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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ENILDA VERAS TORMAN RU: 1515931
A INCLUSÃO DA OPORTUNIDADE A TODOS
UTA FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
MÓDULO I – FASE I
SÃO GABRIEL - RS
2018 
A INCLUSÃO DA OPORTUNIDADE A TODOS
 Conforme a lei número 13.146 que data de 6 de junho de 2015 em seu Artigo 27, parágrafo único: É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. Assim sendo, toda pessoa que possui algum tipo de necessidade especial deve ser tratada sem discriminação, buscando se incluída na sociedade como os demais membros.
 A escola onde fiz minha visita para observação tem uma aluna com necessidades especiais, portadora da Síndrome de Down, ela se chama Laura. Trabalhar com pessoas portadoras de necessidades especiais é bastante desafiador, pois requer, muito empenho e atenção.
 Durante minha observação pude perceber que a aluna Laura, necessitava de auxílio de maneiras bem específicas mas todos os casos exigiam muita atenção. Além do professor a menina também é acompanhada por um monitor que auxilia nas tarefas.
 Apesar de todas as limitações da síndrome, que envolvem algumas dificuldades motoras e cognitivas, Laura é uma criança ativa e envolvida nas brincadeiras e atividades com os colegas.
 Pude perceber que a escola tenta integrá-la no meio escolar, fazendo acompanhamento, criando um elo de aproximação família-escola e tentando resolver ou pelo menos amenizar eventuais dificuldades que a aluna com necessidades especiais possa ter.
 Por se tratar a escola de uma instituição municipal, a aluna tem acompanhamento de assistentes sociais e psicólogos designados pelo munícipio, que acompanham ela e sua família. Laura assiste as aulas como as demais crianças para desta maneira incluí-la em todas as atividades e para que ela interaja com os colegas.
 Durante a observação, pude perceber também que a professora e a monitora buscaram formas diferentes de através de brincadeiras auxiliar na aprendizagem de Laura.
 Num primeiro momento a professora corrigiu os temas. Laura me disse que é a mãe e o pai que ajudam ela com os temas. Depois disso, professora pediu que eles desenhassem o que tinham feito no fim de semana, depois que cada criança desenhou, ela propôs que elas cortassem os desenhos em pedaços e dessem para o colega do lado montar e contar o que este achava que havia acontecido no fim de semana do colega. Depois que todos contaram suas estórias a professora levou-os para a sala de computação onde aprenderam a jogar um software de jogos matemáticos, todas as crianças adoraram, Laura gostou muito dos jogos porque tinham música e bichinhos pulavam quando ela acertava. Desta maneira, percebe-se que esta educadora leva muito em consideração o que diz o Artigo 28 anexo VI do Decreto Federal, que busca desenvolver pesquisas sobre técnicas pedagógicas e materiais didáticos que facilitem o aprendizado. 
 Sinto que foi muito importante para a minha formação acadêmica e pessoal realizar esta observação. A forma com que a escola trata seus alunos, a busca por novas maneiras de transmitir conhecimento faz com que o professor consiga juntar o que aprendeu na faculdade e ponha em prática no dia a dia da escola. E também pela forma como a aluna com necessidades especiais reage com entusiasmo as novas ferramentas de aprendizagem.
 Como pude constatar na minha observação a escola tenta de várias formas atender as expectativas dos portadores de necessidades especiais. Enfim, a inclusão de alunos com necessidades especiais provoca grandes transformações no sistema educacional. Segundo Mantoan “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”, assim todos devemos aproveitar este privilégio.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Decreto- Lei Federal nº 13.146/2015 ( Art. 27 e Art. 28) de 6 de julho de 2015. Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Mantoan, M. T. E. Inclusão: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Editora Moderna 1º edição 2003.