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Odontogênese parte 1

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HISTOLOGIA BUCAL
Prof. Carlos Deyver de Souza Queiroz DDs MSc
ODONTOGÊNESE
Odontogênese
Compreende o mecanismo de formação dos ◦
germes dentários para posterior erupção na 
cavidade oral
Inicia◦ -se como resultado da interação entre o 
epitélio oral e o ectomesênquima subjacente, 
originando a banda epitelial primária e, em 
seguida, a lâmina dentária. 
Os germes dentários seguem, subsequentemente, ◦
as fases de botão, capuz, campânula, coroa e 
raiz.
A partir da fase de campânula, ocorre a ◦
diferenciação dos tecidos que compõem o 
dente: dentinogênese, amelogênese, 
cementogênese e osteogênese correspondem, 
respectivamente, à formação de dentina, 
esmalte, cemento e osso. 
Embriologia
No embrião humano, a cavidade oral primitiva ◦
ou estomodeo, é revestida pelo ectoderma, um 
delgado epitélio. 
Por volta do ◦ 22º dia, este epitélio entra em 
contato com o endoderma que reveste o 
intestino anterior, formando-se, assim, a 
membrana bucofaríngea, que persiste ate ́
aproximadamente o 27º dia, quando sofre 
desintegração. 
Fica, assim, estabelecida a comunicação entre ◦
o estomodeo e faringe/ intestino primitivo
Odontogênese
a) Odontogênese: estágios de 
espessamento do epitélio oral, 
lâmina dentária, botão, capuz e 
sino
Hovorakova et al., Anat Embryol 209:303, 2005
Embriologia
Nessa fase, a cavidade oral primitiva é revestida por um epitélio de apenas duas ou três ◦
camadas de células, que recobre um tecido que está sendo invadido por uma população de 
células ectodérmicas das cristas neurais 
Uma vez nos locais, esse tecido ectodérmico sofre transição epitélio mesenquimal, originando ◦
estruturas de natureza conjuntiva – dai ́, sua denominação ectomesênquima. 
A partir daí, ocorrem 
interações entre o epitélio 
e o ectomesênquima
Epitélio oral e lâminas vestibular e 
dentária
O cordão epitelial, ◦
sofre, quase 
imediatamente após 
sua formação, uma 
bifurcação, 
resultando em duas 
populações epiteliais 
proliferativas que 
seguem a mesma 
forma dos arcos, 
correndo, portanto, 
uma paralela à outra: 
a lâmina vestibular e a 
lâmina dentária 
Odontogênese:
espessamento do epitélio
inicia na 6ª SVIU
Lâmina epitelial primária:-
espessamento do epitélio de 
revestimento da cavidade bucal 
primitiva, que origina:
Lâmina vestibulara) : forma o sulco 
vestibular;
Lâmina dentáriab) : forma os dentes
* Lâmina dentária acessória:
molares permanentes
* Lâmina dentária sucessória: 
dentes permanentes sucessores.
Lâmina primária
Lâmina dentáriaLâmina vestibular
Hovorakova et al., Anat Embryol 2005
Lâminas vestibular (origina o sulco vestibular) e dentária 
(origina os germes dentários)
Formação dos dentes (odontogênese)
Decorre de proliferações do ◦
epitélio da lâmina dentária em 
direção ao ectomesênquima
Cada germe dentário é originado ◦
a partir de um broto na lâmina 
dentária
Fases:◦
Botão◦
Capuz◦
Campânula◦
Botão
◦ Após sua proliferação inicial 
uniforme ao longo dos futuros 
arcos, a lamina dentaria passa a 
apresentar, em alguns locais, 
atividades mitóticas 
diferenciadas. 
◦ Como resultado disso, a partir da 
8ª semana de vida intrauterina, 
em cada arco originam-se dez 
pequenas esférulas que 
invadem o ectomesênquima, 
representando o inicio da 
formação dos germes dos 
dentes decíduos. 
Botão
Nelas, as células epiteliais apresentam ◦
aspecto normal, embora após cuidadosa 
observação, seja possível diferenciar as 
células cubicas ou cilíndricas baixas da 
periferia das células poligonais do centro. 
Costumam◦ -se observar numerosas 
imagens de mitose, fato que reflete sua 
alta atividade proliferativa. 
Por sua vez, o ◦ ectomesênquima
subjacente apresenta nesta fase, 
denominada “botão”, uma discreta 
condensação de suas células em torno da 
parte mais profunda da esférula epitelial 
Capuz
Com a continuação da proliferação epitelial, o ◦
botão não continua a crescer uniformemente, 
apresentando, portanto, um crescimento 
desigual que o leva a adotar uma forma que 
se assemelha a um boné, razão pela qual esta 
fase é chamada de “capuz”. 
No centro da sua parte mais profunda, o capuz ◦
epitelial apresenta uma concavidade, sob a 
qual é observada maior concentração de 
células ectomesenquimais do que a visualizada 
no estagio anterior
Capuz
Uma vez estabelecida a fase de capuz, ◦
observam-se vários componentes no germe 
dentário
A porção epitelial, que, a partir desta fase, ◦
apresenta varias regiões distintas, denomina-se 
“órgão do esmalte”, pois é responsável pela 
formação do esmalte dentário. 
As células localizadas na concavidade adjacente ◦
à condensação ectomesenquimal constituem o 
epitélio interno do órgão do esmalte e as células 
localizadas na convexidade externa do capuz 
epitelial constituem o epitélio externo do órgão do 
esmalte. 
As células que ficam na região central do órgão ◦
do esmalte, entre o epitélio interno e o externo, 
vão se separando umas das outras, observando-
se, entre elas, maior quantidade de substancia 
fundamental rica em proteoglicanos. 
Em razão da forma das células◦ , essa porção 
central do órgão do esmalte é chamada de 
“reticulo estrelado”
Capuz
Ao mesmo tempo, o ◦
ectomesênquima aumenta 
seu grau de condensação de 
maneira que se observa 
claramente uma massa de 
células muito próximas umas 
das outras. 
Essa condensação celular, ◦
denominada papila dentaria 
a partir desta fase do 
desenvolvimento, é
responsável pela formação 
da dentina e da polpa 
Capuz
Ainda nesta fase de capuz, o ◦
ectomesênquima que rodeia 
tanto o órgão do esmalte quanto 
a papila dentaria sofre uma 
condensação de modo que suas 
células alinham-se em torno do 
germe em desenvolvimento, 
formando uma capsula que o 
separa do restante do 
ectomesênquima da maxila e da 
mandíbula: o folículo ou saco 
dentário
Capuz
O folículo ou saco dentário ◦ é
a responsável pela formação 
do periodonto de inserção do 
dente, isto é, do cemento, do 
ligamento periodontal e do 
osso alveolar. 
Ainda nessa fase, capilares ◦
penetram o folículo dentário, 
especialmente na região 
adjacente ao epitélio externo 
do órgão do esmalte.
Assim, a nutrição da porção ◦
epitelial do germe dentário 
provém da vascularidade do 
folículo 
Campânula
Nessa nova fase, a parte epitelial do ◦
germe dentário (órgão do esmalte) 
apresenta o aspecto de um sino com 
sua concavidade mais acentuada e, 
consequentemente, com suas margens 
mais aprofundadas: fase de campânula
Todavia, quando diminui a divisão ◦
celular tanto no órgão do esmalte 
quanto nas células ectomesenquimais, 
ocorre a diferenciação das diversas 
células do germe dentário. 
Dessa maneira◦ , esta fase é também 
denominada “fase de morfo e 
histodiferenciação”. 
Campânula
Na porção epitelial, a região central correspondente ao ◦ reticulo estrelado continua a 
crescer em volume por causa do aumento da distância entre as células e seus 
prolongamentos. 
Esse fenômeno é provocado pela maior quantidade de água, associada a outras ◦
moléculas, como os proteoglicanos (Figura 6.14). 
As células do ◦ epitélio externo do órgão do esmalte são achatadas, tornando-se 
pavimentosas; as do epitélio interno, por sua vez, alongam-se, constituindo células 
cilíndricas baixas com núcleo central e citoplasma contendo ribossomas livres, poucas 
cisternas de reticulo endoplasmático granular e complexo de Golgi, o qual ocupa o 
lado oposto à papila dentária.
Campânula
Além dessas modificações nas diversas ◦
estruturas do órgão do esmalte, nessa 
fase aparecem, entre o epitélio interno 
e o reticulo estrelado, duas ou três 
camadas de células pavimentosas que 
constituemo estrato intermediário, que 
participa, acredita-se, na formação do 
esmalte 
Por outro lado, na campanula, na ◦
região em que os epitélios externo e 
interno do órgão do esmalte se 
encontram, ao nível da borda do sino, 
forma-se um angulo agudo. Essa 
região, chamada de alça cervical é o 
local em que, por volta do final da fase 
de coroa, tanto as células do epitélio 
externo quanto as do interno irão 
proliferar para constituir a bainha 
radicular de Hertwig, que induz a 
formação da raiz do dente.
Campânula
O ◦ folículo dentário torna-se mais 
evidente, pois passa a envolver 
o germe dentário por completo, 
inclusive na extremidade oclusal
Nesta fase, a porção da ◦ lamina 
dentaria, entre o órgão do 
esmalte e o epitélio bucal, 
desintegra-se. 
Além disso, em geral, o osso do ◦
processo alveolar em formação 
acaba rodeando 
completamente o folículo 
dentário, constituindo a cripta 
óssea 
Campânula
O dente em desenvolvimento ◦
separa-se do epitélio oral, 
porem, grupos de células 
epiteliais da lamina 
permanecem nos pertuitos
ósseos, nesta região, formando 
o gubernáculo ou canal 
gubernacular, que 
desempenhará importante 
papel na erupção
Campânula
Na fase de campânula, verificam◦ -se 
alguns fenômenos morfogenéticos que 
levam à determinação da forma da 
coroa do futuro dente. 
Isso se deve ◦ à formação de dobras no 
epitélio interno do órgão do esmalte 
Células de epitélio interno localizadas ◦
nos vértices das cúspides, até então 
cilíndricas baixas com núcleo próximo à 
lâmina basal, tornam-se cilíndricas altas 
O seu núcleo passa a se localizar do ◦
lado oposto à papila dentaria 
Após esse fenômeno, denominado ◦
inversão da polaridade, essas células se 
transformam em pré- ameloblastos
Campânula
Nesse momento, na ◦ papila dentaria, as 
células ectomesenquimais periféricas, sob 
influência dos pré-ameloblastos, param de 
se dividir, aumentam de tamanho e 
começam sua diferenciação em 
odontoblastos, passando a secretar a 
primeira camada de matriz de dentina – a 
dentina do manto 
Essa matriz ◦ dentinária tem como 
componente mais abundante o colágeno 
tipo I
O contatos com os ◦ odontoblastos e com a 
matriz dentinária desencadeiam a 
diferenciação dos pré-ameloblastos em 
ameloblastos, os quais sintetizam e secretam 
a matriz orgânica do esmalte – que também 
é, basicamente, proteica, porém de 
natureza não colágena.
Campânula
Esses eventos começam nos locais ◦
correspondentes às futuras cúspides 
do dente e progridem 
sequencialmente, descendo pelas 
vertentes das cúspides até a região 
da alça cervical. 
Diversos produtos, como fatores de ◦
crescimento, fatores de transcrição, 
moléculas de adesão, integrinas e 
elementos da matriz extracelular, 
participam das várias interações 
epitélio-ectomesênquima que, juntas, 
constituem o fenômeno conhecido 
como indução reciproca, que 
caracteriza a fase de campânula.

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