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A Importância do Pensamento de Kant para o Conhecimento

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
LICENCIATURA EM LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 
ATIVIDADE ESTRUTURADA 
 
 
PROFESSORA TUTORA 
MARIA DE FATIMA FERNANDES RODRIGUES 
 
 
SÍLVIA MARIA LEITE MOTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2015.2 
 
ATIVIDADE 1 
 
Assista ao vídeo: Ser ou não ser – Kant. Disponível no site: <http://www.youtube.com/ 
watch?v=1argw1pCM1k&feature=related> ou <http//www.youtube.com>: Ser ou não ser 
– Kant. 
 
Reflita sobre a importância do pensamento de Kant em relação à questão do conhecimento 
e responda: 
 
1 Partindo do vídeo, explique até que ponto Kant nos ajuda a questionar a possibilidade 
de conhecer a realidade? O que é a realidade? Até que ponto podemos conhecer a 
realidade em si? 
RESPOSTA: 
 
Segundo Kant, o indivíduo encontra-se em constante formação e possui um 
conhecimento limitado sobre a realidade. Isso ocorre, porque a estrutura cognitiva do ser 
humano delimita seu entendimento e lhe oferece acesso tão somente ao mundo 
fenomenológico. É fenômeno tudo o que se apreende através dos sentidos e se organiza 
através da estrutura racional. A partir dessa reflexão, Kant afirma que não se tem 
conhecimento da real estrutura do mundo, pois o que se conhece do mundo é o que o mundo 
parece ser. 
O vídeo vem ao encontro do pensamento de Kant, de que a realidade se forma a partir 
do olhar diferenciado de cada indivíduo. 
 
2 O ponto de partida de Kant é a crítica tanto ao Racionalismo de Descartes quanto ao 
empirismo de Locke. Explique o significado do Racionalismo inatista de Descartes e do 
empirismo de Locke. Qual é a crítica de Kant a estas duas teorias? 
RESPOSTA: 
 
Racionalismo inatista de Descartes 
 
René Descartes estabeleceu um arquétipo intrigante para a filosofia da sua época, 
tendo como ponto de partida o desafio cético. 
Em Descartes distinguem-se três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias. As 
primeiras nascem com o indivíduo, as segundas chegam-lhe através dos sentidos e as 
terceiras são originárias da sua imaginação. 
A respeito das ideias inatas, afirma Kant que não são inventadas pelo indivíduo, mas 
produzidas pelo entendimento sem recurso à experiência. Permanecem no ser, em algum 
lugar profundo da sua mente, sendo-lhe concedida a liberdade de pensá-las ou não. Essas 
ideias são as marcas do Criador e representam as essências verdadeiras, imutáveis e eternas 
e, por tal razão, fundamentam todo o saber científico. 
Descartes ressalta que ao descobrir tais ideias pressente não aprender nada de novo, 
mas tão somente recordar o que já sabia. 
No intuito de atingir o conhecimento, Descartes expôs o seu próprio método fundado 
especialmente na dúvida, alicerce do ceticismo. Mas, a dúvida em Descartes é metódica, 
colocando-se sempre no deflagrar do processo epistemológico e jamais no fim. 
Na reflexão de Descartes (2001, p. 23), para chegar ao conhecimento através desse 
método são necessárias quatro etapas distintas: 
a) recusar tudo aquilo que não seja claro, evidente e incontestável; 
b) decompor uma questão em quantas partes forem necessárias, para analisá-las 
individualmente; 
c) dirigir o pensamento ordenadamente, dos objetos mais simples para os mais 
complexos; 
d) analisar detalhadamente as conclusões, de tal modo, que nada se perca. 
Percebe-se, assim, o principal método de Descartes: o questionamento de toda a 
verdade que lhe era oferecida, passando-a primeiro pela triagem da razão e desconsiderando 
tudo o que a razão não aceitasse. É preciso negar “como absolutamente falso” tudo aquilo 
que expresse a mínima dúvida (2001, p. 37). A partir dessa estratégia, inicia-se pelos mais 
simples pensamentos, ascendendo pouco a pouco, até alcançar os pensamentos mais 
complexos. 
Por meio desse método, Descartes alcança três relevantes conclusões: a existência do 
ser humano, a existência de Deus e o conhecimento do mundo (2001, p. 40 et seq.). 
Descartes assegura que tudo o que existe provém de causa inteligível, ainda que não 
possa ser elucidada de fato, como ocorre com as divagações em torno da origem do Universo. 
Para o filósofo, a dedução é o método por excelência da investigação filosófica e é a corrente 
central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para 
alcançar determinados fins. Descartes complementa seu pensamento ao expor que o 
racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, esteados por 
um conhecimento a priori - aqueles que não passam pela experiência e são formulados pela 
razão. 
Portanto, para o Racionalismo, a razão é o único órgão adequado e completo do 
saber, de modo que todo conhecimento verdadeiro é de origem racional. 
Descartes expõe o resultado das suas reflexões, sobrepondo-as aos múltiplos campos 
da ciência. Concebe o universo como um maquinismo desmesurado e os organismos vivos 
como autônomos complexos. 
 
Empirismo de John Locke 
 
A teoria de René Descartes sobre a existência de ideias inatas gravadas na essência 
do ser humano, não agradou aos filósofos empiristas, para os quais o conhecimento humano 
origina-se da experimentação. Entre esses, destaca-se, neste trabalho, as reflexões filosóficas 
de John Locke, que além de filósofo era médico. 
Conforme o empirismo de Locke, o conhecimento decorre da experiência, portanto, 
dos sentidos. Busca compreender qual a função e os limites do conhecimento humano. Para 
o filósofo, a mente é como uma folha de papel em branco na qual as impressões sensíveis se 
depositam pouco a pouco. Através de processos mentais, essas impressões sensíveis 
transformam-se em ideias. Portanto, o saber humano é determinado pelas sensações vividas 
e não por um fundamento inato. 
 
Crítica de Immanuel Kant às teorias anteriormente referidas 
 
Immanuel Kant foi um dos mais ardorosos críticos do modelo metafísico clássico. 
Em sua obra “Crítica a Razão Pura” faz uma das maiores crítica ao racionalismo vigente na 
sua época, que tem suas bases no platonismo e no cartesianismo. 
Logo na Introdução da sua obra expõe Kant (2015, p. 3): 
Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a 
experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de se 
conhecer, se não fosse pelos objetos que, excitando os nossos sentidos, de uma 
parte, produzem por si mesmos representações, e de outra parte, impulsionam a 
nossa inteligência a compará-los entre si, a reuni-los ou separá-los, e deste modo 
à elaboração da matéria informe das impressões sensíveis para esse conhecimento 
das coisas que se denomina experiência? 
 
Segundo o autor: “No tempo, pois, nenhum conhecimento precede a experiência, 
todos começam por ela” (KANT, 2015, p. 3). 
Kant explana que a metafísica clássica especulava somente sobre a provável 
existência de conceitos que são frutos simplesmente do trabalho racional e, sendo assim, 
fogem da competência da objetividade. Para o filósofo, não existe possibilidade de conhecer 
objetivamente os conceitos especulativos da razão: as ideias de Deus, Alma, Mundo, que 
não podem ser apreendidas e computadas pela razão, porque não passam pelo crivo da 
sensação e não têm sua existência evidenciada através de uma constatação empírica. Kant 
não nega a possibilidade de que a razão é o melhor caminho para se obter o conhecimento, 
mas ao contrário de Descartes, vê limites para a razão, que não pode conhecer tudo. 
Kant pensava que tanto os sentidos quanto a razão eram relevantes para a experiência 
de mundo, mas considerava exagerada a importânciaque os racionalistas davam à razão, 
enquanto os empíricos eram por demais cuidadosos ao defenderem a experiência centrada 
nos sentidos. 
Tudo o que se vê é parte do mundo, mas o MODO como se vê tudo isso depende de 
cada indivíduo. A consciência humana não é, pois, uma placa que só registra as impressões 
vindas de fora. É criativa e formadora. 
Para Kant existem dois elementos que contribuem para o conhecimento do mundo: 
a experiência dos sentidos e a razão. Sendo assim, os racionalistas haviam esquecido a 
importância da experiência dos sentidos, enquanto os empiristas não queriam ver que a razão 
determina a percepção do mundo. 
 
 
ATIVIDADE 2 
 
Leia o texto de Alonso Bezerra de Carvalho, intitulado “A Filosofia da Educação Kantiana: 
Educar para a Liberdade”. Disponível em: <http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/ 
123456789/128/3/01d07t03.pdf>. 
Após a leitura, assista ao filme “Entre os Muros da Escola” (“Entre les Murs”), de Laurent 
Cantet e relacione-o com a questão da disciplina proposta por Kant. Encontrar o filme no 
YouTube, legendado. 
 
Em Kant a disciplina é libertadora. Nas suas palavras: “A disciplina transforma a 
animalidade em humanidade” (KANT, 2002, p. 12). Isso significa dizer que sem a disciplina 
o ser humano jazeria em seu estado primitivo de selvageria e conservaria os resquícios de 
animalidade própria da sua natureza. 
No campo da Educação, pode-se afirmar que as evidências são assustadoras. 
Convive-se com a intolerância, o desrespeito, a agressividade, a desmotivação e a violência, 
dentre outros problemas que assolam os estabelecimentos de ensino. 
No filme “Entre les Murs”, um professor francês procura valorizar o potencial dos 
alunos - imigrantes de vários países, apáticos ao conhecimento - mas acaba por deixar-se 
vencer pela impaciência e ofende duas alunas chamando-as de “vagabundas”. Os colegas se 
rebelam contra a atitude do professor e defendem as colegas. Mas, os ânimos atiçam-se e o 
aluno Souleymane, de difícil personalidade, sai violentamente da sala, não sem antes 
machucar o rosto da colega Khoumba, aluna considerada atrevida por se recusar a atender 
uma ordem do professor. Souleymane, acaba por ser expulso da escola. Após esse grave 
incidente, os alunos passam a participar das aulas e a relação mestre-discípulo torna-se 
possível. 
Esse enredo aproxima-se das orientações de Kant, quando exara que se deve permitir 
ao educando uma certa liberdade de escolha, mas é preciso conscientizá-lo para a 
necessidade de professar, desde o início, o que é estabelecido pela norma. Ao absorver um 
princípio assim arquitetado, o indivíduo agirá em consonância com as máximas que a sua 
própria razão proclama e, então, a disciplina se internalizará: o indivíduo passará a ser o seu 
próprio educador, um indivíduo moralmente autônomo, ao qual não mais será necessário 
depender da pretensão de outro, quando escolher a realização voluntária de determinada 
ação. 
PRODUTO/RESULTADO: 
 
1 Construção de um texto com a reflexão pessoal sobre as possibilidades e limites da razão, 
segundo o pensamento de Kant, na produção dos saberes educacionais. 
RESPOSTA: 
 
No pensamento de Kant (2002, p. 447) a Educação é uma tarefa árdua para o homem 
e essa dificuldade é explícita através da passagem: “Entre as descobertas humanas há duas 
dificílimas, e são: a arte de governar os homens e a arte de educá‐los.” 
Kant, ao contrário de Descartes, expõe limites para a razão. É impossível conhecer 
tudo, pois o conhecimento humano limita-se aos fenômenos. As ideias transcendentais, 
justamente por impossível de serem compreendidas, não se deixam realizar. Servem não só 
para nos mostrar realmente os limites do uso da razão pura, mas também a maneira de 
determiná-los “[...] e estes são também o fim e a utilidade desta disposição natural de nossa 
razão que gerou a metafísica [...]” (KANT apud DEJEANNE, 2008, p. 50). 
A razão humana, nas suas possibilidades e limites, garante a produção de verdades 
universais pela ciência. 
O saber advém de faculdades que operam em conjunto: a sensibilidade projeta-se na 
experiência e dela angaria a matéria que o entendimento confere à razão. No entanto, isso 
não significa dizer que aquelas faculdades desempenham seu papel de forma irrestrita. Ao 
contrário, funcionam sob determinadas condições que delimitam com anterioridade suas 
respectivas atuações (KELSEN..., p. 19). Cabe dizer, tanto a sensibilidade quanto o 
entendimento somente articulam-se dentro desse restrito domínio. 
Pelo exame crítico da razão pura, Kant (apud DEJEANNE, 2008, p. 47) mostra que 
a razão não só reconhece como também delimita o âmbito do uso constitutivo dos conceitos 
do entendimento, ou seja, é a própria razão que determina o seu alcance como faculdade 
cognitiva. Por isso, a razão pode também reivindicar um “espaço” que lhe compete única e 
exclusivamente. E Kant (apud DEJEANNE, 2008, p. 47) sustenta que ambos os espaços, o 
que corresponde à esfera do conhecimento propriamente dito e o que delimita esta esfera são 
“constitutivos” do limite da razão pura. 
De acordo com a exposição kantiana de “limites”, nos limites da razão há algo de 
positivo. Com efeito, “em todos os limites há algo de positivo (por exemplo, a superfície é 
o limite do espaço corpóreo, no entanto, também ela é um espaço, que é o limite da 
superfície, o ponto é o limite da linha, mas sempre um lugar no espaço), ao passo que as 
barreiras só contêm negações” (KANT apud DEJEANNE, 2008, p. 50-51). Por isso, com 
respeito à razão pura, pode-se dizer que possui, no seu limite, como legítimos, tanto um uso 
empírico-constitutivo quanto um uso especulativo-regulativo. 
 
2 Disserte sobre o papel e a finalidade da educação em Kant. 
RESPOSTA: 
 
A Educação diferencia o ser humano das demais criaturas. 
Ao iniciar sua obra “Sobre a pedagogia” afirma Immanuel Kant (2002, p. 11) que 
“[...] o homem é a única criatura que precisa ser educada”, porque não tem constituída dentro 
de si a ideia de autopreservação. O homem somente se transforma em humano através da 
educação: “Por educação entende-se o cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a 
disciplina e a instrução com a formação. Consequentemente, o homem é infante, educando 
e discípulo” (KANT, 2002, p. 11). Importante ressaltar a interdependência assinalada pelo 
filósofo. 
Kant (2002, p. 35) sistematiza a educação em três categorias: formação escolástica, 
formação da prudência e formação da moral. Nesse refrão, apregoa suas peculiaridades: 
O homem precisa da formação escolástica, ou da instrução, para estar habilitado a 
conseguir todos os seus fins. Essa formação lhe dá um valor em relação a si 
mesmo, como indivíduo. A formação da prudência, porém, o prepara para tornar-
se um cidadão, uma vez que lhe confere um valor público. Desse modo ele aprende 
tanto a tirar partido da sociedade civil para os seus fins como a conformar-se à 
sociedade. 
Finalmente, a formação moral lhe dá valor que diz respeito à toda espécie humana. 
A formação escolástica é mais precoce. Com efeito, a prudência pressupõe a 
habilidade. A prudência é a capacidade de usar bem e com proveito a habilidade 
própria. Por último vem a formação moral, enquanto é fundada sobre princípios 
que o próprio homem deve reconhecer; mas, enquanto repousa unicamente no 
senso comum, deve ser praticada desde o princípio, ao mesmo tempo que a 
educação física, pois, de outro modo, se enraizariam muitos defeitos, a ponto de 
tornar vãos todos os esforços da arte educativa. Com respeito à habilidade e à 
prudência, tudo deve acontecer a seu tempo com o passar dos anos. Mostrar-se 
hábil, prudente, paciente, sem astúcia como um adulto, durantea infância, vale tão 
pouco como a sensibilidade infantil na idade madura. 
 
As peculiaridades assinaladas levam em consideração o desenvolvimento de 
determinadas habilidades que pressupõem o amadurecimento do ser humano, tornando-o 
cada vez mais aprimorado em sua humanidade, sobretudo pelo seu aprendizado no que diz 
respeito ao lado positivo da educação - a cultura. 
Kant afirma que quando o homem deixar de pensar apenas em si e pensar mais na 
coletividade, talvez entenda a necessidade do investimento na construção de uma sociedade 
que realmente trabalhe unida pela possibilidade da paz no mundo. Para tanto, o ser humano 
deverá buscar sua totalidade, seu fim supremo - moralidade e liberdade - que somente se 
consolidará através da Educação. 
 
REFERÊNCIAS 
 
DEJEANNE, Solange de Moraes. A fundamentação da moral no limite da razão em 
Kant. Dissertação-(Doutorado)-Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 
Porto Alegre, 2008. 144 f. Disponível em: <http://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/ 
10923/3401/1/000401132-Texto2BCompleto-0.pdf >. Acesso em 28 out. 2015. 
 
DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução por Maria Ermantina Galvão. 
Revisão da tradução: Mônica Stahel. Título original: Le discours de la méthode. 2. ed. 3. 
tir. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 
 
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Versão eletrônica. Disponível em: 
<http://www.psb40.org.br/bib/b25.pdf>. Acesso em: 31 out. 2015. 
 
KANT, Immanuel. Sobre a pedagogia. Tradução: Francisco Cock Fontanella. 3.ed. 
Piracicaba: UNIMEP, 2002. 
 
KELSEN e Kant: limites e possibilidades da razão. Disponível em: <http://www.maxwell. 
vrac.puc-rio.br/15781/15781_3.PDF>. Acesso em 2 nov. 2015. 
 
O EMPIRISMO – John Locke. Disponível em: <http://www.mundodosfilosofos.com.br/ 
locke.htm>. Acesso em: 30 out. 2015.

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