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DIREITO CIVIL II CASOS CONCRETOS AULA

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Questionário contextualizado: 
Caso Concreto 1 
(CESCRANRIO – BNDES – 2010 – adaptada) Caio e Trício formalizaram contrato de conta-corrente com um Banco, tendo 
recebido talões de cheque para movimentação da conta. Trício emitiu um cheque no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) 
sem a devida provisão de fundos. Aduzindo existir solidariedade passiva entre os correntistas, o Banco comunicou o evento aos 
órgãos de proteção ao crédito, com inscrição de Caio e Trício como devedores. Inconformado, Caio postulou ao Banco a retirada 
do seu nome dos citados órgãos de proteção ao crédito, o que foi indeferido administrativamente. Observando o instituto da 
solidariedade identifique quem tem razão o Banco ou Caio? Explique sua resposta. 
Caio, porque há existência contratual. Decisão do STJ 
Os credores são credores solidários do banco, mas não devedores solidários, porque a solidariedade não se presume, portanto, a 
cobrança e a restrição ao credito so podem ser dirigidas a Trício, pois quem assinou foi ele. (tem que esta escrito). 
 
Caso Concreto 2 
(CESPE – Promotor – MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo, irmãos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os 
serviços de uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas na festa de aniversário de seu pai. Pagaram metade 
do valor combinado no ato da contratação, ficando acertado que o restante seria pago após a prestação do serviço, 
convencionando-se a solidariedade dos devedores. Com base na situação hipotética acima apresentada, a morte de um dos irmãos 
terá o poder de romper a solidariedade. 
Não rompe a solidariedade para os demais irmãos, mas para os herdeiros do falecido so respondera pela divida na medida de seu 
quinhão. Cujo herdeiros reunidos respondem como um devedor solidário, antes da realização do inventario. 
 
3. Jorge, Ana e Marcelo devem R$ 12.000,00 para Fernanda. Foi estabelecida no contrato a solidariedade. Diante do exposto, 
responda, explicando: 
a) Qual a espécie de solidariedade? A espécie de solidariedade é passiva, em que o credor (Fernanda) pode cobrar de um, de 
alguns ou de todos, toda a divida. 
b) Quanto Fernanda poderá exigir de Jorge? Caso Jorge pague, poderá exigir o mesmo valor de Ana? Fernanda pode exigir até 
o valor total de Jorge. Caso Jorge pague todo valor para Fernanda, este não, pois a obrigação estará extinta. 
c) Caso Jorge pague, Ana e Marcelo estarão livres da obrigação solidária? Isso significa que Jorge arcará sozinho com a dívida? 
Sim, pois a obrigação perante ao credor foi cumprida. Jorge não arcara cozinho, pois ele se tornara credor de Ana e Marcelo que 
deverão pagar a ele R$ 4.000,00 cada um.(Relação interna) 
 
4. Catarina e Calebe devem R$ 10.000,00 para Augusta. Quanto Augusta poderá cobrar de Catarina e/ou de Calebe? Explique. 
Augusta poderá cobrar, 5 mil reais de cada um, visto que o objeto é divisível e a solidariedade não se presume art. 257 e 265. 
 
5. Jorge, Ana e Marcelo são credores de R$ 12.000,00, sendo Fernanda a devedora. Foi estabelecida no contrato a solidariedade. 
Diante do exposto, responda, explicando: 
a) Qual a espécie de solidariedade? Solidariedade ativa, pois Jorge, Ana e Marcelo são credores de Fernanda. 
b) Quanto Jorge poderá exigir de Fernanda? Caso Fernanda pague, Ana poderá exigir o mesmo valor? Jorge pode exigir o valor 
total. Se Fernanda tiver pago a Jorge Ana não pode exigir dela, mas deve cobrar sua quota para Jorge. 
c) Caso Fernanda pague a Jorge, o que Jorge deverá fazer? Devera partilha o valor recebido com Ana e Marcelo, 
Proporcionalmente. 
d) Considere que Fernanda não pagou no prazo combinado. Jorge propõe ação judicial exigindo a dívida integral. Fernanda é 
citada neste processo e, após, paga todo o valor a Ana. A ação de Jorge será julgada improcedente porque ele, sozinho, cobrou 
toda a dívida ou porque o valor acabou sendo pago a Ana? A ação não será julgada improcedente por tais motivos. Jorge como 
credor solidário tem o direito de exigir o valor total da divida. E Fernanda ao pagar a Ana NÂO se libera do dever de pagar a 
Jorge (pagando mal, paga duas vezes). 
 
6. Jorge, Ana e Marcelo são credores de R$ 12.000,00, sendo Fernanda a devedora. Foi estabelecida no contrato a solidariedade. 
Jorge falece deixando duas filhas, suas únicas herdeiras, Bianca e Bruna. Diante do inadimplemento de Fernanda, Bianca decide 
cobrar o valor integral de R$ 12.000,00. Será procedente? Explique. Não, pois Bianca só tem o direito de cobrar o valor referente 
a seu quinhão hereditário, ou seja, 2 mil reais. Art. 270 
 
7. Jorge, Ana e Marcelo são credores de R$ 12.000,00, sendo Fernanda a devedora. Foi estabelecida no contrato a solidariedade. 
Fernanda não cumpre a obrigação e, tempos depois, Jorge propõe ação exigindo o seu adimplemento. Em defesa, Fernanda alega 
a prescrição da dívida e a compensação do valor, uma vez que Ana, em razão de contrato diverso, passou a dever à Fernanda. 
Neste caso, considerando as espécies de exceção, Fernanda poderia alegar tais argumentos diante de Jorge? Explique. Fernanda 
pode alegar a prescrição, pois se trata de exceção comum, mas a compensação e uma exceção pessoal, argumento que só pode 
ser aduzido contra Ana. Art 273 
 
8. Jorge, Ana e Marcelo são credores de R$ 12.000,00, sendo Fernanda a devedora. Foi estabelecida no contrato a solidariedade. 
Fernanda não cumpre a obrigação e, tempos depois, Jorge propõe ação exigindo o seu adimplemento. O pleito é julgado 
improcedente, tendo em vista que o contrato que deu origem à dívida é nulo. Esta decisão necessariamente vinculará a decisão 
que o Juiz tomará em ação proposta por Ana, com a mesma finalidade? Explique. Não, conforme o art. 274 a decisão desfavorável 
obtida por um credor solidário não tem os seus efeitos estendidos aos demais credores solidários. Até porque foram partes nesses 
processo Jorge e Fernanda e a sentença deve observar este limite subjetivo. Provavelmente se Ana propuser ação com a mesma 
finalidade a nulidade sera reconhecida e o resultado será o mesmo. (Necessariamente não cabe efeito erga omnes) 
 
9. Jorge, Ana e Marcelo devem R$ 12.000,00 para Fernanda. Foi estabelecida no contrato a solidariedade. Diante do 
inadimplemento, Fernanda cobra judicialmente a integralidade da dívida de Jorge. Fernanda poderá fazê-lo ou terá que, 
necessariamente, propor esta ação perante todos os devedores? Propondo contra um dos devedores apenas, os demais ficam 
exonerados da dívida ou da solidariedade? Explique. Fernanda pode propor ação contra um devedor solidário apenas. Parágrafo 
único art. 275 não ficam exonerada. 
 
10. Jorge, Ana e Marcelo são devedores de R$ 12.000,00, sendo Fernanda a credora. Foi estabelecida no contrato a solidariedade. 
Jorge falece deixando duas filhas, suas únicas herdeiras, Bianca e Bruna. Diante do inadimplemento, Fernanda decide cobrar de 
Bianca o valor integral de R$ 12.000,00. Será procedente? Explique. Não, Bianca como herdeira do devedor solidário passa a 
dever o valor referente a seu quinhão se o devedor deixou bens. 
 
11. Jorge, Ana e Marcelo são devedores de R$ 12.000,00, sendo Fernanda a credora. Foi estabelecida no contrato a solidariedade. 
Jorge procura Fernanda e paga R$ 4.000,00. No recibo, Fernanda apenas afirma ter recebido R$ 4.000,00 em pagamento parcial 
da dívida. Podemos considerar que Jorge está liberado do pagamento do restante? Explique Não, Jorge continua respondendo 
com os demais devedores por 8 mil reais. Art. 257. 
 
 
12. Marcos, Jorge, Ana e Marcelo são devedores de R$ 12.000,00, sendo Fernanda a credora. Foi estabelecida no contrato a 
solidariedade. Fernanda decide perdoar Marcos e exonerar da solidariedade Jorge. Diante do exposto, responda, explicando: 
a) qual será o efeito do perdão para o devedor perdoadoe para os demais devedores? O devedor perdoado esta liberado do 
vinculo obrigacional e nada mais deve, os demais devedores passam a dever solidariamente 6 mil reias. 
b) qual será o efeito da exoneração para o devedor exonerado e para os demais devedores? O devedor exonerado deixa de ser 
solidário e passa a responder pela sua cota de 3 mil reais. Para os demais vinde resposta da letra “a” 
 
13. A, B e C, devedores solidários, obrigaram-se a entregar ao credor D, uma saca de café, e esta é destruída pela desídia de A, 
que a deixou próxima de uma fornalha. Como o Código Civil determina a responsabilidade de cada devedor perante o credor? 
Os devedores solidários pelo valor equivalente a saca de café respondendo os 3. Pelas perda e danos que o credor “D” tenha 
sofrido apenas “A” respondera. 
 
14. “A” tem necessidade de obter um empréstimo para efetuar a colheita em sua propriedade rural. O banco exige a garantia de 
dois avalistas. O referido mutuário obtém o aval, lançado de favor no título, dos amigos “B” e “C”, que se tornam, assim, 
devedores solidários, tanto quanto o emitente do título, que pode ser uma nota promissória ou outra espécie de título, perante o 
estabelecimento de crédito. Vencido e não pago o título que representa a dívida, de quem poderá o credor cobrar esta dívida? 
Caso B ou C pague a dívida, de quem e qual valor será cobrado, no exercício do direito de regresso? De qualquer dos devedores 
solidários (A, B ou C). Art 285 o valor integral devera ser cobrado do devedor “A”, pois a divida foi constituída no interesse 
dele. 
 
15. (FGV – 2014) Caio, Tício e Mérvio são devedores solidários de Glauco, em quinhões iguais, do valor total de R$ 3.000,00 
(três mil reais). Glauco, sensibilizado com a precária situação financeira de Caio, exonerou-o da solidariedade. Logo depois, 
Tício tornou-se insolvente. No dia do vencimento, Mérvio pagou integralmente a dívida. A esse respeito, assinale a afirmativa 
correta. 
a) Mérvio não poderá regredir contra Caio para que participe do rateio do quinhão de Tício, pois ele fora exonerado da 
solidariedade por Glauco. 
b) Se, em vez de insolvente, Tício tivesse falecido, seu herdeiro seria obrigado a pagar a totalidade de sua parte na dívida, ainda 
que tal montante fosse superior ao valor da quota correspondente ao seu quinhão hereditário. 
c) A exoneração da solidariedade em relação a Caio importa em remissão da sua parte da dívida. 
d) Glauco não poderia ter exonerado Caio da solidariedade sem exonerar também Tício e Mérvio, uma vez que a renúncia só é 
válida se relativa a todos os devedores simultaneamente. 
e) Apesar da exoneração da solidariedade, Mérvio pode cobrar de Caio o correspondente ao seu quinhão, bem como a metade 
do que pagou pelo quinhão de Tício. 
 
16. José, João e Joaquim são devedores solidários de Maria. Maria perdoou José da dívida e exonerou João da solidariedade. 
Diante do exposto, assinale a opção correta: 
a) Tanto José quanto João nada mais devem, porque estão liberados do vínculo obrigacional. 
b) A partir do perdão, José passará a dever apenas a sua quota-parte. 
 
c) Maria não poderia perdoar apenas um dos codevedores, por aplicação do princípio da isonomia. 
d) Difere o perdão da exoneração, porque, no primeiro caso, finda o vínculo entre devedor e credor. 
 
17. Fernanda, Roberta e Júlia são credoras solidárias de Joana. Joana não cumpre a obrigação e Fernanda propõe ação judicial 
exigindo o adimplemento. A partir desta situação hipotética, assinale a opção correta: 
a) A ação deveria ter sido proposta por Fernanda, Roberta e Júlia, por se tratar de litisconsórcio ativo necessário. 
b) Joana deverá cumprir a obrigação, integralmente, perante Fernanda. 
c) Fernanda só poderá exigir judicialmente a sua quota-parte. 
d) A partir do momento em que Fernanda propõe esta ação, cessa o direito de Roberta e Júlia ao objeto da obrigação, que ficará 
integralmente com Fernanda. 
 
18. Lucas contrata, por R$ 12.000,00 (doze mil reais) (pagos no ato da contratação), a compra de 4.500 (quatro mil e quinhentos) 
quilos de feijão, de José, Manoel e Marcos. É estabelecida no contrato a solidariedade passiva. Lucas decide perdoar a dívida de 
José e, posteriormente, propõe ação, pleiteando o cumprimento do contrato, requerendo que Manoel entregue os 4.500 (quatro 
mil e quinhentos) quilos de feijão. Como advogado de Manoel, haveria o que alegar em sua defesa? Explique e fundamente. 
Deve ser descontada a cota do perdoado. Sendo assim, Lucas só pode exigir de Manoel 3000kg de feijão 
 
19. Lucas contrata, por R$ 12.000,00 (doze mil reais) (pagos no ato da contratação), a compra de 4.500 (quatro mil e quinhentos) 
quilos de feijão, de José, Manoel e Marcos. É estabelecida no contrato a solidariedade passiva. Lucas decide perdoar da exonerar 
José, e posteriormente propõe ação, pleiteando o cumprimento do contrato, requerendo que Manoel entregue os 4.500 (quatro 
mil e quinhentos) quilos de feijão. Como advogado de Manoel, haveria o que alegar em sua defesa? Explique e fundamente. 
Mesma resposta questão anterior.

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