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FARMACOGNOSIA 
Profª Drª Edlene Oliveira
Definições e conceitos
História
Farmacozoologia
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FARMACOGNOSIA
Conceito:
	Ciência farmacêutica, cujo campo de estudo, consiste na aplicação da física, química e biologia, ao conhecimento da droga de origem vegetal, animal e mineral, sob diversos aspectos (origem, produção, comércio, características químicas e morfológicas e dosagem de seu princípio ativo).
	Pharmakon = substância medicinal, planta curativa ou veneno
	Gnose = conhecimento
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Planta medicinal: todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos
Droga vegetal - planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada 
Algumas definições:
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Derivado de droga vegetal - produtos de extração da matéria prima vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, suco, e outros 
Matéria-prima vegetal: planta medicinal fresca, droga vegetal ou derivados de droga vegetal
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Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos
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Medicamento Fitoterápicos - Medicamentos obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. 
Fórmula Fitoterápica - Relação quantitativa de todos os componentes de um medicamento fitoterápico
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Princípio ativo de medicamento fitoterápico - substância, ou classes químicas (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc.), quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico 
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Produto Tradicional Fitoterápico (PTF): produtos obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científico e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnósticos, de prescrição ou de monitorização
CHÁ MEDICINAL: é a droga vegetal com fins medicinais, a ser preparada por meio de infusão, decocção ou maceração em água pelo consumidor. Ou seja, esse termo, será utilizado para o produto que antes era denominado, na RDC 10/2010, de “droga vegetal notificada”
RDC n.° 26, 2014
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 Fitofármaco: substância ativa, isolada de matérias-primas vegetais ou mesmo, mistura de substâncias ativas de origem vegetal
Farmacopéia - livro oficial em que se reúnem fórmulas e preceitos relativos à preparação de medicamentos e à sua identificação, e se arrolam os medicamentos aprovados pelo Estado
Herbário - Coleção de plantas dessecadas que se conservam nas instituições botânicas e são destinadas à pesquisa científica; fitoteca
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Relação da Farmacognosia com outras ciências:
 Botânica: Morfodiagnose
 Química vegetal: Identificação e dosagem de Princípio ativo
 Farmacologia: Ação terapêutica do P. A
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Relação da Farmacognosia com as ciências farmacêuticas:
 Farmacotécnica
 Química Farmacêutica
 Toxicologia
 Tecnologia e Controle de Qualidade de Medicamentos e Alimentos
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História
 O primeiro estudo sistemático de plantas medicinais foi realizado, cerca de 2.700 AC, durante o Império Shen nung - Fundador e patrono da fármacia chinesa
365 drogas mencionadas no Inventário de Shen nung, encontram-se espécie, tais como Ephedra sp., Ricinus communis e Papaver somniferum
 Lenda do chá
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Papiro Ebers (1550 a.C) -
 são 125 plantas e 811 receitas
 Mirra, Sândalo roxo, Papoula
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 Teofrasto (372 a.C), discípulo de Aristóteles, que escreveu vários livros sobre o história das plantas (Papaver somniferum)
Teofrasto de Éreso botânico e filósofo séc. -V 
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 Dioscóride - século I do era Cristã, autor da “De Matéria Medica”
Elaborou um dos maiores ervanários existentes
 Contendo 600 plantas e a descrição de como conservar, utilizar e escolher ervas medicinais para os tratamentos.
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Galeno – 131 dc - farmacêutico e médico grego, autor de vários livros sobre medicina e farmácia - É precursor da alopatia
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Paracelso – início do século XVI – extração de substâncias a partir de drogas vegetais que seriam responsáveis pela atividade farmacológica 
Teoria da “assinatura dos corpos”
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 Divisão da “materia medica”
 - Inicio do século XIX
	- Farmacologia (estudo da ação dos medicamentos)
	-Farmacognosia (estudo de todos os aspectos dos medicamentos, com menor ênfase na ação)
 1815 - "farmacognosia“ - C. A. Seydler, estudante de medicina de Halle/Saale, Alemanha, título da dissertação de Analectica pharmacognostica. 
pesquisas históricas recentes - uso anterior 
J. A. Schmidt utilizara-a em seu Lehrbuch der Matéria medica, publicado em Viena em 1811, para descrever o estudo das plantas medicinais e de suas propriedades
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No fim do século XIX – síntese de compostos orgânicos com estruturas cada vez úteis terapeuticamente
três disciplinas básicas do estudo dos medicamentos
 - farmacologia - ação e dos efeitos dos medicamentos 
 - farmacognosia - que estudava todas as informações sobre medicamentos derivados de fontes naturais (plantas, animais e microorganismos); 
 - química farmacêutica - ciência das drogas sintéticas
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 Seydler (1815) designou uma nova ciência cujo objetivo principal era sistematizar o estudo dos remédios (FARMACOGNOSIA)
 Século XX	
1920-1930 - isolamento e identificaçao de substâncias de natureza esteroidal (Colesterol, sintetizado posteriormente por Robinson e Woodward em 1951, sendo esse pesquisador responsável ainda pela síntese dos alcalóides quinina (1945), estriquinina (1954) e reserpína (1958)
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Relação da Farmacognosia com outras ciências
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Abordagens para o estudo de plantas medicinais:
Etnobotanica
Etnofarmacologia
Químiossistemática
"Screening" farmacêutico
 Objetivos da Farmacognosia:
Aplicação dos conhecimentos já estabelecidos sobre a droga nos processos de avaliação da sua qualidade, através da identificação, verificação da sua pureza e finalmente da sua integridade química
Descoberta de novas drogas ou melhoria da qualidade das atualmente existentes
Farmacognosia atual
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Campos de atuação
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Farmacognosia no Brasil
 Theodoro Peckolt (Século XlX) trabalhou no Brasil por 65 anos a nossa flora através dos princípios da farmacognosia ensinado na Europa. A obra mais completa, é a "História das plantas medicinais e úteis do Brasil, (1888) e 1914 por Gustavo Peckolt.
 Foram necessários longos 20 anos de debates acadêmicos para que na reforma do ensino superior promovida pelo Ministério do Educação Rocha Vaz, 1925, a matéria passasse a ser de ensino obrigatórío nas universidades.
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Farmacognosia no Brasil
Owaldo de Almeida Costa e do neto de Peckolt, Oswaldo Lozzarini Peckolt, 1934, foi realizado o primeiro estudo feito por um brasileiro de nascimento e formação acadêmica e chamou-se "estudo Farmacognostico do Abacateiro"
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Farmacognosia atual
 Abordagens para o estudo de plantas medicinais:
Etnobotanica
Etnofarmacologia
Químiossistemática
"Screening" farmacêutico
 Objetivos da Farmacognosia:
Aplicação dos conhecimentos já estabelecidos sobre a droga nos processos de avaliação da sua qualidade, através da identificação, verificação da sua pureza e finalmente da sua integridade química
Descoberta de novas drogas ou melhoria da qualidade das atualmente existentes
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Farmacognosia atual
 Campo de atividade da Farmacognosia:
Isolamento dos constituintes químicos ativos das drogas
Estudo farmacológico de cada um ou do conjunto de substâncias ativas
A Farmacognosia atua ainda: 
Na análise
de alimentos, especiarias, 
Análise geral em ciência forense 
Química e controle de qualidade de alimentos e fitofarmacos, fitoterápicos e fitocosméticos
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Farmacozoologia
 Trata das drogas de origem animal
Bufos spp.
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Farmacozoologia
Epidatidina
Epipedobates tricolor

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