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* * * Samuel Drumond Esperança – 9ºp FCMS/JF * * * Cerca de 12,7 milhões de novos cânceres em homens e mulheres em todo mundo, 610,000 (~5%) são atribuíveis ao HPV. 1 Anualmente, os cânceres relacionados ao HPV em mulheres, representam cerca de 10% de todos os novos cânceres no mundo e ~14% de mulheres que residem em regiões em desenvolvimento.1,2 1. de Martel C, Ferlay J, Franceschi S et al. Global burden of cancers attributable to infections in 2008: a review and synthetic analysis. Lancet Oncol. 2012 ;13(6):607-15. 2. Ferlay J, Shin HR, Bray F et al. Estimates of worldwide burden of cancer in 2008: GLOBOCAN 2008. Int J Cancer. 2010 ;127(12):2893-917. 13 Bosch FX, Broker TR, Forman D, et al. Comprehensive control of human papillomavirus infections and related diseases. Vaccine. 2013 ;31 Suppl 7:H1-31. 2. Forman D, de Martel C, Lacey CJ et al. Global burden of human papillomavirus and related diseases. Vaccine. 2012 ;30 Suppl 5:F12-23. 4..Alemany L, Saunier M, Alvarado-Cabrero I, et al. Human papillomavirus DNA prevalence and type distribution in anal carcinomas worldwide. Int J Cancer. 2015 ;136(1):98-107 * * * EM MULHERES JOVENS DE 15-19 ANOS1. EM HOMENS JOVENS DE 18-23 ANOS2. + Incidência cumulativa de infecção genital por papilomavírus humano (HPV) em meninas de 15 a 19 anos de idade, acompanhadas em um programa de saúde da família. + Incidência cumulativa de infecção genital por papilomavírus humano (HPV) entre alunos da Universidade de Washington, sexo masculino, sexualmente ativos, com 18 a 23 anos de idade, de junho de 2003 a julho de 2006. 1. Winer RL, Feng Q, Hughes JP, Winer RL, et al. Risk of female human papillomavirus acquisition associated with first male sex partner. J Infect Dis. 2008;197(2):279-82. 2. Partridge JM, Hughes JP, Feng Q, et al. Genital human papillomavirus infection in men: incidence and risk factors in a cohort of university students. J Infect Dis. 2007 Oct 15;196(8):1128-36. * * * Realizado no Brasil por meio do exame Papanicolau (citologia em meio líquido) Programa Viva Mulher - Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama Programa Viva Mulher - Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama,2002 Diretrizes mais atuais: Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero de 2016 * * * 1- Introdução do espéculo 2- Observação 3- Introdução e utilização da espátula de madeira e escova para “raspar” o colo do utero 4- Material e guardado e levado para análise * * * Análise das células da JEC Colo uterino pode ser dividido em endocérvix, ectocérvix e JEC A JEC é caracterizada por uma abrupta mudança de células escamosas estratificadas não queratinizadas para epitélio colunar simples, é visível colposcopicamente e pode ser demonstrada histologicamente. * * * Os esfregaços serão constituídos por células epiteliais pavimentosas e células epiteliais glandulares As células superficiais, intermediárias, naviculares, parabasais e basais fazem parte das células epiteliais pavimentosas As células endocervicais e endometriais fazem parte das células epiteliais glandulares. * * * Os esfregaços serão constituídos por células epiteliais pavimentosas e células epiteliais glandulares As células superficiais, intermediárias, naviculares, parabasais e basais fazem parte das células epiteliais pavimentosas As células endocervicais e endometriais fazem parte das células epiteliais glandulares. * * * Células superficiais: têm um citoplasma vasto, homogeneo, translúcido, eosinófilo. O núcleo é central, picnótico, redondo a oval, sem padrão de cromatina visível com membrana nuclear regular. Células Intermediárias:citoplasma vasto, translúcido, cianófilo. O núcleo pode ser redondo ou oval, maior que o das células superficiais e a cromatina bem definida. Atlas de citopatologia ginecológica,2012 * * * As células endocervicais, são células cilíndricas alongadas ou arrendondadas dependendo do ângulo que são observadas. Os aglomerados de células mostram um aspecto de favo de mel ou em paliçada. As células endometriais podem ser vistas em esfregaços até ao 12º dia do ciclo menstrual e descamam na fase menstrual. As células endometriais são mais pequenas que as células endocervicais e o citoplasma sofre variações cíclicas em resposta às hormonas durante o ciclo menstrual. Atlas de citopatologia ginecológica,2012 * * * https://pathologika.com/wp-content/uploads/2015/05/carateristicas-celulares-endo-cervicais.jpg * * * CONJUNTO DE NORMAS DE LAUDOS CITOLÓGICOS CRIADOS EM 1988 PARA ESTUDO DE ESFREGAÇOS CERVICOVAGINAIS, NA TENTATIVA DE PADRONIZAÇÃO DE LABORATÓRIOS E SERVIÇOS DE CITOPATOLOGIA PARA MELHORIA DA REPRODUTIBILIDADE INTER E INTRAPESSOAL, BEM COMO DE MAIS FÁCIL COMUNICAÇÃO COM O GINECOLOGISTA. Carreira, A., Sistema de Bethesda. Available at: https://pathologika.com/citologia/citologia-cervico-vaginal/sistema-de-bethesda/ [Acedido: data]. * * * ASC-US: anomalias celulares de significado indeterminado LSIL: lesão intraepitelial de baixo grau HSIL: lesão intraepitelial de alto grau Citologia Normal Manual de Citopatologia Diagnóstica - Sociedad Latinoamericana de Citopatologia ASC-H: células pavimentosas atípicas sem excluir lesão intraepitelial de alto grau * * * ACG: células glandulares atípicas de significado indeterminado AIS: adenocarcinoma endocervical in-situ Adenocarcinoma endocervical Adenocarcinoma endometrial Manual de Citopatologia Diagnóstica - Sociedad Latinoamericana de Citopatologia * * * CRITÉRIOS CITOLÓGICOS PARA DIAGNÓSTICO DE ASC-US AUMENTO NUCLEAR DE 2,5 A 3 VEZES UM NÚCLEO DE UMA CÉLULA ESCAMOSA INTERMEDIÁRIA NORMAL, COM UM LEVE AUMENTO NA RELAÇÃO N / C VARIAÇÃO NUCLEAR NO TAMANHO E FORMA / BINUCLEAÇÃO LEVE HIPERCROMASIA POSSIVELMENTE PRESENTE,COM A CROMATINA MANTENDO-SE BEM DISTRIBUÍDA E SEM GRANULARIDADE. BORDAS NUCLEARES LISAS E REGULARES; IRREGULARIDADE MUITO LIMITADA. CÉLULAS COM ALGUNS CRITÉRIOS (MAS NÃO TODOS), PARA INFECÇÃO POR HPV. Núcleos aumentados porém perfil nuclear ainda liso, discreta granularidade da cromatina e sem grumos grosseiros observados na discariose. Disqueratose, núcleo hipercromático e aumento nuclear com relação às células intermediárias normais. * * * Critérios citológicos: Células isoladas ou agrupadas Anormalidades nucleares confinadas a células maduras ( tipo intermediária ou superficial) Aumento nuclear de pelo menos três vezes a área de um núcleo de célula intermediária normal Moderados anisocariose e pleomorfismo nuclear Bi e multinucleações podem ser observadas Hipercromasia Nucléolo não visível Borda nuclear com eventual e sutil irregularidade Coilocitose Manual de Citopatologia Diagnóstica - Sociedad Latinoamericana de Citopatologia * * * Critérios citológicos: Células usualmente ocorrem isoladas, em lençóis ou agregados sinciciais Anormalidades nucleares, semelhantes às descritas para LSIL, ocorrem predominantemente em células escamosas com caracteristicas citoplasmáticas de imaturidade. Ocasionalmente, o citoplasma é maduro e densamente queratinizado. De forma geral, o tamanho da célula com HSIL é menor que a com LSIL. Hipercromasia é evidente Nucléolo não visível Bordas nucleares irregulares Células com discariose severa e hipercromatismo acentuado. Células com discariose severa, de tamanhos variados, hipercromatismo acentuado. Vacuolizações citoplasmáticas com inclusões. Fundo do esfregaço hemorrágico. * * * Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero de 2016 * * * samueljfa@me.com
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