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BIOSSEGURANÇA NA ODONTOLOGIA INTRODUÇÃO Prof. Dr, M.D, Ph.D. Manuel Antonio Gordón-Nunez UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA CAMPUS VIII - ARARUNA CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA MANUEL ANTONIO GORDÓN-NÚÑEZ M.D. Ph.D. e Pós-Doutor em Patologia Oral Gordonnunez28@yahoo.com BIOSSEGURANÇA Ciência multidisciplinar a qual dá ênfase às ações de prevenção, redução ou eliminação dos riscos próprios às várias atividades no ecossistema. NORMA REGULAMENTADORA 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Conceito: conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. TEIXEIRA, 2002 Práticas ergonômicas Risco físico Risco químico Controle de infecções BIOSSEGURANÇA NA ODONTOLOGIA Conjunto de medidas empregadas com a finalidade de proteger a equipe e os pacientes em ambiente clínico. COSTA et al, 2000 ANTONY VAN LEEUWENHOEK: • 1673 – 1723 • Formas microscópicas de vida LOUIS PASTEUR: 1822 – 1895 – França http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/ 9/99/Robert_Koch_BeW.jpg ROBERT KOCH: 1843 – 1910 - Alemanha • Devastação por infecções na metade do século XX • Peste, tifo, difteria, varíola, cólera e influenza CONSTRUÇÃO DO CONCEITO “A partir de hoje, 15 de maio de 1847, todo estudante ou médico proveniente da sala de anatomia é obrigado, antes de entrar na sala da clínica obstétrica, a lavar as mãos com uma solução de ácido clórico, na bacia colocada na entrada” Morgam, 1996 •Antissepsia: prevenção da transmissão de doenças •Microrganismos: agentes etiológicos de doenças •1846: Ignaz Philipp Semmelweis (Hungria) •Clínica Obstétrica do Hospital Geral de Viena - febre puerperal – 10 a 30% de mortalidade • Infecção transmitida pelas mãos Construção do conceito 1860: Joseph Lister (inglês) – Incisões cirúrgicas assepticas •Ácido carbólico (fenol) – Destruição de bactérias •Compressas com fenol / borrifamento na sala cirúrgica •Orígem das técnicas assepticas atuais 1865: Gustav Neuber – Uso do avental cirúrgico 1886: Von Bergmann – Esterilização pelo calor úmido 1886: Willian Stewart Hasted – Uso de luvas cirúrgicas Histórico da biossegurança na Odontologia Antiguidade e Idade Média: Mortes por exodontias Hipócrates: Exodontia como operação perigosa Idade Média: medicina monástica (monstérios) Édito do Concílio de Tours: Proibição de cirurgias Barbeiros-cirurgiões http://eportuguese.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html Histórico da biossegurança na Odontologia Século XVII: França – regulação da cirurgia 1840: Maryland – USA – Baltimore College of Dental Surgery Norma Regulamentadora 32: (2005) •Medidas de proteção para a promoção de segurança no trabalho •Controle dos riscos ocupacionais •Prevenção de acidentes e doenças Construção do conceito • Década de 70 - Reunião de Asilomar na Califórnia: Comunidade científica iniciou a discussão sobre os impactos da engenharia genética na sociedade: “é um marco na história da ética aplicada a pesquisa, pois foi a primeira vez que se discutiram os aspectos de proteção aos pesquisadores e demais profissionais envolvidos nas áreas onde se realiza o projeto de pesquisa”. • Década de 70 - OMS define biossegurança como “práticas preventivas para o trabalho com agentes patogênicos para o homem”- saúde do trabalhador, RISCOS BIOLÓGICOS • Década de 80 - OMS incorpora à definição os chamados riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais como riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos. Morgam, 1996 Disciplina de Biossegurança Costa et al, 2000 Manuséio de produtos químicos e equipamentos Métodos de desinfecção e esterilização Circulação de instrumentos Antissepsia Uso de barreiras de proteção Referências • Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. 156p. 2006. • RAPPARINI C. Riscos biológicos e profissionais de saúde: procedimentos em odontologia. Disponível em: http://www.riscobiologico.org/riscos/risc_odonto.htm • PARAGUAY A.T.T. Perda auditiva induzida por ruído em consultório odontológico. Monografia. 29p. 1999. • TORRES B.O. A Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) na formação odontológica: conhecimentos e níveis de exposição. Mestrado em Odontologia-UFRN. 2007. • ClARO F.A. et al. Mercúrio no amálgama odontológico: riscos da exposição, toxicidade e métodos de controle – revisão da literatura. Disponível em: www.cepis.ops-oms.org/bvsacd/cd49/mercurioamalg-N1-2003.pdf • MORGAM, J. P; HAUG, R.H.; KOSMAN, J.W. Antimicrobial Skin Preparation for the Maxillofacial Region. J Oral Maxillofac. Surg. 54: 89-94, 1996. • OPPERMANN C.M, PIRES L.C. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre: PMPA/SMS/CGVS, 2003. • PAES F.P.B. Os “7 pecados” da Odontologia em relação à Vigilância Sanitária. JABO, ano XXIII. n. 103.Set./out. 2006. • SILVA A.S.F., RIBEIRO M.C, RISSO M. Biossegurança em Odontologia e ambientes de saúde. 2a Ed. Icone Editora, São Paulo, 2009. OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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