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Inquérito Policial: Conceito, Natureza e Finalidade

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INQUÉRITO POLICIAL
1)CONCEITO: é um procedimento administrativo, inquisitorial e preparatório, consistente em um conjunto de diligências realizadas pela polícia investigativa para apuração da infração penal e de sua autoria, a fim de fornecer elementos de informação para que o titular da ação penal possa ingressar em juízo.
Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO): 
É criação da Lei nº. 9099/95 para simplificar tanto o processo como as investigações. 
É usado para a chamada infração de menor potencial ofensivo (IMPO), aquelas infrações (contravenções e crimes) cuja pena máxima não exceda a dois anos, cumulada ou não com multa e submetido ou não os delitos a procedimento especial.
 
2)NATUREZA JURÍDICA 
É procedimento administrativo. 
 
3)FINALIDADE 
É a colheita de elementos de informação quanto à autoria e a materialidade do delito. 
OBS: a diferença entre elementos de informação e provas é constada do art. 155 do CPP: “o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas”.
 
3.1 Elementos informativos: 
São colhidos na fase investigatória. Não é observado o contraditório e a ampla defesa.
 
*Elementos de informação podem ser usados numa sentença condenatória? 
Esses elementos são fundamentais na hora de decidir sobre as prisões cautelares e também na hora de formar a convicção do titular da ação penal (opinio delicti). 
Mas elementos de informação isoladamente considerados não podem fundamentar uma condenação. Porém, não devem ser completamente desprezados, podendo se somar a prova produzida em juízo para formar a convicção do juiz. (art. 155 CPP – exclusivamente).
 
3.2 Prova: 
Em regra é produzida na fase judicial. 
É preciso observar a participação dialética das partes, ou seja, é obrigatório o contraditório e a ampla defesa. Essa prova deve ser produzida na presença do juiz segundo o princípio da identidade física do juiz, aquele que preside a instrução é o que sentencia o processo, art. 399, § 2º, CPP: “o juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença”.
4)A QUEM INCUMBE A PRESIDENCIA 
A maioria da doutrina diz que fica a cargo da autoridade policial /polícia judiciária, esta se contrapõe a polícia ostensiva (PM, que previne a prática do crime).
5)CARACTERÍSTICAS  
5.1. peça escrita
Art. 9, CPP: “Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade”.
Há doutrinadores que entendem ser possível usar de meios audiovisuais para a elaboração do IP, como oitiva de testemunhas e interrogatórios. Utilizam o art.405, §1º do CPP subsidiariamente: Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos.
 	§ 1º. Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações.
*** É possível usar de meios audiovisuais para gravar os depoimentos do investigado.
 
5.2. peça dispensável: 
Se o titular da ação penal contar com peças de informação com elementos quanto à autoria e materialidade, poderá dispensar o IP.
O art. 27, CPP diz: Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. 
O art. 39, § 5º CPP: O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.
 
5.3.peça sigilosa 
Art. 20, CPP: A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
É necessário que o IP seja sigiloso para não prejudicar as investigações.
Esse sigilo não se opõe:
- ao juiz 
- ao  MP; 
E com relação ao advogado?
Para o STJ, o advogado não teria acesso ao IP, pois traria prejuízos às investigações. Essa discussão foi parar no STF, este decidiu que o advogado tem direito ao acesso dos autos do IP, de acordo com o art.5º, LXIII da CF e art. 7º, XIV do Estatuto da OAB (Lei 8.906).
Art. 5º, LXIII da CF.“o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”. 
Art. 7º, XIV Estatuto da OAB Lei 8906. “prerrogativa do advogado, examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de IP e flagrante.”
 O advogado tem acesso aos autos de IP, limitado às informações já introduzidas nos autos, e não em relação às diligências em andamento. 
Súmula Vinculante nº. 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de policia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
 
 5.4. peça inquisitorial 
No IP não é obrigatória a observância do contraditório e da ampla defesa.
 
5.5. peça indisponível
O delegado não pode arquivar IP.
Art. 17, CPP: “a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito”.
 
6. FORMAS DE INSTAURAÇÃO 
Depende de qual espécie de ação.
6.1 Crime de ação penal privada ou pública condicionada à representação
A instauração do IP está vinculada a manifestação da vítima ou de seu representante legal.
6.2 Crime de ação penal publica incondicionada
O IP será instaurado:
a) instauração de oficio – portaria da autoridade policial.
b) requisição do juiz ou MP – própria requisição.
 
Quando o delegado achar inconveniente o pedido de instauração por meio de requisição do MP de IP, ele deve cientificar o órgão correcional do MP e ainda pode recorrer ao Conselho Nacional do MP.
 
c) Requerimento da vítima ou de seu representante legal – portaria da autoridade se tiver plausibilidade e verossimilhança.
 
d) Auto de prisão em flagrante – é a peça inaugural do IP, o APF.
 
e) Notícia oferecida por qualquer do povo – portaria = “delatio criminis”
  
7)NOTITIA CRIMINIS: É o conhecimento espontâneo ou provocado de um fato delituoso pela autoridade policial.
 
Espécies de notitia criminis:
a) Cognição imediata: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato por meio de suas atividades rotineiras. 
b) Cognição mediata: a autoridade policial toma conhecimento do fato por meio de expediente escrito. 
c) Cognição coercitiva:  é o auto de prisão em flagrante; o sujeito foi preso em flagrante então tem que instaurar o IP.
8- IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
Envolve duas identificações: a fotográfica e dactiloscópica (colher impressões digitais).
***É obrigatória a identificação criminal?
Antes da CF/88, a identificação criminal era a obrigatória, em regra. Prova disso, era a Súmula 568 do STF: A identificação criminal não constitui constrangimento ilegal ainda que o indiciado já tenha sido identificado civilmente.
 
Depois da CF/88 é sensivelmente alterado, pois a identificação criminal tornou-se exceção. Para que seja possível a identificação, a CF diz em seu art.5º LVIII, que somente será possível nas hipóteses previstas em lei: O civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.
Algumas leis que tratam sobre a identificação criminal 
Lei nº. 8.069/90 – ECA – art. 109: O adolescente civilmente identificado não será submetido à identificação compulsóriapelos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada.
Lei nº. 9.034/95 – Organizações criminosas – art.5º: A identificação criminal de pessoas envolvidas com a ação praticada por organização criminosa será realizada independentemente da identificação civil.
9 – INDICIAMENTO
***O que significa indiciar alguém? É apontar alguém como provável autor do delito. É um ato privativo da autoridade policial. Geralmente é realizado no final da investigação, quando dispuser de elementos de que aquela pessoa é a autora do delito. 
Pressupostos: a prova da existência do crime e indícios de autoria.
Espécies: (o indiciamento de acordo com a doutrina pode ser de direto e indireto).
Direto – ocorre quando o indiciado está presente.
Indireto – o indiciado está ausente. Pessoa foragida.
10 – INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO PRESO
 A leitura somente do art.21 do CPP, dá a entender que é autorizada a incomunicabilidade, e que poderia ser determinada por até 03 dias. 
Art.21 CPP. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou conveniência da investigação o exigir.
Para a maioria da doutrina, o art.21 do CPP não foi recepcionado pela CF/88, devido à interpretação do art.136, §3º, IV, da CF, dispõe que no estado de defesa não é possível a incomunicabilidade: Na vigência do estado de defesa é vedada a incomunicabilidade. Conclui-se que se no estado de defesa que é estado de exceção, já não é possível, o que dizer no estado de normalidade de direito.
Vicente Greco Filho e Damásio: para eles ainda é possível essa incomunicabilidade.
11 – PRAZO PARA A CONCLUSÃO DO IP
 
	
	PRESO
	SOLTO
	CPP
	10 dias
	30 dias
	CPPM
	20 dias
	40 dias
	J.FEDERAL
	15 dias	 prorrogáveis + 15 dias
	30 dias prorrogáveis + 30 dias
	LEI DE DROGAS
Obs.: O art. 51 diz que esses prazos podem ser duplicados pelo juiz.
	30 dias
	90 dias
	CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR
	10 dias
	10 dias
PRISÃO TEMPORÁRIA			
A prisão temporária só ocorre na fase do IP. Ela é voltada para assegurar o êxito de uma investigação policial. 
Prazo da temporária:
5 prorrogáveis por mais 5;
30 prorrogáveis por mais 30 no caso de crimes hediondos.
12 – CONCLUSÃO DO IP:
Inicialmente, se dá através da elaboração de um relatório da autoridade policial, após conclusão das investigações. Não deve ser feito juízo de valor, ele deve abster sua opinião, somente apontar as diligências realizadas, provas levadas a efeito. Quem é o titular da ação penal é o promotor.
***Na hipótese da Lei de drogas, a autoridade policial deve emitir sua opinião, de acordo com o art.52 da Lei nº.11.343/06: Findos os prazos a que se refere o art.51 desta lei, a autoridade de polícia judiciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo; 
 I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstancias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes dos agentes ou;
II – requererá sua devolução para a realização de diligências necessárias.
Vista ao MP
Se a ação penal for privada: 
Pede-se a permanência dos autos em cartório, aguardando-se a iniciativa do ofendido, ou de seu representante legal. O promotor não tem legitimidade ativa.
Se a ação penal for pública incondicionada ou condicionada:	 
1 – oferecimento de denúncia;
2 – formular uma promoção de arquivamento;
3 – requisitar diligências indispensáveis para a formação da “opinio delicti” – art.16 CPP; Requisição do MP à polícia judiciária, autoridade policial, salvo se houver necessidade de intervenção judicial. 
Se o magistrado indeferir o retorno dos autos à polícia judiciária, caberá correição parcial.
4 – alegação de incompetência e remessa dos autos ao juízo competente;
Ninguém havia se manifestado sobre a incompetência, agora o MP alega.
5 – suscitar conflito de competência ou conflito de atribuições.
Já houve manifestação quanto à competência de outra autoridade judiciária.
Conflito de competência: É aquele que se estabelece entre autoridades jurisdicionais. Conflito entre dois juízos. 
Duas espécies: 
conflito positivo -os dois juízes se consideram competentes para julgar o caso concreto
conflito negativo -os juízes se consideram incompetentes para a apreciação do caso.
Conflito de atribuições: Conflito entre autoridades administrativas. Geralmente em órgãos do MP, dois promotores em conflito. 
Duas espécies: negativo ou positivo.
13 – ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
O MP vai fazer sua promoção de arquivamento, que será levada a apreciação ao juiz.
Promotor não arquiva sozinho, nem juiz arquiva sozinho = procedimento complexo.
13.1 – FUNDAMENTOS PARA O ARQUIVAMENTO DO IP
a)ausência de elementos informativos quanto à autoria e materialidade do delito; 
b) atipicidade formal ou material da conduta delituosa;
atipicidade formal: a cola eletrônica 
atipicidade material: insignificância 
Adequação do fato à norma. Narrou algo; tipo penal é outro. Adequação da conduta ao tipo legal.
Tem que ter ofensa ao bem jurídico relevante.
c) presença de causa excludente de ilicitude (art. 23/24 – legitima defesa; estado de necessidade....: na hora de arquivar se o MP tiver na dúvida ele oferece a denúncia “in dubio pro societate”. 
d) excludente da culpabilidade(imputabilidade (dolo ou culpa), salvo a inimputabilidade do art.26, caput, CP; (absolvição imprópria, absolvição com medida de segurança)
e) causa extintiva da punibilidade.
Ministérios Públicos existentes na CF/88:
1- Estaduais;
2 – União, e possui 4 ramos: Federal, do Trabalho, do Distrito Federal e territórios e Militar = tem como chefe o PGR Procurador Geral da República.
3- Tribunal de Contas
13.2 – COISA JULGADA NO ARQUIVAMENTO DO IP
Coisa julgada = é a decisão jurisdicional contra a qual não cabe mais recurso. Seja por esgotada as vias recursais ou por não ter recorrido. Transmite segurança jurídica. A CF estabelece proteção a coisa julgada.
Pode ser de duas espécies:
Coisa julgada formal: é a imutabilidade da decisão dentro do processo que foi proferida. Naquele processo em que a decisão foi proferida não pode ser mais alterada.
Coisa julgada material: pressupõe coisa julgada formal. A imutabilidade da decisão fora do processo em que foi proferida.
***A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada?
Primeiramente a decisão de arquivamento do IP é uma decisão judicial, porque vai repercutir em direitos e garantias do investigado.
 
 
13.3 DESARQUIVAMENTO E PROVAS NOVAS
Para que ocorra o desarquivamento do IP, basta a notícia de provas novas (art.18 do CPP).
É suficiente notícia de novas provas. 
Prova nova é aquela substancialmente inovadora, ou seja, capaz de produzir uma alteração no contexto probatório.
13.4 PROCEDIMENTO DO ARQUIVAMENTO NA JUSTIÇA ESTADUAL
Tem origem através de uma promoção de arquivamento, que é feita por um promotor de Justiça. 
 
A promoção de arquivamento será submetida à apreciação do juiz, que estará exercendo uma função anômala, de fiscal do princípio da obrigatoriedade.
Para alguns doutrinadores mais modernos, o arquivamento deveria ser analisado dentro do próprio MP.
O juiz pode:
*Concordar: homologado o arquivamento.
*Não concordar: aplicação do art.28 do CPP, vai determinar a remessa dos autos ao Procurador Geral da Justiça. Consagração do princípio da devolução, se o juiz não concorda com o arquivamento, remete a decisão final ao PGJ.
O PGJ representa a chefia da decisão, poderá:
1- oferecer denúncia;
2- requerer diligências;
3- designar outro órgão do MP para oferecer denúncia.
Prevalecena doutrina que quem deve oferecer a denúncia, deve ser outro órgão do MP diverso do que fez a promoção de arquivamento. O outro órgão do MP age com “longa manus”, age por delegação do PGJ.
13.5 PROCEDIMENTO DO ARQUIVAMENTO NA JUSTIÇA FEDERAL
Arquivamento feito/pedido pelo MPF.
Juiz federal pode:
*Concordar
*Não concordar: juiz mandará para a Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, a sua manifestação tem caráter meramente opinativo. Quem vai decidir é o Procurador da República.
14 – TRANCAMENTO DO IP
 			Trancamento X arquivamento
Trancamento é uma espécie de natureza excepcional, somente sendo possível nas seguintes hipóteses:
1ª) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa;
Ex: insignificância 
2ª)quando já estiver extinta a punibilidade; 
Ex: decadência do direito de queixa, prescrição.

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