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Simulado Língua Portuguesa 15

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www.acasadosimulado.com.br 
1 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
 
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2 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
 
SIMULADO – 15/360 
PORTUGUÊS 
INSTRUÇÕES 
▪ TEMPO: 30 MINUTOS 
▪ MODALIDADE: CERTO OU 
ERRADO 
▪ 30 QUESTÕES 
 
COMPOSIÇÃO DO 
SIMULADO 
▪ 30 Questões Português 
 
 
 
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divulgado e compartilhado: A Casa do 
Simulado a autoriza. A venda desse 
material é proibida! 
IMPORTÂNCIA DO TREINO 
DIÁRIO 
É de conhecimento de todos que fazer 
questões é um dos melhores métodos 
de absorção de conteúdo, em 
contrapartida nem todos podem 
dispender tempo para se organizar e 
realizar questões com a frequência 
necessária para manutenção dos 
conceitos. Todo dia haverá um 
minissimulado novo, se não puderem 
fazer todos os dias, ao menos no final 
de semana treine, a equipe da Casa do 
Simulado deseja a todos bons estudos. 
 
 
 
www.acasadosimulado.com.br 
3 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
TEXTO I 
 Em livro ambicioso, sociólogo 
analisa incertezas do futuro 
 Falta de ambição claramente não é 
o problema de A Era do Imprevisto: A 
Grande Transição do Século 21, novo 
livro do sociólogo mineiro Sérgio 
Abranches. Se o leitor já se perguntou, 
como imagino, que diabos está 
acontecendo com o mundo nos últimos 
anos e o que pode vir daqui para a 
frente, a obra do especialista formula 
algumas respostas – imaginativas, 
provisórias e diabolicamente 
complicadas. 
 Ele tem se especializado na 
interface entre política global e 
questões ambientais, uma conexão 
que, por si só, já seria suficiente para 
produzir calvície e gastrite nos espíritos 
mais serenos. Esse eixo político-
ambiental está no cerne do livro, mas o 
sociólogo também tenta investigar 
como a ascensão das redes sociais pode 
afetar a organização da sociedade do 
futuro; como o conhecimento 
emergente (biotecnologia, 
nanotecnologia, inteligência artificial) 
pode transformar a vida humana neste 
século; e o que a tradição filosófica 
ocidental e as descobertas da biologia 
evolucionista têm a dizer sobre nossa 
natureza e nosso futuro como espécie. 
 Para Abranches, a sede de ir ao 
cerne de todas essas questões 
existenciais se justifica pelo próprio 
subtítulo do livro: estaríamos vivendo 
“a grande transição do século 21”, um 
ponto de virada tão importante, à sua 
maneira, quanto o Renascimento do 
século 16 ou a Revolução Industrial do 
século 18. 
 Num cenário fulcral como esse, 
nada mais lógico que tudo pareça 
bagunçado e em crise permanente. 
Estruturas políticas, sociais, 
econômicas e culturais velhas ainda 
estão se encaminhando lentamente 
para o leito de morte, enquanto suas 
substitutas passam por um parto difícil. 
Resultado: sensação perpétua de caos e 
desalento, ainda que o momento 
também esteja repleto de 
potencialidades positivas. 
 Abranches está convicto de que a 
falta de controle sobre o capitalismo 
tem solapado o funcionamento das 
democracias. “As leis de mercado são 
hoje um eufemismo que designa a 
combinação entre controle oligopolista 
e hegemonia do capital financeiro”, 
resume. Nesse cenário, poucos decidem 
os destinos de bilhões. 
 Onde ver esperança? Para 
Abranches, será crucial usar as 
possibilidades do ciberespaço para criar 
um modelo de participação política 
mais direto, evitando que a democracia 
representativa se transforme de vez em 
oligarquia. Resta saber como fazer isso 
sem que as redes sociais se 
transformem numa reunião de 
condomínio improdutiva de dimensões 
planetárias. 
 (Reinaldo José Lopes, Folha de 
S. Paulo, 27.05.2017. Adaptado) 
QUESTÕES 
Julgue os itens 1 a 3 de acordo com o 
texto I 
1. Ao analisar o livro de Abranches, 
o autor do texto destaca a 
retomada dos modelos 
econômicos do Renascimento e 
da Revolução Industrial, para 
 
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4 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
que o capital financeiro possa 
controlar os demais setores da 
sociedade. 
 
2. Último parágrafo indica que as 
esperanças de uma 
conscientização política serão 
vãs, já que a política se torna 
impraticável nas esferas 
planetárias das redes sociais. 
 
3. Embora as potencialidades do 
ciberespaço possam abrir 
modelos eficientes de 
participação política e 
democrática, este trecho indica 
concessão. 
Julgue os itens 4 a com base nas 
normas gramaticais. 
4. “Nos últimos anos, o que, afinal, 
anda acontecendo com o 
mundo? E futuramente o que 
virá? - A obra de Abranches, caro 
leitor, formula repostas 
diabolicamente complicadas.” 
No trecho anterior não há erro 
pontuação. 
 
5. “Pode-se acreditar nas ciências 
contemporâneas? Biotecnologia, 
nanotecnologia, inteligência 
artificial, nada disso levam às 
benesses do futuro.” No trecho 
não há erro gramatical. 
 
6. “Conecta-se, nos estudos sobre 
a natureza da espécie, as 
descobertas da biologia 
evolucionista com a tradição 
filosófica. Dessa conexão vem 
nossa crença no futuro.” No 
trecho não há erro gramatical. 
 
7. “No mundo atual, 1% controlam 
o destino de bilhões de seres 
humanos. Esperanças... ainda 
haverão?” - No trecho não há 
erro gramatical. 
 
8. “É preciso que se criem 
possibilidades no ciberespaço, 
condição para que as 
democracias vinguem 
positivamente.” No trecho não 
há erro gramatical. 
 
9. “A crença do sociólogo no 
ciberespaço é legítima, desde 
que se torne produtivas as redes 
sociais.” No trecho não há erro 
gramatical. 
TEXTO II 
O terrorismo sempre fascinou Albert 
Camus, que, além de uma obra de 
teatro sobre o tema, dedicou bom 
número de páginas de seu ensaio sobre 
o absurdo, O Mito de Sísifo, a refletir 
sobre esse insensato costume dos seres 
humanos de achar que assassinando os 
adversários políticos ou religiosos se 
resolvem os problemas. A verdade é 
que salvo casos excepcionais, em que o 
extermínio de um sátrapa atenuou ou 
pôs fim a um regime despótico – os 
dedos de uma das mãos dão e sobram 
para contá-los – esses crimes costumam 
piorar as coisas que querem melhorar, 
multiplicando as repressões, 
perseguições e abusos. Mas é verdade 
que, em alguns raríssimos casos, como 
o dos narodniki russos citados por 
Camus, que pagavam com sua vida a 
morte dos que eles matavam pela 
“causa”, havia, em alguns dos 
terroristas que se sacrificavam 
atentando contra um verdugo ou um 
explorador, certa grandeza moral. 
 
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5 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
QUESTÕES 
Analise os itens 10 a 14 em relação à 
função que: 
10. No excerto “em alguns dos 
terroristas que se 
sacrificavam”, o que trata de 
uma partícula expletiva. 
 
11. Em “dos que eles matavam pela 
‘causa’”, o vocábulo que 
assume a função de um pronome 
relativo. 
 
12. Em “piorar as coisas que querem 
melhorar”, o vocábulo que 
antecipa “repressões, 
perseguições e abusos”. 
 
13. No trecho “A verdade é que 
salvo casos excepcionais”, o que 
trata de pronome relativo 
reiterando “verdade”. 
 
14. A ocorrência“que pagavam com 
sua vida” o que se revela como 
conjunção integrante 
retomando “casos”. 
TEXTO III 
No dia 26 de agosto de 1789, os 
deputados franceses lançaram um dos 
grandes documentos da modernidade: a 
Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão. Era um vigoroso manifesto 
iluminista contra o Antigo Regime. 
Foi uma resposta ao crescimento dos 
movimentos sociais no verão de 1789, 
nas tensas semanas entre a queda da 
Bastilha, a onda de saques do Grande 
Medo e o fim dos direitos feudais (4 de 
agosto). Na semana que vem, o 
documento completa 228 anos. 
Os artigos da Declaração demolem o 
prédio secular do Absolutismo de 
Direito divino e da desigualdade social 
pelo nascimento. Era um novo mundo, 
pelo menos no papel. Deputados 
homens, na maioria de origem 
burguesa, refizeram o mundo pela sua 
perspectiva. Quando uma voz 
dissidente e feminina, Olympe de 
Gouges, lançou a Declaração dos 
Direitos da Mulher e da Cidadã, foi 
parar na guilhotina. Sejamos justos: a 
guilhotina não era machista. A lâmina 
ignorou gênero: matou Danton, 
Robespierre, Luís XVI, Maria Antonieta, 
freiras carmelitas e Lavoisier. 
QUESTÕES 
Analise os itens 15 a 19 em relação 
ao texto III. 
15. A partir do texto é possível 
concluir que as mudanças de leis 
universais ultrapassam 
rapidamente as fronteiras do 
papel e transformam a 
sociedade. 
 
16. A partir do texto é possível 
concluir que movimentos sociais 
surgem com pautas 
reivindicatórias após mudanças 
significativas em leis universais. 
 
17. A partir do texto é possível 
concluir que a exemplo do que 
ocorreu há mais de duzentos 
anos, mudar as leis representa 
retrocesso social. 
 
18. A partir do texto é não possível 
concluir que mesmo quando as 
leis são alteradas 
significativamente, isso é feito 
com base na interpretação da 
elite social. 
 
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6 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
 
19. A partir do texto é não possível 
concluir que quando há 
reorganização de leis, as vozes 
dissonantes são bem-vindas para 
contemplar a diversidade social. 
TEXTO IV 
Você não resiste a uma livraria. Mesmo 
sabendo que já tem vários livros ainda 
não lidos em casa, (1) entra e sai com 
novas aquisições. (2) Ou faz o mesmo na 
internet ao receber um e-mail avisando 
que alguns livros do assunto pelo qual 
você tem interesse estão em promoção. 
Resultado: você tem uma pilha de 
leituras muito maior do que realmente 
consegue ler. Quem é apaixonado por 
livros (3) provavelmente se identifica 
com a situação descrita. Isso acontece 
tanto que existem grupos de apoio 
sobre o assunto em redes sociais 
voltadas para leitores, como o 
Goodreads. 
Existe uma palavra em japonês que 
define a sensação já bem conhecida por 
leitores e compradores ávidos de livros: 
“tsundoku”. Trata-se do hábito de 
comprar materiais de leitura e deixá-los 
em uma pilha sem nunca serem livros. 
Em entrevista ao Quartz, o professor de 
japonês (4) Sahoko Ichikawa, da 
Universidade Cornell, dos Estados 
Unidos, explicou que o termo teve 
origem no século 19 e que "tsunde" 
significa empilhar coisas e "oku", (5) 
deixá-las de lado por um tempo. 
Disponível em: 
<http://revistagalileu.globo.com/Cult
ura/noticia/2017/08.html>. Acesso 
em: 14/08/17. 
QUESTÕES 
Julgue o item 20 de acordo com o 
texto. 
20. A construção do texto em dois 
parágrafos na ordem em que 
aparecem se explica porque o 
autor apresenta um fato no 
primeiro parágrafo e, no 
segundo, trata dele 
metalinguisticamente. 
Julgue os itens 21 a 25 com os 
conhecimentos em pontuação em 
relação ao texto IV 
21. A vírgula em (1) é utilizada para 
marcar o fim de uma oração 
temporal reduzida. 
 
22. Em (3), poderia haver uma 
vírgula para marcar a inversão 
da oração subjetiva. 
 
23. A vírgula em (5) é um elemento 
de coesão, já que marca uma 
elipse verbal. 
 
24. Em (4), deveria haver uma 
vírgula para marcar o início do 
aposto restritivo. 
 
25. O ponto-final em (2) poderia 
corretamente ser substituído 
por dois-pontos. 
TEXTO V 
 O preconceito linguístico deveria ser 
crime 
(01) Basta ser homem, estar em 
sociedade e estar rodeado de pessoas 
falantes que a língua – esse sistema de 
comunicação inigualável – emerge. Ela 
se instaura e toma conta de todos nós, 
de nossos pensamentos, de nossos 
desejos e de nossas ações. Falar faz 
parte do nosso cotidiano, de nossa vida. 
 
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7 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
A troca por meio das formas linguísticas 
é a nossa dádiva maior, nossa 
característica básica. É por meio de 
uma língua que o ser humano se 
individualiza, em um movimento 
contínuo de busca de identidade e de 
distinção. É isso, enfim, que nos torna 
humanos e nos diferencia de todos os 
outros animais. 
(02) Não existe homem sem língua. 
Mesmo as pessoas com deficiências 
diversas adotam um sistema de 
comunicação. Quem é surdo, por 
exemplo, usa a linguagem de sinais. 
Sendo assim, não existe razão para que 
tenhamos preconceito com relação a 
qualquer variedade linguística 
diferente da nossa. Preconceito 
linguístico é o julgamento depreciativo, 
desrespeitoso, jocoso e, 
consequentemente, humilhante da fala 
do outro ou da própria fala. O problema 
maior é que as variedades mais sujeitas 
a esse tipo de preconceito são, 
normalmente, as com características 
associadas a grupos de menos prestígio 
na escala social ou a comunidades da 
área rural ou do interior. 
Historicamente, isso ocorre pelo 
sentimento e pelo comportamento de 
superioridade dos grupos vistos como 
mais privilegiados, econômica e 
socialmente. 
(03) Então, há críticas negativas em 
relação, por exemplo, à falta de 
concordância verbal ou nominal (“As 
coisa tá muito cara”); ao "r" no lugar do 
"l" (“Eu torço pelo Framengo”); à 
presença do gerúndio no lugar do 
infinitivo (“Eu vô tá verificano”); ao "r" 
chamado de caipira, característico da 
fala de amplas áreas mineiras, 
paulistas, goianas, mato-grossenses e 
paranaenses – em franca expansão, 
embora sua extinção tenha sido 
prevista por linguistas. Depreciando-se 
a língua, deprecia-se o indivíduo, sua 
identidade, sua forma de ver o mundo. 
(04) O preconceito linguístico – o mais 
sutil de todos os preconceitos – atinge 
um dos mais nobres legados do homem, 
que é o domínio de uma língua. Exercer 
isso é retirar o direito de fala de 
milhares de pessoas que se exprimem 
em formas sem prestígio social. Não 
quero dizer com isso que não temos o 
direito de gostar mais, ou menos, do 
falar de uma região ou de outra, do 
falar de um grupo social ou de outro. O 
que afirmo e até enfatizo é que 
ninguém tem o direito de humilhar o 
outro pela forma de falar. Ninguém tem 
o direito de exercer assédio linguístico. 
Ninguém tem o direito de causar 
constrangimento ao seu semelhante 
pela forma de falar. 
(05) A Constituição brasileira 
estabelece que “ninguém será 
submetido a tortura nem a tratamento 
desumano ou degradante”. Sendo 
assim, interpreto eu que qualquer 
pessoa que for vítima de preconceito 
linguístico pode buscar a lei maior da 
nação para se defender. Até porque, 
sob essa ótica, o preconceito linguístico 
se configura como um tratamento 
desumano e degradante – uma tortura 
moral. Se necessário for, poderíamos 
até propor uma lei específicacontra 
esse tipo de preconceito, apenas para 
ficar mais claro que qualquer pessoa 
tem o direito de buscar a justiça 
quando for vítima de qualquer iniciativa 
contra o seu modo de se expressar. 
(06) Sei que muitos devem achar que 
isso é bobagem, que todos devem 
deixar de falar errado. Mas todo mundo 
tem direito de se expressar, sem 
 
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8 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
constrangimento, na forma em que é 
senhor, em que tem fluência, em que é 
capaz de expressar seus sentimentos, 
de persuadir, de manifestar seus 
conhecimentos. Enfim, de falar a sua 
língua ou a sua variante dela. 
Marta Scherre. Disponível em: 
http://revistagalileu.globo.com/Revist
a/Common/0,,EMI110515-17774,00- 
O+PRECONCEITO+LINGUISTICO+DEVERI
A+SER+CRIME.html. Acesso em: 
17/07/17. Adaptado. 
QUESTÕES 
Julgue os itens 26 a 30 em relação ao 
texto V. 
26. Sobre esse texto, é possível 
afirmar que seu principal 
propósito é o de apresentar 
argumentos e explicações para 
defender certa posição, que já 
aparece explicitada no título. 
 
27. O leitor deve compreender que 
o sentido da palavra „homem‟, 
na abertura dos parágrafos 1º e 
2º (“Basta ser homem”; “Não 
existe homem sem língua.”), é o 
de „ser humano‟, sem 
referência específica a qualquer 
um dos sexos. 
 
28. Ao optar pelo adjetivo „franca‟, 
na afirmação de que o "r" caipira 
está “em franca expansão” (3º 
parágrafo), a autora pretendeu 
afirmar que a expansão dessa 
pronúncia está em curso e pode 
verificar-se sem qualquer 
dúvida. 
 
29. Na afirmação de que “ninguém 
tem o direito de causar 
constrangimento ao seu 
semelhante pela forma de falar” 
(4º parágrafo), a palavra 
„semelhante‟ adquire sentido 
particular de „conterrâneo‟, ou 
seja, pessoa nascida no mesmo 
espaço geográfico de outra. 
 
30. O leitor deve entender a 
expressão destacada em: “todo 
mundo tem direito de se 
expressar, sem 
constrangimento, na forma em 
que é senhor” (6º parágrafo) 
como “na forma em que 
domina”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
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FOLHA DE RESPOSTAS 
ANOTAÇOES: Questão Resposta 
 01 
02 
03 
04 
05 
06 
07 
08 
09 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
 A CASA DO SIMULADO – DESAFIO 10.000 QUESTÕES – MINISSIMULADO 15/360 
GABARITO 
Questão Resposta ANOTAÇOES: 
01 E 
02 C 
03 C 
04 C 
05 E 
06 E 
07 E 
08 C 
09 E 
10 E 
11 C 
12 E 
13 E 
14 E 
15 E 
16 E 
17 E 
18 C 
19 C 
20 C 
21 E 
22 E 
23 C 
24 E 
25 E 
26 C 
27 C 
28 C 
29 E 
30 C 
 
 
 
 
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