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Libras 
Aula 1
Apresentação da disciplina e da terminologia: Libras
O que é libras?
Línguas de sinais usadas pelos surdos brasileiros 
Gramaticalmente completa
Possui variações (regionalismo e dialetos) 
Modalidade espaço visual
A libras é uma língua de gramatica complexa, existe desde que o surdo existe no mundo. Deriva da língua de sinais Francesa. Foi oficializada pela lei 10.436/02 e regulamentada pelo decreto 5.626/05.
Sempre existiu, mas esse método foi organizado a partir do século XVIII.
Ela se espalhou pelo mundo e evoluiu ao longo do tempo e foi tomando formas referências culturais da comunidade local por isso tem as suas derivações não sendo universal. Como no Brasil ela também traz traços da cultura brasileira. A linguagem no Brasil só foi oficializada e regulamentada a partir do ano 2002. Os surdos sempre foram privados de seus direitos ao longo da história.
O que estudaremos?
Teoria
Verdades e mitos sobre a língua de sinais 
Parâmetros da língua de sinas 
Implicações sócias da surdez 
Inclusão: bilinguismo e a inserção do interprete de libras 
Pratica
Políticas públicas para surdos 
Direito a língua de sinais 
A história da educação do surdo 
Metodologias presentes na educação de surdos 
Verdades e mitos sobre a língua de sinais 
Como organizar mão movimentos e sinais (parâmetros da língua de sinais)
As implicações sócias da surdez
inclusão: bilinguismo e a inserção do interprete de libras
Apresentação; identidade pessoal
Pessoas da família 
Meios de transporte 
Meios de comunicação 
Profissões
Numerais 
Cores
Alimentos 
Calendários
Disciplinas do conhecimento 
Libras em contexto: dialogo, comparação entre LP e LS
Sinais icônicos e arbitrários
Sinais compostos 
Verbos 
Gramaticas
Os surdos organizam seus pensamentos através da língua de sinais como fazemos através da língua portuguesa. Por isso que ela é muito importante. Importante destacar que as ações e comunicações se da através dessa língua complexa a libras.
A lei além de oficializar fez com que qualquer curso de formação de professores de qualquer nível deva ter a libra como disciplina obrigatória e a fonoaudiologia também tem a disciplina como obrigatória. Antigamente o ensino era básico, visando somente na assinatura do nome para receber herança deixada pelos pais e assinar outros documentos. Muitos médicos investiram na cura, então os clínicos ditavam as regras pois esperavam a normalização e a recuperação. Espera que se tenha uma visão sócio antropológica e essa teve início a partir dos anos 90 no século xx onde o sujeito começa a ser visto com sujeito completo pois tem direito deveres, potencialidades. Assim a escola passa a desenvolver atividades e investe na aprendizagem dos surdos não deixando espaço para reabilitações que não existem nesses casos. E possibilita uma melhor compreensão na área clínica de quem, é o sujeito e do ele necessita valorizando a cultura surdo mudo. 
História da educação de surdos
Até o século vx as pessoas com surdez sequer chegavam a vida adulta eram atiradas de rochedos, mortas pois consideram a deficiência como castigo divino. A partir do século VXI começa a ser modificado de forma radical já que o médico Gerolamo Cardano, teve o seu primeiro filho surdo, e para evitar a exclusão social mostrou que ele poderia aprender. O espanhol Pedro Ponce de León (1520 - 1584) foi um monge beneditino que recebeu creditos como o primeiro professor para surdos e O Abade Charles-Michel de l'Épée foi um educador filantrópico francês do século XVIII, que ficou conhecido como "Pai dos surdos" investiu na língua de sinais para surdos e comprovou a eficiência nela.
Por volta de 1960 Dr. William C. Stokoe, Jr. (1919 - 2000) comprovou que linguagem de sinais se tratava de uma língua de fato, e capaz de comunicar qualquer discurso com propriedade tanto quanto a língua oral.
 
Art. 1o  Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
        Art. 2o  Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.
        Parágrafo único.  Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
Apesar das leis os surdos ainda se deparam com uma sociedade excludente, ainda a discuções se a libra é realmente eficiente e se a oralização não faria desses, cidadãos mais eficientes, e estes ainda tem a necessidade de interagir e participar nessa sociedade. 
E se fosse um caminho contrário se deficientes fossemos nos que que não sabemos a libra?
Entendemos que a pessoa surda seja tratada com respeito e o respeito sugere que saibamos língua de sinais quando a criança entra na escola esta não pode ser alfabetizada com praticas tradicionais mas deve ser letrado. No letramento do surdo deve se apropriar da primeira língua, ou seja, a libras para conseguir organizar seu pensamento, para depois conseguir aprender a outra língua, no nosso pais a língua portuguesa, assim compreender o mundo que o cerca interpretar placas, revistas, internet, etc. 
Deve se lembrar que a pessoa surda que vai aprender o letramento é como um estrangeiro, deve respeitar essa característica.
Vocabulário e alfabeto manual
O tratamento de reabilitação causava grande desastre emocional, o professor era quem passava os fonemas grandes vezes sem resultado pois era realizado até mesmo com quem não tinha nenhuma audição, e os surdos esforçavam para ler lábios, mas estes é de grande dificuldade. E de resultado nulo.
Foi observado que a libra deve ser praticada para chegar a perfeição, como é feito naturalmente na oralidade.
Língua, linguagem e terminologias
Li = língua
bra = brasileira
s= sinais 
A língua e a linguagem
Linguagem = dispositivo já acoplado na mente humana que deve ser acionado pelos estímulos externos para poder desenvolver a língua; é função mental superior de natureza mais individual.
Língua = não está instalada no cérebro humano, mas no seio da sociedade, precisa ser adquirida. Libras, precisa ser aprendida, é externa a nós, é social. Língua contem regras que gera uma infinidade de sentenças. 
Linguagem de sinais = desconhecimento, não deve ser usado esse termo.
Implicações sociais da surdez
Experiências visuais 
Peculiaridades distintas em relação aos ouvintes 
 Contato com a família 
Conteúdos concernentes a valores, princípios regras e comportamentos. Deficitário devido a comunicação.
Surdos se unem com quem conhecem línguas de sinais, independente de ser ou não surdo.
Em média 5 por cento das crianças surdas nascem em lares com pais surdos e conseguem ter uma aprendizagem saudável com a língua de sinais os outros 95 por cento nasce em lares com pais ouvintes e por isso perdem muito na qualidade das interações e tem suas características ignoradas. As perdas começam no seio familiar e sem compreender as necessidades dessas crianças não desenvolvem condições linguísticas para desenvolver as vivencias desde o inicio. Produzindo um conflito interno só sendo sanado quando este ser já está na fase adulta e acaba se unindo a outras pessoas surdas ou não mas que conhecem a linguagem de sinais.
AULA 2 
MITOS SOBRE A LIBRAS: SINAIS ICÔNICOS E ARBITRÁRIOS
	A libra é uma lingua mas muitas pessoas acreditam que se tratam de gestos e forma primitiva de comunicação. Antes de oficializar a lei os pesquisadores conferem e discutem para que não reste duvida sobre a libras. O gestos utilizados diariamente não podem ser considerados língua de sinais porque são expressões espontâneas de natureza diária. Na libras aprendizagem é artificial e deve ser aprendida formalmente. 
	Ao sinais icônicos são os gestos parecidos com objetos reais ou suas formas como dormir, varrer o portuguêstambém mostras palavras que demonstra palavras com suas formas e realidades.
LINGUAGEM E SURDEZ: ASPECTOS HISTÓRICOS E SEMÂNTICOS DA MODALIDADE GESTUAL-VISUAL
Mito pensar que há uma única língua de sinais universal, as línguas de sinais são diferentes em cada pais, até mesmo em cada região. A língua de sinais em cada pais representa a cultura da comunidade local e ela tem amplo vocabulário. 
Mito também imaginar que haveria uma falha na organização gramatical da língua de sinais, que seria derivada das línguas orais sendo um pidgin sem estrutura própria, subordinado e inferior as línguas orais. 
A Libras é um método de comunicação, não sendo superior nem inferior, sendo uma língua não se deve comparar nem se jugar.
É mito pensar que a língua de sinais é um sistema de comunicação superficial, com conteúdo restrito, sendo estética, expressiva e linguisticamente inferior ao sistema de comunicação oral. 
Cognatos é o termo usado quando os sinais são parecidos em outros países.
É mito pensar que a língua de sinais seria uma mistura de pantomima e gesticulação concreta, incapaz de expressar conceitos abstratos. As línguas de sinais derivam da comunicação gestual espontânea dos ouvintes.
A pantomima e a mimica são formas de expressão artística pois possuem naturezas diferentes. 
	É um mito pensar que língua de sinais, por estarem organizadas espacialmente, estariam representadas no hemisfério direito do cérebro, uma vez que esse hemisfério é responsável pelo processamento espacial, enquanto que o esquerdo, pela linguagem. 
STATUS LINGUÍSTICOS DA LIBRAS E EMPRÉSTIMOS LINGUÍSTICOS. USO DO ALFABETO MANUAL
A língua de sinais para ser considerada linguagem passou por teste e respondeu positivamente a todas as dúvidas levantadas pelos pesquisadores.
A Libras responde todos os requisitos de uma língua organizada. É completa capaz de expressar qualquer ideia. O vocabulário pode ser expandido (novas palavras, novos conceitos).
A primeira análise feita para atestar o conceito linguístico da Libras pautou-se em uma simples consideração, é impossível dizer que surdo não são seres humanos, assim destaca a existência de uma língua própria dos surdos.
	O alfabeto manual não pode ser considerado Libras e sim um recurso paliativo externo e depois deve ser utilizado sinal característico do objeto, lugar ou pessoa. Como para nomes próprios quando você ainda não sabe o sinal da pessoa utiliza desse recurso, o alfabeto manual, fazendo a substituição quando souber.
	O alfabeto manual pode ser sinalizado com qualquer uma das mãos, desde que não alternadamente, então se há preferência pela mão esquerda, a palavra toda deve ser sinalizada com a esquerda, e não uma letra com cada mão. 
Caso seja necessário escrever mais de uma palavra, deve-se fazer uma palavra em uma sequência rítmica e dar uma pausa na última letra para iniciar a nova série de letras. 
Há possibilidade de representação dos acentos das palavras ( ^,~,´,`) por meio de desenho no ar com o dedo indicador. 
EMPRÉSTIMOS LINGUÍSTICOS E A CONSTRUÇÃO DOS NÚMEROS
 	 Na língua oral também recorre-se há empréstimos linguísticos, são palavras iguais com mesmo som e significado de outro países. Exemplo show, delete.
Construção dos números pode ser feita com uma pausa para direita para diferenciar a unidade dezena centena milhar etc.
Deve-se praticar!
Bibliografia Complementar
CHOI, Daniel. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. Disponível em http://fael.bv3.digitalpages.com.br/users/publications
 
FACION, José R. Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: IBPEX, 2009. Disponível em http://fael.bv3.digitalpages.com.br/users/publications
 
FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curitiba: IBPEX, 2011. Disponível em http://fael.bv3.digitalpages.com.br/users/publications
 
 
PADILHA, Anna Maria Lunardi; OLIVEIRA, Ivone Martins de (orgs.). Educação para todos: As muitas faces da inclusão escolar. Campinas, SP: Papirus, 2014 Disponível em http://fael.bv3.digitalpages.com.br/users/publications
 
SILVA, Maria F.M.C. Currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. 2 ed. Curitiba: IBPEX, 2008. Disponível em http://fael.bv3.digitalpages.com.br/users/publications

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