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A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias - Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial EFEITOS DO TRATAMENTO QUÍMICO DAS FIBRAS DE SISAL EM COMPÓSITOS LAMINADOS Vieira. L.M. G (1) (lucianomgv@yahoo.com.br), Santos. J.C. (2) (sanjulio@yahoo.com.br), Torres R. B. (3) (rbtorres@bol.com.br), Mano V. (4) (mano991@gmail.com), Panzera T.H. (5) (tuliopanzera@hotmail.com), Christoforo A.L. (6) (alchristoforo@yahoo.com.br) (1, 2, 3, 5, 6) Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ); Departamento de Engenharia Mecânica. (4) Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ); Departamento de Ciências Naturais. RESUMO: Entre as várias soluções de reforço existentes atualmente destacam-se a utilização de fibras naturais tais como as fibras de sisal. O interesse no emprego das fibras de sisal está nas suas propriedades, tais como: baixa densidade, resistência específica elevada, custo atraente e ainda estas originam a partir de fontes renováveis e são biodegradáveis, estes são aspectos importantes na escolha deste material como reforço. Estas propriedades são diretamente influenciadas pela interface fibra-matriz do compósito. Juntamente com a utilização de fibras de sisal em compósitos surgiu a necessidade de melhorar a interface de adesão da fibra à matriz epóxi. Para isso são estudados tratamentos químicos específicos para as fibras, como o tratamento alcalino chamado mercerização, o tratamento a base de acido acético chamado acetilação, térmico, entre outros. Assim, o tratamento químico fornece uma melhor adesão fibra/matriz auxiliando nas transferências de esforços da matriz para o reforço de fibras. Este estudo teve como objetivo criar um compósito laminado com fibras de sisal, tratados e não tratados com cinco camadas todas orientadas a 0 ° e testadas em flexão. Os resultados mostraram que o tratamento químico que foi feito nas fibras foi eficaz. PALAVRAS-CHAVE: tratamento químico, sisal, compósitos laminados, mercerização, acetilação. EFFECTS OF THE CHEMICAL TREATMENT OF SISAL FIBER IN LAMINATES COMPOSITES ABSTRACT: Among the various solutions currently existing reinforcement include the use of natural fibers such as sisal fibers. The interest in the use of sisal fibers are in their properties, such as low density, high specific strength, attractive cost and yet these originate from renewable resources and are biodegradable, these are important aspects in choosing this material as reinforcement. These properties are directly influenced by the fiber-matrix interface of the composite. Together with the use of sisal fibers in composites was a need to improve the interface adhesion of the fiber to the matrix epoxy. For this study are specific chemical treatments to the fibers, as called mercerizing alkali treatment, treatment with acetic acid base calling acetylation, thermal, among others. Thus, the chemical treatment provides a better fiber / matrix adhesion aiding in the transfer of efforts to reinforce the matrix of fibers. This study aimed to create a laminated composite with sisal fibers, untreated and treated with five layers all oriented at 0 ° and tested in bending. The results showed that chemical treatment has been done in the fibers were effective. KEYWORDS: chemical treatment, sisal, laminated composites, mercerization, acetylation. 2° COEN - UFSJ XII CONEMI São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias da Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 2 1. INTRODUÇÃO Compósitos reforçados com fibras naturais estão em constante crescimento (MARTINS et al. 2006) (MWAIKAMBO e ANSELL 2003). As fibras naturais têm várias propriedades importantes, como a capacidade de renovação, de baixo custo, baixa densidade, boas propriedades mecânicas e podem ainda ser modificado quimicamente. (ESMERALDO et al. 20010) (SILVA FA et al. 2010). Fibras vegetais estão se tornando a alternativa econômica e ecológica para uso como reforços de compósitos em substituição de outros materiais. Alguns preveem a substituição gradual dos tradicionais aditivos sintéticos, particularmente fibras de vidro, para estes materiais, abrindo perspectivas de mercado respeitáveis para países com vocação agrícola (NOTHENBERG 1996). Estas características amigas do ambiente têm contribuído para a popularização desses materiais na fabricação de compósitos para a indústria automotiva e de construção civil (NOTHENBERG 1996) (SHARIFAH et al. 2005). Embora a fibra natural tenha suas vantagens existem algumas desvantagens, tais como a incompatibilidade com uma matriz de polímero hidrofóbico. Mas, para torná-los compatíveis com matriz de polímero existem tratamentos químicos que podem ser realizados como acetilação, mercerização, silano e ácidos (ROE E ANSELL 1985) (PAL et al. 1998) (OWOLABI et al. 1985) (TAE KIM e NETRAVALI 2010). As propriedades dos compósitos laminados de fibras naturais dependem dos seus componentes individuais e de sua compatibilidade interfacial (FUNG et al. 2003). Uma Forte adesão na interface fibra-matriz é essencial para a utilização de fibras naturais como reforço em compósitos (BLEDZKI e GASSAN 1999). Estudos de diferentes métodos de modificação da superfície das fibras de sisal, concluem que as fibras possam ser eficazmente modificadas por tratamentos químicos e físicos (RONG et al. 2005). Mercerização é um dos métodos mais antigos utilizados para o tratamento de fibras têxteis (KOLPAK e BLACKWELL 1978). O tratamento de mercerização tem sido relatado para melhorar as características adesivas da superfície da fibra, removendo as impurezas naturais e artificiais a partir da superfície. Ela provoca uma maior exposição das fibras por eliminação parcial da lignina e hemicelulose tanto no topo como no interior das fibras (RONG et al. 2005) (KOLPAK e BLACKWELL 1978) .O tratamento de acetilação consiste na modificação química da fibra com anidrido acético, cuja principal função é a de substituir os grupos hidroxilas presentes nas paredes celulares por grupos acetilas, condicionado a um caráter não polar do grupo. Em relação ao ácido acético, a sua maior 2° COEN - UFSJ XII CONEMI São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias da Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 3 contribuição está diretamente ligada ao inchaço da fibra durante o tratamento (RONG et al. 2005) (CALADO e BARRETO e D'ALMEIDA 2003) (KHANAM et al 2010). Este trabalho investiga o efeito do tratamento de mercerização seguido pelo tratamento de acetilação na mesma porção de reforços de fibras de sisal em compósitos laminados pelo processo hand lay-up com cinco camadas orientadas a 0°. 2. EXPERIMENTAL 2.1 Materiais As fibras de sisal foram fornecidas pela Empresa Sisal Sul (São Paulo - Brasil). As fibras foram extraídas, lavado e penteado pelo fornecedor, sem qualquer tratamento químico. Primeiro, as fibras foram selecionadas e separadas, as com menor comprimento e diâmetro foram descartadas. Após a seleção o sisal passou por uma inspeção para verificar a qualidade da fibra. Posteriormente metade das fibras foi separada para iniciar os tratamentosquímicos. O reagente Hidróxido de sódio (NaOH) foi adquirida da empresa Neon (São Paulo - Brasil), anidrido acético ((CH3 CO)2 O) e ácido sulfúrico H2SO4 foi adquirido da empresa Synth (São Paulo - Brasil). A resina epóxi Araldite tipo M e endurecedor HY956 foram adquiridas da empresa Huntesman. FIGURA 1. Fibra de sisal. As Fibras de sisal são compostas principalmente de celulose (67-78%), hemicelulose (10- 14%), lignina (8-11%), pectina (10%) e traços de ceras (MOHANTY et al. 2000). A sua densidade aparente é de 1,45 g/cm 3 . 2° COEN - UFSJ XII CONEMI São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias da Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 4 2.2Tratamentos nas fibras de sisal 2.2.1 Lavagem No primeiro passo, as fibras de sisal foram lavadas com água destilada à temperatura de 80 ° C, seguindo-se de secagem a 100 ° C até peso constante. A secagem foi realizada em uma estufa (D'ALMEIDA et al. 2011) (SILVA 2003) (MARTINS 2001). Em seguida, são feitos os tratamentos de mercerização e acetilação de acordo com a ordem do fluxograma abaixo: FIGURA 2. Fluxograma de tratamentos. 2.2.3 Tratamento químico de mercerização A mercerização das fibras de sisal é feita por adaptação de procedimentos relatados por D’Almeida (2011), Silva (2003) e Martins (2001). Inicialmente, as fibras são imersas em uma solução de NaOH a 10% por 1 h a temperatura ambiente. Depois da mercerização, as fibras são lavadas várias vezes com água até pH neutro, e mantida durante 24 horas em água destilada. As fibras são então secas em estufa a 100 ° C até peso constante. FIGURA 3. Sisal submerso numa solução de NaOH. 2° COEN - UFSJ XII CONEMI São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias da Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 5 2.2.4 Tratamento químico de acetilação As fibras de sisal, após serem submetidas às etapas de lavagem e mercerização, sofrem reação de esterificação por adaptação dos procedimentos propostos por D’Almeida (2011), Silva (2003) e Martins (2001). Inicialmente, as fibras foram imersas em ácido acético glacial durante 1 h à temperatura ambiente. Após esse período, elas foram retiradas da solução de ácido e então foram imersas em 97% de anidrido acético (mais duas gotas de ácido sulfúrico concentrado por 50 ml de anidrido acético), durante 5 min à temperatura ambiente. Logo depois, as fibras são removidos da solução, lavadas repetidamente com água até pH neutro e mantida durante 24 horas em água destilada. As fibras acetiladas em seguida são secas em estufa a 100 ° C até peso constante. O tratamento de acetilação é destinado a substituir os grupos hidroxilas presente em fibras naturais. Este tratamento visa, portanto, reduzir a polaridade das fibras, porque os grupos hidroxilas presentes são responsáveis pelo carácter polar das fibras lignocelulósicas. 2.3 Fabricação As fibras de sisal foram enroladas manualmente em moldes de metal (Figura 4). Desta forma um tecido com fibras unidirecionais era obtido e a partir deste tecido era feita a laminação manual seguindo os procedimentos do processo Hand lay-up, entretanto as fibras foram ainda fixadas na estrutura evitando concentração de tensões. FIGURA 4. Sisal enrolado no molde metálico. A lâmina foi fabricada usando 70% em volume de resina epóxi e 30% em volume de fibras de sisal com base nos resultados relatado por da Silva et al. (2012). A resina e o endurecedor eram misturados a mão, por 5 min, em temperatura ambiente (23 ° C). A 2° COEN - UFSJ XII CONEMI São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias da Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 6 laminação foi efetuada sobre uma superfície de vidro coberto com um agente desmoldante tecido Armalon (Figura 5). FIGURA 5. Laminação sobre vidro e coberto com Armalon. Depois de sete dias de cura do laminado é cortado e separado para a montagem de camadas. Este composto foi feito com cinco camadas orientadas a 0 ° de acordo com a figura 6. FIGURA 6. Montagem do compósito de 5 camadas a 0°. Após sete dias de cura o compósito laminado, (veja figura 7) esta pronto para ser cortado de acordo com as especificações da norma ASTM-D790-10 (2010). FIGURA 7. Compósito de sisal final. 2° COEN - UFSJ XII CONEMI São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias da Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 7 2.4 Testes de Flexão Os testes de flexão dos compósitos foram realizados com base nas recomendações da norma ASTM-D790-10 (2010). Os testes mecânicos foram realizados em máquina EmicDL 500 monitorado pelo software Tesc 3.01, utilizando as células de carga de 0,5 kN. O fator experimental tratamento das fibras (com e sem) foi investigadas, proporcionando um design fatorial 2 1 , resultando em duas condições experimentais (ver Tabela 1). TABELA 1. Condições experimentais. Condições Tratamento C1 sem C2 com As variáveis tais como o tempo de mistura (5 min), tempo de cura (7 dias), a temperatura ambiente (~ 23 ° C), e a matriz (resina epóxi) foram mantidos constantes durante o experimento. As respostas investigadas no experimento foram: resistência à flexão e módulo de elasticidade. Seis espécimes de compósitos foram confeccionados para cada condição experimental. Duas repetições e 2 condições experimentais foram feitas obtendo um total de 24 amostras. A réplica consiste na repetição da condição experimental, que oferece a estimativa do erro experimental da resposta individual. A extensão deste erro é importante para decidir a existência ou não de efeitos significativos atribuídos à ação do fator. 3. RESULTADOS E CONCLUSÕES A Tabela 2 apresenta os resultados do desenho estatístico para a média da variável de resposta investigada. Quando o fator relacionado apresenta o P-valor menor ou igual a 0,05 (95% de confiança) é considerado significativo (MONTGOMERRY, 2009). Foi utilizado o software Mnitab 15 para análise estatística. TABELA 2. Designe estatístico. Análise de Variância P-Valor ≤ 0,05 Fator Experimental Resistência na Flexão Modulo na Flexão Tratamento químico 0,032 0,005 R²(adj) 90,44% 98,38% 2° COEN - UFSJ XII CONEMI São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias da Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 8 O módulo de flexão dos compósitos variou de 2 GPa a 3,9 GPa. A Tabela 3 mostra os valores médios do módulo de flexão e resistência à flexão nas condições do experimento. TABELA 3. Valores médios de módulo e resistência na flexão. CondiçõesModulo na Flexão Resistencia na Flexão C1 2676 54 C2 3926 67 A Figura 8 mostra o gráfico efeito principal para resposta na resistência na flexão. É possível observar um aumento de aproximadamente 22,2% quando o compósito é feito com fibras tratadas. Tratamento Re si st ên ci a na F le xã o (M Pa ) SemTratamentoTratada 67,5 65,0 62,5 60,0 57,5 55,0 FIGURA 8. Gráfico do efeito principal do fator tratamento para resistência à flexão. A Figura 9 mostra o gráfico do efeito de resposta para o modulo de elasticidade na flexão. É possível observar um aumento de aproximadamente 40% quando o compósito é feito com fibras tratadas. Tratamento M od ul o na F le xã o (M Pa ) SemTratamentoTratada 3800 3600 3400 3200 3000 2800 2600 FIGURA 9. Gráfico do efeito principal do fator tratamento para modulo na flexão. 2° COEN - UFSJ XII CONEMI São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes Anais do 2° COEN - Congresso de Engenharias da Universidade Federal de São João del-Rei - MG Anais do XII CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 9 Portanto neste trabalho compósitos reforçados com fibra de sisal foram preparados pelo método hand lay-up. O efeito do tratamento químico na fibra de sisal para testes na flexão foi estudado. Concluimos que o tratamento químico melhora as características adesivas na superfície da fibra do sisal, removendo a hemicelulose e lignina, produzindo uma topografia da superfície mais áspera, e melhorando a compatibilidade fibra/matriz. Isso aumenta as propriedades mecânicas do compósito, pois oferece melhor adesão em sua interface. A melhor condição experimental foi alcançada quando utilizávamos fibras de sisal tratada. REFERÊNCIAS ASTM Standard D790, 2010. “Test Methods for flexural Properties of Unreinforced and Reinforced Plastics and Electrical Insulating Materials,” ASTM International, West Conshohocken, PA, 2010, DOI: 10.1520/D0790-10, www.astm.org. A. L. F. S. d’Almeida, J. R. M. d’Almeida, D. W. Barreto, V. Calado,” Effect of Surface Treatments on the Thermal Behavior and Tensile Strength of Piassava (Attalea funifera) Fibres” Journal of Applied Polymer Science, Vol.120, 2508-2515,2011 Bledzki, A. K.; Gassan, “Composites reinforced with cellulose based fibres” J. Prog Polym Sci, 21, 221. 1999 Calado, V. ; Barreto, D.W. ; D'Almeida, J.R.M. “Effect of a two-step fibre treatment on the flexural mechanical properties of sisal-polyester composites” Polymers and Polymer Composites Pages: 31-36, 2003 Esmeraldo MA, Barreto ACH, Freitas JEB, Fechine PBA, Sombra ASB, Corradini. 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