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A intervenção federal é uma medida totalmente excepcional, é a primeira vez durante 30 anos que acontece deste a vigência da constituição federal de 1988. Tem como caracteristica marcante a relativização da autonomia do ente federativo, isto é, ele perde parte de sua autonomia, pois ele deixa de ter autonomia que ele tinha antes, pra fazer a sua própria autonomia, por que agora outro ente federativo vai exercer.
No cénario atual do nosso Brasil, estamos vivenciando uma desordem na segurança pública do Rio de Janeiro, com muitos policiais sendo assassinatos, onde o crime organizado comanda tudo e a população vivendo em estado de insegurança. Tanto o governo do Rio de Janeiro, quanto a prefeitura se revelaram nos últimos anos deste a ultima eleição, com absoluta incompetência para fazer a gestão da segurança no Estado. O governo federal percebendo que tanto o governo do Rio, quanto a prefeitura não possui a competencia necessária para organizar a segurança pública, decretou a intervenção federal.
A competência para decretar a intervenção federal é privativa do presidente da república, sabemos que por trás da medida constitucional, existe um cénario politico, até por que nenhum Estado quer que haja intervenção dentro do Estado, por que revela a falta de gestão, de competencia e de autonomia, por isso que é muito dificil tal ato acontecer.
O decreto interventivo no Rio foi bem especifico para segurança pública, pois não foi retirada do Estado sua total autonomia, apenas foi retirada na parte da segurança. O decreto versa que toda gestão de segurança atualmente não pertence mais ao governador e sim o interventor que foi o General Walter Souza Braga Netto. Esse tipo de decreto tem que trabalhar exatamente com os limites, colocando todas as regras, inclusive se já tem o interventor, tem que mencionar o nome desse interventor.
De acordo com o art. 34 da CF existem várias hipotéses de intervenção, dentro essas hipotéses podemos destacar o inciso III que tem a seguinte redação: " III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública. Segundo esse art. 34, inciso III, esse foi o real motivo da intervenção federal no Rio de Janeiro.
O problema do Rio de janeiro vai além da segurança pública, o embaraço do Rio tem um fundamento de grave ordem social, por que se não resolver essa parte social, não tem uma grande melhora, por que o crime organizado volta a dominar o Estado novamente. A alguns anos atrás policiais invadiram os morros, colocando os bandidos para correr, foi uma grande revolução. Tal ato não aconteceu mais, a segurança pública deixou de ser valorizadas aos poucos, perdeu seu total poder,a autoridade, o crime organizado se estruturou novamente. Também atualmente o indice de corrupção é altissimo envolvendo os chefes de poderes, chefes esses bem antigos na nossa politica, principalmente do poder executivo, onde quase todos estão presos. Essa corrupção generalizada na esfera do nosso poder, se não trabalhar aos poucos, começando a punir corruptos, começar a invadir os morros com ações sustentáveis, fortalecendo as policias, essa medida não será suficiente. Por que quando se busca uma solução dessa ordem, é necessário que mexa em todas as aréas sociais, para que tudo seja transformado, se isso não acontecer, corremos o risco de não funcionar esse decreto.
Atualmente no Brasil, a policia não tem estrutura para fazer tudo aquilo que verdadeiramente compete a ela, temos hoje um ausência estatal, principalmente nas favelas e regiões mais pobres que favorece o aumento da criminalidade, com esse aumento de infrações, o estado perde totalmente o controle sobre ele, por que ele simplesmente deixa de lado essa criminalidade e faz de conta que não esta acontecendo nada. Não dar para resolver um problema dessa dimensão utilizando só uma ferramenta.

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