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Balanço Patrimonial Professor: Rodrigo Lanna F. da Silveira Curso: CE 141 - Contabilidade e Análise de Balanço ppt2_Aulas 3 a 5 Mar/2014 1 CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço Estrutura da Aula Introdução Balanço patrimonial Grupos de Contas Decisões relativas ao BP Análise da situação financeira Aspectos sobre endividamento Situação financeira versus econômica Apuração do resultado e reflexo no BP Referências bibliográficas 2 2 CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço A. Introdução Resultados 3 Algumas questões para recordar: Qual é a dupla função de uma empresa em uma economia de mercado? Quais as duas principais decisões que uma empresa precisa realizar? Qual é a função da contabilidade? Quais os demonstrativos obrigatórios para as SA de capital aberto? 3 CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço B. Balanço Patrimonial 4 Mais importante relatório contábil. Composição sintética de todas as contas de um patrimônio, agrupadas segundo sua natureza. Para que serve? ATIVO = PASSIVO + PL ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Recurso disponível = Recurso fornecido Mercado financeiro: Conjunto de instituições com função de manter um fluxo de recursos dos poupadores para o investimento das empresas e gastos das famílias. Instituições, mercados, instrumentos e processos. Ponte: Intermediação financeira: direta ou indireta risco de não pagamento Definição clara do preço do dinheiro CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço 4 5 Movimentação das Contas – Exemplo Ativo Passivo PL Caixa Estoque Imobilizado Contas a pagar Empréstimo 1. Abertura da empresa (recurso próprio de $12 milhões) 2. Compra de terreno ($200 mil à vista e $800 mil a prazo) 3. Compra de móveis ($300 mil à vista) 4. Compra de máquinas ($4 milhões em prestações) 5. Empréstimo bancário ($100 mil) 6. Pagamento de máquinas ($1 milhão) 7. Aumento do Capital com dinheiro ($5 milhões) 8. Compra de matéria-prima à vista ($750 mil) 9. Amortização de empréstimo ($50 mil) 10. Venda de parte do negócio ($8,5 milhões) Saldo 6 Exercício 1 No dia 01/06/XX, a companhia Weis iniciou suas operações e incorreu em transações durante junho. Proceda aos lançamentos e encerre o Balanço em 30 de junho. Ativo Passivo PL Caixa Estoque Imobiliza-do Contas a pagar Empréstimo 1.Weisdeposita $17 mil na conta da empresa 2. Compra de terreno ($6 mil)e um prédio ($33,5 mil), sendo $9,5 mil à vista e o restante por empréstimo 3. Compra de $2milequipamentos de escritório, sendo $1 mil a vista e o restante em 30 dias 4. Compra de materiais de escritório por $1,6 mil à vista Saldo 6 CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço Ativo 7 Definição Componentes: ? Quatro requisitos: Bens ou direitos da empresa De propriedade (exceções) Mensurável em $ Benefícios presentes ou futuros Funcionário é ativo? Leasing é ativo? Marca é ativo? Estoque obsoleto é ativo? Título de empresa falida é ativo? 8 O que justifica o preço de uma aquisição? Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/2899938/ativo-explica-pouco-preco-de-aquisicao Quando negociam uma aquisição, as empresas costumam usar como referência a projeção de fluxos de caixa futuros da companhia-alvo, trazidos a valor presente, ou múltiplos de mercado de companhias concorrentes ou de negócios no mesmo setor. Mas quando isso entra na contabilidade, é preciso alocar esse valor em três grupos. Uma parte do que se paga tem como contrapartida os ativos líquidos da empresa adquirida. Outra parcela é formada por ativos intangíveis não registrados no balanço, como marcas, patentes e licenças. E o que não se consegue classificar em nenhuma das duas categorias anteriores, fica registrado no balanço como ágio por expectativa de rentabilidade futura, chamado de "goodwill". A empresa de avaliação de ativos e negócios American Appraisal, especialista global na área, fez um estudo com mais de 500 operações de aquisição em que ela participou no mundo entre 2010 e 2011 e trouxe a resposta. A conclusão segue a intuição, com variação relevante entre setores com mais ou menos ativos fixos ou intangíveis, mas mostra que os bens do balanço podem ter um peso bem pequeno no preço de aquisição. Nas áreas de tecnologia, serviços financeiros, consumo, agricultura e defesa, os ativos intangíveis e a expectativa de rentabilidade futura representaram mais de 75% do valor pago. Já em segmentos ligados a infraestrutura e indústria de base, como energia, mineração, transporte e química, o valor dos ativos responderam por algo entre 40% e 60% do valor. O que significa que a diferença foi paga por itens fora do balanço. Nos onze setores classificados pela consultoria, a parcela referente ao ágio por expectativa de rentabilidade futura variou de 13% do preço das aquisições no segmento de energia, mineração e serviços públicos para até 44% no ramo de tecnologia. O estudo considerou como ativos líquidos o patrimônio líquido contábil das companhias, não fazendo distinção se eles estavam ou não registrados a valor justo. Excluindo os ativos da conta, é possível também se fazer uma análise sobre o que justifica o "prêmio" em uma aquisição. Conforme dados do estudo, a parcela referente ao goodwill variou entre 33% do prêmio no setor de energia, mineração e serviços públicos a até 63% no segmento médico e farmacêutico. De forma grosseira, é possivel dizer que, na média, intangíveis e goodwill acabam explicando, cada um, cerca de metade do prêmio pago em aquisições. Essa conclusão é importante para o setor empresarial brasileiro, principalmente pela existência, no país, do benefício fiscal na amortização do goodwill. Até 2007, antes das mudanças contábeis trazidas pela Lei 11.638, a maior parte das empresas dizia que todo o valor pago em uma aquisição, que excedesse o patrimônio líquido contábil da empresa adquirida, se explicava pela expectativa de rentabilidade futura. Afinal, isso lhes garantia um benefício fiscal maior. O mesmo critério era usado para lançamento dessas contas no balanço societário. Desde a adoção do IFRS, a classificação contábil mudou e é preciso seguir essa alocação entre ativos líquidos a valor justo, intangíveis e apenas o que sobra é classificado como goodwill. Mas para fins tributários, até porque a Receita Federal não se pronunciou oficialmente até agora, houve uma divisão. Algumas empresas concluíram que não teria como haver dois valores para goodwill e usaram o mesmo número da contabilidade societária para aproveitar o benefício fiscal. Outras entenderam o contrário. Que no âmbito do Regime Tributário de Transição (RTT), que determina que a apuração do lucro real deve ser feita da mesma forma que ocorria até 2007, seria possível manter a prática comum anterior. A expectativa entre agentes de mercado é que a Receita Federal diga, em breve, que o primeiro grupo que está certo. Ou seja, que o goodwill para fins fiscais será do mesmo tamanho que aparecer no balanço societário. Essa definição da sairia na mesma Medida Provisória que acabaria com o RTT, que é aguardada para este ano - embora a Receita Federal se negue a dizer se a medida sai mesmo ou não. Vale notar que, dependendo do tipo de ativo intangível identificado na empresa adquirida, caso tenha vida útil definida, ele pode ser amortizado inclusive para fins societários. Mas o tempo para sua baixa pode ser maior que os cinco anos do goodwill até hoje. Um ativo tangível de valor maior que o custo histórico também é depreciado, mas também por um prazo longo. CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço 8 9 Goodwill Figura da árvore Classificação dos ativos Ativos de mercado Ativos humanos Ativos de propriedade intelectual Ativos de infra-estrutura Balanço patrimonial: origens versus aplicações 10 Ativo Passivo e PL Bens Máquinas Veículos Estoque Dinheiro Direitos Títulos a receber Depósitos em Bancos Obrigações Fornecedores Salários a Pagar Empréstimos Bancários Impostos a Pagar Patrimônio Líquido Capital Social Lucros Acumulados Balanço Patrimonial Aplicações Origens Todos os Recursos entram pelo Passivo e PL. Aplicações dos Recursos que teve origem (Passivo e PL) = Equação Contábil Básica: Ativo = Passivo + PL 11 PL = B + D – O B + D = PL + O Ativo Passivo 1 casa 250.000 Dívida em banco 50.000 1 carro 50.000 Saldo bancário 2.000 PL 252.000 TOTAL 302.000 TOTAL 302.000 Capital de Terceiros x Capital Próprio 12 ATIVO Bens + Direitos PASSIVO (Capital de Terceiros) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Capital Próprio) O que tal comparação revela? BALANÇO PATRIMONIAL Exercício 2 13 Teka pede recuperação judicial Fonte: Valor Econômico (26/10/12) (...) Segundo comunicado encaminhado à CVM, a fabricante de artigos de cama, mesa e banho buscará a readequação do passivo à sua capacidade de geração de caixa. Ao fim do 1ºsemestre, a empresa acumulava um passivo a descoberto de R$ 780,9 milhões, contra R$ 870 milhões ao fim de 2011. A Teka informa no comunicado que, antes do ajuizamento do pedido de recuperação, fez “esforços expressivos na adequação de suas estruturas de custos fixos e variáveis, a fim de adequá-los às suas condições econômico-financeiras”. Recentemente, a empresa fechou a fábrica de cobertores de Itapira (SP) e a demitiu os 800 funcionários. No ano passado, a empresa fez uma acordo com o fundo Global Emerging Markets (GEM) para tentar readequar sua estrutura de capital. Em recente entrevista ao Valor, o então diretor financeiro da Teka, Marcello Stewers, disse que as fontes de crédito para o setor haviam se retraído e que a expectativa para 2012 era de um ano sem crescimento. Stewers assumiu a presidência há um mês. Após vencer uma ação judicial sobre tributos, a Teka registrou R$ 251,5 milhões em receitas extraordinárias, o que fez a companhia apresentar um lucro de R$ 77 milhões no primeiro semestre, contra prejuízo de R$ 96 milhões um ano antes. Mas antes desse efeito, a receita com vendas da empresa foi totalmente consumida pelos seus custos e despesas. Do mesmo segmento da Teka, a Buettner conseguiu suspender o processo de falência este ano, por meio de uma liminar. Com isso, voltou ao estágio de recuperação judicial. O que significa passivo descoberto e estrutura de capital? C. Grupo de Contas 14 Análise em maior profundidade do Ativo e do Passivo A PL P Regras: liquidez e prazo Ativo P + PL AC ANC PC PNC 15 ATIVO PASSIVO L IQUIDEZ PRAZO Não Circulante - Realizável a Longo Prazo Bens e direitos que se transformarão em $ após o exercício seguinte. - Patrimônio Líquido Recursos dos proprietários aplicados na empresa. Capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido. Não Circulante - Exigível a Longo Prazo Obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo. Circulante Contas em constante giro - sua conversão em $ ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. Circulante Obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social. - Permanente Bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens. Quais os componentes de cada um destes grupos? Estrutura do balanço patrimonial 16 Circulante Disponibilidades Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Despesas antecipadas Não circulante Realizável a longo prazo Investimentos Imobilizado Intangível Circulante Fornecedores a pagar Tributos a pagar Empréstimos a pagar Contas a pagar Dividendos a pagar Provisões Não Circulante Exigível de longo prazo Patrimônio Líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucro Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados Ações em tesouraria ATIVO PASSIVO Estrutura do balanço patrimonial para as SA de capital aberto Na entidade em que o Ciclo Operacional > 12 meses, a classificação Circulante e Não Circulante terá por base o prazo do ciclo. 17 Ciclo operacional Produtos acabados Duplicata A receber Forne- cedores Salários a pagar Contas a pagar Aluguel a pagar E outros INÍCIO Compra de Matéria prima Início industrialização Vendas a prazo Segue o processo industrialização Recebimento Impostos a recolher Emprés- timos Bancários gera Produção em andamento gera gera gera gera gera Pagamentos Caixa e Bancos Serve como garantia 1 2 3 4 5 1 a 5: ciclo operacional ------ pagamento de dívidas Exercício 3 18 Estruture o Balanço Patrimonial da Cia. Simétrica em 31-12. Dados em R$ 1.000: Caixa: 1.800; Fornecedores: 4.000; Capital Social: 10.000; Máquinas: 3.000; Estoques: 6.500; Financiamentos a Pagar de Longo Prazo: 7.320; Veículos: 200; Lucros Acumulados: 3.400; Duplicatas a Receber: 3.400; Salários a Pagar: 6.500; Participações em Outras Empresas:7.320; Contas a Pagar: 200; Prédios: 4.000; Impostos a Pagar no Curto Prazo: 1.800; Títulos a Pagar no Longo Prazo: 3.000; Títulos a Receber no Longo Prazo: 10.000. Exercício 4 19 Um banco dispõe, em seu manual de normas, que o limite de crédito para seus clientes será estipulado de maneira que o financiamento não ultrapasse 60% dos recursos totais de capital terceiros já disponibilizados. A empresa possui o seguinte BP: BALANÇO PATRIMONIAL – CIA FICTÍCIA Em mil $ Qual é o limite de crédito? Ativo Passivo Circulante 180.000 Circulante 400.000 Realizável a LP 320.000 Exigível a LP 200.000 Permanente 700.000 PL 600.000 TOTAL 1.200.000 TOTAL 1.200.000 Exercício 5 20 Faça as devidas correções no BP apresentado abaixo. Ativo Passivo Circulante Circulante Obras de arte 10 Duplicatas e receber 100 Máquinas e equipamentos 40 Reservas de lucros 55 Imóveis (em uso) 100 Contas a pagar 15 Realizável a longo prazo Exigível a longo prazo Fornecedores 100 Capital 200 Marcas e patentes 50 Impostos a recolher 10 Móveis e utensílios 30 Não circulante Patrimônio Líquido Caixa 70 Salários a pagar 40 Veículos 80 Empréstimos a pagar (1,5 ano) 45 Provisão para devedores duvidosos -15 Empréstimosa pagar (3 meses) 100 TOTAL 565 TOTAL 565 Exercício 6 21 Estruture o balanço patrimonial a partir dos dados abaixo, sabendo que o ciclo operacional da empresa é de 15 meses. Títulos a receber (18 meses): $5.000 Fornecedor (14 meses): $2.000 Salários a pagar: $ 2.250 Caixa: $900 Impostos a pagar: $900 Prejuízo acumulado: $1.700 Contas a pagar: $100 Obras de arte: $1.960 Capital: $5.000 Móveis e utensílios: $1.800 Marcas e patentes: $100 Estoques: $4.950 Provisão para férias: $1.000 Financiamento bancário (30 meses): $5.160 Exercício 7 22 Estruture o Ativo da companhia a partir dos dados abaixo, sabendo que o ciclo operacional da empresa é de 12 meses. Contas $ Caixa 100 Estoque de produtos acabados 200 Duplicadas a receber (10 meses) 1.000 Estoque de matéria prima 5.0000 Estoque de produtos em andamento 40 Veículos 230 Contas a receber (3 anos) 260 Ações (serão vendidas no momento oportuno) 400 Imóveis (em uso) 1.500 Participação em outras companhias (coligadas) 900 Títulos a receber (10 meses) 550 Contas $ Aplicações financeiras (2 meses) 600 Banco com movimento 250 Aplicação em prazofixo (1,5 ano) 600 Móveis e utensílios 200 Imóveis alugados para terceiros 468 Terrenos 1.800 Instalações 200 Máquinas e equipamentos 600 Marcase patentes 4.321 Títulos a receber (2 anos) 228 Prédio em construção (sede da fábrica) 300 Obras de arte 1.000 Imóveis a venda 1.000 Exercício 8 23 O BP da empresa X é apresentado abaixo. Feche este Balanço após as transações citadas a seguir. Ativo $ Caixa 25.000 Estoque 50.000 Total 75.000 Passivo e PL $ Contas a pagar 20.000 Capital 55.000 Total 75.000 Estoque foi vendido por $12 mil à vista a um custo de $7 mil. Compra de mercadorias no total de $7 mil a pagar em 30 dias. Estoque que custa R$1.500 foi vendido por R$2.500 Estoque que custa R$2 mil foi vendido por R$3.400 a prazo Compra de terreno a vista por R$20 mil Pagamento de contas a pagar no valor de R$5 mil Aquisição de estoque a prazo no valor de R$1 mil. Salários a serem pagos no mês que vem (R$ 6 mil) D. Decisões relativas ao BP 24 Situação financeira AC x PC Endividamento CT x PL Situação econômica Lucro + PL Como evitar atrasos e liquidar os compromissos em dia? Toda empresa precisa endividar-se para investir no ativo. Como contrair dívidas sem enfraquecer a empresa? Como maximizar o lucro, fazer a empresa crescer e ser competitiva? E. Análise da situação financeira 25 Circulante Caixa Estoque Duplicatas a receber Bancos Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimento Imobilizado Intangível Circulante Fornecedores Salários a pagar Contas a pagar Aluguel a pagar Empréstimos bancários a pagar Impostos a recolher Juros a pagar e outros Não Circulante Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Capital Lucros acumulados ATIVO PASSIVO Capital total em giro Ativo circulante – Passivo circulante = Capital Circulante Líquido (CCL) 26 27 Situação financeira: comentários adicionais 28 Situação financeira capacidade de pagamento análise da liquidez Quais transações podem elevar o CCL? Quais transações diminuem o CCL? Elevam CCL: Lucro líquido, vendas de elementos do ativo permanente, empréstimos e financiamentos de longo prazo, integralização de capital, recebimento de realizável a longo prazo. Diminuem CCL: Prejuízo líquido, aquisição de elementos permanentes, amortização de exigibilidades de longo prazo e etc CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço 28 Indicadores 29 F. Aspectos sobre endividamento 30 Análise da estrutura de capital Dívida de longo prazo situação mais confortável dificuldade na captação Quantidade de dívida Qualidade da dívida (prazo e custo) 31 Ativo Passivo Circulante 280 Circulante 200 RLP 20 ELP 370 Permanente 700 PL 430 Total 1.000 Total1.000 Ativo Passivo Circulante 300 Circulante 390 RLP - ELP 10 Permanente 700 PL 600 Total 1.000 Total1.000 BP – Empresa A BP – Empresa B O que podemos dizer sobre a quantidade e a qualidade da dívida destas empresas? O que podemos dizer sobre a situação financeira destas empresas? 32 60% 50% 40% 30% 20% 10% 1973 1983 1994 1996 1999 Capital de Terceiros Aumento do Endividamento Endividamento Baixo Pico de endividamento Aumento 48% 2007 Média de endividamento de empresas brasileiras Fonte: Exame 2002 Qual análise deste período? G. Situação Financeira versus Econômica 33 Capital Próprio (PL) em relação ao Capital de Terceiros (CT) Fortalecimento do PL x CT Fonte principal: lucro Constante obtenção de resultado positivo contribui para uma situação econômica mais sólida. Não se torna vulnerável a qualquer revés que possa ocorrer no dia-a-dia. 34 Ativo Passivo + PL Aplicação Capital de Terceiros (CT) Aplicação Capital Próprio (PL) Aplicações Origens LUCRO Distribuição aos proprietários Reinvestimento na empresa Diversos capital investido pelos proprietários H. Apuração do resultado e reflexo no BP 35 Regime financeiro (regime de caixa) Receita de vendas (entrada de caixa) = $100.000 Despesas (desembolso)= $80.000 Regime econômico (regime de competência) Receita: ganho no período mesmo que não tenha sido recebida Despesa: sacrifício incorrido para obter vendas Questão da depreciação 36 36 Apuração do resultado: outra conta, mas possui reflexos no BP Exemplo: Ativo 31-12-X4 Passivo 31-12-X4 Circulante Circulante Caixa 100 NãoCirculante Não Circulante Imobilizado 100 Patrimônio Líq. 200 TOTAL 200 TOTAL 200 Faz o 1º serviço: receita a prazo de $20 mil e despesa de $10 mil de salários Receita 20 Despesa (10) Lucro 10 Ativo 31-12-X4 Passivo 31-12-X4 Circulante Circulante Caixa 90 Duplicata 20 Não Circulante NãoCirculante Patrimônio Líq. 200 Imobilizado 100 LucrosAcum. 10 TOTAL 210 TOTAL 210 E se as receitas fossem à vista e a despesa a prazo? Exercício 9 37 A empresa Sul S.A. apresentou as seguintes contas em dez/X2. Capital social: 300 Imóveis em uso: 200 Bancos com movimento: 100 Títulos a receber (2,5 anos) : 70 Participações em outras cias (controladas): 80 Instalações: 50 Marcas e patentes: 30 Fornecedores: 40 Empréstimos bancários (1,5 ano): 50 Imposto de renda a pagar: 30 Reserva de lucro: 100 Salário a pagar: 10 Monte o BP, avaliando o endividamento e a situação financeira Exercício 10 38 Analise a situação financeira e de endividamento da empresa nos dois anos. Ativo 31-12-X4 31-12-X5 Passivo 31-12-X4 31-12-X5 Circulante Circulante Caixa 400 500 Fornecedores 200 300 Duplicatas 600 1.000 Impostos 2.000 1.900 Estoques 1.000 1.300 Outras dívidas 200 500 Não Circulante Não Circulante Realizável a LP 200 300 Exigível a LP 2.800 2.500 Investimento 2.000 1.000 Patrimônio Líq. Imobilizado 1.000 1.500 Capital 800 1.000 Intangível 1.000 900 Reserva de lucros 200 300 TOTAL 6.200 6.500 TOTAL 6.200 6.500 Exercício 11 39 A partir dos conhecimentos adquiridos até este momento, analise o BP da Redecard e Cielo em relação: a) Situação financeira CCL Índice de liquidez corrente, geral, seca e imediata. b) Quantidade e qualidade do endividamento c) Discuta a respeito das possibilidades atuais de crescimento destas duas empresas. 40 ATIVO 2010 2011 Ativo Circulante Caixa eequivalcaixa 152.609 172.081 Contas a receber CP 22.399.208 28.249.239 Despesas pagas antecip 1.708 3.208 Outros ativos circulante 3.057 2.255 Ativonaocirculante RealizavelLP 74.985 91.871 Imobilizado 286.576 294.589 Intangiveis 61.113 84.361 Ativo total 22.979.256 28.897.604 PASSIVO 2010 2011 Passivo Circulante Obrigsociais etrabalh 45.519 47.914 Fornecedores CP 28.664 50.748 Impostos a pagar 176.363 236.973 Total empres e financ CP 967.362 2.375.851 Outras obrigacoes CP 20.335.262 24.574.681 Passivonaocirculante Totempres/financiam LP 559 367 Outras obrigacoes - - Impostos Diferidos LP - - Provisoes LP 24.962 29.755 Patrimliqconsolidado Capital social 568.261 568.261 Reservas de Capital - - Reserva de Lucros 832.304 1.013.054 Passivo e patrimonio liq 22.979.256 28.897.604 R$ mil 41 ATIVO 2010 2011 Ativo Circulante Caixa e equival caixa 250.603 292.915 Contas a receber CP 2.285.718 3.068.415 Despesas pagas antecip - - Outros ativos circulante - - Ativonaocirculante Realizavel LP 745.510 969.355 Imobilizado 360.290 522.369 Intangiveis 129.285 228.128 Ativo total 3.771.406 5.081.182 PASSIVO 2010 2011 Passivo Circulante Obrig sociais e trabalh - - Fornecedores CP 180.761 1.950.182 Impostos a pagar 409.042 391.996 Total empres e financ CP - 19.666 Outras obrigacoes CP 1.426.554 455.254 Passivo nao circulante Tot empres/financiam LP - 131.182 Outras obrigacoes 31.586 25.580 Impostos Diferidos LP 5.579 4.751 Provisoes LP 523.633 678.007 Patrim liq consolidado Part acionistas minorit 14.470 14.971 Capital social 100.000 263.835 Reservas de Capital 14.709 38.029 Reserva de Lucros 1.065.072 1.107.729 Passivo e patrimonio liq 3.771.406 5.081.182 R$ mil Exercício 12 (Iudícibus e Marion, 2008) 42 Você compraria ações desta empresa? Cia Itamar (empresa comercial) Em $ mil ATIVO PASSIVO E PL Circulante - Caixa - Duplicatas a receber - Estoques Não Circulante - Realizável a L Prazo - Investimentos - Imobilizado - Intangível X7 X6 Circulante - Fornecedores - Impostos a recolher - Outras dívidas Não Circulante Exigível a longo prazo Patrimônio Líquido Capital Lucros acumulados X7 X6 200 300 500 100 1.000 500 500 100 1.000 100 1.400 400 100 Total do ativo 3.100 Total do passivo/PL 3.100 Exercício 13 43 Monte o BP a partir dos dados abaixo. Reservas de lucro = 40.000 Fornecedores = 50.000 Duplicatas a receber = 100.000 Intangível = 10.000 Disponível= 400.000 Financiamento (vencimento em 60 meses) = 200.000 Imobilizado = 40.000 Capital social = 260.000 Avalie: A situação financeira. Quantidade e qualidade da dívida. Natureza da empresa (indústria, comércio ou serviço) Qual é o capital de giro da empresa? E o capital de giro próprio? Exercício 14 (cont.) 44 Leia os dois artigos a seguir e responda as questões. “Moody’s eleva nota de crédito do Minerva de B2 para B1” Fonte: Valor – 14/01/2013 A Moody’s elevou a nota de crédito do frigorífico Minerva de B2 para B1, por causa da melhora da estrutura de capital da companhia após a emissão de ações de R$ 457 milhões concluída em dezembro. Apesar da elevação, o Minerva ainda é considerado como “grau especulativo” e está a quatro degraus do “grau de investimento”, segundo os parâmetros da agência de classificação de risco. “Os fundamentos favoráveis para o segmento de carne bovina no Brasil devem se traduzir em uma geração de caixa mais robusta e em um fluxo de caixa livre estável”, acrescentaram os analistas da Mooody’s. De acordo com eles, a relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve ter retomado o ao patamar das 4,5 vezes ao fim de 2012. A agência atribuiu nota B1 também à emissão de bônus globais de US$ 500 milhões com vencimento em 2023 da companhia. Os recursos captados serão utilizados para pagar antecipadamente uma parte das dívidas que vencem em 2017, 2019 e 2022. Exercício 14 45 “Venda de ativo alivia dívidas da Suzano” Fonte: Valor - 02/01/2013 A venda da participação de 18% na hidrelétrica Capim Branco, em Minas Gerais, por R$ 320 milhões, mais linhas de financiamentos já garantidas vão deixar a Suzano Papel e Celulose financeiramente tranquila até 2016, garantiu ontem André Dorf, presidente da Suzano Energia Renovável, controlada do grupo Suzano. (...) a operação integra o plano de blindagem financeira iniciado em 2012. (...) a Suzano tem caixa de R$ 3,9 bilhões, financiamento (a ser sacado) de R$ 1,5 bilhão com o BNDES, carta-garantia de R$ 2 bilhões com o BTG Pactual, além de financiamentos de agências multilateriais para seus projetos de expansão (equipamentos). No momento, a Suzano toca o megaprojeto da nova fábrica de celulose no Maranhão, de US$ 2,8 bilhões (...) "O importante é que a operação reforça a estrutura de capital da companhia e fortalece seu caixa. (...) Dorf disse que não estão previstas novas captações de recursos, como a de R$ 1,4 bilhão realizada no ano passado com emissão de ações. "A dívida tem prazo confortável (51 meses) e a fábrica no Maranhão começa a gerar caixa no início de 2014". Segundo ele, a relação de dívida líquida - de R$ 6 bilhões - sobre o Ebitda, de 4,7 vezes no fim do terceiro trimestre, cairá com a venda da usina Capim Branco. A receita líquida anualizada, em 30 de setembro, era de R$ 5,1 bilhões, com Ebitda de R$ 1,27 bilhão. Avalie as formas de captação de cada empresa. Como isso afeta a estrutura de capital da empresa e a liquidez? I. Referências bibliográficas 46 ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 7 ed. São Paulo, Atlas, 2002. Capítulo 4. IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Curso de contabilidade para não contadores. 5 ed. São Paulo, Atlas, 2008. Capítulos 2 a 4. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 14 ed. São Paulo, Atlas, 2009. Capítulos 3 a 5; 12 a 16. CHING, H. Y.; MARQUES, F.; PRADO, L. Contabilidade & Finanças para Não Especialistas. 3 ed. PEARSON. 2010. Capítulo 2.
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