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AULA DE REDAÇÃO 18 09 17

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Prévia do material em texto

1 
 
18/09/17 
 
 
REDAÇÃO 
 
PROFª,: CRISTIANA AMARAL 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
 
1- (ENEM 2013) 
 
Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos 
 
A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de 
responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de 
modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira 
de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui 
no Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer 
menos frutas e feijão. 
Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da 
gula, surge como marca da nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas que 
participam do Programa não praticavam nenhum esporte”, revela a psicóloga Cristina 
Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias. 
Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina 
sedentária e cheia de gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma sobrevida 
menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo 
da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam um 
futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já são 
parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete”, 
exemplifica Claudia. 
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012 
(adaptado). 
 
 
 
 
2 
 
Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as suas condições de 
saúde, as informações apresentadas no texto indicam que: 
 
a) a falta de atividade física somada a uma alimentação nutricionalmente desequilibrada 
constituem fatores relacionados ao aparecimento de doenças crônicas entre os 
adolescentes. 
b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com um maior 
consumo de alimentos ricos em proteínas contribuíram para o aumento da obesidade 
entre os adolescentes. 
c) a maior participação dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da população 
adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o que prejudica o 
equilíbrio metabólico. 
d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os adolescentes advém das 
condições de alimentação, enquanto que na população adulta os fatores hereditários 
são preponderantes. 
e) a prática regular de atividade física é um importante fator de controle da diabetes entre 
a população adolescente, por provocar um constante aumento da pressão arterial 
sistólica. 
 
2- (ENEM 2012) 
 
 
Questão 106, Enem 2012. Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012 
 
3 
 
A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e imagéticos na 
constituição de seus textos. Nessa peça publicitária, cujo tema é a sustentabilidade, 
o autor procura convencer o leitor a: 
 
a) assumir uma atitude reflexiva diante dos fenômenos naturais. 
b) evitar o consumo excessivo de produtos reutilizáveis. 
c) aderir à onda sustentável, evitando o consumo excessivo. 
d) abraçar a campanha, desenvolvendo projetos sustentáveis. 
e) consumir produtos de modo responsável e ecológico. 
 
QUESTÃO 3 
 
 
 
Mafalda, criação do cartunista argentino Quino, é conhecida por suas opiniões ácidas e 
críticas sobre os mais variados assuntos. 
 
Assinale a alternativa que melhor expresse o efeito de humor contido na tirinha: 
 
a) O discurso feminista de Susanita é responsável pelo efeito de humor, já que o tema é 
tratado de forma irônica, denotando certo machismo por parte do autor da tirinha. 
b) Mafalda opõe-se ao discurso da amiga Susanita e, por meio de suas feições em todos 
os quadrinhos, percebe-se nitidamente seu descontentamento. 
c) A linguagem verbal não contribui para o melhor entendimento da tirinha, pois todo efeito 
de humor está contido na linguagem não verbal por meio da expressão exibida por 
Mafalda no último quadrinho. 
d) Susanita apresenta um discurso de acordo com as teorias feministas que pregam a 
libertação das práticas tradicionalmente atribuídas à mulher. Contudo, no último 
quadrinho, a personagem defende o uso de uma tecnologia que apenas reforça os 
padrões tradicionais. 
 
4 
 
4- (INSPER 2013.2) 
 
Considerando-se os elementos verbais e visuais da tirinha, é correto afirmar que o 
que contribui de modo mais decisivo para o efeito de humor é: 
 
 
A) a ingenuidade dos personagens em acreditarem na existência de poderes 
sobrenaturais. 
B) o contraste entre os personagens que representam diferentes classes sociais. 
C) o duplo sentido do substantivo “super-herói”, no contexto do 1º quadrinho. 
D) a tentativa fracassada do personagem ao fazer um discurso panfletário. 
E) a quebra de expectativa produzida, no último quadrinho, pelo termo “invisibilidade”. 
 
5- (ENEM/2004) A conversa entre Mafalda e seus amigos: 
 
 
 
A) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir. 
B) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito 
entre as pessoas. 
C) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre 
posições divergentes. 
5 
 
D) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate 
político de ideias. 
E) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para 
superar divergências. 
Modos de xingar 
 
Biltre! 
— O quê? 
— Biltre! Sacripanta! 
— Traduz isso para português. 
— Traduzo coisa nenhuma. Além do mais, charro! Onagro! 
Parei para escutar. As palavras estranhas jorravam do interior de um Ford de 
bigode. Quem as proferia era um senhor idoso, terno escuro, fisionomia respeitável, 
alterada pela indignação. Quem as recebia era um garotão de camisa esporte; dentes 
clarinhos emergindo da floresta capilar, no interior de um fusca. Desses casos de toda hora: 
o fusca bateu no Ford. Discussão. Bate-boca. O velho usava o repertório de xingamentos 
de seu tempo e de sua condição: professor, quem sabe? Leitor de Camilo Castelo Branco. 
Os velhos xingamentos. Pessoas havia que se recusavam a usar o trivial das 
ruas e botequins, e iam pedir a Rui Barbosa, aos mestres da língua, expressões que 
castigassem fortemente o adversário (…). “Ladrão”, simplesmente, não convencia. 
Adotavam-se formas sofisticadas, como “ladravaz”, “ladroaço”. Muitos preferiam “larápio” 
(…) 
(Carlos Drummond de Andrade, As palavras que ninguém diz. Record: Rio de Janeiro, 1997, p. 23-24.) 
 
6- A função da linguagem predominante no texto é a: 
 
a) emotiva, já que a crônica exprime a subjetividade do cronista, por meio de adjetivos e da 
1ª pessoa do singular. 
b) apelativa, uma vez que o cronista indiretamente pede ao leitor que não use palavras 
difíceis. 
c) referencial, visto que conta uma história com objetividade, usando a 3ª pessoa e palavras 
de sentido denotativo. 
d) metalinguística, porque reflete sobre o próprio código, no caso, os diferentes usos da 
língua. 
e) poética, pois foi escrita pelo poeta Carlos Drummond de Andrade, preocupado com a 
construção expressiva da mensagem. 
 
6 
 
7- Marque a alternativa que analisa CORRETAMENTE as referências do texto às 
variantes linguísticas: 
 
a) “Biltre” e “sacripanta” não são formas antigas de xingamento. 
b) “Ladravaz” é um xingamento mais ofensivo do que “ladrão”. 
c) “Charro” e “onagro” são modos de xingar utilizados tanto por jovens quanto por idosos. 
d) Os modos de xingar não variam conformea idade e a condição social de quem xinga. 
e) Pelo modo de xingar é possível imaginar a idade e a condição social do falante. 
 
8- O texto a seguir pertence ao livro Infância (1945), de Graciliano Ramos. Leia-o e 
assinale a alternativa CORRETA sobre ele. 
 
O ponto de reunião e fuxicos era a sala de jantar, que, por duas portas, olhava o 
alpendre(1) e a cozinha. Como falavam muito alto, as pessoas se entendiam facilmente de 
uma peça para outra. Nos feixes de lenha arrumados junto ao fogão, na prensa de farinha, 
nos bancos duros que ladeavam a mesa, a gente se sentava e ouvia as emboanças(2) do 
criado, um caboclo besta e palrador(3). Rosenda lavadeira cachimbava e engomava roupa 
numa tábua. (…) 
Vivíamos todos em grande mistura — e a sala de visitas era inútil, com as 
cadeiras pretas desocupadas, uma litografia(4) de S. João Batista e uma do inferno, o 
pequeno espelho de cristal que Amâncio, afilhado de meu pai, trouxera do Rio ao deixar o 
exército no posto de sargento. 
 
Notas: (1) varanda coberta; (2) conversas sem importância; (3) falante; (4) espécie de 
pintura. 
 
a) No trecho, o narrador estabelece uma relação contrastante entre dois espaços 
domésticos distintos. 
b) Ao afirmar que a sala de jantar “olhava o alpendre e a cozinha”, o narrador cria uma 
metáfora da vigilância opressiva e autoritária sobre empregados. 
c) A inutilidade atribuída à sala de visitas se explica pela condição de recolhimento em que 
vive a família do narrador, fechada em si mesma. 
d) O narrador se coloca em uma postura objetiva, estabelecendo um distanciamento em 
relação ao espaço retratado. 
e) A separação nítida entre espaços de patrões e de empregados funciona como evidência 
e denúncia do elitismo característico da família patriarcal nordestina.

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