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DIREITO ADMINISTRATIVO I SEMANA 4 Caso Concreto: O Prefeito de uma Cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro editou decreto promovendo uma ampla reformulação administrativa, na qual foram previstas a criação, a extinção e a fusão de órgãos da administração direta e de autarquias municipais. Alegou o governo municipal que, além de atender ao interesse público, a reformulação administrativa inseria-se na competência do Poder Executivo para, no exercício do poder regulamentar, dispor sobre a estruturação, as atribuições e o funcionamento da administração local. Em face dessa situação, responda, de forma fundamentada, se é considerada legítima a iniciativa do chefe do Poder Executivo municipal de, mediante decreto, promover as mudanças pretendidas. Resposta: A iniciativa através de decreto mostra-se inadequada, uma vez que, para criar e extinguir órgãos faz-se necessária a edição de lei, conforme art. 48, XI, da CRFB/88, bem como, até mesmo para criação de cargos públicos. Deve ser feito através de lei. A única situação que se admite a utilização de decreto para fins de reorganizar cargos e órgãos está prevista no art. 84, VI, “a”, da CRFB/88, mesmo assim, trata-se de um decreto autônomo com hipóteses bem restritas. Atentar para o princípio da simetria que tanto para criar ou extinguir cargos, só por lei.
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