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Marcio Projeto final Tecnico em Agronegocios

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SENAR GOIÁS 
Técnico em Agronegócios 
GO - Polo Itumbiara 
 
 
 
 
 
Márcio Carmona Costa 
 
 
 
 
 
 
 
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO CADASTRO AMBIENTAL RURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiás - GO 
2017 
 
 
 
Márcio Carmona Costa 
 
 
 
 
 
 
 
GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO CADASTRO AMBIENTAL RURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Final apresentado como trabalho de conclusão 
do Curso Técnico em Agronegócio, do Serviço Nacional 
de Aprendizagem Rural – SENAR da Regional de 
Goiás, orientado pelo tutor Leonnardo Gruvinel, como 
requisito para obtenção do diploma de habilitação 
técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiás - GO 
2017 
 
 
 
Resumo 
 
O presente trabalho irá descrever e comparar principalmente as definições gerais de forma 
sintetizada sobre Geoprocessamento aplicado ao Cadastro Ambiental Rural e as principais 
características e importância da aplicação do Cadastro Ambiental rural. 
Através de revisão bibliográfica, será relacionado o uso do Geoprocessamento e suas 
tecnologias relacionadas ao Licenciamento Ambiental, em caso específico o CAR, a importância da 
ferramenta, com as principais problemáticas observadas na prática do cadastramento de 
Propriedades no CAR, elucidando principalmente as técnicas aplicadas para o Geoprocessamento, 
qualidade de imagens, softwares utilizados e benefícios dessa aplicação. 
Em relação ao parâmetros supracitados, o objeto deste estudo é fazer um estudo geral 
sintetizado sobre Geoprocessamento, elucidar sobre o CAR como ferramenta do Geoprocessamento, 
mostrar as principais vantagens do sistema, conscientizar os proprietários rurais dos problemas 
existentes em relação à legislação ambiental e o correto preenchimento do cadastro ambiental, 
observando principalmente a falta de competência técnica para o preenchimento do CAR, falta de 
documentação exigida para o preenchimento por parte dos proprietários e ainda falta de informação 
para esclarecimento dos benefícios do CAR, demonstrando as soluções da correta aplicação e 
necessidade do Cadastro ambiental Rural nas propriedades através de um estudo de caso: A 
elaboração de um Cadastro Ambiental Rural em uma propriedade, mostrando suas principais 
características e o seu resultado final. 
 
Palavras-chave: Geoprocessamento. Cadastro Ambiental Rural. Licenciamento Ambiental. Legislação 
Ambiental. Softwares. Proprietários. Competência Técnica. 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 5 
 
DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................ 6 
 
HISTÓRICO DO CAR ............................................................................................................................. 6 
 
CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE APRESENTAÇÃO DO CAR 7 
 
NÚMEROS DO CAR 8 
 
MÓDULOS DO SICAR 10 
 
APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE CADASTRO AMBIENTAL RURAL (SICAR ............................ 10 
 
SICAR – INTRODUÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA PLATAFORMA 10 
 
TECNOLOGIAS UTILIZADAS NO CAR ..................................................................................... 11 
 
PRINCIPAIS TECNOLOGIAS DESENVOLVIDAS PARA O CAR 11 
 
ETAPA GEO DO CAR 12 
 
APLICAÇÕES DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS AO MÓDULO DO CAR .......... 12 
 
ETAPA DE GEORREFERENCIAMENTO ............................................................................................ 13 
 
PASSOS DO GEO 13 
 
ESTUDO DE CASO .............................................................................................................................. 15 
 
LEVANTAMENTO DAS INFORMAÇÕES PARA O CADASTRO 15 
 
MAPEAMENTO DA ÁREA DO IMÓVEL .............................................................................................. 16 
 
CADASTRO DA PROPRIEDADE NO SISTEMA DE CADASTRO AMBIENTAL RURAL (SICAR) .. 16 
 
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 22 
 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 23 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A questão ambiental é um tema que está em evidencia na sociedade atual. A preocupação 
em relação a essa temática possibilita a mudança nos rumos do desenvolvimento em prol das 
gerações futuras, ou seja, estabelece mecanismos de comando e controle, impondo normas e 
padrões que devem ser seguidos (TOURINHO, 2005). 
Por outro lado, esses mecanismos de proteção ambiental podem criar sérios problemas à 
sobrevivência das pequenas propriedades rurais. No campo, estas formas de agir têm trazido 
inúmeras dificuldades para que proprietários rurais promovam a adequação ambiental de sua 
propriedade. 
Diante da dificuldade imposta pela antiga legislação ambiental, foi elaborado um novo Código 
Florestal capaz de compreender essas dificuldades e assim diminuir significamente alguns fatores 
limitantes para as propriedades rurais. 
A inovação da legislação florestal estabeleceu um novo modelo de regularização da 
propriedade, baseado num registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por 
finalidade integrar as informações ambientais de cada propriedade rural. Esse registro foi 
denominado de Cadastro Ambiental Rural (CAR) e tem um ambicioso objetivo de registrar 5,4 milhões 
de propriedades rurais em todo o País. 
O presente trabalho procurou subsidiar uma reflexão sobre a implantação desse instrumento 
e analisar suas ferramentas de Geoprocessamento. Analisar se as técnicas de Geoprocessamento e 
os devidos procedimentos que deverão ser utilizados para a realização do CAR são satisfatórios. 
Finalizando o trabalho mostraremos o resultado de suas informações na aplicação do Cadastro 
ambiental rural em uma propriedade rural. 
 
 
6 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 HISTÓRICO DO CAR 
 
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) deriva de ferramentas desenvolvidas em função dos 
avanços na utilização das metodologias de sensoriamento remoto para identificar os desmatamentos 
na região da Amazônia Legal. Assim, com a publicação do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), 
seguida pelos Decretos nº 7.830/2012, nº 8.235/2014 e da Instrução Normativa MMA nº02/2014, foi 
estabelecido o CAR em nível nacional, sendo um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis 
rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, 
compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e 
combate ao desmatamento. 
O Cadastro Ambiental Rural, segundo redação dada pelo, art. 2o, II, do Decreto nº 
7.830/2012, é definido como: 
 
Art. 2º [...] 
II - Cadastro Ambiental Rural - CAR - registro eletrônico de 
abrangência nacional junto ao órgão ambiental competente, no 
âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente 
(SINIMA), obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade 
de integrar as informações ambientais das propriedades e posses 
rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, 
planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. 
 
Pode-se, ainda, afirmar que o CAR tem como fundamento o Georreferenciamento do imóvel 
rural,que consiste na utilização de coordenadas geográficas obtidas a partir de imagens de satélite 
de alta resolução espacial e/ou captadas com GPS (Global Positioning System - Sistema de 
Posicionamento Global) para a delimitação do imóvel e ocupação do solo: Reserva Legal (RL), Área 
de Preservação Permanente(APP), Áreas de Uso Restrito (AUR), remanescentes de vegetação 
nativa, áreas consolidadas e antropizadas (áreas de plantio e de pastagens etc.). O produto final do 
CAR é equivalente a uma “radiografia” que expõe as formas de ocupação do solo, dos 
remanescentes de vegetação nativa e dos passivos ambientais pelo produtor rural (MMA, 2012). 
Em sua essência, o CAR pode ser entendido como um instrumento administrativo de registro 
e controle das obrigações ambientais intrínsecas relacionadas aos imóveis rurais (ORTEGA, 2011). 
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) deriva de ferramentas desenvolvidas em função dos 
avanços na utilização das metodologias de sensoriamento remoto para identificar os desmatamentos 
na região da Amazônia Legal. Durante a década de1990 tanto o INPE (Instituto Nacional de 
Pesquisas Espaciais), que já vinha apurando a taxa anual de desmatamento na Amazônia Legal 
desde 1988 quanto, alguns estados amazônicos, passaram a intensificar os esforços de mapear o 
avanço do desmatamento a partir de imagens de satélites. A possibilidade de identificar com precisão 
 
7 
 
a localização dos desmatamentos levou à procura por mecanismos que também permitissem utilizar 
estas metodologias para promover a identificação e integração de todas as informações ambientais 
das propriedades e posses rurais. 
O CAR é o instrumento que possibilita ao detentor do imóvel rural declarar sua situação 
ambiental em relação a estas obrigações. Portanto, o CAR deve ser prévio e independente do 
licenciamento ambiental das atividades produtivas e de outras licenças e autorizações, tais como 
plano de manejo ou autorização de desmate. Assim, a definição ultrapassa o mero registro 
documental das obrigações mencionadas e foca no monitoramento e planejamento do uso do imóvel, 
tornando o CAR um instrumento de gestão ambiental. 
Segundo MORETTI e ZUMBACH (2015) o CAR, busca oferecer no mínimo, três funções 
principais como um instrumento de gestão territorial e ambiental: 
• Planejamento do imóvel rural, com a definição do local das áreas de produção, das APPs e 
da RL, subsidiando o planejamento das áreas de proteção ambiental a partir da formação de 
corredores florestais; 
• Melhoria da eficiência das áreas passíveis de uso produtivo; 
• Primeiro passo para a regularização ambiental do imóvel rural, conferindo segurança 
jurídica à produção e à comercialização dos produtos, com acesso às linhas de crédito oficiais. 
Analisando mais detalhadamente os elementos que compõem o CAR, percebe-se que as 
obrigações intrínsecas dos imóveis rurais são as referentes à manutenção e/ou recomposição da 
APP, AUR e RL. 
Cabe ressaltar que a inscrição no CAR é a primeira etapa para regularização ambiental. As 
informações prestadas serão analisadas pelo órgão ambiental local responsável e poderão ser 
checadas em trabalho de campo. Caso seja constata da falsidade ou omissão, poderá o declarante 
sofrer sanções em âmbito penal e administrativo, conforme destacado no art. 7° do Decreto nº 
7.830/2012: 
 
2.2 CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE APRESENTAÇÃO DO CAR 
 
O não preenchimento pode acarretar multas e punições, bem como a restrição do acesso a 
financiamentos bancários, entre outras sanções, como por exemplo, a que se aplica à falta de 
informações perante o CAR, onde penalizam o Decreto nº 7.830 em seu art., 6º, §1º: 
 
“Art. 6º [...] § 1º As informações são de responsabilidade do 
declarante, que incorrerá em sanções penais e 
administrativas, sem prejuízo de outras previstas na 
legislação, quando total ou parcialmente falsas, enganosas ou 
omissas. ” 
 
A implicância na presente campanha preventiva, visa evitar episódios como o que aconteceu 
em Belém/PA na data de 17/06/2010[5], quando o IBAMA multou em cerca de R$16 milhões cinco 
 
8 
 
fazendas por falta de Cadastro Ambiental Rural (CAR), durante a Operação Oriente, que acontece 
em Tailândia, a 260 Km de Belém, no nordeste do Pará. 
A autuação se deu após termo de cooperação técnica firmado entre IBAMA, MPF e Polícia 
Rodoviária Federal para intensificar a fiscalização do transporte de gado, exigindo, além da Guia de 
Transporte Animal, também o CAR. Diz a notícia que uma única propriedade, com 4,3 mil hectares e 
duas mil cabeças de gado, foi penalizada em R$10 milhões e ainda que aquelas fazendas autuadas 
estão proibidas de negociar seus produtos no mercado. 
Adiante, cito ainda como consequências da não regularização do CAR um possível 
impedimento na obtenção de licenças ambientais para uso ou exploração dos recursos naturais da 
propriedade, no que podemos ver o exemplo da aquicultura, já expressamente proibida a atividade 
sem inscrição no CAR: 
 
“Art. 4º [...] § 6o Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) 
módulos fiscais, é admitida, nas áreas de que tratam os 
incisos I e II do caput deste artigo, a prática da aquicultura e a 
infraestrutura física diretamente a ela associada, desde que: 
[...] IV - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural - 
CAR. ” 
 
 
2.2.1 NÚMEROS DO CAR 
 
O Cadastro Ambiental Rural é uma importante ferramenta de gestão ambiental. O Serviço 
Florestal Brasileiro disponibiliza regularmente documentos com informações sobre o andamento 
desta política, com um panorama da situação nacional. O Boletim Informativo traz dados sobre o 
cadastramento em diferentes esferas: por região, estado e município. Nestas publicações é possível 
encontrar informações sobre área cadastrada, perfil de imóveis e outras. 
Até 31 de outubro de 2017, já foram cadastrados mais de 4.4 milhões de imóveis rurais, 
totalizando uma área de 418.749.003 hectares inseridos na base de dados do sistema. A Figura 1 
mostra os números do CAR em todo o país. 
 
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Figura 1 - CAR em números. Fonte: Serviço Florestal Brasileiro. 
 
Este cenário também é mostrado por alguns extratos disponíveis no site do Serviço Florestal 
Brasileiro, nestes extratos estarão demonstrados os incrementos e decréscimos dos dados no CAR, 
como podemos verificar na Figura 2. 
 
Figura 2. Extrato Brasil do CAR. Fonte: Serviço Florestal Brasileiro. 
 
10 
 
 
2.3 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE CADASTRO AMBIENTAL RURAL (SICAR) 
 
2.3.1 SICAR – INTRODUÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA PLATAFORMA 
 
O SICAR apresenta módulo (plataforma) para inscrição no CAR, que está disponível em um 
site específico, disponível na internet, pelo qual é possível fazer o cadastro, a consulta e o 
acompanhamento da situação de regularização ambiental dos imóveis rurais. Importante ressaltar 
que pode haver especificidades em cada Estado, no entanto, para sanar essas particularidades é 
necessário consultar o órgão estadual ou municipal de meio ambiente. 
O SICAR também viabilizará a integração das informações ambientais dos imóveis rurais, 
destinando-se a: 
I. receber, gerenciar e integrar os dados do CAR de todos os entes federativos; 
II. cadastrar e controlar as informações dos imóveis rurais, referentes a seu perímetro e 
localização, aos remanescentes de vegetação nativa, às áreas de interesse social, às áreas de 
utilidade pública, APP, AUR, áreas consolidadas e às RL; 
III. monitorar a manutenção, a recomposição, a regeneração, a compensação e a supressão 
da vegetação nativa e da cobertura vegetal nas APP, AUR, e RL, no interior dos imóveis rurais; 
IV. promover o planejamento ambiental e econômico do uso do solo e conservação ambiental 
noimóvel rural; 
V. disponibilizar informações de natureza pública sobre a regularização ambiental dos imóveis 
rurais em território nacional, na Internet. 
 
2.3.2 MÓDULOS DO SICAR 
 
Para realizar o CAR é necessário instalar o “Módulo de Cadastro” em seu computador e, em 
seguida, baixar as imagens do município onde está inserido o imóvel rural a ser cadastrado. 
O cadastro de um imóvel rural no SICAR possui duas etapas distintas: o preenchimento das 
informações no módulo de cadastro e o envio da declaração para o módulo receptor - sistema similar 
ao da declaração do imposto de renda disponibilizado pela Receita Federal. 
O módulo de cadastro consiste no preenchimento das 6 etapas descritas a seguir: 
• Cadastrante: identificação da pessoa apta a realizar o cadastro que não necessariamente 
será o proprietário/possuidor do imóvel rural; 
• Imóvel: dados de identificação do imóvel rural; 
• Domínio: identificação dos detentores do imóvel rural, podendo ser pessoa física ou jurídica; 
• Documentação: dados que comprovem a titularidade do imóvel rural; 
• Georreferenciamento: identificação da localização georreferenciadas da área do imóvel e 
das demais áreas ambientais relevantes ao CAR (remanescentes de vegetação nativa, áreas 
consolidadas, áreas de servidão administrativas, APP, AUR e RL); 
• Informações: dados complementares relativos à situação do imóvel rural. 
 
11 
 
 
2.4 TECNOLOGIAS UTILIZADAS NO CAR 
 
Foi desenvolvido um programa para realizar o cadastro dos imóveis rurais, chamado de 
módulo de cadastro, facilmente obtido no site do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR) 
criado pelo Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012 (BRASIL, 2012). O cadastro rural só pode ser 
feito pelo computador. O produtor entra na página do CAR na internet e baixa o programa, em 
seguida o proprietário deve preencher dados pessoais e da propriedade e o próprio sistema fornece 
as imagens de satélite do imóvel rural (PORTAL BRASIL, 2014). 
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG), desenvolvidos com o intuito de aproveitar as 
tecnologias geoespaciais existentes, como o acesso às imagens de satélite de alta resolução, foram 
implantados nos projetos do CAR, agregando-as como aspectos qualitativos de grande credibilidade 
para a regularização dos imóveis rurais (MORETTI E ZUMBACH, 2015). 
Dessa maneira, com as tecnologias desenvolvidas pela TNC (The Nature Conservancy), ela 
conseguiu implantar, testar e aperfeiçoar sistemas informacionais que hoje são produtos 
disponibilizados gratuitamente para todos os envolvidos com projetos de CAR – governos, técnicos, 
produtores – e que, com capacitação adequada, facilitam os processos de cadastramento, 
regularização e licenciamento ambiental dos imóveis (MORETTI e ZUMBACH, 2015). 
 
2.4.1 PRINCIPAIS TECNOLOGIAS DESENVOLVIDAS PARA O CAR 
 
CARGEO: Sob uma ampla perspectiva, o CARGEO é uma ferramenta computacional 
científica desenvolvida pela TNC para dar suporte aos processos de regularização de APPs e RLs. É 
um aplicativo voltado ao cadastramento, ao Georreferenciamento e à análise da cobertura vegetal 
dos imóveis rurais. Acima de tudo, foi criado para agilizar e permitir alta escala na execução dessas 
tarefas, a custos bem mais modestos, sem prescindir de uma fácil interação com o usuário e da 
qualidade técnica necessária para a geração das bases de informações geográficas. 
LEGALGEO: Enquanto o CARGEO permite a identificação dos ativos e dos passivos 
ambientais dos imóveis rurais, isto é, o que se deve priorizar para atingir uma conservação ideais, o 
sistema LEGALGEO ajuda a determinar onde se localizam as áreas prioritárias que poderão compor 
uma interconexão ecológica que favoreça a preservação mais eficiente da região. 
Portal Ambiental (PAM): É uma ferramenta de informações desenvolvida pela TNC e 
disponibilizada em ambiente WEB, com o objetivo de atender às questões municipais relacionadas à 
gestão ambiental e territorial. Essas questões incluem, sobretudo, o CAR e o controle e 
monitoramento das APPs e RLs. 
Fluxo analítico do Código Florestal: Frente à grande complexidade de entendimento das 
diretrizes do Código Florestal, já considerando o novo texto vigente, a TNC também desenvolveu um 
fluxo analítico detalhado da lei, que facilita a interpretação de cada um de seus critérios e fornece as 
bases para o algoritmo de processamento de dados das ferramentas CARGEO, LEGALGEO e PAM. 
 
 
12 
 
2.5 ETAPA GEO DO CAR 
 
Na Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012, Art. 3°, IV, foi definido o conceito de área rural 
consolidada como sendo “a área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho 
de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a 
adoção do regime de pousio”. Assim, as atividades exercidas no imóvel rural antes de 22 de julho de 
2008 passam a ser consideradas consolidadas, estando sujeitas a um regime jurídico distinto. 
Atualmente, existe uma maior disponibilidade de imagens do satélite Landsat 5 de 2008, que podem 
ser utilizadas no monitoramento de remanescentes nativos, subsidiando o SICAR. Essas imagens 
são utilizadas para confrontar com o mapeamento mais recente, possibilitando a obtenção de 
informações sobre possíveis alterações após 22 de julho de 2008. 
 
 
Figura 3 - Tela SICAR Etapa GEO. Fonte: www.car.gov.br. 
 
 
2.5.1 APLICAÇÕES DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS AO MÓDULO DO 
CAR 
 
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) podem ser definidos como um conjunto de 
ferramentas para coletar, armazenar, consultar, transformar e apresentar dados geográficos para 
atender às necessidades de determinada aplicação. O SIG permite visualizar, compreender, 
questionar e interpretar dados de muitas formas que revelam relações, padrões e tendências dos 
fenômenos geográficos na forma de mapas, globos, relatórios e gráficos. 
Existem três maneiras de inserir os dados vetoriais no modulo de cadastro do SICAR, sendo 
elas: importação de um arquivo vetorial, memorial descritivo e delimitação das feições com base nas 
imagens de satélite georreferenciadas disponíveis no módulo de cadastro. 
 
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Uma das formas de georreferenciar as informações ambientais do cadastro são por meio da 
delimitação manual das feições (desenho), utilizando como referência as imagens de satélite 
disponíveis. Para isso, o cadastrante deverá conhecer os limites do imóvel e localizalo na imagem. 
Feito isso, utiliza-se a ferramenta de desenho para traçar essas feições. Esse método de 
Georreferenciamento é, entre todas as opções, o menos preciso devido a escala das imagens ser de 
1:50.000, diferindo da escala de visualização no módulo de cadastro de 1:5.000. Nesta situação, cada 
1(um) centímetro na imagem corresponde a 50 (cinquenta) metros na sua escala de delimitação. Na 
realidade, ao utilizar essa ferramenta, o cadastrante deverá ser cuidadoso ao delimitar as feições, 
pois um erro no desenho irá gerar uma grande imprecisão no cadastro do imóvel. 
 
2.5.2 ETAPA DE GEORREFERENCIAMENTO. 
 
Figura 4 - Ferramentas Etapa GEO. Fonte: www.car.gov.br. 
 
A sigla GEO vem da palavra GEORREFERENCIAMENTO, que significa a demarcação da 
área do imóvel e de seus componentes, como o tipo de cobertura do solo, Área de Preservação 
Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), sobre a imagem de satélite do município em que ele está 
localizado. 
Essa etapa será utilizada pelo usuário para realizar a demarcação da área do imóvel e das 
características físicas do mesmo. Essa demarcação será realizada por meio de um 
Georreferenciamento, ou seja, pela demarcação do imóvel em um mapa. O Georreferenciamento do 
imóvel é composto por5 (cinco) passos a serem executados pelo usuário. Para cada um desses 
passos é realizada a demarcação de características físicas específicas do imóvel. Além disso, para 
cada passo, o sistema disponibiliza um conjunto de ferramentas para que o usuário realize a 
demarcação da característica em questão. Antes de iniciar o Georreferenciamento, o usuário deverá 
certificar-se que a imagem do município onde se localiza o imóvel a ser cadastrado tenha sido 
baixada anteriormente. Caso contrário, o mapa desse município não será exibido, sendo necessário 
ao usuário baixá-lo primeiro. 
 
2.5.3 PASSOS DO GEO 
 
Conforme citado anteriormente são 5 passos que o usuário deverá seguir para finalizar a 
etapa Geo. do CAR: 
 
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Figura 5 - Etapa GEO 5 PASSOS. Fonte: www.car.gov.br. 
 
Observe que apenas o primeiro passo vem habilitado para seleção antes de iniciar a 
demarcação do imóvel. Isso implica que o usuário deverá obrigatoriamente selecionar esse passo 
para iniciar o Georreferenciamento do imóvel. Os passos restantes serão habilitados após a 
conclusão desse primeiro. 
Observe também que o nome de cada um dos passos é mostrado logo abaixo de sua 
miniatura. Abaixo será descrito detalhadamente o que cada um destes passos representa. Em 
seguida serão detalhadas as ferramentas de navegação e marcação no mapa. 
 1 – Área do Imóvel: Este passo é obrigatório no cadastro ambiental rural. 
Corresponde à área total do imóvel que está sendo cadastrado. É considerada como sendo o 
conjunto de propriedades ou posses distribuídas de forma contínua, pertencentes a um ou mais 
proprietários ou possuidores rurais. Eventualmente a área declarada constante nos documentos 
podem não corresponder com o desenho elaborado, já que algumas áreas foram obtidas com 
instrumentos sem precisão, o que não impede a conclusão do registro no CAR. No entanto, deve ser 
evitado o desenho sobre áreas de outros imóveis rurais, evitando sobreposições, já que as 
declarações no CAR não geram benefício fundiário e no processo de análise o registro poderá ser 
suspenso. Neste passo, ainda é obrigatório a indicação da “Sede ou Ponto de Referência do Imóvel”; 
2 – Cobertura do Solo: São áreas no interior do imóvel rural, que são constituídas por “Área 
de Pousio, “Área Consolidada” e “Remanescente de Vegetação Nativa”; 
3 – Servidão Administrativa: Corresponde às áreas ocupadas por estradas, outras obras 
públicas que recortam o interior do imóvel rural. A descrição destas áreas é fundamental para que se 
obtenha o cálculo da área líquida do imóvel rural, o que dará condições de projetar a área necessária 
a ser mantida como dispositivo da Reserva Legal. O Georreferenciamento pode ser classificado como 
“Infraestrutura Pública”, “Utilidade Pública” ou “Reservatório para Abastecimento ou Geração de 
Energia”; 
4 – APP/Uso Restrito: As APP’s são áreas definidas no Código Florestal como sendo aquelas 
destinadas à proteção da diversidade biológica associadas aos mananciais hídricos, ao relevo e às 
áreas especiais de grande relevância ambiental. As APP’s são definidas por parâmetros dimensionais 
que devem ser respeitados no desenho individual de cada APP’s existente no interior do imóvel. O 
Georreferenciamento pode ser classificado como Uso restrito ou Área de Preservação Permanente; 
5 – Reserva Legal: São áreas no interior do imóvel rural que serão instituídas 
voluntariamente, temporária ou perpetuamente, para conservação dos recursos naturais. O 
Georreferenciamento neste passo pode ser classificado como “Reserva Legal Proposta”, “Reserva 
Legal Averbada”, “Reserva Legal Aprovada e não Averbada” e “Reserva Legal vinculada à 
compensação de outro imóvel”. 
 
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Concluímos que no Cadastro Ambiental Rural a etapa de Georreferenciamento vem a ser a 
mais importante a ser elaborada pois é nesta etapa que serão cadastradas as informações relevantes 
do cadastro, que compõem todo o imóvel rural, suas áreas consolidadas e principalmente áreas de 
reserva e área de preservação permanente. Assim os corretos estudos destas informações trarão 
com exatidão a real situação do imóvel rural, visto que, é necessário que o profissional cadastrante 
tenha um grande conhecimento da legislação e de suas situações para desenvolver de maneira 
correta sua interpretação observando todas as particularidades deste imóvel. Somente assim o 
propósito do Cadastro Ambiental Rural terá sua validade para ambas as partes envolvidas neste 
contexto. 
 
2.6 ESTUDO DE CASO 
 
Foi elaborado e desenvolvido o Cadastro Ambiental Rural – CAR, em uma propriedade rural 
situada no município de Itumbiara – GO, denominada Fazenda Boa Vereda, lugar conhecido como 
Córrego Cachoeirinha, sendo proprietário o Sr. Francisco de Oliveira Campos Junior e a Sra. Daniela 
Oliveira Campos Costa, sendo este imóvel uma área de cultura e cerrado com 16 (dezesseis) 
Alqueires e 36 (trinta e seis) Litros, ou seja, 79.61.80 Hectares, de matricula nº 10.463. 
O objetivo principal do desenvolvimento deste cadastro é permitir e possibilitar os direitos 
previstos a partir da legislação vigente ambiental aos proprietários, tornando assim, os mesmos, livres 
de possíveis penalidades e ainda, permitir a busca de novos benefícios perante à esta Lei. 
 
2.6.1 LEVANTAMENTO DAS INFORMAÇÕES PARA O CADASTRO 
 
A primeira fase a ser desenvolvida para a elaboração do cadastro é o levantamento das 
informações necessárias para efetuar o cadastro, diante disto, e buscando diretamente com os 
proprietários, foi solicitado junto aos mesmos os seguintes documentos: 
1- Certidão de Inteiro Teor da Propriedade registrada em cartório com data limite de pelo 
menos 30 dias a contar da data atual da sua solicitação; 
2- Documentos pessoais dos proprietários: CPF, CI, Certidão de Casamento, Comprovante 
de endereço; 
3- CCIR – Certificado de Cadastro de Imóvel Rural junto ao INCRA; 
4- Memorial descritivo da Propriedade; 
5- Coordenadas Geográficas da localização do Imóvel; 
Após a solicitação dos documentos junto aos proprietários, foi constatado que o imóvel não 
possui o CCIR, nem Memorial descritivo, nem coordenadas geográficas da localização do imóvel. 
Foram entregues pelo proprietário do imóvel os seguintes documentos: Certidão de Inteiro 
teor do imóvel rural devidamente registrada em cartório e os documentos pessoais dos proprietários. 
Sendo assim foi necessário deslocamento até a propriedade para providenciar a localização 
exata e verificação das suas principais características, como: áreas de reservas, áreas de 
preservação permanente e demais benfeitorias. 
 
16 
 
2.6.2 MAPEAMENTO DA ÁREA DO IMÓVEL 
 
Para realizar o mapeamento da área do imóvel, fomos deslocados até a propriedade onde 
foram executados os seguintes procedimentos: 
1- Com o auxílio de um GPS Garmin Etrex 30, foram demarcados os vértices da 
propriedade, a localização da sede da propriedade e a localização de uma represa 
artificial que consta na propriedade. Ainda foi utilizado um App (Aplicação móvel) 
Topografia APP para fazer o levantamento topográfico da propriedade. 
 
2.6.3 CADASTRO DA PROPRIEDADE NO SISTEMA DE CADASTRO AMBIENTAL RURAL 
(SICAR) 
 
Com todas as informações em mãos, foi desenvolvido o cadastro ambiental rural no sistema 
SICAR, como a propriedade se encontra localizada no município de Itumbiara, Estado de Goiás, foi 
baixado o modulo de cadastro ambiental rural do estado de Goiás, pelo site: http://www.car.gov.br, 
opção “Baixar”, escolhendo o Estado de Goiás. Como mostrado na Figura 6. 
 
Figura 6 - Baixar Modulo de Cadastro. Fonte: www.car.gov.br. 
 
Após baixar o modulo do CAR, selecionando o estado de Goiás e instalando no computador o 
mesmo, iniciou-seas etapas de cadastramento. Onde: 
 
1º Etapa – Baixar as imagens dos Municípios. Nesta etapa foi baixado da Internet as imagens 
do município de Itumbiara – GO. Conforme é mostrado na Figura 7. 
 
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Figura 7 - Baixar imagens dos municípios. Fonte: SICAR. 
 
2º Etapa – Cadastrar – Nesta etapa foi escolhido um Novo cadastro, opção “imóvel rural”, 
como mostra a Figura 8. 
 
 
Figura 8 - Cadastrar imóvel rural. Fonte: SICAR. 
 
Nas próximas etapas foram cadastradas as informações pessoais do “Cadastrante”, do 
“Imóvel”, do “Domino” e do “GEO”. 
Iremos focar em demonstrar neste estudo de caso a etapa de Georreferenciamento, assim 
poderemos ter uma visão detalhada do imóvel rural e a partir delas concluir quais foram os resultados 
após a elaboração, levando em consideração principalmente como está a situação desta propriedade 
 
18 
 
perante ao Cadastro Ambiental Rural, quais serão as necessidades de mudanças e até os possíveis 
benefícios. 
Para cadastrar a etapa GEO e criar o mapa representando a superfície e as características da 
propriedade, utilizamos a própria ferramenta GEO do modulo do SICAR e com as informações de 
localização obtidas pela visita em campo na propriedade, nesta etapa foram desenhadas a área do 
imóvel, correspondendo a área total de 79.61.80 Hectares, foi criado o ponto de localização da sede 
da propriedade, a cobertura do solo, servidão e área administrativa, App e Reserva Legal, como é 
mostrado na (Figura 2.6.3.4). 
Após a conclusão do mapa na etapa GEO do SICAR obtemos os seguintes parâmetros para 
serem analisados e obtermos os resultados finais na Figura 9. 
 
 
Figura 9 - Imagem Etapa GEO Fonte: SICAR. 
 
 
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Figura 10 - Demonstrativo do CAR. Fonte: SICAR. 
 Neste demonstrativo podemos verificar os seguintes dados após a confecção do Mapa na 
Etapa GEO do SICAR. 
1- Dados do imóvel: 79.61.80. ha; 
2- Módulos Fiscais: 3,32; 
3- Coordenadas Geográficas: Lat: 18°24'44,37" S, Long: 49°27'36,17" O; 
4- Área total de Remanescentes de Vegetação Nativa: 28,5531 ha; 
5- Área total de Uso Consolidado: 40,9674 ha; 
6- Área de Reserva Legal Proposta vetorizada: 31,5315 ha; 
7- Total de reserva Legal declarada pelo proprietário/possuidor: 31,5315 ha; 
8- Áreas de Preservação Permanente: 2,0350 ha. 
 
Diante deste cenário podemos concluir que: Na propriedade denominada Fazenda Boa 
Vereda, deveremos observar que a área total de uso consolidado é de 51,12% sob a área total da 
propriedade e que a área total de remanescentes de vegetação nativa na propriedade é de 35,83% 
sob a área total da propriedade e que a área de reserva legal na propriedade é de 39,60% sob a área 
total da propriedade e ainda que a área de preservação permanente é de 2,56% conforme mostramos 
na (Figura 2.6.3.6). 
 
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Figura 11 - Dados da área da Fazenda Boa Vereda. Fonte: AUTOR. 
 
Concluímos ainda que a propriedade está resguardada em relação à área de reserva legal, 
podendo até aderir ao PRA (Programa de Reflorestamento Ambiental), onde o produtor poderá 
fornecer cotas de reserva legal para outros proprietários, assim, obtendo maiores benefícios junto aos 
órgãos e ainda consequentemente promovendo uma atividade mais sustentável ao meio ambiente. 
Ainda com base no resultado final da etapa GEO do CAR da Fazenda Boa Vereda, tem um 
ponto negativo que provavelmente será cobrado em um futuro próximo a Compensação de 
reflorestamento junto a APP (Área de Preservação Permanente), pois a porcentagem de APP na 
propriedade é inferior a necessária. 
 
Remanescente de Vegetação; 35,8%
Uso Consolidado; 
51,1%
Reserva Legal; 
39,6%
Area Preservação Permanente; 2,5%
Dados da área da Fazenda Boa Vereda
Área total de Remanescentes de Vegetação Nativa
Área total de Uso Consolidado
Área de Reserva Legal Proposta vetorizada
Áreas de Preservação Permanente
 
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Figura 12 - Resumo do CAR. Fonte: SICAR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Conclusão 
 
Conclui-se ao termino deste trabalho que muitas são as barreiras que se encontram no 
caminho da total entrada do CAR (Cadastro Ambiental Rural) em todo o nosso País. Porém, todavia, 
nada novo é aceito rapidamente na sociedade, ainda mais se tratando de proprietários rurais, 
representando um contingente populacional significativo. Ainda é preciso mais campanhas de 
conscientização e principalmente capacitação técnica da parte dos profissionais envolvidos. Conclui-
se ainda que o Geoprocessamento é sem dúvida, a ferramenta indispensável e de suma importância 
para o objetivo final deste instrumento, visto que, sem ele não seria possível acompanhar de perto 
todo este cenário. O estudo de caso descrito no trabalho mostra que o resultado final das 
informações processadas descreve com clareza e exatidão o objetivo proposto pelo CAR. Contudo 
muito tem que ser trabalhado em prol de colocar em funcionamento todos os verdadeiros objetivos 
desse tão esperado instrumento. Criado, o instrumento já está, neste momento, somente se necessita 
de incentivos a execução de todas as propriedades rurais e operá-lo de forma a realmente colaborar 
ao nosso meio ambiente. 
 
 
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4. REFERÊNCIAS 
 
www.car.gov.br. Acesso em: 16/10/2017. 
http://www.florestal.gov.br/. Acesso em: 17/10/2017. 
Manual do CAR. Acesso em: 17/10/2017. 
Cartilha do CAR. Acesso em: 17/10/2017.

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