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DESAFIO DE APRENDIZAGEM RESPOSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL.

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DESAFIO DE APRENDIZAGEM
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
TAUBATÉ
2010
INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 03 
SUSTENTABILIDADE ..................................................................................... 04
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE ................................................. 09
SANEAMENTO AMBIENTAL ..........................................................................
PLANEJAMENTO AMBIENTAL .......................................................................
CONCLUSÃO .................................................................................................. 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 14
 “Sustentabilidade um conceito que pode mudar a sua vida”
O QUE É SUSTENTABILIDADE?
	Nunca se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais. Mas afinal de contas, o que é sustentabilidade?
 Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?” Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas, e toda a biosfera que dele dependem para existir. 
Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente, como a mineração, a extração vegetal, a agricultura em larga escala, a fabricação de papel e celulose e todas as outras, a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos, revelou-se economicamente viável e em muitos casos trouxe um fôlego financeiro extra.
Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta.
 Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. 
A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, tem a finalidade de assegurar instrumentos fiscaliza tórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada, é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.
Em Setembro do ano de 2000, representantes de 189 países reunidos na sede da ONU, aprovaram uma lista de objetivos de desenvolvimento econômico, social e ambiental, batizado de “Declaração do Milênio”, que tem como metas corrigir as deformações do planeta, causadas pela desigualdade social e pela utilização predatória dos recursos naturais.
 E garantir a sustentabilidade ambiental é um dos objetivos, no qual o Brasil reduziu o índice de desmatamento e o consumo de gases que provocam o buraco na camada de ozônio, e aumentou a sua eficiência energética com o maior uso de fontes renováveis de energia, garantindo acesso à água potável, porém a meta de melhorar as condições de moradia e saneamento básico, ainda depende de investimentos.
EXEMPLO DE UMA EMPRESA QUE USA O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE NA QUESTÃO DO PLANEJAMENTO DE AÇÕES AMBIENTAIS
Mais do que gerar e distribuir energia elétrica, a CPFL vem atuando com o objetivo de contribuir para o efetivo desenvolvimento econômico e social das comunidades de sua área de atuação.
 Por entender ser imperioso agregar a esse desenvolvimento a variável da sustentabilidade ambiental, a CPFL incorporou aos seus valores o respeito ao meio ambiente no desenvolvimento de suas atividades empresariais, o que
levou a empresa a integrar formalmente as considerações ambientais aos processos de tomada de decisão que direcionam o planejamento corporativo, os projetos, a construção de novas unidades, a operação e a manutenção das instalações e propriedades. Estruturalmente funcionando com o status de departamento, a área de Meio Ambiente da CPFL Geração é responsável pelos trabalhos desenvolvidos por todas as empresas que integram a holding CPFL Energia.
Sistema de Gestão Ambiental
O Sistema de Gestão Ambiental–SGA, tem o objetivo de controlar os aspectos das atividades desenvolvidas pelas empresas do grupo CPFL Energia, para eliminar ou mitigar os impactos ambientais, de maneira integrada, com as demais normas de gestão da empresa.
Os aspectos ambientais são tratados desde o planejamento, implantação e operação dos ativos, até a destinação final de resíduos, em sintonia com a Política Ambiental e a Política de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da CPFL Energia.
O Sistema de Gestão Ambiental da CPFL é certificado pelo BVC na Norma NBR ISO 14001:2004
As distribuidoras do grupo CPFL foram as primeiras empresas de energia elétrica do Brasil a obterem, em 2005, adequação das suas certificações ambientais em conformidade com a norma ISO 14001:2004, a mais atual. Seus processos relacionados à arborização urbana já eram certificados, desde 2003, pela ISO 14001:96, nas áreas de concessão da CPFL Paulista e da CPFL Piratininga, para o escopo "Convivência da Rede de Distribuição Urbana de Energia Elétrica com o Meio Ambiente". O processo de "Geração Hidráulica de Energia Elétrica", da CPFL Geração, também obteve a certificação pela ISO 14001:2004. (ISO 14001 foi desenvolvida com o objetivo de permitir a certificação de sistemas de gestão ambiental por terceiros, foi criada em resposta à necessidade das empresas de melhorar o seu desempenho ambiental, estimulando a prevenção da poluição e aprimorando a conformidade com as diferentes legislações ambientais).
Licenciamento Ambiental
A CPFL Energia realiza o licenciamento ambiental de suas atividades, as quais englobam novos empreendimentos da Geração, Transmissão e Distribuição, incluindo a Repotenciação de Pequenas Centrais Hidrelétricas, atendendo às disposições legais em vigor e contribuindo para tornar mais eficaz a gestão estatal das questões ambientais.
Programa de Arborização Urbana
Preocupada com esta questão, a CPFL mantém um Programa de Arborização Urbana, o qual, através de planejamento, busca harmonizar a convivência entre a rede de distribuição de energia e a arborização urbana, reduzindo os custos de manutenção da rede de distribuição, e o impacto direto sobre os indicadores técnicos de qualidade de fornecimento de energia - DEC e FEC.
Para atendimento ao Programa de Arborização Urbana, a CPFL Paulista e a CPFL Piratininga mantém dois viveiros, um na UHE de Jaguari (município de Pedreira) e outro na UHE de São Joaquim (município de Guará), com capacidade total de produção de 200.000 mudas/ano. Um dos objetivos do programa é manter disponível para doação a todos os municípios das áreas de concessão das empresas CPFL, mudas de espécies adequadas à coexistência com o sistema elétrico e demais equipamentos urbanos. 
Essas mudas destinam-se a fomentar projetos de arborização urbana, desenvolvidos em parcerias com Prefeituras, organizações não-governamentais, associações de moradores e empresários do setor de incorporação e construção civil.
Programa de Conservação de Fauna Aquática
O Programa contempla as ações de preservação e conservação da fauna aquática dos reservatóriose das bacias hidrográficas onde estão inseridas as usinas hidrelétricas da CPFL.
 Para que seus objetivos possam ser alcançados destacam-se as seguintes atividades desenvolvidas:
• Operação e Manutenção do Sistema de Transposição de Peixes (STP): As Pequenas Centrais Hidrelétricas de Gavião Peixoto, Salto Grande, Dourados e São Joaquim possuem escadas para transposição de peixes. As escadas são estruturas que ligam o reservatório ao nível de jusante onde o rio volta a correr naturalmente, possibilitando que o fluxo dos peixes seja mantido.
• Repovoamento: Em 1994 a CPFL aprovou junto ao IBAMA, a construção de uma estação de piscicultura na Usina de Jaguari, município de Pedreira, para reprodução de peixes nativos visando o repovoamento de rios e córregos. A estação está autorizada a produzir alevinos de Piaparas, Lambaris, Curimbatás, entre outros.
Programa de Reflorestamento
A CPFL vem desenvolvendo um programa de restauração da vegetação natural nas Áreas de Preservação Permanente (APP's) no entorno dos seus reservatórios, como proposta de recuperação e conservação da vegetação remanescente e a adequação do entorno desses reservatórios à legislação ambiental vigente, prioriza áreas onde se favoreçam a interligação de fragmentos florestais, e seja estimulado o fluxo gênico entre populações naturais, desenvolvendo ações em sintonia com a gestão ambiental praticada pelos municípios.
Manejo de Plantas Aquáticas
O processo de degradação ambiental decorrente da ocupação desordenada e principalmente da falta de saneamento básico tem provocado diversos impactos negativos nos reservatórios das usinas operadas pela CPFL, em especial o reservatório de Salto grande. Um dos principais impactos é a proliferação excessiva de macrófitas flutuantes (plantas aquáticas).
Buscando soluções para o problema e atendendo aos requisitos legais, iniciou-se a retirada mecânica das plantas com incorporação da massa vegetal ao solo do entorno.
Balanço de Carbono
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL
As empresas do grupo CPFL Energia desenvolvem projetos que contribuem para reduzir a emissão dos gases causadores do efeito estufa. Estes projetos geram Certificados de Redução de Emissões de CO2 (CERs) que podem ser comercializados no âmbito do Protocolo de Kyoto.
Em decorrência do Programa de Repotenciação das PCHs, que privilegia o aumento da potência instalada sem aumento da área inundada, foi possível à CPFL Energia desenvolver um Projeto de MDL e comercializar os CERs. A estimativa de redução de emissões nesses empreendimentos equivale a 120 mil toneladas de gases causadores do efeito estufa, entre 2003 e 2012.
Sua Política Ambiental
"Prover à sociedade serviços na área energética com total respeito ao meio ambiente, cumprindo a legislação ambiental, prevenindo a poluição e promovendo a melhoria contínua do desempenho ambiental em nossas atividades."
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
O Brasil, maior país da América Latina e quinto do mundo em área territorial, compreendendo 8.511.996 km2, com zonas climáticas variando do trópico úmido a áreas temperadas e semi-áridas, é certamente o país detentor do maior patrimônio de biodiversidade (e sóciobiodiversidade) do planeta. Mais de 16% do território brasileiro corresponde a áreas de proteção ambiental (sendo 5,22% em unidades de conservação federais, tais como parques e reservas ecológicas e extrativistas, e 11,12% em áreas indígenas).
A adequada gestão desse imenso patrimônio ambiental constitui tarefa complexa, razão pela qual a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação estão dispostos em lei específica, a Lei nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981.
A Política Nacional de Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando a assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas;
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental em todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente.
Como mecanismo de formulação da Política Nacional de Meio Ambiente, a Lei nº 6.938 constituiu o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), instância decisória colegiada, presidida pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal (MMA) e integrada por representantes dos demais Ministérios setoriais, Governos estaduais, Distrito Federal, Confederações Nacionais de Trabalhadores na Indústria, no Comércio e na Agricultura, dentre outros. Para aplicação da Política, instituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), composto pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, tendo como seu Órgão Superior o Conselho Nacional do Meio Ambiente.
São considerados como instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, o zoneamento ambiental, a avaliação de impactos ambientais, o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltadas para a melhoria da qualidade ambiental, a implantação de reservas, parques ecológicos e áreas de proteção ambiental pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal, o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente, o cadastro técnico federal de atividades e instrumentos de defesa ambiental, e as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
A Constituição de 1988 introduziu, pela primeira vez na história do País, um capítulo específico sobre meio ambiente, considerando-o como um bem comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao Poder Público e à coletividade o dever de preservá-lo para as gerações presentes e futuras.
Em nível nacional, em decorrência da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 1992) foi criada, no âmbito do Ministério do Planejamento e Orçamento, pelo Decreto nº 1.160, de 21 de junho de 1994, a Comissão Interministerial sobre Desenvolvimento Sustentável (CIDES), tendo como principais objetivos promover a compatibilização entre os principais capítulos e programas da Agenda 21 e assessorar o Presidente da República na tomada de decisões sobre as estratégias e políticas nacionais necessárias ao desenvolvimento sustentável, de acordo com a Agenda 21. No âmbito de sua competência está a proposição de estratégias, políticas nacionais necessárias e instrumentos legais necessários à implementação das atividades programadas na Agenda 21 e de obrigações advindas de acordos e convenções internacionais (referentes ao desenvolvimento sustentável), além de critérios e prioridades nacionais para a obtenção de recursos financeiros, técnicos e tecnológicos para a implementação da Agenda 21.
No Brasil, a questão ambiental está mudando de patamar, ultrapassando a sua fase heróica e resistente, na qual o ambientalismoe o desenvolvimentismo eram tidos como adversários. Nessa fase, o MMA vem desempenhando importante e indispensável papel,m notadamente ao conceder especial ênfase à inserção da dimensão ambiental nas decisões de políticas públicas, sendo exemplos expressivos: o Protocolo Verde como dispositivo institucional de introdução da variável ambiental como critério relevante nas decisões de política econômica e de financiamentos de projetos pelas agências oficiais de desenvolvimento (epera-se que os agentes de financiamento privados venham a aderir ao sistema, consolidando-o definitivamente),o envolvimento do setor produtivo e demais atores da sociedade civil, através da negociação e do diálogo orientado para a prática do uso sustentável dos recursos naturais. Nesta direção, o Governo tem estimulado e orientado a adoção de uma política de co-responsabilidade e parceria através do diálogo, do convencimento e da conscientização da sociedade, para a prática de uma gestão otimizada de seus recursos naturais. Hoje, o empresariado brasileiro vem progressivamente assumindo suas responsabilidades diante da questão da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentado. Como exemplos desta postura destacam-se a participação do Banco do Brasil nos debates e a adoção progressiva pela indústria nacional dos ditames da ISO 14.000. No que se refere à descentralização de suas ações, o Ministério tem adotado um conjunto de medidas buscando transferir, total ou parcialmente, a Estados, Municípios e organizações não-governamentais e outras entidades públicas e privadas o planejamento e a execução de políticas ambientais. Citam-se como exemplos 240 projetos financiados pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente e executados de forma inteiramente descentralizada. Outro Programa que aprofunda o sentido de parceria entre o Governo Federal e os Estados denomina-se Programa de Execução Descentralizada. Através dele, os Estados selecionam projetos demonstrativos de desenvolvimento sustentável, os quais são financiados pelo Ministério. O pressuposto do Programa é que esses Estados se habilitem através da criação de toda uma estrutura institucional e técnico-administrativa voltada para a gestão ambiental. Onze Estados da Federação já foram credenciados neste Programa.
Abaixo exemplos de alguns programas e projetos desenvolvidos pelo MMA:
- Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil - PPG-7, com o objetivo de viabilizar a implementação de projetos visando à obtenção e à demonstração de modelos de desenvolvimento sustentado de florestas tropicais.
- Programa Nacional do Meio Ambiente - PNMA, que procura fortalecer institucionalmente os organismos responsáveis pelas ações relativas ao meio ambiente em nível estadual e local; promover o desenvolvimento de instrumentos e mecanismos de gerenciamento e ações de proteção de ecossistemas, e viabilizar a aplicação dos mecanismos de análise de mercado à gestão do meio ambiente e ao uso sustentável dos recursos naturais.
Cinco pontos definem, em resumo, o essencial das ações do Governo na área do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos:
- a introdução da questão ambiental nos programas e políticas econômicas do
Governo, cujo exemplo mais significativo é o Protocolo Verde;
- a formulação de uma Política Nacional Integrada para a Amazônia Legal, com vistas à reorientação do crescimento econômico na região, a sua maior integração interna e externa e à valorização do homem amazônico;
- a aceleração da internalização dos recursos externos contratados via Programa PPG-7, Programa PNMA e Fundo Nacional do Meio Ambiente.
- a implantação de um modelo de gestão descentralizada e compartilhada dos
recursos hídricos;
- a execução do Programa Especial de Retomadas de Obras Inacabadas e destinadas tanto ao aproveitamento hidroagrícola como ao aumento da oferta de água no semi-árido nordestino.
CONCLUSÃO
A idéia de se trocar carros por bicicletas, de lavar a calçada com a água do balde, não com um jato de esguicho, de separar os tipos de lixos e reciclá-los ou até mesmo comprar lâmpadas que consomem menos energia elétrica, seja como for, essas idéias de preservação do meio ambiente e ações de sustentabilidade é quem garantirá o suprimento das nossas necessidades atuais sem prejudicar as gerações futuras. Em outras palavras, usar os recursos com consciência sem exterminar com eles. Se não tomarmos providências quanto ao desenvolvimento sustentável, as próximas gerações deixarão de existir pelo fato de serem atingidos pela falta de recursos essenciais como talvez, a própria água.
 O que podemos fazer então? Devemos parar de usar esses recursos para que a próxima geração as use em nosso lugar? Claro que não. Mas, devemos sempre nos lembrar que os recursos naturais não são infinitos, eles acabam. Por isso é que devemos proteger e recuperar o meio ambiente. Para que isso aconteça, existem três passos fundamentais, a conscientização é o primeiro passo para o desenvolvimento sustentável. O mais difícil é colocar na cabeça das pessoas a idéia de que um mundo sustentável é a prioridade, perceber que devemos preservar e reutilizar recursos para que a degradação do ambiente em que vive não piore cada vez mais.
Desenvolver projetos que envolvam a comunidade, mostrando que cada um é responsável pelo lugar e pelas coisas que possui é o segundo passo. Cada um, cuidando do seu próprio ambiente é o começo para um mundo sustentável, ou seja, cada um fazendo a sua parte. Colaboração, essa palavra é essencial para a realização de uma idéia sustentável.
Executar essas idéias de sustentabilidade é o ultimo e mais importante passo. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas na mesma causa, maior a possibilidade de se criar um mundo ecologicamente correto.
Se todos nós entendermos a importância das práticas sustentáveis, as empresas trabalhando com atitudes responsáveis e transparentes, e a participação essencial do Governo, com projetos ligados à questão ambiental, como foi o caso do Protocolo Verde, alcançaremos a meta do planeta.
Me preocupa saber o que será do mundo, quando ele não tiver mais forças para pedir ajuda...
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.atitudessustentaveis.com.br
htpp://www.planalto.gov.br
http://docs.google.com
Livro Responsabilidade Social e Meio Ambiente 
“Os desafios da sustentabilidade” – Fernando Almeida

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