 1 socorrista: Rolamentos APROXIMAÇÃO DA TÁBUA ABORDAGEM INICIAL PREPARAÇÃO AJUSTE NA TÁBUA Rolamento 180º com 3 socorristas:Rolamento 180º com 3 socorristas: Rolamentos POSICIONAMENTO ROLAMENTO 90º ROLAMENTO 180º ALINHAMENTO E COLAR Rolamento 180º com 2 socorristas:Rolamento 180º com 2 socorristas: Rolamentos ABORDAGEM PREPARAÇÃO ROLAMENTO 90º TERMINA 180º Elevação Quando utilizar a Elevação ?Quando utilizar a Elevação ? Segue a mesma sequência e princípios das Segue a mesma sequência e princípios das técnicas de rolamentos;técnicas de rolamentos; Não deve ser utilizada como padrão pois não é Não deve ser utilizada como padrão pois não é possível fazer a inspeção da coluna da vítima nessa possível fazer a inspeção da coluna da vítima nessa técnica;técnica; Somente deve ser utilizada quando a vítima está em Somente deve ser utilizada quando a vítima está em locais onde não é possível realizar rolamentos (ex: locais onde não é possível realizar rolamentos (ex: valetas, corredores, locais estreitos) ou quando a valetas, corredores, locais estreitos) ou quando a vítima possui fraturas bilaterais e o rolamento seja vítima possui fraturas bilaterais e o rolamento seja mais prejudicial que a elevação;mais prejudicial que a elevação; Necessita no mínimo de 3 pessoas para realizá-la.Necessita no mínimo de 3 pessoas para realizá-la. Elevação a cavaleiro:Elevação a cavaleiro: Elevação POSICIONAMENTO ELEVAÇÃO COLOCAÇÃO NA TÁBUA FINAL NA TÁBUA Imobilização da vítima em pé Quando utilizar a Imobilização da vítima em pé ?Quando utilizar a Imobilização da vítima em pé ? É utilizada quando o socorrista observa que pela É utilizada quando o socorrista observa que pela cinemática do trauma (capatamento, colisões violentas), cinemática do trauma (capatamento, colisões violentas), apesar da vítima estar caminhando pode ter sofrido apesar da vítima estar caminhando pode ter sofrido lesão raquimedular;lesão raquimedular; Quando a vítima apresentar sonolência, confusão Quando a vítima apresentar sonolência, confusão mental, aminésia lacunar (indicativos de TCE ou TRM);mental, aminésia lacunar (indicativos de TCE ou TRM); A vítima não deve ser conduzida caminhando até a A vítima não deve ser conduzida caminhando até a ambulância, nem deitada ao solo sem apoio para a ambulância, nem deitada ao solo sem apoio para a coluna. Deve ser imobilizada ainda em pé; coluna. Deve ser imobilizada ainda em pé; Segue a mesma sequência e princípios das técnicas de Segue a mesma sequência e princípios das técnicas de rolamentos;rolamentos; Imobilização: Vítima em péImobilização: Vítima em pé Vítima em pé ABORDAGEM POSICIONAMENTO ABAIXANDO A TÁBUA FINAL NO CHÃO Retirada do capacete A retirada do capacete deve seguir a sequência:A retirada do capacete deve seguir a sequência: Abordagem da vítima pelolado de visão da mesma Abordagem da vítima pelo lado de visão da mesma e estabilização segurando o capacete;e estabilização segurando o capacete; Controle cervical pelo socorrista 2;Controle cervical pelo socorrista 2; Abertura da jugular ou corte da mesma;Abertura da jugular ou corte da mesma; Tentar alargar lateralmente com ambas as mãos o Tentar alargar lateralmente com ambas as mãos o capacete, livrar o nariz e ir retirar o mesmo devagar;capacete, livrar o nariz e ir retirar o mesmo devagar; Manter o controle cervical até retirada completa do Manter o controle cervical até retirada completa do capacetecapacete Se for possível, após a retirada do capacete, fazer o Se for possível, após a retirada do capacete, fazer o alinhamento do pescoço;alinhamento do pescoço; Seguir os demais procedimentos de imobilização.Seguir os demais procedimentos de imobilização. Retirada do Capacete:Retirada do Capacete: Vítima com capacete ABORDAGEM INICIO DA RETIRADA TÉRMINO DA RETIRADA CONTROLE CERVICAL FINAL Tábua de remoção Princípios de utilização da tábua:Princípios de utilização da tábua: A tábua é um dos principais itens de imobilização A tábua é um dos principais itens de imobilização da coluna vertebral numa remoção;da coluna vertebral numa remoção; No SIATE utiliza-se tábuas de madeira, de fibra de No SIATE utiliza-se tábuas de madeira, de fibra de vidro ou polipropileno (plástico), todas com furos vidro ou polipropileno (plástico), todas com furos laterais para passagem dos cintos de fixação;laterais para passagem dos cintos de fixação; Normalmente se utiliza somente 3 cintos: 1 no Normalmente se utiliza somente 3 cintos: 1 no tórax, 1 na pelve e 1 acima dos joelhos;tórax, 1 na pelve e 1 acima dos joelhos; Pode ser utilizados 6 cintos como a seguir para Pode ser utilizados 6 cintos como a seguir para melhor fixação (elevadores, ribanceiras, etc);melhor fixação (elevadores, ribanceiras, etc); A ordem de fixação é: tórax, pelve e joelhos para A ordem de fixação é: tórax, pelve e joelhos para finalmente fixar o imobilizador de cabeça.finalmente fixar o imobilizador de cabeça. Fixação dos cintos na tábuaFixação dos cintos na tábua Tábua de remoção TÁBUA PREPARADA COM 6 CINTOS VÍTIMA IMOBILIZADA E PRONTA PARA TRANSPORTE UTILIZADA PARA TRANSPORTAR VÍTIMAS EM ELEVADORES, RIBANCEIRAS, ETC. LOCAIS ONDE EXIGE-SE MELHOR IMOBILIZAÇÃO SEQUÊNCIA DE IMOBILIZAÇÃO: TÓRAX, PELVE, JOELHOS, CABEÇA, PÉS E BRAÇOS Elevação e Transporte Princípios de elevação e transporte:Princípios de elevação e transporte: Utilizar sempre a musculatura das pernas para não Utilizar sempre a musculatura das pernas para não prejudicar a coluna (flexionar joelhos);prejudicar a coluna (flexionar joelhos); Realizar a elevação em 2 tempos a comando do Realizar a elevação em 2 tempos a comando do socorrista 1 (cabeça);socorrista 1 (cabeça); Fazer movimentos coordenados, evitando movimentos Fazer movimentos coordenados, evitando movimentos bruscos;bruscos; Para trocar de posição amparar a tábua nas pernas antes Para trocar de posição amparar a tábua nas pernas antes de trocar de posição;de trocar de posição; Para abaixar usar tempos no sentido inverso da Para abaixar usar tempos no sentido inverso da elevação;elevação; Sempre que possível usar a maca retrátil para transporte Sempre que possível usar a maca retrátil para transporte da vítima.da vítima. Elevação e transporteElevação e transporte Remoções TEMPO 1 DA ELEVAÇÃO TEMPO 2 DA ELEVAÇÃO ARRUMAÇÃO P/ TRANSPORTE TRANSPORTE Tração pelo eixo Quando utilizar a tração pelo eixo:Quando utilizar a tração pelo eixo: Esta técnica somente deve ser utilizada quando a vítima Esta técnica somente deve ser utilizada quando a vítima estiver em perigo iminente (explosão, incêndio, estiver em perigo iminente (explosão, incêndio, atropelamento), e não houver tempo hábil para imobilizá-atropelamento), e não houver tempo hábil para imobilizá- la antes de retirá-la;la antes de retirá-la; Na retirada utilizar a tração pelas pernas ou braços, Na retirada utilizar a tração pelas pernas ou braços, buscando o menor percurso em linha reta até um local buscando o menor percurso em linha reta até um local seguro;seguro; Tente não dobrar o pescoço ou a coluna da vítima Tente não dobrar o pescoço ou a coluna da vítima durante esse trajeto, para isso utilize os braços da vítima durante esse trajeto, para isso utilize os braços da vítima cruzados para tentar manter o “mínimo”controle cervical cruzados para tentar manter o “mínimo”controle cervical possível. possível. Tração pelo eixoTração pelo eixo Remoções TRAÇÃO PELAS PERNAS TRAÇÃO PELOS BRAÇOS Retirada Rápida Quando utilizar a Chave de Hauteck?Quando utilizar a Chave de Hauteck? Esta técnica somente deve ser utilizada quando a vítima Esta técnica somente deve ser utilizada quando a vítima estiver em perigo iminente (explosão, incêndio, PCR), e estiver em perigo iminente (explosão, incêndio, PCR), e não houver tempo hábil para realizar a técnica de não houver tempo hábil para realizar a técnica de retirada com a tábua;retirada com a tábua; É realizada normalmente com apenas 1 socorrista que É realizada normalmente com apenas 1 socorrista que deve:deve: Abordar a vítima e realizar o ABCD rapidamente;Abordar a vítima e realizar o ABCD rapidamente; Realizar o controle cervical e posicionar-se para Realizar o controle cervical e posicionar-se para realizar a retirada;realizar a retirada; Utilizar o tórax como “apoio”para a coluna da vítima;Utilizar o tórax como “apoio”para a coluna da vítima; Elevá-la, retirar do veículo e arrastá-la até um local Elevá-la, retirar do veículo e arrastá-la até um local segura e “depositá-la” no solo devagar mantendo o segura e “depositá-la” no solo devagar mantendo o controle cervical. controle cervical. Retirada rápida de veículo (Chave Hauteck)Retirada rápida de veículo (Chave Hauteck) Remoções ABORDAGEM POSIÇÃO PARA RETIRADA RETIRADA COLOCAÇÃO NO CHÃO Retirada com Tábua Sequência da retiradaSequência da retirada Socorrista 1 aborda a vítima fazendo controle cervical;Socorrista 1 aborda a vítima fazendo controle cervical; Socorrista 2 entra por outra porta e assume o controle Socorrista 2 entra por outra porta e assume o controle cervical fazendo a “tração” e alinhamento;cervical fazendo a “tração” e alinhamento; Socorrista 1 coloca o colar cervical;Socorrista 1 coloca o colar cervical; Socorrista 3 posiciona a tábua “encaixando” no banco;Socorrista 3 posiciona a tábua “encaixando” no banco; Socorrista 1 assume o controle cervical e o 2 muda para Socorrista 1 assume o controle cervical e o 2 muda para o banco da frente;o banco da frente; Socorrista 1 aplica a chave hauteck e gira a vítima para Socorrista 1 aplica a chave hauteck e gira a vítima para posicioná-la na tábua;posicioná-la na tábua; Socorrista 2 auxilia posicionando as pernas da vítima;Socorrista 2 auxilia posicionando as pernas da vítima; Ambos posicionam e abaixam a vítima na tábua;Ambos posicionam e abaixam a vítima na tábua; Socorrista 3 segura a tábua.Socorrista 3 segura a tábua. Retirada rápida de veículoRetirada rápida de veículo Remoções ABORDAGEM GIRO – TEMPO 1 GIRO – TEMPO 2 COLOCAÇÃO NA TÁBUA COLOCAÇÃO NA MACA Improvisações e Adaptações PrincípiosPrincípios Vimos as principais técnicas utilizadas, sendo que Vimos as principais técnicas utilizadas, sendo que muitas vezes será necessário fazer improvisaões e muitas vezes será necessário fazer improvisaões e adaptações, porém não devemos esquecer:adaptações, porém não devemos esquecer: Sempre seguir os princípios básicos de remoções;Sempre seguir os princípios básicos de remoções; Fazer todos os movimentos com técnica e tática Fazer todos os movimentos com técnica e tática dentrode um tempo útil;dentro de um tempo útil; Conversar com demais socorristas sobre os Conversar com demais socorristas sobre os procedimentos a serem realizados;procedimentos a serem realizados; Informar a vítima sempre que possível para que ela Informar a vítima sempre que possível para que ela colabore;colabore; Manter o foco principal que é não agravar as lesões Manter o foco principal que é não agravar as lesões da vítima e melhorar se possível for.da vítima e melhorar se possível for. Resumo Teste de Fixação: tente responder: Quais os princípios básicos de remoções? Porque a cena deve estar segura? Quais os tipos de rolamento? Quando deve se usar a técnica de elevação? Quando deve ser utilizada a técnica de tração pelo eixo? Quando deve-se usar a chave de Rauteck? Qual a sequência de retirada da vítima com a tábua Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32
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