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Caso Concreto Nº 5 Data

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Caso Concreto Nº 5			 Data: 01/10/2017
Disciplina: Direito penal l	 Professor: 
Aluno: Matricula:
Turma: 			 Sala: Turno: 
	Caso concreto
Uma empresa de produtos químicos é autuada em flagrante, por despejar num rio próximo lixo tóxico sem o devido tratamento, configurando o crime previsto no art. 54 da lei 9.605/98. Tal lesão decorreu de uma decisão dos votos dos sócios que decidiram por economizar verbas naquele momento. Porém, a empresa foi denunciada e condenada criminalmente pelo delito. Está correta essa decisão? Uma pessoa Jurídica pode responder criminalmente? Justifique sua resposta
R: Si m , e m b o r a se j a o d e l i t o r e s u l t a d o d e u m a a ç ã o h u m a n a , a C o n s t i t u i ç ã o Fe d e r a l d e 1 9 8 8 p r e v ê a p o s s i b i l i d a d e d e p u n i r p e n a l m e n t e a p e s s o a j u r í d i c a p o r t e r , e l a p r ó p r i a , p r a t i c a d o u m a a t i v i d a d e l e si v a a o m e i o a m b i e n t e , c o n f o r m e r e d a ç ã o d e s e u a r t i g o 2 2 5 , § 3 e d a l e i n º 9 . 6 0 5 / 9 8 . 
CF, a r t. 2 2 5, § 3 A s c o n d u t a s e a t i v i d a d e s c o n s i d e r a d a s l e s i v a s a o m e i o a m b i e n t e s u j e i t a r ã o a o s i n f r a t o r e s, p e s s o a s f í si c a s o u j u r í d i c a s , a s a n s õ e s p e n a i s e a d m i n i s t r a t i v a s , i n d e p e n d e n t e d a o b r i g a ç ã o d e r e p a r a r o s d a n o s c a u s a d o s. 
Le i n º 9. 6 0 5 / 9, a r t. 3 º A s p e s s o a s j u r í d i c a s se r ã o r e s p o n s a b i l i z a d a s a d m i n i s t r a t i v a , c i v i l e p e n a l m e n t e c o n f o r m e o d i s p o s t o n e s t a Le i , n o s c a s o s e m q u e a i n f r a ç ã o s e j a c o m e t i d a p o r d e c i s ã o d e s e u r e p r e s e n t a n t e l e g a l o u c o n t r a t u a l , o u d e se u ó r g ã o c o l e g i a d o , n o i n t e r e s s e o u b e n e f í c i o d a s u a e n t i d a d e.
	
Jurisprudência
Superior Tribunal de Justiça STJ - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE SEGURANÇA: EDcl no AgRg no MS 21331 PB 2014/0266279-1
ProcessoEDcl no AgRg no MS 21331 PB 2014/0266279-1
Órgão JulgadorS3 - TERCEIRA SEÇÃO
PublicaçãoDJe 15/06/2015
Julgamento10 de Junho de 2015
Relator Ministro NEWTON TRISOTTO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SC)
Ementa
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO MANDADO DE SEGURANÇA. CRIME AMBIENTAL PRATICADO POR PESSOA JURÍDICA. IMPETRAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO DE ÓRGÃO FRACIONÁRIO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. MANIFESTA INCOMPETÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 41/STJ. AUSÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OMISSÃO OU OBSCURIDADE. EMBARGOS REJEITADOS.
1. Os embargos de declaração constituem recurso de correção e não de revisão. Destinam-se a suprir omissão, sanar contradição e expungir ambiguidade ou obscuridade de provimentos jurisdicionais (CPP, art. 619). Não são admissíveis "quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa" (RMS 26259-AgR-ED, Rel. Ministro Celso de Mello).
2. Embargos de declaração rejeitados.
Acordão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da TERCEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Ericson Maranho (Desembargador convocado do TJ/SP), Leopoldo de Arruda Raposo (Desembargador convocado do TJ/PE), Felix Fischer, Maria Thereza de Assis Moura, Rogerio Schietti Cruz, Nefi Cordeiro, Gurgel de Faria e Reynaldo Soares da Fonseca votaram com o Sr. Ministro Relator. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Sebastião Reis Júnior.
Sucessivo
EDcl nos EDcl no AgRg nos EREsp 1204558 PI 2013/0356990-0 Decisão:10/06/2015
DJe DATA:15/06/2015

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