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Decreto nº 6.579 de 1983 RDPMERJ suas alterações e Instruções Reguladoras

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Prévia do material em texto

EVANDRO DOS SANTOS DA COSTA - 2º SARGENTO POLICIAL MILITAR 
 
 
 
 
 
REVISTO E ATUALIZADO 
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR 
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
2 0 1 8 
ANOTADO 
R D P M 
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA 
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
 
GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Luiz Fernando Pezão 
 
 
SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA 
Antônio Roberto Cesário de Sá 
 
 
COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR 
Wolney Dias Ferreira – Cel PM 
 
 
CORREGEDOR INTERNO DA POLÍCIA MILITAR 
Jorge Fernando de Oliveira Pimenta – Cel PM 
 
 
OITAVA DELEGACIA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR 
Bruno Xavier Ferreira dos Santos – Maj PM 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Secretaria de Estado de Segurança Pública 
Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro 
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar 
Rio de Janeiro, 2018 
 
Av. Itaóca, 1.441, Bonsucesso, RJ – CEP.: 21061-020 
email: 8dpjm@cintpm.rj.gov.br / Tel.: 2334-7646 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREFÁCIO 
 
 
 
 A presente obra representa um grande avanço na sistematização da 
padronização das atividades de polícia judiciária militar, copilados de forma anotada 
entre os artigos deste Regulamento. Seu objetivo visa aos leitores terem em mãos, 
um acervo sobre o assunto e com isso auxiliar ao policial militar como ferramenta de 
trabalho bem como de cunho pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradeço primeiramente ao Eterno, fonte e centro de toda 
criação, que me deu força e o conhecimento necessário para concluir mais uma 
árdua tarefa. Muitas pessoas foram indispensáveis para a elaboração deste livro e a 
todas devo meus sinceros agradecimentos. Aosmeus filhos, que ficaram sem o 
“papai” nas brincadeirasduranteosmesesdetrabalho.Aos meus colegas de farda da 
Subseção de Justiça e Disciplina da Coordenadoria de Polícia Pacificadora. 
Sem cada um de vocês este livro não se realizaria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO ESPECIAL 
 
Primeiramente, a Deus que me colocou junto a pessoas 
positivas na construção do meu caráter e profissionalismo. Aos meus pais José 
Araújo da Costa e minha saudosa mãe Francisca dos Santos da Costa que em suas 
simplicidades me mostraram os verdadeiros valores morais. Aos Oficiais Militares do 
curso de Formação de Soldado do 15º BPM, em especial o Sr. Coronel PM PAULO 
CESAR FERREIRA LOPES, que com seu profissionalismo e caráter, o qual sinto 
orgulho de ter sido seu comandado e participado de inúmeras adversidades dos 
quais vi triunfar a justiça e disciplina através da pessoa do Sr. Coronel Lopes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aos meus filhos, 
Diego Fernando, Pedro Israel, Maria Vitória 
 e ao caçula Cristian Mikhael 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
- Decreto n.º 32.667/2003 – restauração dos efeitos do RDPM e a Revogação do Decreto n.º 
31.739/2002.......................................................................................................................................................... 
- Decreto nº 32.668/2003 - Dispõe sobre a constituição de comissão de estudos para a revisão e 
modernização do Decreto Nº 6.579, de 05 de março de 1983 e dá outras 
providências........................................................................................................................................................ 
– REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR (RDPMERJ / R-9)................................... 
- Generalidades................................................................................................................................................... 
- Princípios Gerais da Hierarquia e da Disciplina........................................................................................... 
- Solicitação de Ordem por Escrito................................................................................................................... 
- Esfera de Ação do Regulamento Disciplinar e Competência Para Sua Aplicação.................................... 
- Competência ao Cargo e Não ao Grau Hierárquico..................................................................................... 
- Obrigação de Participar Fato Contrário à Disciplina.................................................................................. 
- Policiais Militares de Unidades Diferentes – Ocorrência............................................................................. 
- Especificações das Transgressões................................................................................................................... 
- São Transgressões............................................................................................................................................ 
- Julgamento das Transgressões....................................................................................................................... 
- Causas de Justificação..................................................................................................................................... 
- Circunstâncias Atenuantes.............................................................................................................................. 
- Circunstâncias Agravantes.............................................................................................................................. 
- Classificação das Transgressões...................................................................................................................... 
- Gradações e Execução das Punições – Classificação.................................................................................... 
- São Lugares de Prisão..................................................................................................................................... 
- Presos Disciplinares Separados dos Presos à Disposição da Justiça........................................................... 
- Normas Para Aplicação e Cumprimento das Punições................................................................................ 
- Licenciamento e exclusão a Bem da Disciplina............................................................................................. 
- Aplicação da Primeira Prisão - Competência............................................................................................... 
- Modificações na Aplicação das Punições...................................................................................................... 
- Anulação.......................................................................................................................................................... 
- Anulação Concedida Consiste em Liberdade Imediata.............................................................................. 
- Relevação......................................................................................................................................................... 
- Atenuação........................................................................................................................................................- Agravação........................................................................................................................................................ 
- São Competentes Para Anular, Relevar e Agravar..................................................................................... 
- Comportamento Policial Militar................................................................................................................... 
- Apresentação de Recursos............................................................................................................................. 
- Reconsideração de Ato................................................................................................................................... 
- Queixa.............................................................................................................................................................. 
- Representação................................................................................................................................................. 
- O Recurso Deve Ter Tratamento de Urgência............................................................................................ 
 - Cancelamento de Punições........................................................................................................................... 
 - Das Recompensas.......................................................................................................................................... 
 - Elogio.............................................................................................................................................................. 
 - Dispensa do Serviço, Como Recompensa.................................................................................................... 
- Disposições Finais........................................................................................................................................... 
- ANEXO I – RELAÇÃO DE TRANGRESSÕES......................................................................................... 
- ANEXO II – QUADRO DE PUNIÇÃO....................................................................................................... 
- Prisão disciplinar sem nota de punição........................................................................................................ 
- INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES AO RDPMERJ (R-9)................................................................. 
- Finalidade....................................................................................................................................................... 
- Generalidades................................................................................................................................................. 
- Transgressões Disciplinares.......................................................................................................................... 
- Pronta Intervenção Repressiva..................................................................................................................... 
- PrazosPara Solução...................................................................................................................................... 
- Descaracterização de Crime......................................................................................................................... 
- Falta Grave...................................................................................................................................................... 
- Averbação de Punição.................................................................................................................................... 
- Licenciamento e Exclusão a Bem da Disciplina........................................................................................... 
- Reabilitação..................................................................................................................................................... 
- Classificação do Comportamento.................................................................................................................. 
- Cancelamento de Punições Disciplinares...................................................................................................... 
- Interrupção ou Adiamento de Licença ou Punição...................................................................................... 
- Elogios............................................................................................................................................................... 
- Aplicação e Cumprimento de Prisão.............................................................................................................. 
- Publicação de Justificação............................................................................................................................... 
- Concurso de Crime e Transgressão Disciplinar............................................................................................ 
- Início de Cumprimento de Punição Disciplinar............................................................................................ 
-Punição de Subordinado à Disposição de Outro Órgão............................................................................... 
- Limite Máximo de Punição............................................................................................................................. 
- Competência Paraa Modificação da Aplicação da Punição........................................................................ 
- Prazo Para Recursos........................................................................................................................................ 
- Localidade ........................................................................................................................................................ 
- Melhoria do Comportamento.......................................................................................................................... 
– PUBLICAÇÕES RELATIVAS AO RDPMERJ / (R-9) 
- Instruções Complementares ao RDPMERJ (R-9) – Correções................................................................... 
-Da Queixa.......................................................................................................................................................... 
- BOLETIM DA PM nº 40, DE 01 MAR 85- Ato do Comandante Geral – Portaria nº 0089 / PMERJ 
de 15/02/1985 - Aprova as Instruções Complementares ao R D P M E R J - (Diário Oficial - D.O - RJ, 
n° 40, de 28/02/1985).......................................................................................................................................... 
- Do Poder Disciplinar na Administração Pública (NI n.º 015/85)................................................................ 
- Normas para Classificação e Aplicação de Punições Disciplinares –Recomendações.............................. 
-Prisão Disciplinar Sem Nota de Punição – Recomendação – Republicação.............................................. 
-Anulação e Relevação de Punições de Praças............................................................................................... 
- Confecção e Remessa de Relação de Policiais Militares e Civis Presos – Determinação – 
Complementação................................................................................................................................................ 
- Modelo de Grade de Presos............................................................................................................................. 
- Grade de Presos – Arquivamento – Determinação.......................................................................................- Parecer 02/99 da PGE sobre transgressão disciplinar de inativos.............................................................. 
- Normas Reguladoras de Comportamento Ético Profissional...................................................................... 
- Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da PMERJ – Alteração.................................. 
- Recursos Apresentados ao Comandante-Geral – Determinação................................................................ 
- Documento de Razões de Defesa – Procedimentos – Determinação........................................................... 
- Requerimento de Cancelamento de Punição – Procedimento – Determinação......................................... 
- Cumprimento da Nova Redação do Art. 35 do RDPMERJ – Determinação............................................ 
- Fiel Cumprimento do Art. 65 do RDPM – Sustentado na Manifestação da Seção Jurídica do GCG - 
Parecer SJ/n.º 546/2006 – ECM e Oficio n.º 7703/2538/2006, da CIntPM – Determinação....................... 
- Ciência de Recebimento de Punição Disciplinar pelo Boletim Disciplinar Reservado Modelo – 
Determinação de Seuimento............................................................................................................................. 
- Punição de Advertência - Publicidade do Ato punitivo – Determinação................................................... 
- GCG – Normas para Aplicação do Regulamento Disciplinar da PMERJ – Insubsistência de 
Publicações – Aplicação de Medida................................................................................................................. 
- GCG – Normas para Aplicação do Regulamento Disciplinar da PMERJ – Insubsistência de 
Publicações – Aplicação de Medida – Complementação............................................................................... 
- Cancelamento de Punições Disciplinares com Base no Art. 64 do RDPM – Possibilidade de Defesa Oral 
– Arquivamento – Orientação........................................................................................................................... 
- Cancelamento de Punições Disciplinares com Base nos Artigos 62 e 64 do RDPM – Orientação........... 
- Documento de Razões de Defesa (DRD) Extraídos pelo Comandante-Geral, Através da CIntPM – 
Parecer Fundamentado – Ficha Disciplinar (FD) – Determinação............................................................... 
– DIREITO ADMINISTRATIVO.................................................................................................................... 
- Ato Administrativo.......................................................................................................................................... 
- Requisitos Essenciais para Validade do Ato Administrativo (elementos)................................................. 
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – Revisto e Atualizado - 2018 
 
 
9 
 
 
 
PREFÁCIO 
 
 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO RDPMERJ 
 
CURSO DE ATUALIZAÇÃO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR 
Disciplina: REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR (RDPMERJ/R-9) 
 
O regulamento de disciplina da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro foi aprovado em 05 de março 
de 1983, através do Decreto n.º 6.579, público no Aditamento ao Bol da PM n.º 17, de 14 Mar 83. 
O regulamento acima citado aboliu o uso, na Polícia Militar do Estado, dos Decretos Federais n.º 3.274/38 
e n.º 3.494/38, que previam o Regulamento Disciplinar e de Comando e Serviço da Polícia Militar do antigo Distrito 
Federal. A Polícia Militar do antigo Estado da Guanabara também os adotava. Deste modo, com a unificação das 
polícias, estes eram os decretos que vigoravam na PMERJ antes de serem extintos pelo Decreto Estadual n.º 
6.579/83. 
Em 14 Fev 85, foi publicado no Aditamento ao Bol da PM n.º 32, as Instruções Complementares ao 
RDPM. A partir daí, inúmeras instruções complementares foram publicadas, como teremos oportunidade de ver, 
adiante. 
Em 1988, com o ingresso da nova Constituição Federal no ordenamento jurídico brasileiro e, por 
conseguinte, com a edição da nova Constituição Estadual, em 05 de outubro de 1989, o Decreto Estadual n.º 
6.579/83 foi recepcionado pela nova ordem jurídica com o status de lei ordinária. 
“1- Recepção: A legislação infraconstitucional que não for contrária à nova ordem constitucional é por ela 
recepcionada, admitida como válida. Não seria razoável inutilizar toda a legislação ordinária construída ao longo 
dos tempos Destarte, segundo o fenômeno da recepção, continuam válidos todos os atos legislativos editados na 
vigência do ordenamento jurídico anterior, sendo recebidos e adaptados à nova ordem jurídica, não precisando 
serem reeditados, recriados ou refeitos, mediante outra manifestação legislativa. A legislação infraconstitucional 
recebe a natureza que a nova ordem constitucional reservou para a matéria (Ex: CTN foi recepcionada como lei 
complementar, embora tenha sido criada sob a forma de lei ordinária)” 
(http://leandroconstitucional.blogspot.com.br/2010/06/nova-constituicao-e-ordem-ju ridica.html) 
“Até o advento desta nova Constituição, os regulamentos disciplinares militares não necessitavam de lei 
para serem instituídos e, portanto, aqueles regulamentos foram recepcionados pela Constituição vigente, na 
condição de lei. 
Na lição de Jorge Cesar de Assis: 
A ofensa constitucional torna-se ainda mais clara a partir do exame do princípio da recepção de normas 
pela Constituição. Segundo esse princípio, toda a ordem normativa proveniente de regimes constitucionais 
anteriores é recebida pela Carta Magna em vigor, desde que com ela materialmente compatível. Considera-se, 
nesse caso, que a norma recepcionada passou a revestir-se da forma prevista pelo texto constitucional para a 
matéria. Paulo Tadeu Rodrigues Rosa e Eliezer Pereira Martins comentam sobre esta questão, concluindo que os 
 
regulamentos disciplinares instituídos por decretos do Poder Executivo foram recepcionados com status de lei 
ordinária, ressalvando, porém, as alterações posteriores à Lei Maior deveriam ser feitas por meio de norma com 
mesmo status, ou seja, legislação ordinária.” (http://www.jusmilitaris.com.br/uploads/docs/incregpaulotarso.pdf) 
Ocorre que, em 22 de agosto de 2002, a então Governadora do Estado do Rio de Janeiro, Benedita da 
Silva, aprovou o Decreto n.º 31.739, que estabeleceu o novo
No nosso entender, esta revogação nunca ocorreu, vez que, como falado anteriormente, o RDPM vigente 
possuía status de lei ordinária, portanto, não poderia, por um decreto, ser revogado. 
Porém, outra aberração legislativ
efeitos do Decreto nº. 6.579/83 e revogou o Decreto nº. 31.739/02, conforme se observa: 
“Art. 1º - Ficam restaurados os efeitos do Decreto nº. 6.579, de 05 de março de 1983, e do seu 
voltando a vigorar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro por ele aprovado, com 
as alterações introduzidas até 28 de agosto de 2002. 
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as d
especialmente o Decreto nº. 31.739, de 28 de agosto de 2002.” 
Nossa análise é no sentido de que o RDPM vige, até o presente momento, intacto; não havendo que se 
discorrer sobre: 1. ter ele sido revogado, 2. ter os seus efeitos sid
Por amor ao debate, considere que o Decreto nº. 6.579/83 tenha sido revogado pelo Decreto nº. 31.739/02 
e, posteriormente, este foi revogado pelo Decreto n.º 32.667/03, restaurando os efeitos do primeiro. 
Estamos diante, nesse caso, do fenômeno da repristinação, que ocorre quando uma lei é revogada por 
outra e, posteriormente, à própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a 
primeira tenha sua vigência reestabelecida, caso
O direito brasileiro só admite a repristinação sefor expressa, conforme a Lei de Introdução às normas do 
Direito Brasileiro, Lei nº 12.376/10, que prevê em seu art. 2º, § 3º “
não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.” 
Há que se pensar em algumas questões: 
1. Um decreto não pode revogar uma norma com status de lei; 
2. Considerando que um decreto, com status de lei, por ter sido recepcionado pela Constit
sido revogado, por outro decreto; este novo decreto não ingressará no ordenamento jurídico com status de lei, 
pelo fato de ter revogado um decreto com tal grau hierárquico. 
 
“Se recepcionado, passou então a ter “força de lei”, e no plano form
revogado por outra lei. Nesse sentido, temos o ensinamento do juiz auditor da Justiça Militar do Estado de Minas 
Gerais, Márcio LuisChilaFreyesleben, ao comentar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Minas Gerai
Com efeito, após a CF/88 o RDM passou a ter força e natureza de lei ordinária, não sendo admissível que 
uma lei venha a ser modificada por um decreto. É inconstitucional. Isto é violação ao princípio da hierarquia de 
leis. 
(...) 
Após o advento da Lei Magna, foram editados 04 (quatro) Regulamentos Disciplinares, os quais foram 
introduzidos em nosso ordenamento jurídico por intermédio de lei complementar, no Estado de São Paulo e por lei 
ordinária, nos Estados de Minas Gerais, Ceará e Pará. 
Evandro dos Santos da Costa 
regulamentos disciplinares instituídos por decretos do Poder Executivo foram recepcionados com status de lei 
as alterações posteriores à Lei Maior deveriam ser feitas por meio de norma com 
u seja, legislação ordinária.” (http://www.jusmilitaris.com.br/uploads/docs/incregpaulotarso.pdf) 
Ocorre que, em 22 de agosto de 2002, a então Governadora do Estado do Rio de Janeiro, Benedita da 
Silva, aprovou o Decreto n.º 31.739, que estabeleceu o novo Regulamento Disciplinar da PMERJ. 
No nosso entender, esta revogação nunca ocorreu, vez que, como falado anteriormente, o RDPM vigente 
possuía status de lei ordinária, portanto, não poderia, por um decreto, ser revogado. 
Porém, outra aberração legislativa ocorreu, o Decreto n.º 32.667, de 22 de janeiro de 2003, restaurou os 
efeitos do Decreto nº. 6.579/83 e revogou o Decreto nº. 31.739/02, conforme se observa: 
Ficam restaurados os efeitos do Decreto nº. 6.579, de 05 de março de 1983, e do seu 
voltando a vigorar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro por ele aprovado, com 
as alterações introduzidas até 28 de agosto de 2002. 
Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as d
especialmente o Decreto nº. 31.739, de 28 de agosto de 2002.” 
Nossa análise é no sentido de que o RDPM vige, até o presente momento, intacto; não havendo que se 
discorrer sobre: 1. ter ele sido revogado, 2. ter os seus efeitos sido restaurados. 
Por amor ao debate, considere que o Decreto nº. 6.579/83 tenha sido revogado pelo Decreto nº. 31.739/02 
e, posteriormente, este foi revogado pelo Decreto n.º 32.667/03, restaurando os efeitos do primeiro. 
Estamos diante, nesse caso, do fenômeno da repristinação, que ocorre quando uma lei é revogada por 
outra e, posteriormente, à própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a 
primeira tenha sua vigência reestabelecida, caso assim determine em seu texto legal. 
O direito brasileiro só admite a repristinação se for expressa, conforme a Lei de Introdução às normas do 
Direito Brasileiro, Lei nº 12.376/10, que prevê em seu art. 2º, § 3º “Salvo disposição em contrário
não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.” 
Há que se pensar em algumas questões: 
1. Um decreto não pode revogar uma norma com status de lei; 
2. Considerando que um decreto, com status de lei, por ter sido recepcionado pela Constit
sido revogado, por outro decreto; este novo decreto não ingressará no ordenamento jurídico com status de lei, 
pelo fato de ter revogado um decreto com tal grau hierárquico. 
“Se recepcionado, passou então a ter “força de lei”, e no plano formal somente poderia ser alterado ou 
revogado por outra lei. Nesse sentido, temos o ensinamento do juiz auditor da Justiça Militar do Estado de Minas 
Gerais, Márcio LuisChilaFreyesleben, ao comentar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Minas Gerai
Com efeito, após a CF/88 o RDM passou a ter força e natureza de lei ordinária, não sendo admissível que 
uma lei venha a ser modificada por um decreto. É inconstitucional. Isto é violação ao princípio da hierarquia de 
Magna, foram editados 04 (quatro) Regulamentos Disciplinares, os quais foram 
introduzidos em nosso ordenamento jurídico por intermédio de lei complementar, no Estado de São Paulo e por lei 
ordinária, nos Estados de Minas Gerais, Ceará e Pará. 
Evandro dos Santos da Costa 
regulamentos disciplinares instituídos por decretos do Poder Executivo foram recepcionados com status de lei 
as alterações posteriores à Lei Maior deveriam ser feitas por meio de norma com 
u seja, legislação ordinária.” (http://www.jusmilitaris.com.br/uploads/docs/incregpaulotarso.pdf) 
Ocorre que, em 22 de agosto de 2002, a então Governadora do Estado do Rio de Janeiro, Benedita da 
Regulamento Disciplinar da PMERJ. 
No nosso entender, esta revogação nunca ocorreu, vez que, como falado anteriormente, o RDPM vigente 
possuía status de lei ordinária, portanto, não poderia, por um decreto, ser revogado. 
a ocorreu, o Decreto n.º 32.667, de 22 de janeiro de 2003, restaurou os 
efeitos do Decreto nº. 6.579/83 e revogou o Decreto nº. 31.739/02, conforme se observa: 
Ficam restaurados os efeitos do Decreto nº. 6.579, de 05 de março de 1983, e do seu Anexo, 
voltando a vigorar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro por ele aprovado, com 
Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, 
Nossa análise é no sentido de que o RDPM vige, até o presente momento, intacto; não havendo que se 
Por amor ao debate, considere que o Decreto nº. 6.579/83 tenha sido revogado pelo Decreto nº. 31.739/02 
e, posteriormente, este foi revogado pelo Decreto n.º 32.667/03, restaurando os efeitos do primeiro. 
Estamos diante, nesse caso, do fenômeno da repristinação, que ocorre quando uma lei é revogada por 
outra e, posteriormente, à própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a 
assim determine em seu texto legal. 
O direito brasileiro só admite a repristinação se for expressa, conforme a Lei de Introdução às normas do 
Salvo disposição em contrário, a lei revogada 
2. Considerando que um decreto, com status de lei, por ter sido recepcionado pela Constituição, tenha 
sido revogado, por outro decreto; este novo decreto não ingressará no ordenamento jurídico com status de lei, 
al somente poderia ser alterado ou 
revogado por outra lei. Nesse sentido, temos o ensinamento do juiz auditor da Justiça Militar do Estado de Minas 
Gerais, Márcio LuisChilaFreyesleben, ao comentar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Minas Gerais: 
Com efeito, após a CF/88 o RDM passou a ter força e natureza de lei ordinária, não sendo admissível que 
uma lei venha a ser modificada por um decreto. É inconstitucional. Isto é violação ao princípio da hierarquia de 
Magna, foram editados 04 (quatro) Regulamentos Disciplinares, os quais foram 
introduzidos em nosso ordenamento jurídico por intermédio de lei complementar, no Estado de São Paulo e por lei 
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – Revisto e Atualizado - 2018 
 
 
11 
 
Outros Estados, tais como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia, reformaram seus regulamentos 
disciplinares, no entanto, em flagrante desobediência à norma constitucional,editaram por intermédio de decreto.” 
(http://www.jusmilitaris.com.br/uploads/docs/incregpau lotarso.pdf) 
Temos que atentar para o seguinte: 
É certo que, diante de tanta confusão legislativa, não foi impetrada qualquer ação de controle de 
constitucionalidade, tais como ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de constitucionalidade, ou 
arguição de descumprimento de preceito fundamental, visando impedir a validade e aplicação do Decreto n.º 
31.739/02, tampouco, do Decreto nº. 6.579/83. 
Com isso, tem-se entendido que tais decretos tiveram vida e deram frutos no nosso ordenamento jurídico. 
Além do mais, o Decreto n.º 6.579/83 continua sendo aplicado como se lei ordinária fosse, em defesa da 
segurança jurídica; por não ter havido qualquer discussão judicial que pretendesse declarar sua legalidade ou não; 
e por não haver qualquer manifestação legislativa em sentido contrário. 
Se a administração assim não o entendesse, não teria em que se pautar, quando das suas decisões nas 
análises dos desvios de conduta. O que geraria um grande descontrole e insegurança jurídica, pondo em risco os 
pilares do militarismo, que são a hierarquia e a disciplina. 
Imaginem uma instituição militar que não possui um amparo legal para avaliar, controlar e sancionar a 
conduta de seus agentes. Imaginem a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro sem embasamento legal para 
atuar nos casos de insubordinação, faltas a serviço, descumprimento de ordens... Se havendo um regulamento 
disciplinar não deparamos corriqueiramente com transgressões disciplinares, imaginem a PMERJ sem o RDPM. 
Tendo em vista que o art. 74 do RDPM possibilita ao Comandante Geral da Polícia Militar baixar 
instruções complementares necessárias à interpretação, orientação e aplicação do regulamento, foram editadas, 
ao longo da vigência do nosso RDPMERJ inúmeras instruções complementares, cabendo, neste momento, 
mencionar as seguintes: 
Publicou-se no aditamento ao Bol. da PM n.º 32, de 14 Fev 85, as primeiras instruções complementares 
ao RDPM, que estabelecem uma série de questões, na qual ressaltamos as seguintes: a interpretação do RDPM 
compete ao Comandante Geral; previsão de prazos para se requerer cancelamento de punição; disposição sobre 
concurso de crime e de transgressão da disciplina; início do cumprimento da punição disciplinar; e prazos para a 
melhoria do comportamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECRETO Nº 32.667 DE 22 DE JANEIRO DE 2003
 
DISPÕE SOBRE A RESTAURAÇÃO DOS EFEITOS DO DECRETO Nº 
REVOGAÇÃO DO DECRETO Nº 31.739, DE 28 DE AGOSTO DE 2002 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
 
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DECRETA: 
 
Art. 1º - Ficam restaurado os efeitos do Decreto nº 6.579, de 05 de março de 1983, e do seu Anexo, voltando a 
vigorar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro por ele aprovado, com as 
alterações introduzidas até 28 de agosto de 200
 
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, 
especialmente o Decreto nº 31.739, de 28 de agosto de 2002.
 
 
 
DECRETO Nº 32.668 DE 22 DE JANEIRO DE 2003
 
DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE COMISSÃO DE ESTUDOS PARA A REVISÃO E MODERNIZAÇÃO DO 
DECRETO Nº 6.579, DE 05 DE MARÇO DE 1983 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
 
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 
CONSIDERANDO a necessidade de modernização e adequação do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do 
Estado do Rio de Janeiro às novas realidades sociais,
DECRETA: 
 
Art. 1º - Fica instituída a “Comissão de Estudos para a Revisão e Moderniza
março de 1983”, que terá a seguinte composição:
I – 04 (quatro) membros da Polícia Militar;
II – 01 (um) membro da Secretaria de Estado de Segurança Pública;
Evandro dos Santos da Costa 
DECRETO Nº 32.667 DE 22 DE JANEIRO DE 2003 
DISPÕE SOBRE A RESTAURAÇÃO DOS EFEITOS DO DECRETO Nº 6.579, DE 05 DE MARÇO DE 1983 E A 
REVOGAÇÃO DO DECRETO Nº 31.739, DE 28 DE AGOSTO DE 2002 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,
Ficam restaurado os efeitos do Decreto nº 6.579, de 05 de março de 1983, e do seu Anexo, voltando a 
vigorar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro por ele aprovado, com as 
alterações introduzidas até 28 de agosto de 2002. 
Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, 
especialmente o Decreto nº 31.739, de 28 de agosto de 2002. 
Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2003. 
 
ROSINHA GAROTINHO 
DE JANEIRO DE 2003 
DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE COMISSÃO DE ESTUDOS PARA A REVISÃO E MODERNIZAÇÃO DO 
DECRETO Nº 6.579, DE 05 DE MARÇO DE 1983 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionai
CONSIDERANDO a necessidade de modernização e adequação do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do 
Estado do Rio de Janeiro às novas realidades sociais, 
Fica instituída a “Comissão de Estudos para a Revisão e Modernização do Decreto nº 6.579, de 05 de 
março de 1983”, que terá a seguinte composição: 
04 (quatro) membros da Polícia Militar; 
01 (um) membro da Secretaria de Estado de Segurança Pública; 
Evandro dos Santos da Costa 
6.579, DE 05 DE MARÇO DE 1983 E A 
REVOGAÇÃO DO DECRETO Nº 31.739, DE 28 DE AGOSTO DE 2002 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, 
Ficam restaurado os efeitos do Decreto nº 6.579, de 05 de março de 1983, e do seu Anexo, voltando a 
vigorar o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro por ele aprovado, com as 
Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, 
DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE COMISSÃO DE ESTUDOS PARA A REVISÃO E MODERNIZAÇÃO DO 
DECRETO Nº 6.579, DE 05 DE MARÇO DE 1983 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, 
CONSIDERANDO a necessidade de modernização e adequação do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do 
ção do Decreto nº 6.579, de 05 de 
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – Revisto e Atualizado - 2018 
 
 
13 
 
III – 01 (um) membro da Procuradoria Geral do Estado; 
IV – 01 (um) membro do Gabinete Civil da Chefia do Poder Executivo. 
 
§ 1º - Os Secretários de Estado e o Procurador Geral do Estado ficam responsáveis, em relação às suas 
respectivas pastas, pela indicação dos nomes dos membros que deverão integrar a Comissão de Estudos 
mencionada no caput. 
 
§ 2º - A Comissão de Estudos será presidida pelo membro do Gabinete Civil da Chefia do Poder Executivo, 
mencionado no inciso IV do caput. 
 
Art. 2º - A Comissão de Estudos instituída pelo presente decreto deverá iniciar seus trabalhos a partir de 10 de 
fevereiro de 2003, e terá o prazo de duração de 04 (quatro) meses. 
 
§ 1º - Findo o prazo mencionado no caput, a Comissão de Estudos deverá remeter ao Secretário de Estado Chefe 
do Gabinete Civil relatório conclusivo, com as atas das reuniões realizadas, as sugestões motivadas de alteração 
do Decreto nº 6.579, de 05 de março de 1983 que, por maioria, alvitrar convenientes, bem como os votos 
divergentes, com as respectivas justificativas. 
 
§ 2º - O prazo mencionado no caput poderá ser prorrogado por decisão do Secretário de Estado Chefe do 
Gabinete Civil, mediante prévio pedido escrito e fundamentado da Comissão de Estudos. 
 
Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 
Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2003. 
 
ROSINHA GAROTINHO 
 
 
DECRETO Nº 6.579 DE 05 DE MARÇO DE 1983 
 
APROVAO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – RDPM 
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
 
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta 
do processo nº E-09/397.500/82, decreta: 
 
Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – RDPM, que 
com este baixa. 
 
Art. 2º - Fica abolido o uso, na Polícia Militar do Estado, dos dispositivos aprovados pelos Decretos federais nº 
3.274, de 16.11.38, e 3.494, de 27.11.38, que aprovaram respectivamente os Regulamentos Disciplinar e de 
 
Comando e Serviço da Polícia Militar do antigo Distrito Federal, e
Guanabara. 
 
Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o Decreto nº 3.367, de 
30.04.38, que aprovou o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do antigo Estado do R
demais disposições em contrário. 
 
Rio de Janeiro, 05 de março de 1983.
 
A. DE P. CHAGAS FREITAS, Fernando Schwab.
 
ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 6.579/83
 
 
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Art. 1º - O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPM) tem por finalidade 
especificar e classificar as transgressões disciplinares, estabelecer normas relativas à amplitude e à aplicação das 
punições disciplinares, à classificação do comportamento policial 
contra a aplicação das punições. 
 
O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões disciplinares e estabelecerá as nor
relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento policial
recursos contra as penas disciplinares. (Art. 45 da Lei 
 
PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO DISCIPLINAR MILITAR. ART. 47 DA LEI
detenção militar contida no Regulamento Disciplinar do Exército (Decreto nº 4.346, de 26
da Lei nº 6.880/80, não havendo que se falar em violação ao princípio da reserva legal.(TRF
2009.04.00.040183-6, Relator: SEBASTIÃO OGÊ MUNIZ, Data de Julgamento: 24/11/2009, SÉTIMA TURMA, Data de 
Publicação: D.E. 02/12/2009) 
 
Parágrafo único – São também tratadas, em parte, neste Regulamento, as recompensas específicas no Estatuto
dos Policiais - Militares. 
Vide art. 140 a art. 142, da Lei nº 443/81 (EPM).
Art. 2º - A camaradagem torna-se indispensável à formação e ao convívio da família policial
existir as melhores relações sociais entre os policiais
Evandro dos Santos da Costa 
Comando e Serviço da Polícia Militar do antigo Distrito Federal, e adotados na Polícia Militar do antigo Estado da 
Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o Decreto nº 3.367, de 
30.04.38, que aprovou o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do antigo Estado do R
Rio de Janeiro, 05 de março de 1983. 
A. DE P. CHAGAS FREITAS, Fernando Schwab. 
ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 6.579/83 
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 
 
TÍTULO I 
Disposições Gerais 
 
 
CAPÍTULO I 
Generalidades 
 
O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPM) tem por finalidade 
especificar e classificar as transgressões disciplinares, estabelecer normas relativas à amplitude e à aplicação das 
ão do comportamento policial – militar das Praças e à interposição de recursos 
O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões disciplinares e estabelecerá as nor
plitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento policial
Art. 45 da Lei Estadual nº 443/81) 
PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO DISCIPLINAR MILITAR. ART. 47 DA LEI 6.880/80. A disciplina sobre prisão e 
detenção militar contida no Regulamento Disciplinar do Exército (Decreto nº 4.346, de 26-08
da Lei nº 6.880/80, não havendo que se falar em violação ao princípio da reserva legal.(TRF
6, Relator: SEBASTIÃO OGÊ MUNIZ, Data de Julgamento: 24/11/2009, SÉTIMA TURMA, Data de 
São também tratadas, em parte, neste Regulamento, as recompensas específicas no Estatuto
Vide art. 140 a art. 142, da Lei nº 443/81 (EPM). 
se indispensável à formação e ao convívio da família policial
existir as melhores relações sociais entre os policiais-militares. 
Evandro dos Santos da Costa 
adotados na Polícia Militar do antigo Estado da 
Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o Decreto nº 3.367, de 
30.04.38, que aprovou o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do antigo Estado do Rio de Janeiro, e as 
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPM) tem por finalidade 
especificar e classificar as transgressões disciplinares, estabelecer normas relativas à amplitude e à aplicação das 
militar das Praças e à interposição de recursos 
O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões disciplinares e estabelecerá as normas 
plitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento policial-militar e à interposição de 
6.880/80. A disciplina sobre prisão e 
08-2002) está amparada no art. 47 
da Lei nº 6.880/80, não havendo que se falar em violação ao princípio da reserva legal.(TRF-4 - HC: 40183 RS 
6, Relator: SEBASTIÃO OGÊ MUNIZ, Data de Julgamento: 24/11/2009, SÉTIMA TURMA, Data de 
São também tratadas, em parte, neste Regulamento, as recompensas específicas no Estatuto 
se indispensável à formação e ao convívio da família policial-militar, cumprindo 
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – Revisto e Atualizado - 2018 
 
 
15 
 
Parágrafo único – Incumbe aos superiores incentivar e manter a harmonia e a amizade entre seus subordinados. 
Vide art. 13, da Lei nº 443/81 (EPM). 
Art. 3º - A civilidade é parte da educação policial-militar e, como tal, de interesse vital para a disciplina consciente. 
Importa ao superior tratar os subordinados, em geral, e os recrutas, em particular, com urbanidade e justiça, 
interessando-se pelos respectivos problemas. Em contrapartida, o subordinado é obrigado a todas as provas de 
respeito e deferência para com seus superiores, em conformidade com os regulamentos policiais-militares. 
Art. 30 da Lei 443/81: 
Os deveres policiais-militares emanam de um conjunto de vínculos racionais, bem como morais, que ligam o policial-militar à 
Pátria, à comunidade estadual e à sua segurança e compreendem, essencialmente: 
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade. 
 
Parágrafo único – As demonstrações de camaradagem, cortesia e consideração, obrigatórias entre os policiais-
militares, devem ser dispensadas reciprocamente aos militares de outras corporações. 
 
Art. 4º - Para efeito deste Regulamento, todas as atuais Organizações Policiais-Militares, previstas na Lei de 
Organização da Polícia Militar, bem como as que forem criadas posteriormente, serão denominadas “OPM”. 
Parágrafo único – Para efeito deste Regulamento, os Comandantes, Diretores e Chefes de OPM e o Ajudante-
Geral serão considerados genericamente como “Comandante”. 
Bol. da PM n.º 003 –11 Abril 2002 
PORTARIA PMERJ N° 0214, DE 04 DE ABRIL DE 2002. 
Art. 46º - Para efeito do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPMERJ) a Corregedoria 
Interna será considerada Organização Policial ( OPM), sendo: 
I – O Corregedor, Comandante; e 
II – O Subcorregedor, Subcomandante. 
 
Bol da PM n.º 085 - 12 Mai 2005 
PORTARIA/PMERJ Nº 258, DE 12 DE MAIO DE 2005. 
Art. 11. Para efeito do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, as Delegacias de PolíciaJudiciária Militar serão consideradas Organizações Policiais Militares (OPM), sendo: 
I – Os Chefes das DPJM, Comandantes; e 
II – Os Subchefes, Subcomandantes. 
 
 
CAPÍTULO II 
Princípios Gerais da Hierarquia e da Disciplina 
 
Art. 5º - A hierarquia policial-militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, por postos e graduações. 
Parágrafo único – A ordenação dos postos e graduações na Polícia Militar se faz conforme preceitua o Estatuto 
dos Policiais-Militares. 
Vide art.12, §1º, da Lei 443/81 
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem com 
o grau hierárquico. 
§ 1º - A hierarquia policial-militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar. A 
ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduação se faz pela antiguidade no 
posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade. 
 
Art. 6º - A disciplina policial-militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, 
normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos 
componentes do organismo policial-
 
Vide art.12, §2º, da Lei 443/81 
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a resp
o grau hierárquico. 
§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que 
fundamentam o organismo policial militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, tra
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
 
§ 1º - São manifestações essenciais de disciplina:
1) a correção de atitudes; 
2) a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos;
3) a dedicação integral ao serviço; 
4) a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da Instituição;
5) a consciência das responsabilidades;
6) a rigorosa observação das prescrições regulamentares.
§ 2º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos permanentemente pelos policiais
e na inatividade. 
§3º, art.12 da Lei 443/81. 
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a
o grau hierárquico. 
§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida, entre policiais militares da 
ativa, da reserva remunerada e reformados.
 
Art. 7º - As ordens devem ser prontamente obedecidas.
§ 1º - Cabe ao policial-militar a inteira responsabilidade pelas ordens que emitir e pelas consequências que delas 
advierem. 
§ 2º - Cabe ao subordinado, ao receber ordem, solicitar os esclarecimentos necessários ao seu total 
entendimento. 
§ 3º - Quando a ordem importar em responsabilidade criminal para o executante, poderá o mesmo solicitar sua 
confirmação por escrito, cumprindo à autoridade que a emitiu atender à solicitação.
§ 4º - Cabe ao executante, que exorbitar no cumprimento da 
abusos que cometer. 
Ver Cap. 10 do RAPM-Dec. 431 de 19 Ago 65, (no que for aplicável)
Cap. 10 – Responsabilidade pessoal 
10.1 O militar ou funcionário civil investido de funções administrativas deverá ter
atribuições, sendo responsável: 
(1) Pelo mau desempenho das obrigações profissionais que lhes são peculiares.
(2) Pelos atos que praticar, no exercício de suas funções, contrárias a leis, regulamentos e disposi
(3) Pelos atos ilegais de agentes seus se, previamente avisado, não tiver providenciado em tempo para evitá
punir os responsáveis pela irregularidade.
(4) Pela má consequência que resultar da inobservância, por incúria sua
autoridades competentes. 
Evandro dos Santos da Costa 
militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, 
se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos 
-militar. 
A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a resp
Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que 
fundamentam o organismo policial militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, tra
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. 
São manifestações essenciais de disciplina: 
2) a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos; 
4) a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da Instituição; 
5) a consciência das responsabilidades; 
6) a rigorosa observação das prescrições regulamentares. 
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos permanentemente pelos policiais
A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida, entre policiais militares da 
ativa, da reserva remunerada e reformados. 
ontamente obedecidas. 
militar a inteira responsabilidade pelas ordens que emitir e pelas consequências que delas 
Cabe ao subordinado, ao receber ordem, solicitar os esclarecimentos necessários ao seu total 
Quando a ordem importar em responsabilidade criminal para o executante, poderá o mesmo solicitar sua 
confirmação por escrito, cumprindo à autoridade que a emitiu atender à solicitação. 
Cabe ao executante, que exorbitar no cumprimento da ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos e 
Dec. 431 de 19 Ago 65, (no que for aplicável) 
10.1 O militar ou funcionário civil investido de funções administrativas deverá ter completa iniciativa dentro da esfera de suas 
(1) Pelo mau desempenho das obrigações profissionais que lhes são peculiares. 
(2) Pelos atos que praticar, no exercício de suas funções, contrárias a leis, regulamentos e disposi
(3) Pelos atos ilegais de agentes seus se, previamente avisado, não tiver providenciado em tempo para evitá
punir os responsáveis pela irregularidade. 
que resultar da inobservância, por incúria sua, de disposições legais ou de ordens emanadas de 
Evandro dos Santos da Costa 
militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, 
se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos 
A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem com 
Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que 
fundamentam o organismo policial militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito 
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos permanentemente pelos policiais-militares na ativa 
A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem com 
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida, entre policiais militares da 
militar a inteira responsabilidade pelas ordens que emitir e pelas consequências que delas 
Cabe ao subordinado, ao receber ordem, solicitar os esclarecimentos necessários ao seu total 
Quando a ordem importar em responsabilidade criminal para o executante, poderá o mesmo solicitar sua 
 
ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos e 
completa iniciativa dentro da esfera de suas 
(2) Pelos atos que praticar, no exercício de suas funções, contrárias a leis, regulamentos e disposições vigentes. 
(3) Pelos atos ilegais de agentes seus se, previamente avisado, não tiver providenciado em tempo para evitá-los, corrigi-los e 
, de disposições legais ou de ordens emanadas de 
Regulamento Disciplinar daPolícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – Revisto e Atualizado - 2018 
 
 
17 
 
(5) Pelas faltas e irregularidades que se verificarem durante a passagem de carga, qualquer que seja o motivo da substituição, 
até o momento da entrega ao fiscal administrativo da parte respectiva, a qual será assinada por si e pelo substituto. 
(6) Pela arrecadação integral da receita pública, nos casos em que tal obrigação lhe competir. 
(7) Pelo não recolhimento, dentro de 48 horas, de qualquer quantia recebida, a qual não deva ficar em seu poder. 
(8) Por qualquer distribuição, descarga ou saída de artigos, bem como por despesa que ordenar ou efetuar, contrariamente às 
disposições em vigor. 
(9) Por atraso, emendas, irregularidades, rasuras, raspagens, borrões e outros defeitos na escrituração a seu cargo. 
(10) Pelos compromissos que assumir, em nome da Unidade, sem autorização legal. 
(11) Pelo cumprimento de ordens administrativas reconhecidas e visivelmente ilegais, sem a necessária ponderação escrita na 
forma deste Regulamento de ordens ou de instruções especiais, 
(12) Pela inobservância de qualquer disposição deste Regulamento. 
10.1.1 O militar ou funcionário civil só ficará isento das responsabilidades acima nos casos de força maior, devidamente 
comprovada. Quando, porém, se tratar de roubo, furto ou incêndio, o detentor direto só ficará isento de responsabilidade no 
caso de ter tomado todas as providências para evitá-los o que deverá ser devidamente comprovado por escrito. Esta disposição 
será aplicada também aos auxiliares. 
10.1.2 Quando o agente diretor receber ordem escrita de autoridade superior, sobre qualquer providência que lhe pareça 
contrariar disposições em vigor, nenhuma responsabilidade lhe caberá. 
10.2 A responsabilidade será pecuniária, disciplinar ou criminal, conforme os preceitos da legislação vigente. 
10.2.1 A responsabilidade será pecuniária sempre que houver prejuízo para o Estado, Unidade ou pessoa em virtude de falta de 
cuidado, interesse e vigilância do agente e seus auxiliares. 
10.2.2 A responsabilidade pecuniária não exonera o agente e seus auxiliares da responsabilidade disciplinar, que no caso 
couber. 
10.2.3 Os débitos resultantes de responsabilidade civil ou “pecuniária” só serão anulados quando ficar plenamente provada, em 
última instância de acordo com a lei, a inculpabilidade do devedor. 
10.2.4 Os recursos dos devedores, para suspensão de débitos oriundos de responsabilidade, não interrompem os descontos que 
venham sofrendo. 
10.3 O fato de uma inspeção, verificação ou tomada de contas ter considerado regular a situação de qualquer agente executor, 
não impede que o mesmo se torne responsável por irregularidades apuradas posteriormente. 
10.3.1 Nesse caso, os encarregados da inspeção, verificação ou tomada de contas, compartilharão da responsabilidade em que 
tiver incorrido o agente, se verificado que aqueles dispunham de elementos para tornar efetiva a responsabilidade deste. 
10.4 Quando qualquer agente da Administração causar a terceiros, prejuízo pecuniário referente a vencimentos e vantagens que 
lhes forem devidos, o Estado indenizará a estes processando-se a responsabilidade daquele, na forma da legislação vigente. 
10.4.1 O agente responsável pelos prejuízos referidos acima poderá ter ação regressiva contra aqueles que contribuíram para os 
referidos prejuízos. 
10.5 As sanções, por efeito de responsabilidade “pecuniária” ou disciplinar, serão aplicadas aos agentes da Administração: 
(1) Ao agente diretor, pela autoridade de escalão superior ou pelo Comando Geral. 
(2) Aos agentes executores, pelo agente diretor ou pelas autoridades referidas no item anterior. 
10.5.1 As sanções são as seguintes: 
(1) Suspensão do exercício do cargo. 
(2) Pagamento de juros de mora, na forma estabelecido em 10.5.2. 
 
(3) Indenizações correspondentes aos danos causados.
(4) Penas disciplinares previstas pelo Regulamento Disciplinar.
10.5.2 O responsável que retiver em seu poder qualquer quantia, além do tempo estabelecido, ficará sujeito a juros de mora de
um por cento ao mês, contados dia a dia, a partir da data em que deveria faz
10.5.3 Não lhe aproveitará o motivo ou causa de força maior para se eximir de qualquer responsabilidade em caso de extravio 
ou perda, desde que não tenha procedido na conformidade das disposições em vigor.
Esfera de Ação do Regulamento Disciplinar e Competência para a sua Aplicação
Art. 8º - Estão sujeitos a este Regulamento os policiais
 
Bol da PM nº 142 – 02Ago99 
PARECER Nº 02/99 – LFRS/PG-4 
O Verbete nº 56 da Súmula de Jurisprudência do Colendo Supremo Tribunal Federal não se aplica aos militares 
inativos do Estrado do Rio de Janeiro. É que, no caso, 
como seu Regulamento, veiculado pel
os servidores militares ativos e inativos. Ademais, o art. 42, §1º, da Constituição da República (c/c art. 142, §3º, XI 
em reverência ao princípio federativo, atribui a lei estadual 
especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades”. Portanto, também os militares 
estaduais inativos se sujeitam ao poder disciplinar da Administração Pública, nos termos e limites
 
Bol da PM nº 162 – 29Set08 
Acordão dos Embargos Infringentes nº 2007.054.00022, que desconstituiu a penalidade disciplinar aplicada ao 
policial militar reformado, porque o reformado não é destinatário das normas punitivas do Regulamento, nos 
termos, inclusive, da súmula 56 do Supremo Tribunal Federal.
 
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência consolidada no sentido da não possibilidade de militar reformado se sujeitar à 
pena disciplinar, eis o seu teor: Súmula n° 56: “Militar reformado não es
A própria jurisprudência do STF e do STJ. Como dito, somente se aplica a Súmula na hipótese de a legislação disciplinar não 
prever sujeição do policial militar às suas regras e princípios, situação 
disciplinares. 
Conquanto tenha sido editada a Súmula 56/STF, a própria Corte Constitucional já asseverou que está afastado o verbete em 
alusão quando prevista na legislação prática de transgressão disciplinar por esta espécie de 
Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo.
 
Parágrafo único – Os alunos dos Órgãos de formação de policiais
regulamentos, normas e prescrições dos Estabel
 
Bol do CFAP nº 90 – 27Mai2008. 
Parecer SJ n.º 181/2008 ECM - Retirada de corretivos, na ficha disciplinar, aplicados durante o período escolar (CFSd) 
Aplicação desse ato para ex- alunos do CFO 
único do RDPMERJ e Título XIX, Capítulo II do novo RIAPM 
 
Evandro dos Santos da Costa 
(3) Indenizações correspondentes aos danos causados. 
disciplinares previstas pelo Regulamento Disciplinar. 
10.5.2 O responsável que retiver em seu poder qualquer quantia, além do tempo estabelecido, ficará sujeito a juros de mora de
um por cento ao mês, contados dia a dia, a partir da data em que deveria fazer o recolhimento.
10.5.3 Não lhe aproveitará o motivo ou causa de força maior para se eximir de qualquer responsabilidade em caso de extravio 
ou perda, desde que não tenha procedido na conformidade das disposições em vigor. 
 
CAPÍTULO III 
Regulamento Disciplinar e Competência para a sua Aplicação
 
Estão sujeitos a este Regulamento os policiais-militares na ativa e os na inatividade.
O Verbete nº 56 da Súmula de Jurisprudência do Colendo Supremo Tribunal Federal não se aplica aos militares 
inativos do Estrado do Rio de Janeiro. É que, no caso, legemhabemus. Com efeito, tanto a Lei estadual nº 443/81, 
como seu Regulamento, veiculado pelo Decreto nº 6.579/83, dispõem que estão sujeitos às normas disciplinares 
os servidores militares ativos e inativos. Ademais, o art. 42, §1º, da Constituição da República (c/c art. 142, §3º, XI 
em reverência ao princípio federativo,atribui a lei estadual dispor sobre “direitos, deveres e outras situações 
especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades”. Portanto, também os militares 
estaduais inativos se sujeitam ao poder disciplinar da Administração Pública, nos termos e limites
Acordão dos Embargos Infringentes nº 2007.054.00022, que desconstituiu a penalidade disciplinar aplicada ao 
policial militar reformado, porque o reformado não é destinatário das normas punitivas do Regulamento, nos 
os, inclusive, da súmula 56 do Supremo Tribunal Federal. 
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência consolidada no sentido da não possibilidade de militar reformado se sujeitar à 
pena disciplinar, eis o seu teor: Súmula n° 56: “Militar reformado não está sujeito à pena disciplinar.
própria jurisprudência do STF e do STJ. Como dito, somente se aplica a Súmula na hipótese de a legislação disciplinar não 
prever sujeição do policial militar às suas regras e princípios, situação está que ocorre com a minor
onquanto tenha sido editada a Súmula 56/STF, a própria Corte Constitucional já asseverou que está afastado o verbete em 
alusão quando prevista na legislação prática de transgressão disciplinar por esta espécie de inativo, estando na mesma toada o 
Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo. 
Os alunos dos Órgãos de formação de policiais-militares também estão sujeitos aos 
regulamentos, normas e prescrições dos Estabelecimentos em que estejam matriculados.
Retirada de corretivos, na ficha disciplinar, aplicados durante o período escolar (CFSd) 
do CFO – Impossibilidade – Ausência de previsão no RIAPM (
único do RDPMERJ e Título XIX, Capítulo II do novo RIAPM – Adit. ao Bol PM n.º 108 de 14Jun2012)
Evandro dos Santos da Costa 
10.5.2 O responsável que retiver em seu poder qualquer quantia, além do tempo estabelecido, ficará sujeito a juros de mora de 
er o recolhimento. 
10.5.3 Não lhe aproveitará o motivo ou causa de força maior para se eximir de qualquer responsabilidade em caso de extravio 
Regulamento Disciplinar e Competência para a sua Aplicação 
militares na ativa e os na inatividade. 
O Verbete nº 56 da Súmula de Jurisprudência do Colendo Supremo Tribunal Federal não se aplica aos militares 
. Com efeito, tanto a Lei estadual nº 443/81, 
o Decreto nº 6.579/83, dispõem que estão sujeitos às normas disciplinares 
os servidores militares ativos e inativos. Ademais, o art. 42, §1º, da Constituição da República (c/c art. 142, §3º, XI 
dispor sobre “direitos, deveres e outras situações 
especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades”. Portanto, também os militares 
estaduais inativos se sujeitam ao poder disciplinar da Administração Pública, nos termos e limites da lei. 
Acordão dos Embargos Infringentes nº 2007.054.00022, que desconstituiu a penalidade disciplinar aplicada ao 
policial militar reformado, porque o reformado não é destinatário das normas punitivas do Regulamento, nos 
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência consolidada no sentido da não possibilidade de militar reformado se sujeitar à 
tá sujeito à pena disciplinar. 
própria jurisprudência do STF e do STJ. Como dito, somente se aplica a Súmula na hipótese de a legislação disciplinar não 
que ocorre com a minoria dos regulamentos 
onquanto tenha sido editada a Súmula 56/STF, a própria Corte Constitucional já asseverou que está afastado o verbete em 
inativo, estando na mesma toada o 
militares também estão sujeitos aos 
ecimentos em que estejam matriculados. 
Retirada de corretivos, na ficha disciplinar, aplicados durante o período escolar (CFSd) – 
no RIAPM (vide artigo 8º, parágrafo 
Adit. ao Bol PM n.º 108 de 14Jun2012) 
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – Revisto e Atualizado - 2018 
 
 
19 
 
Art. 9º - As disposições deste Regulamento se aplicam também aos policiais-militares na inatividade, quando, 
ainda que no meio civil, se conduzam de modo a prejudicar os princípios da hierarquia, da disciplina, do respeito e 
do decoro policiais-militares, incluídas as manifestações por intermédio da imprensa. 
Obs: Decoro, sinônimos: compostura, decência, dignidade, honra, pundonor, recato. 
VerRICFAP: Regimento Interno do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças 31 Voluntários. (Portaria/PMERJ 169 
de 10 de abril de 1995). 
Ver Conselho Escolar de Disciplina Portaria PMERJ 020 pública no Bol PM 035, de 19020, fl 38. 
 
Art. 10 – A competência para aplicar as prescrições contidas neste Regulamento é conferida ao cargo e não ao 
grau hierárquico, sendo competentes para aplicá-las: 
I – o Governador do Estado, a todos os integrantes da Polícia Militar; 
II – o Comandante-Geral, aos que estiverem sob o seu Comando; 
III – o Chefe do Estado-Maior, o Comandante do Policiamento da Capital, o Comandante do Policiamento do 
Interior, os Comandantes de Policiamento de Área e os Diretores dos Órgãos de Direção, aos que servirem sob 
suas ordens e em OPM subordinadas; 
IV – o Subchefe do Estado-Maior, o Ajudante-Geral e os Comandantes de OPM, aos que estiverem sob suas 
ordens; 
V – os Subcomandantes de OPM, Chefes de Seção, de Serviços e de Assessorias, cujos Cargos sejam privativos 
de Oficiais superiores, aos que servirem sob suas ordens; 
VI – os demais Chefes de Seção, Comandantes de Subunidades incorporadas ou destacadas e de Pelotões 
destacados, aos que servirem sob suas ordens. 
 
Parágrafo único – A competência conferida aos Chefes de Seções de Órgãos de Direção é extensiva aos Chefes 
de Serviços e de Assessorias, limitando-se, contudo, às ocorrências relacionadas com as atividades inerentes ao 
serviço de suas respectivas repartições. 
Vide Anexo II deste regulamento. 
Art. 11 – Todo o policial-militarque tiver conhecimento de fato contrário à disciplinadeverá participar ao seu Chefe 
imediato, por escrito ou verbalmente. Neste último caso, deve confirmar a participação, por escrito, no prazo 
máximo de 48 horas. 
A inobservância dessa norma é transgressão disciplinar prevista nos nº 6, 7, 8, 9 e 79, do inciso II, Anexo I, do RDPM. 
Vide art. 6º, do RDPM. 
2.4.das Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da PMERJ (Bol. da PM nº 32, de 14Fev85). 
2.4.1. Quando o prazo de 48 (quarenta e oito) horas previsto no “caput” do Art. 11 expirar em dia não útil, ficará prorrogado 
até o término do expediente do primeiro dia útil subsequente, não sendo tal disposição aplicável quando houver a prisão com 
base no § 2º do Art. 11. 
 
§ 1º - A parte de que trata este artigo deve ser clara, concisa e precisa, conter os dados capazes de identificar as 
pessoas e coisas envolvidas, o local a data e hora da ocorrência e caracterizar as circunstâncias do fato, sem 
tecer comentários ou opiniões pessoais. 
 
 
A prisão disciplinar do transgressor ocorrerá em último caso, havendo tentativa de 
correção da conduta, o que não afasta o transgressor de ser participado. 
 
§ 2º - Quando, para a preservação da disciplina
intervenção, o policial-militar de maior antiguidade
que possua ascendência funcional sobre o transgressor, 
podendo, se for o caso, prendê-lo em nome da autoridade competente
ciência da ocorrência e das providênc
 
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES AO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA PMERJ
14Fev85). 
2.3.1. Na prisão, como pronta intervenção para preservar a disciplina e o decoro da Corporação, a autoridade a que se refere 
§ 2º, do art.11, em cujo nome for efetuada, 
transgressor. 
 
O aspecto disciplinar do efetivo das UPP será avaliado pelos respectivos Comandantes, conforme inciso I, do art. 29 do RI
n/f das alíneas “d” e “e” da Instrução Normativa SJD/CPP nº 4850
 
Art. 21 – A transgressão da disciplina deve ser classificada 
constitua ato que afete o sentimento do dever, a honra pessoal,o pundonor policial
 - DECORO DA CLASSE é a qualidade do militar estadual baseada no respeito próprio dos c
para qual serve, visando o melhor e mais digno desempenho da profissão militar. (Portaria/PMERJ nº 0407, de 10Fev12).
DECORO DA CLASSE – refere-se aos valores moral e social da Instituição e à sua imagem ante a sociedade. Repres
conceito social dos militares. (Exército Brasileiro)
 
Art. 22 – A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da disciplina. 
 Parágrafo único – A punição deve ter em vista o benefício educativo ao punido e à coletividade a que ele pertence.
 2.4.1. Quando o prazo de 48 (quarenta e oito) horas previsto no “caput” do Art. 11, expirar em dia não útil, ficará prorrog
até o término do expediente do primeiro dia útil 
com base no § 2º do Art. 11. 
 
 
AS SANÇÕES DE DETENÇÃO E PRISÃO DISCIPLINARES, POR RESTRINGI
MILITAR, SOMENTE PODEM SER VALIDAMENTE DEFINIDOS ATRAVÉS DE LEI 
LXI) - TRF4º RSE 4836 RS 2009.71.00.004836
 
Art. 38, §1º, deste Decreto. 
O tempo de detenção ou prisão, antes da respectiva 
 
Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da PMERJ (Bol da PM nº 32, de 14Fev85)
2.3.1. Na prisão, como pronta intervenção para preservar a disciplina e o Decoro da Corporação, a autori
o § 2º do Art.11, em cujo nome for efetuada, é aquele a qual está diretamente subordinado, para fins disciplinares, o 
transgressor. 
2.3.2. Esquivando-se o transgressor de esclarecer em que Organização Policial Militar serve, a prisão 
do Comandante-Geral e, a recusa constitui transgressão disciplinar em conexão com a principal.
 
Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da PMERJ (Bol da PM nº 32, de 14Fev85).
Evandro dos Santos da Costa 
preservação da disciplina e do decoro da Corporação, a ocorrência exigir uma pronta 
maior antiguidade que presenciar ou tiver conhecimento do fato
que possua ascendência funcional sobre o transgressor, deverá tomar imediatas e enérgicas providências
lo em nome da autoridade competente, à qual, 
ciência da ocorrência e das providências em seu nome tomadas. 
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES AO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA PMERJ
2.3.1. Na prisão, como pronta intervenção para preservar a disciplina e o decoro da Corporação, a autoridade a que se refere 
art.11, em cujo nome for efetuada, é aquele a qual está diretamente subordinado
disciplinar do efetivo das UPP será avaliado pelos respectivos Comandantes, conforme inciso I, do art. 29 do RI
n/f das alíneas “d” e “e” da Instrução Normativa SJD/CPP nº 4850-17Jun15. 
A transgressão da disciplina deve ser classificada como “GRAVE” quando, não chegando a configurar crime, 
constitua ato que afete o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o DECORO DA CLASSE
é a qualidade do militar estadual baseada no respeito próprio dos c
para qual serve, visando o melhor e mais digno desempenho da profissão militar. (Portaria/PMERJ nº 0407, de 10Fev12).
se aos valores moral e social da Instituição e à sua imagem ante a sociedade. Repres
conceito social dos militares. (Exército Brasileiro) 
A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da disciplina. 
A punição deve ter em vista o benefício educativo ao punido e à coletividade a que ele pertence.
2.4.1. Quando o prazo de 48 (quarenta e oito) horas previsto no “caput” do Art. 11, expirar em dia não útil, ficará prorrog
até o término do expediente do primeiro dia útil subsequente, não sendo tal disposição aplicável quando houver a prisão 
O CAPUT DO ART. 11, DIZ QUE O FATO CONTRÁRIO A 
DEVERÁ SER PARTICIPADO AO COMANDANTE. NÃO MENCIONA A 
NECESSIDADE DE PRISÃO ADMINISTRATIVA. JÁ NO SEU 
PARÁGRAFO SEGUNDO, O TEXTO ACRESCENTA ALÉM DA 
“DISCIPLINA”, PRESENTE NO CAPUT, O TERMO “
CORPORAÇÃO”. NESTE CASO, O “DECORO” COMO PREVISTO NO 
ART. 21, É CLASSIFICADO COMO “GRAVE”, O QUE JUSTIFICA O 
PRESENTE PARÁGRAFO FACULTAR A PRISÃO COMO MEDIDA 
CAUTELAR. 
AS SANÇÕES DE DETENÇÃO E PRISÃO DISCIPLINARES, POR RESTRINGIREM O DIREITO DE LOCOMOÇÃO DO 
MILITAR, SOMENTE PODEM SER VALIDAMENTE DEFINIDOS ATRAVÉS DE LEI 
TRF4º RSE 4836 RS 2009.71.00.004836-3. 
O tempo de detenção ou prisão, antes da respectiva publicação em boletim, não deve ultrapassar de 72 horas
Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da PMERJ (Bol da PM nº 32, de 14Fev85)
2.3.1. Na prisão, como pronta intervenção para preservar a disciplina e o Decoro da Corporação, a autori
o § 2º do Art.11, em cujo nome for efetuada, é aquele a qual está diretamente subordinado, para fins disciplinares, o 
se o transgressor de esclarecer em que Organização Policial Militar serve, a prisão 
Geral e, a recusa constitui transgressão disciplinar em conexão com a principal.
Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da PMERJ (Bol da PM nº 32, de 14Fev85).
Autoridades mencionadas nos incisos III a VI do art. 10 do RDPM
Evandro dos Santos da Costa 
, a ocorrência exigir uma pronta 
tiver conhecimento do fato mesmo sem 
deverá tomar imediatas e enérgicas providências, 
, à qual, pelo meio mais rápido, dará 
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES AO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA PMERJ (Bol. da PM nº 32, de 
2.3.1. Na prisão, como pronta intervenção para preservar a disciplina e o decoro da Corporação, a autoridade a que se refere o 
está diretamente subordinado, para fins disciplinares, o 
disciplinar do efetivo das UPP será avaliado pelos respectivos Comandantes, conforme inciso I, do art. 29 do RI-20, 
” quando, não chegando a configurar crime, 
ou o DECORO DA CLASSE. 
é a qualidade do militar estadual baseada no respeito próprio dos companheiros e da comunidade 
para qual serve, visando o melhor e mais digno desempenho da profissão militar. (Portaria/PMERJ nº 0407, de 10Fev12). 
se aos valores moral e social da Instituição e à sua imagem ante a sociedade. Representa o 
A punição deve ter em vista o benefício educativo ao punido e à coletividade a que ele pertence. 
2.4.1. Quando o prazo de 48 (quarenta e oito) horas previsto no “caput” do Art. 11, expirar em dia não útil, ficará prorrogado 
não sendo tal disposição aplicável quando houver a prisão 
DO ART. 11, DIZ QUE O FATO CONTRÁRIO A DISCIPLINA 
DEVERÁ SER PARTICIPADO AO COMANDANTE. NÃO MENCIONA A 
NECESSIDADE DE PRISÃO ADMINISTRATIVA. JÁ NO SEU 
PARÁGRAFO SEGUNDO, O TEXTO ACRESCENTA ALÉM DA 
O TERMO “DECORO DA 
”. NESTE CASO, O “DECORO” COMO PREVISTO NO 
ART. 21, É CLASSIFICADO COMO “GRAVE”, O QUE JUSTIFICA O 
PRESENTE PARÁGRAFO FACULTAR A PRISÃO COMO MEDIDA 
REM O DIREITO DE LOCOMOÇÃO DO 
MILITAR, SOMENTE PODEM SER VALIDAMENTE DEFINIDOS ATRAVÉS DE LEI STRICTO SENCU (CF, ART. 5º, 
publicação em boletim, não deve ultrapassar de 72 horas 
Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da PMERJ (Bol da PM nº 32, de 14Fev85). 
2.3.1. Na prisão, como pronta intervenção para preservar a disciplina e o Decoro da Corporação, a autoridade a que se refere 
o § 2º do Art.11, em cujo nome for efetuada, é aquele a qual está diretamente subordinado, para fins disciplinares, o 
se o transgressor de esclarecer em que Organização Policial Militar serve, a prisão será efetuada em nome 
Geral e, a recusa constitui transgressão disciplinar em conexão com a principal. 
Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da PMERJ (Bol da PM nº 32, de 14Fev85). 
Autoridades mencionadas nos incisos III a VI do art. 10 do RDPM 
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – Revisto e Atualizado - 2018 
 
 
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2.4.2. Quando a prisão, na forma do § 2º do Art. 11 for procedida pelo Comandante da OPM, a solução deverá ser publicada 
dentro dos prazos estabelecidos no § 4º do Art. 11 referido. 
2.4.7. Quando o prazo de 72 (setenta e duas) horas, disposto no § 1º do Art.38, expirar

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