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ATO DE VOTAR

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ATO DE VOTAR
No Brasil atual, o meio mais evidente da soberania popular é o sufrágio universal, que é exercido através do voto direto e secreto, com valor igual para todos.
O sufrágio é definido como sendo o poder ou direito que o cidadão tem de escolher os seus representantes, sendo o voto direto e secreto o meio através do qual o candidato é escolhido.
No dia da eleição, o ato de votar é precedido de algumas regras que são de suma importância para que o processo de votação transcorra dentro da normalidade.
Assim sendo, estando o eleitor apto a votar, ou seja, no gozo de sua capacidade eleitoral ativa, no dia da votação, devido à condição especial de alguns eleitores, a Justiça Eleitoral concedeu prioridades e preferências para votar.
A Mesa Receptora no dia da votação deverá organizar a fila obedecendo aos critérios de prioridade e preferência.
A prioridade é um direito atribuído aos candidatos e estes deverão votar em primeiro lugar.
Em seguida temos as preferências que também são atribuídas a eleitores devido à sua condição especial, e que serão autorizados a votar logo após os candidatos.
Juízes Eleitorais;
Funcionários a serviço da Justiça Eleitoral;
Promotores Eleitorais quando a serviço da Justiça Eleitoral;
Policiais militares em serviço;
Fiscais e delegados de partidos políticos ou coligações munidos da respectiva credencial;
Idosos, enfermos, portadores de necessidades especiais, grávidas e lactantes.
Outras pessoas portadoras de condições especiais que não constam da relação supra também têm preferência para votar, como é o caso do pessoal do serviço médico, os deficientes, etc.
O eleitor, mesmo sem a apresentação do título, poderá votar, desde que seu nome conste da Folha de Votação e do cadastro de eleitores da seção constante da urna eletrônica e exiba documento que comprove sua identidade.
Observar-se-ão na votação os seguintes procedimentos:
I – o eleitor, ao apresentar-se na seção e antes de adentrar no recinto da mesa receptora de votos, deverá postar-se em fila;
II – admitido a adentrar, o eleitor apresentará o seu título ou documento de identificação à mesa receptora de votos, o qual poderá ser examinado pelos fiscais dos partidos políticos e coligações;
III – o componente da mesa localizará o nome do eleitor no caderno de votação e no cadastro de eleitores da urna e confrontará com o nome constante do título ou documento de identificação;
IV – caso o título ou o documento de identificação, o caderno de votação e a identificação do eleitor no cadastro de eleitores da urna estejam em ordem, o presidente da mesa receptora de votos convidá-lo-á a apor sua assinatura ou impressão digital no caderno de votação;
V – o presidente da mesa receptora de votos, em seguida, autorizará o eleitor a votar;
VI – na cabina indevassável, o eleitor indicará os números correspondentes aos seus candidatos;
VII – concluída a votação, o eleitor dirigir-se-á à mesa receptora de votos, a qual lhe restituirá o título ou o documento de identificação apresentado e entregar-lhe-á o comprovante de votação;
VIII – a fim de garantir o sigilo do voto, o eleitor não poderá fazer uso de telefone celular no recinto da mesa receptora de votos sob nenhuma hipótese, bem como não poderá proceder à votação portando equipamento de radiocomunicação ou outro de qualquer espécie que venha a comprometer o sigilo.
As pessoas que não souberem ou não puderem assinar o nome, lançarão na Folha de Votação a impressão digital de seu polegar direito.
 	OBS: A assinatura do eleitor no Caderno de Folhas de Votação, deverá ser colhida no momento em que os mesários identificarem o seu nome, ou seja, antes de ser habilitado a votar.

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