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Slides - Balanço Patrimonial (BP) - 1º semestre de 2014

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Balanço Patrimonial
Professor: Rodrigo Lanna F. da Silveira
Curso: CE 141 - Contabilidade e Análise de Balanço 
ppt2_Aulas 3 a 5
Mar/2014
1
CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço
Estrutura da Aula
Introdução
Balanço patrimonial
Grupos de Contas
Decisões relativas ao BP
Análise da situação financeira
Aspectos sobre endividamento
Situação financeira versus econômica
Apuração do resultado e reflexo no BP
Referências bibliográficas
2
2
CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço
A. Introdução
Resultados
3
Algumas questões para recordar:
Qual é a dupla função de uma empresa em uma economia de mercado?
Quais as duas principais decisões que uma empresa precisa realizar?
Qual é a função da contabilidade?
Quais os demonstrativos obrigatórios para as SA de capital aberto?
3
CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço
B. Balanço Patrimonial
4
Mais importante relatório contábil.
Composição sintética de todas as contas de um patrimônio, agrupadas segundo sua natureza.
Para que serve?
 ATIVO = PASSIVO + PL
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Recurso disponível = Recurso fornecido
 Mercado financeiro: 
 Conjunto de instituições com função de manter um fluxo de recursos dos poupadores para o investimento das empresas e gastos das famílias.
 Instituições, mercados, instrumentos e processos.
 Ponte:
 Intermediação financeira: direta ou indireta
  risco de não pagamento
 Definição clara do preço do dinheiro
CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço
4
5
Movimentação das Contas – Exemplo
Ativo
Passivo
PL
Caixa
Estoque
Imobilizado
Contas a pagar
Empréstimo
1. Abertura da empresa
(recurso próprio de $12 milhões)
2. Compra de terreno
($200 mil à vista e $800 mil a prazo)
3. Compra de móveis
($300 mil à vista)
4. Compra de máquinas
($4 milhões em prestações)
5. Empréstimo bancário
($100 mil)
6. Pagamento de máquinas
($1 milhão)
7. Aumento do Capital com dinheiro ($5 milhões)
8. Compra de matéria-prima à vista
($750 mil)
9. Amortização de empréstimo
($50 mil)
10. Venda de parte do negócio
($8,5 milhões)
Saldo
6
Exercício 1
No dia 01/06/XX, a companhia Weis iniciou suas operações e incorreu em transações durante junho. Proceda aos lançamentos e encerre o Balanço em 30 de junho.
Ativo
Passivo
PL
Caixa
Estoque
Imobiliza-do
Contas a pagar
Empréstimo
1.Weisdeposita $17 mil na conta da empresa
2. Compra de terreno ($6 mil)e um prédio ($33,5 mil), sendo $9,5 mil à vista e o restante por empréstimo
3. Compra de $2milequipamentos de escritório, sendo $1 mil a vista e o restante em 30 dias
4. Compra de materiais de escritório por $1,6 mil à vista
Saldo
6
CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço
Ativo
7
 Definição
 Componentes: ?
 Quatro requisitos:
Bens ou direitos da empresa
De propriedade (exceções)
Mensurável em $
Benefícios presentes ou futuros
Funcionário é ativo?
Leasing é ativo?
Marca é ativo?
Estoque obsoleto é ativo?
Título de empresa falida é ativo?
8
O que justifica o preço de uma aquisição?
Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/2899938/ativo-explica-pouco-preco-de-aquisicao
Quando negociam uma aquisição, as empresas costumam usar como referência a projeção de fluxos de caixa futuros da companhia-alvo, trazidos a valor presente, ou múltiplos de mercado de companhias concorrentes ou de negócios no mesmo setor.
Mas quando isso entra na contabilidade, é preciso alocar esse valor em três grupos. Uma parte do que se paga tem como contrapartida os ativos líquidos da empresa adquirida. Outra parcela é formada por ativos intangíveis não registrados no balanço, como marcas, patentes e licenças. E o que não se consegue classificar em nenhuma das duas categorias anteriores, fica registrado no balanço como ágio por expectativa de rentabilidade futura, chamado de "goodwill".
A empresa de avaliação de ativos e negócios American Appraisal, especialista global na área, fez um estudo com mais de 500 operações de aquisição em que ela participou no mundo entre 2010 e 2011 e trouxe a resposta. A conclusão segue a intuição, com variação relevante entre setores com mais ou menos ativos fixos ou intangíveis, mas mostra que os bens do balanço podem ter um peso bem pequeno no preço de aquisição.
Nas áreas de tecnologia, serviços financeiros, consumo, agricultura e defesa, os ativos intangíveis e a expectativa de rentabilidade futura representaram mais de 75% do valor pago.
Já em segmentos ligados a infraestrutura e indústria de base, como energia, mineração, transporte e química, o valor dos ativos responderam por algo entre 40% e 60% do valor. O que significa que a diferença foi paga por itens fora do balanço.
Nos onze setores classificados pela consultoria, a parcela referente ao ágio por expectativa de rentabilidade futura variou de 13% do preço das aquisições no segmento de energia, mineração e serviços públicos para até 44% no ramo de tecnologia.
O estudo considerou como ativos líquidos o patrimônio líquido contábil das companhias, não fazendo distinção se eles estavam ou não registrados a valor justo.
Excluindo os ativos da conta, é possível também se fazer uma análise sobre o que justifica o "prêmio" em uma aquisição.
Conforme dados do estudo, a parcela referente ao goodwill variou entre 33% do prêmio no setor de energia, mineração e serviços públicos a até 63% no segmento médico e farmacêutico.
De forma grosseira, é possivel dizer que, na média, intangíveis e goodwill acabam explicando, cada um, cerca de metade do prêmio pago em aquisições.
Essa conclusão é importante para o setor empresarial brasileiro, principalmente pela existência, no país, do benefício fiscal na amortização do goodwill.
Até 2007, antes das mudanças contábeis trazidas pela Lei 11.638, a maior parte das empresas dizia que todo o valor pago em uma aquisição, que excedesse o patrimônio líquido contábil da empresa adquirida, se explicava pela expectativa de rentabilidade futura. Afinal, isso lhes garantia um benefício fiscal maior.
O mesmo critério era usado para lançamento dessas contas no balanço societário.
Desde a adoção do IFRS, a classificação contábil mudou e é preciso seguir essa alocação entre ativos líquidos a valor justo, intangíveis e apenas o que sobra é classificado como goodwill.
Mas para fins tributários, até porque a Receita Federal não se pronunciou oficialmente até agora, houve uma divisão.
Algumas empresas concluíram que não teria como haver dois valores para goodwill e usaram o mesmo número da contabilidade societária para aproveitar o benefício fiscal.
Outras entenderam o contrário. Que no âmbito do Regime Tributário de Transição (RTT), que determina que a apuração do lucro real deve ser feita da mesma forma que ocorria até 2007, seria possível manter a prática comum anterior.
A expectativa entre agentes de mercado é que a Receita Federal diga, em breve, que o primeiro grupo que está certo. Ou seja, que o goodwill para fins fiscais será do mesmo tamanho que aparecer no balanço societário.
Essa definição da sairia na mesma Medida Provisória que acabaria com o RTT, que é aguardada para este ano - embora a Receita Federal se negue a dizer se a medida sai mesmo ou não.
Vale notar que, dependendo do tipo de ativo intangível identificado na empresa adquirida, caso tenha vida útil definida, ele pode ser amortizado inclusive para fins societários. Mas o tempo para sua baixa pode ser maior que os cinco anos do goodwill até hoje. Um ativo tangível de valor maior que o custo histórico também é depreciado, mas também por um prazo longo.
CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço
8
9
Goodwill
 Figura da árvore
 Classificação dos ativos
Ativos de mercado
 Ativos humanos
 Ativos de propriedade intelectual 
 Ativos de infra-estrutura
Balanço patrimonial: 
origens versus aplicações
10
Ativo
Passivo e PL
Bens
 Máquinas
 Veículos
 Estoque
 Dinheiro
Direitos
 Títulos a receber
 Depósitos em Bancos
Obrigações
 Fornecedores
 Salários a Pagar
 Empréstimos Bancários
 Impostos a Pagar
Patrimônio Líquido
 Capital Social
 Lucros Acumulados
		Balanço Patrimonial
Aplicações
Origens
Todos os Recursos entram
 pelo Passivo e PL.
Aplicações dos Recursos que
teve origem (Passivo e PL)
=
Equação Contábil Básica: Ativo = Passivo + PL
11
PL = B + D – O
B + D = PL + O
Ativo
Passivo
1 casa
250.000
Dívida em banco
50.000
1 carro
50.000
Saldo bancário
2.000
PL
252.000
TOTAL
302.000
TOTAL
302.000
Capital de Terceiros x Capital Próprio
12
ATIVO
Bens + Direitos
 PASSIVO
 (Capital de Terceiros)
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 
 (Capital Próprio)
O que tal comparação revela?
BALANÇO PATRIMONIAL
Exercício 2
13
Teka pede recuperação judicial			Fonte: Valor Econômico (26/10/12)
(...) Segundo comunicado encaminhado à CVM, a fabricante de artigos de cama, mesa e banho buscará a readequação do passivo à sua capacidade de geração de caixa. Ao fim do 1ºsemestre, a empresa acumulava um passivo a descoberto de R$ 780,9 milhões, contra R$ 870 milhões ao fim de 2011.
A Teka informa no comunicado que, antes do ajuizamento do pedido de recuperação, fez “esforços expressivos na adequação de suas estruturas de custos fixos e variáveis, a fim de adequá-los às suas condições econômico-financeiras”. Recentemente, a empresa fechou a fábrica de cobertores de Itapira (SP) e a demitiu os 800 funcionários. No ano passado, a empresa fez uma acordo com o fundo Global Emerging Markets (GEM) para tentar readequar sua estrutura de capital.
Em recente entrevista ao Valor, o então diretor financeiro da Teka, Marcello Stewers, disse que as fontes de crédito para o setor haviam se retraído e que a expectativa para 2012 era de um ano sem crescimento. Stewers assumiu a presidência há um mês. Após vencer uma ação judicial sobre tributos, a Teka registrou R$ 251,5 milhões em receitas extraordinárias, o que fez a companhia apresentar um lucro de R$ 77 milhões no primeiro semestre, contra prejuízo de R$ 96 milhões um ano antes. Mas antes desse efeito, a receita com vendas da empresa foi totalmente consumida pelos seus custos e despesas.
Do mesmo segmento da Teka, a Buettner conseguiu suspender o processo de falência este ano, por meio de uma liminar. Com isso, voltou ao estágio de recuperação judicial.
O que significa passivo descoberto e estrutura de capital?
C. Grupo de Contas
14
Análise em maior profundidade do Ativo e do Passivo
A
PL
P
Regras: liquidez e prazo
Ativo
P + PL
AC
ANC
PC
PNC
15
ATIVO
PASSIVO
L
IQUIDEZ
PRAZO
Não Circulante
 - Realizável a Longo Prazo
Bens e direitos que se transformarão em $ após o exercício seguinte.
- Patrimônio Líquido
Recursos dos proprietários aplicados na empresa. Capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido.
Não Circulante
	- Exigível a Longo Prazo
Obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo.
Circulante 
Contas em constante giro - sua conversão em $ ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social.
Circulante 
Obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social.
	- Permanente
Bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens.
Quais os componentes de cada um destes grupos?
Estrutura do balanço patrimonial 
16
Circulante 
 Disponibilidades
 Aplicações financeiras
 Contas a receber de clientes
 Estoques
 Despesas antecipadas
Não circulante
Realizável a longo prazo
 Investimentos
 Imobilizado
 Intangível
Circulante 
 Fornecedores a pagar
 Tributos a pagar
 Empréstimos a pagar
 Contas a pagar
Dividendos a pagar
 Provisões
Não Circulante
 Exigível de longo prazo
 Patrimônio Líquido
 Capital social
 Reservas de capital
 Reservas de lucro
 Ajustes de avaliação patrimonial
 Prejuízos acumulados
 Ações em tesouraria
ATIVO
PASSIVO
Estrutura do balanço patrimonial para as SA de capital aberto
Na entidade em que o Ciclo Operacional > 12 meses, a classificação Circulante e Não Circulante terá por base o prazo do ciclo.
17
Ciclo operacional
Produtos
acabados
Duplicata
A receber
Forne-
cedores
Salários
a pagar
Contas
a pagar
Aluguel
a pagar
E outros
INÍCIO
Compra de
Matéria prima
Início
industrialização
Vendas
a prazo
Segue o processo
industrialização
Recebimento
Impostos
a
recolher
Emprés-
timos
Bancários
gera
Produção em
andamento
gera
gera
gera
gera
gera
Pagamentos
Caixa e
Bancos
Serve
como garantia
1
2
3
4
5
1 a 5: ciclo operacional
------ pagamento de dívidas
Exercício 3
18
Estruture o Balanço Patrimonial da Cia. Simétrica em 31-12. 
Dados em R$ 1.000:
Caixa: 1.800; 
Fornecedores: 4.000; 
Capital Social: 10.000; 
Máquinas: 3.000; 
Estoques: 6.500;
Financiamentos a Pagar de Longo Prazo: 7.320; 
Veículos: 200; 
Lucros Acumulados: 3.400;
Duplicatas a Receber: 3.400;
Salários a Pagar: 6.500;
Participações em Outras Empresas:7.320; 
Contas a Pagar: 200;
Prédios: 4.000; 
Impostos a Pagar no Curto Prazo: 1.800; 
Títulos a Pagar no Longo Prazo: 3.000; 
Títulos a Receber no Longo Prazo: 10.000.
Exercício 4
19
Um banco dispõe, em seu manual de normas, que o limite de crédito para seus clientes será estipulado de maneira que o financiamento não ultrapasse 60% dos recursos totais de capital terceiros já disponibilizados. A empresa possui o seguinte BP:
BALANÇO PATRIMONIAL – CIA FICTÍCIA
Em mil $
Qual é o limite de crédito?
Ativo
Passivo
Circulante
180.000
Circulante
400.000
Realizável a LP
320.000
Exigível a LP
200.000
Permanente
700.000
PL
600.000
TOTAL
1.200.000
TOTAL
1.200.000
Exercício 5
20
Faça as devidas correções no BP apresentado abaixo.
Ativo
Passivo
Circulante
Circulante
Obras de arte
10
Duplicatas e receber
100
Máquinas e equipamentos
40
Reservas de lucros
55
Imóveis (em uso)
100
Contas a pagar
15
Realizável a longo prazo
Exigível a longo prazo
Fornecedores
100
Capital
200
Marcas e patentes
50
Impostos a recolher
10
Móveis e utensílios
30
Não circulante
Patrimônio Líquido
Caixa
70
Salários a pagar
40
Veículos
80
Empréstimos a pagar (1,5 ano)
45
Provisão para devedores duvidosos
-15
Empréstimosa pagar (3 meses)
100
TOTAL
565
TOTAL
565
Exercício 6
21
Estruture o balanço patrimonial a partir dos dados abaixo, sabendo que o ciclo operacional da empresa é de 15 meses.
Títulos a receber (18 meses): $5.000
Fornecedor (14 meses): $2.000
Salários a pagar: $ 2.250
 Caixa: $900
 Impostos a pagar: $900
 Prejuízo acumulado: $1.700
 Contas a pagar: $100
 Obras de arte: $1.960
 Capital: $5.000
 Móveis e utensílios: $1.800
 Marcas e patentes: $100
 Estoques: $4.950
 Provisão para férias: $1.000
 Financiamento bancário (30 meses): $5.160
Exercício 7
22
Estruture o Ativo da companhia a partir dos dados abaixo, sabendo que o ciclo operacional da empresa é de 12 meses.
Contas
$
Caixa
100
Estoque de produtos acabados
200
Duplicadas a receber (10 meses)
1.000
Estoque de matéria prima
5.0000
Estoque de produtos em andamento
40
Veículos
230
Contas a receber (3 anos)
260
Ações (serão vendidas no momento oportuno)
400
Imóveis (em uso)
1.500
Participação em outras companhias (coligadas)
900
Títulos a receber (10 meses)
550
Contas
$
Aplicações financeiras (2 meses)
600
Banco com movimento
250
Aplicação em prazofixo (1,5 ano)
600
Móveis e utensílios
200
Imóveis alugados para terceiros
468
Terrenos
1.800
Instalações
200
Máquinas e equipamentos
600
Marcase patentes
4.321
Títulos a receber (2 anos)
228
Prédio em construção (sede da fábrica)
300
Obras de arte
1.000
Imóveis a venda
1.000
Exercício 8
23
O BP da empresa X é apresentado abaixo. Feche este Balanço após as transações citadas a seguir.
Ativo
$
Caixa
25.000
Estoque
50.000
Total
75.000
Passivo e PL
$
Contas a pagar
20.000
Capital
55.000
Total
75.000
 Estoque foi vendido por $12 mil à vista a um custo de $7 mil.
 Compra
de mercadorias no total de $7 mil a pagar em 30 dias.
 Estoque que custa R$1.500 foi vendido por R$2.500
 Estoque que custa R$2 mil foi vendido por R$3.400 a prazo
 Compra de terreno a vista por R$20 mil
 Pagamento de contas a pagar no valor de R$5 mil
 Aquisição de estoque a prazo no valor de R$1 mil.
 Salários a serem pagos no mês que vem (R$ 6 mil)
D. Decisões relativas ao BP
24
Situação financeira
AC x PC
Endividamento
CT x PL
Situação econômica
Lucro + PL
Como evitar atrasos e liquidar os compromissos em dia?
Toda empresa precisa endividar-se para investir no ativo. Como contrair dívidas sem enfraquecer a empresa?
Como maximizar o lucro, fazer a empresa crescer e ser competitiva?
E. Análise da situação financeira
25
Circulante 
Caixa
Estoque
Duplicatas a receber Bancos
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Investimento
Imobilizado
Intangível
 
Circulante 
 Fornecedores
 Salários a pagar
 Contas a pagar
 Aluguel a pagar
 Empréstimos bancários a pagar
 Impostos a recolher
 Juros a pagar e outros
Não Circulante
 Exigível a Longo Prazo
 Patrimônio Líquido
 Capital
 Lucros acumulados
ATIVO
PASSIVO
Capital total em giro
Ativo circulante – Passivo circulante = Capital Circulante Líquido (CCL)
26
27
Situação financeira: comentários adicionais
28
Situação financeira  capacidade de pagamento  análise da liquidez
 
 Quais transações podem elevar o CCL?	
 Quais transações diminuem o CCL?
Elevam CCL: Lucro líquido, vendas de elementos do ativo permanente, empréstimos e financiamentos de longo prazo, integralização de capital, recebimento de realizável a longo prazo.
Diminuem CCL: Prejuízo líquido, aquisição de elementos permanentes, amortização de exigibilidades de longo prazo e etc
CE141 - Contabilidade e Análise de Balanço
28
Indicadores
29
F. Aspectos sobre endividamento
30
Análise da estrutura de capital
Dívida de longo prazo  situação mais confortável  dificuldade na captação
Quantidade de dívida 
Qualidade da dívida (prazo e custo)
31
Ativo
Passivo
Circulante 280
Circulante 200
RLP 20
ELP 370
Permanente 700
PL 430
Total 1.000
Total1.000
Ativo
Passivo
Circulante 300
Circulante 390
RLP -
ELP 10
Permanente 700
PL 600
Total 1.000
Total1.000
BP – Empresa A
BP – Empresa B
O que podemos dizer sobre a quantidade e a qualidade da dívida destas empresas?
O que podemos dizer sobre a situação financeira destas empresas?
32
60%
50%
40%
30%
20%
10%
1973
1983
1994
1996
1999
Capital de Terceiros
Aumento do Endividamento
Endividamento
Baixo
Pico de 
endividamento
Aumento
48%
2007
Média de endividamento de empresas brasileiras
Fonte: Exame
2002
Qual análise deste período?
G. Situação Financeira versus Econômica
33
Capital Próprio (PL) em relação ao Capital de Terceiros (CT)
Fortalecimento do PL x CT
 Fonte principal: lucro
 Constante obtenção de resultado positivo contribui para uma situação econômica mais sólida.
 Não se torna vulnerável a qualquer revés que possa ocorrer no dia-a-dia.
34
Ativo
Passivo + PL
Aplicação
Capital de Terceiros (CT)
Aplicação
Capital
Próprio (PL)
Aplicações
Origens
LUCRO
Distribuição aos proprietários
Reinvestimento na empresa
Diversos
capital investido pelos
 proprietários
H. Apuração do resultado e reflexo no BP
35
Regime financeiro (regime de caixa)
Receita de vendas (entrada de caixa) = $100.000
Despesas (desembolso)= $80.000
Regime econômico (regime de competência)
Receita: ganho no período mesmo que não tenha sido recebida
Despesa: sacrifício incorrido para obter vendas
Questão da depreciação
36
36
Apuração do resultado: outra conta, mas possui reflexos no BP
Exemplo:
Ativo
31-12-X4
Passivo
31-12-X4
Circulante
 
Circulante
 
Caixa
100
 
 
NãoCirculante
 
Não Circulante
 
Imobilizado
100
Patrimônio Líq.
200
TOTAL
200
TOTAL
200
Faz o 1º serviço: receita a prazo de $20 mil e despesa de $10 mil de salários
Receita		 20
Despesa		(10)
Lucro		 10
Ativo
31-12-X4
Passivo
31-12-X4
Circulante
 
Circulante
 
Caixa
90
 
 
Duplicata
20
Não Circulante
 
NãoCirculante
 
Patrimônio Líq.
200
Imobilizado
100
LucrosAcum.
10
TOTAL
210
TOTAL
210
E se as receitas fossem à vista e a despesa a prazo?
Exercício 9
37
A empresa Sul S.A. apresentou as seguintes contas em dez/X2.
Capital social: 300
Imóveis em uso: 200
Bancos com movimento: 100
Títulos a receber (2,5 anos) : 70
Participações em outras cias (controladas): 80
Instalações: 50
Marcas e patentes: 30
Fornecedores: 40
Empréstimos bancários (1,5 ano): 50
Imposto de renda a pagar: 30
Reserva de lucro: 100
Salário a pagar: 10
Monte o BP, avaliando o endividamento e a situação financeira
Exercício 10
38
Analise a situação financeira e de endividamento da empresa nos dois anos.
Ativo
31-12-X4
31-12-X5
Passivo
31-12-X4
31-12-X5
Circulante
 
 
Circulante
Caixa
400
500
Fornecedores
200
300
Duplicatas
600
1.000
Impostos
2.000
1.900
Estoques
1.000
1.300
Outras dívidas
200
500
 
 
 
 
 
 
Não Circulante
 
 
Não Circulante
 
 
Realizável a LP
200
300
Exigível a LP
2.800
2.500
Investimento
2.000
1.000
Patrimônio Líq.
 
 
Imobilizado
1.000
1.500
Capital
800
1.000
Intangível
1.000
900
Reserva de lucros
200
300
TOTAL
6.200
6.500
TOTAL
6.200
6.500
Exercício 11
39
A partir dos conhecimentos adquiridos até este momento, analise o BP da Redecard e Cielo em relação:
a) Situação financeira
 CCL
 Índice de liquidez corrente, geral, seca e imediata.
b) Quantidade e qualidade do endividamento
c) Discuta a respeito das possibilidades atuais de crescimento destas duas empresas.
40
ATIVO
2010
2011
Ativo Circulante
 
 
Caixa eequivalcaixa
152.609
172.081
Contas a receber CP
22.399.208
28.249.239
Despesas pagas antecip
1.708
3.208
Outros ativos circulante
3.057
2.255
 
 
 
Ativonaocirculante
 
 
RealizavelLP
74.985
91.871
Imobilizado
286.576
294.589
Intangiveis
61.113
84.361
 
 
 
Ativo total
22.979.256
28.897.604
 
 
 
PASSIVO
2010
2011
Passivo Circulante
 
 
Obrigsociais etrabalh
45.519
47.914
Fornecedores CP
28.664
50.748
Impostos a pagar
176.363
236.973
Total empres e financ CP
967.362
2.375.851
Outras obrigacoes CP
20.335.262
24.574.681
 
 
 
Passivonaocirculante
 
 
Totempres/financiam LP
559
367
Outras obrigacoes
-
-
Impostos Diferidos LP
-
-
Provisoes LP
24.962
29.755
 
 
 
Patrimliqconsolidado
 
 
Capital social
568.261
568.261
Reservas de Capital
-
-
Reserva de Lucros
832.304
1.013.054
Passivo e patrimonio liq
22.979.256
28.897.604
R$ mil
41
ATIVO
2010
2011
Ativo Circulante
 
 
Caixa e equival caixa
250.603
292.915
Contas a receber CP
2.285.718
3.068.415
Despesas pagas antecip
-
-
Outros ativos circulante
-
-
 
 
 
Ativonaocirculante
 
 
Realizavel LP
745.510
969.355
Imobilizado
360.290
522.369
Intangiveis
129.285
228.128
 
 
 
Ativo total
3.771.406
5.081.182
 
 
 
PASSIVO
2010
2011
Passivo Circulante
 
 
Obrig sociais e trabalh
-
-
Fornecedores CP
180.761
1.950.182
Impostos a pagar
409.042
391.996
Total empres e financ CP
-
19.666
Outras obrigacoes CP
1.426.554
455.254
 
 
 
Passivo nao circulante
 
 
Tot empres/financiam LP
-
131.182
Outras obrigacoes
31.586
25.580
Impostos Diferidos LP
5.579
4.751
Provisoes LP
523.633
678.007
 
 
 
Patrim liq consolidado
 
 
Part acionistas minorit
14.470
14.971
Capital social
100.000
263.835
Reservas de Capital
14.709
38.029
Reserva de Lucros
1.065.072
1.107.729
Passivo e patrimonio liq
3.771.406
5.081.182
R$ mil
Exercício 12 (Iudícibus e Marion,
2008)
42
Você compraria ações desta empresa?
Cia Itamar (empresa comercial)				Em $ mil 
ATIVO
PASSIVO E PL
Circulante
- Caixa
- Duplicatas a receber
- Estoques
Não Circulante
- Realizável a L Prazo
- Investimentos
- Imobilizado
- Intangível
X7
X6
Circulante
- Fornecedores
- Impostos a recolher
- Outras dívidas
Não Circulante
Exigível a longo prazo
Patrimônio Líquido
Capital
Lucros acumulados
X7
X6
200
300
500
100
1.000
500
500
100
1.000
100
1.400
400
100
Total do ativo
3.100
Total do passivo/PL
3.100
Exercício 13
43
Monte o BP a partir dos dados abaixo.
Reservas de lucro = 40.000
Fornecedores = 50.000
Duplicatas a receber = 100.000
Intangível = 10.000
Disponível= 400.000
Financiamento (vencimento em 60 meses) = 200.000
Imobilizado = 40.000
Capital social = 260.000
Avalie:
A situação financeira.
Quantidade e qualidade da dívida.
Natureza da empresa (indústria, comércio ou serviço)
Qual é o capital de giro da empresa? E o capital de giro próprio?
Exercício 14 (cont.)
44
Leia os dois artigos a seguir e responda as questões.
“Moody’s eleva nota de crédito do Minerva de B2 para B1” Fonte: Valor – 14/01/2013
A Moody’s elevou a nota de crédito do frigorífico Minerva de B2 para B1, por causa da melhora da estrutura de capital da companhia após a emissão de ações de R$ 457 milhões concluída em dezembro. 
Apesar da elevação, o Minerva ainda é considerado como “grau especulativo” e está a quatro degraus do “grau de investimento”, segundo os parâmetros da agência de classificação de risco. “Os fundamentos favoráveis para o segmento de carne bovina no Brasil devem se traduzir em uma geração de caixa mais robusta e em um fluxo de caixa livre estável”, acrescentaram os analistas da Mooody’s. 
De acordo com eles, a relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve ter retomado o ao patamar das 4,5 vezes ao fim de 2012. A agência atribuiu nota B1 também à emissão de bônus globais de US$ 500 milhões com vencimento em 2023 da companhia. Os recursos captados serão utilizados para pagar antecipadamente uma parte das dívidas que vencem em 2017, 2019 e 2022.
Exercício 14
45
“Venda de ativo alivia dívidas da Suzano” Fonte: Valor - 02/01/2013
A venda da participação de 18% na hidrelétrica Capim Branco, em Minas Gerais, por R$ 320 milhões, mais linhas de financiamentos já garantidas vão deixar a Suzano Papel e Celulose financeiramente tranquila até 2016, garantiu ontem André Dorf, presidente da Suzano Energia Renovável, controlada do grupo Suzano. (...) a operação integra o plano de blindagem financeira iniciado em 2012. (...) a Suzano tem caixa de R$ 3,9 bilhões, financiamento (a ser sacado) de R$ 1,5 bilhão com o BNDES, carta-garantia de R$ 2 bilhões com o BTG Pactual, além de financiamentos de agências multilateriais para seus projetos de expansão (equipamentos). No momento, a Suzano toca o megaprojeto da nova fábrica de celulose no Maranhão, de US$ 2,8 bilhões (...)
"O importante é que a operação reforça a estrutura de capital da companhia e fortalece seu caixa. (...) Dorf disse que não estão previstas novas captações de recursos, como a de R$ 1,4 bilhão realizada no ano passado com emissão de ações. "A dívida tem prazo confortável (51 meses) e a fábrica no Maranhão começa a gerar caixa no início de 2014". Segundo ele, a relação de dívida líquida - de R$ 6 bilhões - sobre o Ebitda, de 4,7 vezes no fim do terceiro trimestre, cairá com a venda da usina Capim Branco. A receita líquida anualizada, em 30 de setembro, era de R$ 5,1 bilhões, com Ebitda de R$ 1,27 bilhão.
 Avalie as formas de captação de cada empresa.
 Como isso afeta a estrutura de capital da empresa e a liquidez?
I. Referências bibliográficas
46
 ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 7 ed. São Paulo, Atlas, 2002. Capítulo 4.
 IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Curso de contabilidade para não contadores. 5 ed. São Paulo, Atlas, 2008. Capítulos 2 a 4.
MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 14 ed. São Paulo, Atlas, 2009. Capítulos 3 a 5; 12 a 16.
 CHING, H. Y.; MARQUES, F.; PRADO, L. Contabilidade & Finanças para Não Especialistas. 3 ed. PEARSON. 2010. Capítulo 2.

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