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A Contabilidade sempre foi muito influenciada pelos limites e critérios fiscais

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A Contabilidade sempre foi muito influenciada pelos limites e critérios fiscais, particularmente os da legislação de Imposto de Renda. Esse fato, ao mesmo tempo que trouxe à Contabilidade algumas contribuiões importantes e de bons efeitos, limita a evoluçaõ dos princípios Fundaments de Contabilidade ou, ao menos, dificulta a adoção prática de princípios contábeis adequados, já que a Contabilidade era feita pela maioria das empresas com base nos preeitos e formas de legislação fiscal, a qual nem sempre se baseava em critérios contábeis corretos. 
Esse problema, que persiste por muitos anos, teve uma tentativa de solução por meio da Lei das S.A. Essa solução é preconizada pelo art. 177, que determina que a escrituração deve ser feita seguindo-se os preceitos da Lei das Sociedades por Ações e os "princípios de contabilidade geralmente aceitos". Para atender à legislação tributária, ou outras exigências feitas à empresa que determinem critérios contábeis diferentes dos da Lei das Sociedades por Ações ou dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devem ser adotados registros auxiliares à parte.
Dessa forma, a contabilização efetiva e oficial ficaria inteiramente desvinculada da legislaçao do Imposto de Renda e outras, o que representa, sem dúvida um avanço considerável. Isto não significa que a Contabilidade oficial deva ser inteiramente diferente dos critérios fiscais, já que quanto mais próximos os critérios fiscais dos contábeis tanto melhor. Todavia, essa disposição foi incluída na Lei das Sociedades por Ações com o objetivo de permitir a elaboração de demontrações contábeis corretas, sem prejuízo da elaboração de declaração do Imposto de Renda, usufruindo-se de todos os seus benefícios e incentivos e, ao mesmo tempo, respeitando-se todos os seus limites. 
A despeito do mérito indiscutível quanto à adaptação da legislação fiscal à legislação societária e à sua contribuição para a viabilidade prática da Lei das Sociedades por Ações, não podemos, todavia, deixar de criticar algumas das posições assumidas pelas autoridades fiscais que, na prática, não têm permitido a adoção desse sistema na extensão que seria necessária. De fato, diversos pronunciamentos posteriores foram elaborados de forma a limitar a aplicação desse dispositivo, emitindo pareceres e decisões que deveriam ser meramente de natureza fiscal, mas que exigem e determinam tratamento contábil similar, às vezes até em desacordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade; e isso contraria o disposto na Lei das Sociedades por Ações, chegando a ser uma fuga a seu espírito e a sua intenção. Em capítulos posteriores, alguns desses itens são abordados com maiores detalhes. 
Deve-se esclarecer também que esses comentários são igualmente válidos para certos outros órgãos federais, tais como o Banco Cental do Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), a Superintendência de Seguros Privados, o DAC etc., que às vezes têm determinado diretrizes contábeis conflitantes com a Lei das Sociedades por Ações e/ou com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Ressalve-se e ressalte-se de maneira positiva a postura da CVM, que vem, ao longo dos anos, procurando modernizar nossas práticas de informação ao mercado e colocar o Brasil efetivamente no passo de sua mais completa integração no cenário econômico mundial, com raros deslizes. 
Há que salientar, também, a preocupação desses órgaos no aperfeiçoamento de suas normas, fazendo com que grande evolução se venha sentindo presente a partir da Lei das Sociedades por Ações.
Fonte: 
	FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS FINANCEIRAS. Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável às demais sociedades. ed. 2010 São Paulo: Atlas, 2010.
A CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS INTERNACIONAIS
Equipe Portal de Contabilidade
Após sete longos anos de tramitação, foi editada a Lei 11.638/2007, publicada no apagar das luzes de 2007 (Edição Extra do Diário Oficial da União de 28.12.2007), que passa a vigorar a partir de 01.01.2008, reformulando parte da Lei 6.404/7 (Lei das S/A).
A nova legislação harmoniza a contabilidade brasileira aos padrões internacionais, o que facilita o investimento estrangeiro. Além disso, e apesar de ser questionável, obriga as grandes empresas de capital fechado a divulgarem seus balanços.
Com as novas regras, diversas alterações significativas ocorreram, como a extinção da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR, a obrigatoriedade de elaboração da DFC - Demonstração dos Fluxos de Caixa e da Demonstração do Valor Adicionado - DVA.
Além dessas novas demonstrações obrigatórias, criou-se o grupo ativo intangível e contas contábeis como ajustes de avaliação patrimonial - que vem a substituir a extinta reserva de reavaliação, além de alterações para a avaliação dos investimentos pelo Método da Equivalência Patrimonial.
No ativo intangível serão classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.
A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam registradas as perdas de valor do capital em função da interrupção de empreendimentos ou revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
A nova lei também explicita que as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.
Um aspecto que vem preocupando contabilistas, tributaristas e empresários é os efeitos fiscais da nova lei. Apesar da Lei 11.638/2007 explicitar que os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários, há dúvidas sobre o alcance efetivo resultante da normatização dos procedimentos, que poderão gerar aumento de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro das empresas, especialmente em relação aos procedimentos de mudanças na contabilização dos incentivos fiscais.
O aumento da transparência dos balanços é o principal benefício destas normas, deixando também comparáveis um grande número de demonstrações financeiras de diferentes regiões do globo. 
A perspectiva da confluência das normas internacionais é importante, na medida que facilitam a interpretação dos balanços de diferentes companhias ao redor do mundo, facilitam o trabalho dos contadores pela aplicação universal e conferem uma maior rigidez a diferentes situações - onde cada país normatizava segundo normas próprias.
Aos contabilistas, resta o desafio de se atualizarem e aprenderem a lidar com os novos conceitos, como "informação financeira por segmentos" (NIC 14) e "fatos contábeis extraordinários" (NIC 8). Somos uma classe movida por desafios, saberemos dar uma adequada resposta aos nossos múltiplos usuários - ainda mais que nosso país é o campeão mundial de mudanças tributárias e legais!
http://videosdecoaching.mb.blog.br/brasil/video/Bo8C2jlqNfs/Canal-IFRS-06-Se%C3%A7%C3%A3o-35-Ado%C3%A7%C3%A3o-inicial.html
OLÁ!
Provavelmente, você já ouviu falar sobre as Atividades Atuariais e, talvez, a primeira palavra que venha à sua mente neste exato momento é: “seguros”. Sim, de fato, as Atividades Atuariais possuem relação com essa palavra, mas seu significado não restringe-sesomente a ela.
 
 
 
O objetivo deste estudo é sedimentar ainda mais os seus conhecimentos acerca das Atividades Atuariais. No entanto, como o estudo desse conteúdo é muito amplo, serão apenas destacados alguns conceitos básicos acerca dos princípios que norteiam o seguro: o mutualismo e a probabilidade. Por conseguinte, você relembrará os cálculos de formação de preço – taxas e prêmios.
 
Origem
De acordo com a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA-USP (2008), “as ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões.”
Para o Instituto Brasileiro de Atuária – IBA (2010), o termo "atuário" tem sua origem remontada à história antiga onde, entre os romanos, os atuários eram escribas que redigiam as atas do senado. Em seguida, o termo passou também a designar os escrivães públicos que registravam nascimentos e óbitos.
Já no século XVII, os pesquisadores que organizavam modelos estatístico-populacionais, como as Tábuas de Mortalidade eram conhecidos como atuários. Exatamente deste último grupo de cientistas é que sairiam os "primeiros atuários modernos", - tal qual como conhecemos hoje – que passaram a utilizar recursos matemáticos para os cálculos de prêmios, reservas, anuidades, limites de retenção, capitais em função de riscos.
Para um maior aprofundamento acerca das atividades desenvolvidas pelo profissional de Atuária, assista ao vídeo abaixo “Ciências Atuariais” da Rede Minas.
Com o intuito de preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Atuária; estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redação de Pronunciamentos Técnicos, foi criado o Comitê de Pronunciamentos Atuariais (CPA), por meio da Resolução IBA nº 04/13.
O CPA é suportado pelos Comitês Técnicos (CT) e Grupos de Trabalhos (GT):
Seguro, Mutualismo e Probabilidade 
Dentre as definições existentes na língua portuguesa, a palavra “seguro” pode ser considerada um adjetivo, um advérbio ou substantivo masculino, dependendo do contexto, no qual ela é empregada. No que diz respeito às Atividades Atuariais, sua definição adota o conceito de substantivo masculino, vejamos:
 
[...]sm 1 Com Contrato pelo qual uma das partes se obriga para com outra a indenizá-la dos prejuízos que certos riscos, como incêndio, acidente, desemprego, roubo, doenças etc., lhe possam causar, ou a pagar uma quantia estipulada aos herdeiros em caso de seu falecimento; contrato de seguro. 2 Indenização paga em cumprimento desse contrato. 3 Carta de segurança, salvo-conduto. 4 Certeza, garantia. 5 Amparo, proteção, salva-guarda. 6 Cautela, segurança [...]. (MICHAELIS, 2009).
Ou seja, a palavra “seguro” remete à ideia de contrato, indenização, amparo, proteção, segurança e garantia. De acordo com Filho apud Santos (1959, p.7), “seguro é a proteção que se busca para se prevenir contra eventos aleatórios, fortuitos.” 
Estudos apontam que o homem, mesmo sem a utilização de contratos, procurou prevenir-se em relação a acontecimentos que, certamente, pudessem afetar o seu patrimônio ou a sua própria vida.
 O “mutualismo” e a “probabilidade” são os dois princípios norteadores dos seguros. Para Filho (2011, p. 2), o mutualismo pode ser considerado como a distribuição do prejuízo de alguns pelo total de participantes do grupo. 
Em seguros, a probabilidade possibilita a fixação antecipada do quanto cada participante do seguro precisa desembolsar para fazer frente aos eventos previstos. (FILHO, 2011, p. 3).
 O vídeo abaixo é uma apresentação da Escola Nacional de Seguros, o qual trata sobre o mercado de seguros, exemplificando muito bem a prática do mutualismo e da probabilidade.
 As Atividades Atuarias têm sua origem à época dos romanos, no entanto, somente após o século XVII ela iniciou a sua organização, tal como conhecemos hoje, que apropria-se de recursos matemáticos para realização de seus cálculos.
A fim de organizar os procedimentos atuariais, o Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), por meio de resolução específica (nº 04/13), criou o Comitê de Pronunciamentos Atuariais (CPA), o qual é suportado pelos Comitês Técnicos (CT) e Grupos de Trabalhos (GT).
No que tange as atividades atuariais, a palavra “seguro” é determinada como um substantivo masculino que remonta à ideia de contrato, indenização, amparo, proteção, segurança e garantia. Além disso, essa palavra é norteada por dois princípios fundamentais: o mutualismo e a probabilidade.
O mutualismo, nada mais é que, a distribuição do prejuízo de alguns pelo total de participantes do grupo, enquanto que a probabilidade preocupa-se em possibilitar a fixação antecipada do quanto cada participante do seguro precisa pagar para fazer frente aos eventos, assim previstos.
 
Apesar de ambos os princípios serem essenciais ao seguro, o primeiro princípio é considerado dominante, por reduzir o prejuízo quando da realização do risco, uma vez que, ele permite a repartição do risco entre um elevado número de pessoas.
FEA-USP. O que é Atuária. Disponível em: <http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=211>. Acesso em: 07 abr. 2015.
FILHO, Olívio Luccas. Seguros: Fundamentos, Formação de Preço, Provisões e Funções Biométricas. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
FUNENSEG. Mercado de Seguros. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=5bIRMDsh-3g>. Acesso em: 07 abr. 2015.
IBA. Origem da Atuária. Disponível em: <http://www.atuarios.org.br/iba/faq.aspx>. Acesso em: 07 abr. 2015.
_______. Estrutura. Disponível em: <http://www.atuarios.org.br/iba/conteudo.aspx?id=26&mindex=5>. Acesso em: 07 abr. 2015.
MICHAELIS, Dicionário de Português Online. Seguro. Disponível em: < http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=seguro>. Acesso em: 07 abr. 2015.
MINAS, Rede. Ciências Atuariais. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=LCj8DDmK950>. Acesso em: 07 abr. 2015.
Deste ponto em diante, o estudo dará ênfase ao aprofundamento dos conceitos de atuária, trazendo alguns exemplos práticos.
Mas antes disso, faz-se necessário recordar algumas terminologias importantes empregadas em seguros.
Sabemos que o homem preocupava-se em prevenir-se em relação a determinados acontecimentos, mesmo sem a existência de contratos à época, de tal modo que, fosse possível evitar que seu patrimônio ou a sua própria vida fossem afetados. Vimos também que os princípios norteadores de seguros são: “Mutualismo” e “Probabilidade”.No que diz respeito ao mutualismo, vamos para um exemplo prático. Suponha o seguro realizado por um grupo de 20 estudantes de uma determinada instituição de ensino, conforme detalhes seguintes: 
A cada sinistro ocorrido decorrente de um risco coberto, faz-se necessária a divisão do prejuízo pelo total do grupo segurado. Deste modo, temos 
Se durante o ano a quantidade de sinistros ocorridos for 5, cada estudante teria que desembolsar:
Ou ainda:
Sem adição de qualquer outro encargo, R$ 450,00 seria o preço do seguro do tablet exemplificado.
No entanto, dividir os prejuízos à medida em que os sinistros ocorrem é um processo muito oneroso. No exemplo, seria necessário arrecadar R$ 90,00 de cada estudante.
Daí surge a aplicação da probabilidade, para tornar o processo mais fácil. Assim, seria mais vantajoso calcular a taxa do seguro para aplicá-la aos seguros e, antecipadamente, coletar a parte de cada um, ou seja, cobrar logo no início do seguro, sem a necessidade de aguardar a ocorrência dos sinistros.
Simplificadamente, o cálculo da taxa pode ser realizado da seguinte maneira:
 
Se compararmos individualmente o que os estudantes pagaram durante um ano com o valor que estava segurado, também seria possível encontrar a taxa do grupo, uma vez que, todos os tablets possuem o mesmo valor.
Já a frequência de ocorrências é calculada dividindo-se a quantidade ocorrida de sinistros pela quantidade de itens expostos ao risco. Vejamos:
 Observe queocorreu uma coincidência nos valores obtidos na taxa e frequência. Isso aconteceu porque temos valores segurados iguais e sinistros somente de perdas totais, o que na realidade, nem sempre acontece.
Essa taxa que calculamos é denominada de taxa de risco ou de taxa estatística, mas por enquanto, não possui nenhum carregamento estatístico de segurança, ou seja, abordamos apenas uma introdução ao cálculo. O aprofundamento ao tema se dará no próximo tópico.
O vídeo abaixo “Saiba como é calculado o preço do seguro do seu carro” é uma reportagem bastante interessante do Jornal de Brasília, o qual explica alguns detalhes acerca da determinação do preço do seguro de um automóvel.
Todavia, sem a participação de uma empresa – a seguradora – esse exemplo de seguro do tablet é impraticável, não existe contrato de seguro somente com uma das partes – o grupo segurado.
O vídeo abaixo “Direito Securitário - Contrato de seguro aula 2” do Programa Saber Direito (TV Justiça) é apresentado pela Professora de Direito Securitário, Renata Sesaki. Nessa aula ela aborda alguns aspectos jurídicos dos contratos de seguro, suas classificações, seguro consensual e adesividade do contrato de seguro.
Situação-problema: Suponha o seguro realizado por um grupo de 30 estudantes de uma determinada instituição de ensino, conforme detalhes seguintes:
Questão: De acordo a imagem acima e supondo que durante o ano, a quantidade de sinistros será de 7, quais são os resultados obtidos de:
 
1. Prejuízo por sinistro?
2. Participação de cada estudante?
3. Taxa?
4. Frequência?
 
Respostas:
Na situação apresentada, os resultados encontrados na taxa e frequência foram semelhantes, devido ao fato de termos simulado valores segurados iguais e sinistros somente de perdas totais. Na prática, essa coincidência nem sempre acontece.
 
Além disso, o mercado de seguros é bastante diversificado: 
São seguros para automóvel, seguro de vida, seguro à habitação, seguro viagem, seguro de acidentes pessoais, entre outros.
Para todo cálculo de seguros, inicialmente, faz-se necessário conhecer o cenário: objeto segurado, valor do objeto segurado, riscos cobertos, grupo segurado e sinistros. 
Para cálculo do prejuízo por sinistro, por exemplo, divide-se o valor individual do objeto segurado pelo total do grupo segurado.
Para identificar a participação de cada integrante do grupo segurado, ou melhor, quanto cada um deveria pagar, caso ocorresse o sinistro, o cálculo seria: quantidade de sinistros ocorridos vezes o prejuízo por sinistro. O valor obtido poderia ser considerado como o próprio valor do seguro.
Mas, se por ventura, você desejar saber a taxa do grupo – relação entre pagamentos realizados no ano com o valor que estava segurado – deve-se dividir o total de pagamentos pelo valor do objeto segurado.
Por fim, para identificar a frequência com que os sinistros ocorreram em relação ao grupo segurado, divide-se o total de sinistros ocorridos pelo grupo segurado.
Resumidamente, essas são as fórmulas utilizadas para identificar: o prejuízo por sinistro, a participação de cada integrante do grupo segurado, a taxa e a frequência.
Obviamente, os cálculos apresentados não levaram em consideração os carregamentos estatísticos, os quais veremos a seguir.
BRASÍLIA, Jornal de. Saiba como é calculado o preço do seguro do seu carro. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=pIoI80dNTPc>. Acesso em: 08 abr. 2015.
 
DIREITO, Saber. Direito Securitário - Contrato de seguro aula 2. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=AnhrHDfSS3Y>. Acesso em: 08 abr. 2015.
 
E-KONOMISTA. Tipos de Seguros. Disponível em: < http://www.e-konomista.pt/artigo/tipos-de-seguros/>. Acesso em: 08 abr. 2015.
 
FILHO, Olívio Luccas. Seguros: Fundamentos, Formação de Preço, Provisões e Funções Biométricas. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
 
SEGUROS, Lyberty. Dicionário de Seguros. Disponível em: < http://www.libertyseguros.com.br/paravoce/apoio/dicionario.aspx#>. Acesso em: 09 abr. 2015
LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA e EMPRESARIAL 
É o conjunto de normas ou leis que versam sobre a constituição, legalização, estruturação, funcionamento, contabilização, reorganização, dissolução, liquidação e extinção das sociedades em geral. Este conteúdo é de grande relevância para o profissional de contabilidade.
Nos dias atuais o mercado está a procura de profissionais que detém o conhecimento técnico e dominem e interpretem a visão do mercado onde a empresa está inserida, para aumentar os rendimentos, expandir e diversificar suas atividades para enfrentar a crises que ocorreram e ocorre.
Para começarmos o assuntos vamos verificar o que é uma sociedade Empresária?
Sociedade Empresária As sociedades empresárias são aquelas que se identificam com o conceito de empresário. Pois bem, empresário é aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, excluindo-se desse conceito quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. É aquela que tem por objeto o exercício da atividade própria de empresário sujeito a registro. Assim, todas as entidades que se enquadrarem nessa nova conceituação, inclusive as prestadoras de serviços, serão consideradas empresárias e terão inscrição obrigatória no registro mercantil a cargo da unta comercial sediada nas capitais das respectivas unidades federativas. São sociedades que têm por objeto a atividade própria de empresário. Essas sociedades devem constituir-se segundo um dos seguintes tipos, de acordo com o novo Código Civil: • sociedade em nome coletivo; • sociedade em comandita simples; • sociedade limitada; • sociedade anônima – (independentemente de seu objeto); • sociedade em comandita por ações. As duas últimas continuam sendo regidas pela Lei nº 6.404/76, com as modificações introduzidas pelas Leis nº 9.457/97 e 10.303/01. As sociedades, quer sejam simples ou empresárias podem adotar como nome empresarial: a firma (ou razão social) ou denominação social.
O filme Rede Social retrata exatamente esta situação e nos motiva a aprimorar nossos conhecimentos em relação a este conteúdo. Segue abaixo link do trailler do filme.
https://www.youtube.com/watch?v=Me3IZrLFGlk
Para obtermos uma maior especificidade sobre o tema sugiro a leitura do livro Bem Mezrich “Bilionários por acaso – a criação do facebook”.
Agora que já obtivemos os conceitos sobre sociedade, vamos relacionar os principais elementos que são o alicerce para tema.
Elementos a serem verificados neste tema:
Sócios e Acionistas;
Contribuição para o capital ou quotas;
Participação nos resultados;
Intenção de associar-se.
Classificação de acordo com a legislação vigente.
 De Pessoas ou de Capital;
Contratual ou Institucional;
De Responsabilidade limitada, ilimitada ou mista;
De Capital Fixo ou de Capital Variável;
Personificadas ou não-Personificadas;
Personalidade Jurídica.
 Quanto ao limite de valor
 Ilimitada – sem limite de valor (saldo, obrigações sociais)
Sociedade Simples – SS – (art. 1.023 CCB/2002)
Nome coletivo – SNC – (art. 1.039 CCB/2002)
Sociedade Comandita Simples – comanditado – SCA – Diretor (art. 1.045 CCB/2002)
Limitada – com limite de valor (sua cota, suas ações, capital social)
o Sociedade Limitada – SL – (art. 1.052 CCB/2002)
o Sociedade Anônima – SA – (1°, Lei n.º 6.404/76)
o Sociedade em Comandita por Ações – SCA – acionista
o Sociedade em Comandita Simples – SCS – Comanditário (art. 1.45 CCB/2002)
Pessoal para um melhor entendimento de toda essa legislação é importante assistirmos a este vídeo Saber do Direito e Direito Societário. Segue abaixo o link.
https://www.youtube.com/watch?v=s2f5kKgVacg
 
Após uma breve noção da Legislação Societária e Empresarial e suas funcionalidades dentro do contexto da profissão contábil vamos compreender os principais conteúdos que são alicerces da disciplina.
Assim, a LegislaçãoSocietária e Empresarial trata do conhecimento:
• da Contabilidade Societária – legislação e normas;
• da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 11.638/2007;
• do Código Civil Brasileiro – Lei nº 10.406/2002;
• do Direito de Empresa – com normas sobre o empresário, a sociedade empresária, o estabelecimento e institutos complementares;
• da Lei de Falências e Recuperação de Empresas – Lei nº 11.101/05; • do DNRC – Departamento Nacional de Registro do Comércio;
 Os conteúdos elencados no item acima serão aplicados nas seguintes empresas dependento do seu tipo:
Antes de darmos continuidade ao conteúdo sugiro a leitura do artigo: A empresa, o empresário e a sociedade empresária: breve conceituação jurídica. Este texto nos ajudará a entender melhor os conceitos e termos uma visão mais ampla do assunto.
http://otaviocoelho94.jusbrasil.com.br/artigos/120408008/a-empresa-o-empresario-e-a-sociedade-empresaria-breve-conceituacao-juridica
Agora chegou a hora de verificarmos como a contabilidade contribui com o processo da legislação societária e empresarial.
  É a contabilidade que está sempre presente no diagnóstico financeiros dessas entidades juridicamente constituídas. Assim como a contabilidade gerencial, fiscal, tributária etc. a contabilidade societária é apenas um elemento utilizado como forma de chamar a atenção para o estudo das particularidades pertinentes à legislação societária, sintetizada, principalmente, no atual Código Civil e na Lei das Sociedades por Ações. Por meio da contabilidade societária é realizado o estudo da legislação sobre a constituição das sociedades que devem ser registradas na Junta Comercial de cada unidade federada ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Esse estudo envolve também os agrupamentos ou conglomerados empresariais, destacando-se o estudo da função das sociedades controladoras (holding), das controladas e das coligadas na estrutura organizacional dos grupos de empresas. Para tanto, é necessário que também se faça o estudo do sistema de mensuração dos investimentos em empresas de um conglomerado por meio da equivalência patrimonial, sendo também necessária a realização de ajustes de avaliação patrimonial, todos estes no âmbito da contabilidade avançada.  A contabilidade societária também pode ser utilizada como forma de estudo de outras leis, tais como a relativa à constituição de instituições financeiras, de sociedades cooperativas, de consórcios de empresas, de sociedades de propósito específico, parcerias públicas privadas, de sociedades em conta de participação (joint ventures) etc. 
Precisamos entender como os sócios respodem pelas suas participações na empresa. Sugiro a leitura do seguinte texto no link abaixo.
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7334/Responsabilidade-tributaria-do-socio-de-sociedade-empresaria-limitada
Todo base de estudos parte desta simples tabela ou seja surge a partir do capital social da empresa e da participação do sócios. Por meio desta classificação é que vamos realizar os devidos enquadramentos de acordo com a legislação.
	Sócios
	Quantidade
	Quota
Valor Unitário
	Valor Total
	Sócio A
	100
	200
	20.000
	Sócio B
	200
	200
	40.000
	Sócio C
	300
	200
	60.000
	Sócio D
	400
	200
	80.000
	Capital Social
	1.000
	200
	200.00
Agora é a hora de testarmos nossos conhecimentos sobre o assunto até aqui explorado.
Faça um breve resumo relacionando as principais diferenças entre as Sociedades Anônimas Abertas e as Sociedade Limitadas.
Referências Bibliográficas:
REQUIÃO, R. Curso de direito comercial. São Paulo: Makron Books, 2003.
IUDICIBUS, S. de. Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 2008.
BRAGA, H.R.; ALMEIDA, M. C. Mudanças contábeis na lei societária: lei nº. 11.638/07 . São Paulo: Atlas, 2008.
É de suma importância o conhecimento de direitos trabalhistas, durante o estudo do mundo empresarial.  
O início da história do trabalho no Brasil foi marcado pela escravidão. O trabalhador escravo era visto como um objeto, sendo assim o seu proprietário poderia vendê-lo, trocá-lo, obrigá-lo a fazer quaisquer atividades e até matá-lo. Com a decadência da escravidão surgiu uma nova fonte de mão-de-obra, os imigrantes. Em seguida a Primeira Guerra Mundial e as políticas trabalhistas de Vargas contribuíram para consolidar a expansão fabril e consequentemente o crescimento da mão-de-obra assalariada.Começaram a aparecer as organizações e as leis trabalhistas que regulamentavam o vínculo empregatício entre empregado e empregador, resultando na elaboração da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), aprovada em 1º maio de 1943.
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA é o conjunto de leis que versam sobre a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. A CLT é o resultado de 13 anos de trabalho - desde o início do Estado Novo até 1943 no governo de Getúlio Vargas.
A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural atendendo á necessidade de proteção do trabalhador, dentro de um contexto de estado regulamentador. Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando adaptar o texto  a evoluções e tendências da modernidade . Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores com mais de 900 artigos. 
Este conteúdo é de grande relevância para o profissional de contabilidade. Nos dias atuais o mercado está a procura de profissionais que detém o conhecimento técnico, e os direitos que os profissionais estão amparados, que dominem e interpretem a visão do mercado e das pessoas que estão inseridas na organização.
O contador com conhecimento da legislação trabalhista pode atuar na área contábil, departamento de pessoal, perícias trabalhistas e auditorias internas e externas. O contador necessita do conhecimento da legislação trabalhista para entender as circunstâncias que, levam a empresa a contabilizar provisão férias e 1/3 de férias e a provisão da gratificação natalina o famoso 13º salário.
O documentário CLT 70 anos de história retrata exatamente esta situação e nos motiva a aprimorar nossos conhecimentos em relação a este conteúdo. Segue abaixo link do documentário.
https://www.youtube.com/watch?v=rgMNYELW5TM
Para obtermos uma maior especificidade sobre o tema sugiro a leitura do livro Leitura do Livro: Prática Trabalhista - 4ª Ed. 2015 Martins, Sergio Pinto.
 
Agora que já obtivemos conhecimento sobre a CLT, vamos relacionar os principais elementos que são o alicerce para tema.
 
Elementos a serem verificados neste tema:
 Conceitos de Empregado e Empregador;
Registro do Trabalhador com Carteira de Trabalho;
Jornada de Trabalho 
Período de descanso;
Férias remuneradas;
Categorias especiais de trabalhadores;
Organização sindical;
Proteção contra despedida arbitrária sem justa causa;
Seguro desemprego;
Fundo de garantia por tempo de serviço:
Irredutibilidade do salário;
Salário mínimo;
Décimo terceiro;
Adicional noturno;
Salário família.
Prezados acadêmicos antes de seguirmos para a próxima etapa sugerimos assistir a este vídeo LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, que nos transmitirá informações da relação de emprego e direitos dos trabalhadores. Segue abaixo o link.
https://www.youtube.com/watch?v=mxTx6slWyFM
Referências Bibliográficas
BRASIL. Decreto Lei nº 5.452: Consolidação das Leis do Trabalho. 
FREDIANI, Y. Direito do trabalho. São Paulo: Manole, 2010.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2004.
Olá Pessoal para compreendermos a legislação trabalhista é necessário compreendermos a sua hierarquia.
Abaixo segue Organograma das principais leis trabalhistas:
Vamos compreender os principais conceitos que são alicerces da disciplina.
Empregador (artigo 2º CLT): A CLT considera empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalariae dirige a prestação pessoal de serviço.
Para os efeitos exclusivos da relação de emprego, equiparam-se ao empregador os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores como empregados.
Empregado (artigo 3º CLT):  Na Consolidação das Leis Trabalhistas (BRASIL, 1943), define-se empregado “toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”, não havendo distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
	Elementos identificadores do vínculo empregatício:
	I – Pessoa natural;
II – Continuidade (habitualidade);
III – Subordinação;
IV – Salário – remuneração;
V – Pessoalidade.
	Tipos de Trabalhadores:
	I  - Relação de emprego (art. 3º, CLT);
II - Trabalhador Autônomo;
III - Trabalhador Eventual;
 IV - Trabalhador  Doméstico ;
 V - Estagiário;
 VI - Aprendiz.
Para Explorarmos o tema  Aprendiz sugiro o vídeo abaixo que de forma didática vai falar como são as normas trabalhista para este tipo de trabalhador. Segue abaixo o link.
http://www.youtube.com/watch?v=ffGhUOwx9VU&feature=related
 
Agora vamos conhecer a Carteira de Trabalho e Previdência Social a famosa CTPS.
A CTPS tem tríplice função:
I -  Constitui documento de identificação e qualificação profissional do trabalhador;
II - Fornece às autoridades administrativas os elementos necessários para manutenção e atualização do cadastro profissional dos trabalhadores;
III - Serve de prova do contrato de trabalho.
 
Elementos que  compreende a remuneração do empregado conforme CLT:
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. 
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado. 
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados.
 
Para Concluirmos o conteúdo até esta etapa vamos realizar a leitura deste artigo da Raquel Minuci que vai nos trazer informações importante a respeito dos vínculos empregatícios. Segue link abaixo:
http://raquelminuci.jusbrasil.com.br/artigos/141292161/especies-de-trabalhadores-e-o-vinculo-empregaticio
 
Agora é a hora de testarmos nossos conhecimentos sobre o assunto até aqui explorado.
Mario dos Ventos é gerente de vendas em uma marcenaria e recebe, além do salário e das horas extras trabalhadas, um adicional pela função que exerce. Entretanto, no demonstrativo de pagamento entregue a Mario dos Ventos todos os meses, não há discriminação das verbas remuneratórias, sendo todas elas englobadas sob o título de salário. Considerando a situação hipotética apresentada, caracterize a forma de remuneração paga a Mario dos Ventos, explicitando, com a devida fundamentação, se ela é admitida no âmbito da legislação trabalhista.
 
Referências Bibliográficas
BRASIL. Decreto Lei nº 5.452: Consolidação das Leis do Trabalho. 
FREDIANI, Y. Direito do trabalho. São Paulo: Manole, 2010.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2004.
A Perícia Contábil é um ramo da contabilidade que oferece opiniões por meio de indagações direcionadas para questões patrimoniais. 
Para Ornelas (2003) a “Perícia Contábil é, pois, o exame hábil com o objetivo de resolver questões contábeis, ordinariamente originárias de controvérsias, dúvidas e de casos específicos determinados ou previstos em lei.”
Essas questões estão relacionadas às controvérsias que envolvem bens, direitos e obrigações e estão a cargo do profissional perito contador. Esse perito, segundo a Norma Brasileira de Contabilidade – NBC PP 01 (2009) deve ser bacharel em Ciências Contábeis e ter o registro no Conselho Regional de Contabilidade.
A formação do Perito Contábil é caracterizada pela aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e atitudes. Portanto, depreende-se que o papel da graduação, dentre outros aspectos, deve estar atrelado à aquisição dessas características e respectivas competências.
O nosso objetivo é preparar o acadêmico para atuação como Perito Contábil tanto na esfera judicial quanto na extrajudicial, pelo fato de a Perícia ser uma das prerrogativas profissionais definidas pelo Decreto 92.295/46 que regulamentou a profissão de contabilista. Desenvolver uma visão da área de Perícia Contábil, com o objetivo de auxiliar os gestores nos processo decisórios.
 
Para uma melhor compreensão da importância da Perícia Contábil no mundo globalizado sugiro a leitura do Artigo A importância da Perícia Contábil elaborada por profissional qualificado de autoria do Eduardo Terovydes Junior. Segue abaixo link do artigo.
http://peritocontabil.jusbrasil.com.br/artigos/114387333/a-importancia-da-pericia-contabil-elaborada-por-profissional-qualificado
 
Para contribuir com a formação do profissional na área da Perícia Contábil, vamos relacionar os principais elementos que são o alicerce para conteúdo.
1. Conceito, classificação, objetivos, finalidades, utilização, características, aplicação, usuários e importância da perícia contábil.
2. Normas Brasileiras de Contabilidades relacionadas à Perícia Contábil e ao Perito (NBC T 13 e NBC P 2).
3. Perito Contábil e Perfil Ético Profissional.
4. Impedimento e Suspeição.
5. Necessidade e requisição, nomeação, atos praticados judicialmente.
6. Quesitos.
7. Prova Pericial.
8. Objeto Geral da Perícia.
9. Organização e Planejamento.
10. Honorários Periciais.
 
Perícia Contábil é um instrumento especial na verificação de fatos, sendo esses ligados ao patrimônio, e visa oferecer opinião sobre a questão em litígio.  As técnicas utilizadas para a busca da verdade são realizadas por meio de exames, vistorias, indagações, avaliações e arbitramentos.
Consideram requisitos essenciais para o desenvolvimento de uma boa perícia a objetividade, a precisão, a clareza, a fidelidade, a concisão, a confiabilidade baseada em materialidades e a satisfação da finalidade.
 
A perícia contábil se destina a usuários específicos como:
•Juízes das diversas varas em que se compõe a Justiça brasileira;
• Litigantes em processos judiciais;
• Litigantes em processos de Juízo Arbitral;
• Empresários, sócios e administradores em casos de perícia extrajudicial.
 
Tipos de Perícia
 •Perícia judicial;
• Perícia semijudicial;
• Perícia extrajudicial;
• Perícia arbitral.
 
Prezados acadêmicos antes de seguirmos para a próxima etapa sugerimos assistir a este filme COLECIONADOR DE OSSOS. A experiência do protagonista serve para cativar o público, mas para o Perito temos protocolos escritos para cumprir. E essa obediência traduz-se em credibilidade para a prova material. Segue link do filme. 
http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-colecionador-de-ossos-dublado-online.html
 
 Referências Bibliográficas
NBC TP 01 – NORMA TÉCNICA DE PERÍCIA CONTÁBIL.  - Publicada no DOU de 27.02.15. 
NBC PP 01 - NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – Publicada no DOU de 27.02.15. 
ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia Contábil. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2003.
Perícia Contábil funciona com objetivos específicos de:
a) Informação fiel.
b) Certificação, exame e a análise do estado circunstancial do objeto.
c) Esclarecimento e a eliminação das dúvidas suscitadas sobre o objeto.
d) Fundamento cientifico da decisão.
e) Formulação de uma opinião ou juízo técnico.
f) Mensuração,análise e a avaliação ou o arbitramento sobre o “ quatum” monetário do objeto.
g) Trazer à luz o que está oculto por inexatidão, erro, inverdade, 
má-fé, astúcia ou fraude.
 
Vamos analisar os tipos de Perícias:
Perícia Judicial – a perícia judicial é aquela realizada dentro dos procedimentos processuais do poder judiciário.
Perícia Semijudicial - a perícia semijudicial é aquela realizada dentro do aparato institucional do Estado, porém fora do poder judiciário. 
Perícia Extrajudicial – a perícia extrajudicial é aquela realizada entre pessoas físicas e privadas, fora do Estado e fora do poder judiciário.
Perícia Arbitral – é aquela realizada no juízo arbitral, instância decisória criada pela vontade das partes, tem características especialíssima de atuar parcialmente como se judicial e extrajudicial – Tribunais de Mediação e Arbitragem.
 
O perito dentro de seus limites e da legislação deve ser cuidadoso e imparcial para que a manifestação da verdade dos fatos colabore para o desatar a problemática, utilizando os seguintes procedimentos para fundamentar suas conclusões:
a) Exame: É a análise dos livros comerciais de registros, os documentos fiscais e legais, por fim todos os subsídios de abrangência do profissional, preferencialmente os que apresentam competência legal de prova. 
b) Vistoria: É a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato.
c) Indagação:  É uma técnica pericial abrangente, que tem por finalidade detectar se existiu sobre certo episódio, procedimento que oculta a verdade, como: fraude, má-fé, dolo, erro etc.d) Investigação;
e) Arbitramento: É a técnica que se emprega de artifícios estatísticos para definir valores e artifícios analógicos para apontar o valor encontrado.
f) Mensuração: É o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.
g) Avaliação: É o ato de compor o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas. É a averiguação do valor real das coisas através de cálculos e exames.
h) Certificação: A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.
 
RESUMINDO PERÍCIA CONTÁBIL ...
 
 
 
Para uma melhor compreensão do contéudo apresentado até o momento sugiro a leitura do Artigo: A PERÍCIA CONTÁBIL E SUA IMPORTÂNCIA SOB O OLHAR DOS MAGISTRADOS, disponiblizado no link: http://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/130_1.pdf
 
Chegou o momento de testarmos nosso conhecimento:
 
 Relacione procedimentos de perícia contábil na primeira coluna com a respectiva descrição na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
	( 1 ) Exame
	 (   ) Ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador, conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.                                              
	( 2 ) Vistoria 
	 (    ) Determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico.
	( 3 ) Arbitramento      
	 (    )   Análise de livros, registros das transações e documentos. 
	( 4 ) Certificação    
	 (   ) Diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial. 
A sequência CORRETA é:
a) 4, 3, 2, 1.
b) 4, 3, 1, 2.
c) 3, 4, 1, 2.
d) 3, 4, 2, 1.
e) 2, 3, 4, 1.
 
Para finalizar mais uma etapa do nosso contéudo sobre Perícia sugiro a leitura da NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC TP 01, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015. 
Referências Bibliográficas
NBC TP 01 – NORMA TÉCNICA DE PERÍCIA CONTÁBIL.  - Publicada no DOU de 27.02.15. 
NBC PP 01 - NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – Publicada no DOU de 27.02.15. 
ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia Contábil. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2003.
 O Brasil tem uma das mais altas cargas tributárias do mundo e, combinada com um complexo sistema tributário, causa forte impacto sobre as operações das empresas e onera sua lucratividade. Segundo estudo da PWC e do Banco Mundial, as empresas gastam 2.600 horas por ano calculando tributos e preenchendo obrigações acessórias, o que eleva os gastos das empresas com investimentos em profissionais especializados e atualizados, espaço físico, sistemas de informática etc.
Em relação ao PIB – Produto Interno Bruto brasileiro, que é a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país, a carga tributária em 2014 chegou a 35,42%, conforme dados do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, ou em R$ 1.8 trilhão segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
 
Fonte: 
http://www.ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2142/05EvolucaoDaCargaTributariaBrasileira.pdf
As grandes e médias empresas, em geral, mantêm departamentos tributários responsáveis pelos cálculos de tributos, preenchimento de obrigações acessórias e acompanhamento da legislação tributária. Geralmente nas pequenas empresas, por falta de recursos para manter um departamento especializado, o próprio contador é responsável por toda a rotina tributária.
O que são tributos?
O art. 3º da Lei 5.172/66 – Código Tributário Nacional define tributos da seguinte maneira: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
A definição acima é complexa para entendimento, pois está escrita em termos jurídicos. Para melhor entendimento do que são tributos, devemos decompor sua definição. Conforme Oliveira (OLIVEIRA, Luís Martins de (et. al.) – Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as repostas. Atlas: São Paulo, 2011):
[...] é possível decompor sua definição nas seguintes características:
        prestação pecuniária: significa que o tributo deve ser pago em unidades de moeda corrente, inexistido o pagamento in natura ou in labore, ou seja, o que é pago em bens ou em trabalho ou prestação de serviço;
        compulsória: obrigação independente da vontade do contribuinte;
       em moeda ou cujo valor se possa exprimir: os tributos são expressos em moeda corrente nacional (reais) ou por meio de indexadores;
    que não constitua sanção de ato ilícito: as penalidades pecuniárias ou multas não se incluem no conceito de tributo; assim, o pagamento de tributo não decorre de infração de determinada norma ou descumprimento de lei;
      instituída em lei: só existe a obrigação de pagar o tributo se uma norma jurídica com força de lei estabelecer esta obrigação;
   cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: a autoridade não possui liberdade para escolher a melhor oportunidade de cobrar o tributo; a lei já estabelece todos os passos a serem seguidos.
Portanto, podemos entender que tributo é uma obrigação que o contribuinte deve pagar sobre seu patrimônio e renda, determinada por lei e calculada em valores monetários, com sua quitação somente em dinheiro, não sendo possível sua quitação com outros bens. Multas e outras penalidades por falta de pagamento e/ou pagamentos em atrasos de tributos e /ou entrega de obrigações acessórias não são consideradas tributos e sim sanções por ter deixado de cumprir a formalidade principal.
Os tributos são classificados em espécies, que podem ser vinculados ou não à uma contraprestação devida pela Estado, ou seja, uma espécie de tributo pode ter uma destinação específica, como contribuições de melhoria ou sem qualquer destinação, como os impostos.
O que são obrigações acessórias?
São instrumentos, cridos por lei, que fornecem dados às autoridades tributárias comprovando o cumprimento da obrigação principal (tributos). Exemplos:
Emissão de notas fiscais;
Escrituração de livros fiscais e contábeis;
Demonstrações contábeis.
Resumo: 
Os contribuintes, tanto empresas como os indivíduos, suportam uma carga tributáriaextremamente elevada, com fortes impactos sociais e econômicos. O impacto social se deve a incompetência do Estado (Governos Federal, Estaduais e Municipais) na administração dos tributos, pois o Brasil apresenta problemas profundos na área da saúde, educação, transporte entre outros. Na área econômica, devido a pesada carga tributária sobre os preços e resultados das empresas, faz com que o produtos nacionais não tenham condições de competir com os produtos estrangeiros, principalmente produtos chineses. Essas condições desfavoráveis são graves entraves ao crescimento do Brasil, assim como o enriquecimento da população.
Adiciono, abaixo, dois artigos que comentam o "manicômio tributário" - expressão cunhada pelo professor Dr. Paulo Rabello de Castro - comparando a carga tributária sobre consumo no Brasil com outros países. O Brasil necessita, de forma urgente, de uma reforma tributária ampla e objetiva se desejar, no futuro, competir no mercado mundial.
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/manicomio-tributario/
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/08/1321366-brasil-e-campeao-em-diversidade-de-aliquotas.shtml
Bibliografia:
BRASIL. Lei nº 5172, de 25 de outubro de 1966. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm. Acesso em 01 ago. 2015.
IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - Evolução da carga tributária brasileira. Disponível em: http://www.ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2142/05EvolucaoDaCargaTributariaBrasileira.pdf. Acesso em 31 jul. 2015.
OLIVEIRA, Luís Martins de (et. al.) – Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as repostas. Atlas: São Paulo, 2011
 
O Brasil tem uma das mais altas cargas tributárias do mundo e, combinada com um complexo sistema tributário, causa forte impacto sobre as operações das empresas e onera sua lucratividade. Segundo estudo da PWC e do Banco Mundial, as empresas gastam 2.600 horas por ano calculando tributos e preenchendo obrigações acessórias, o que eleva os gastos das empresas com investimentos em profissionais especializados e atualizados, espaço físico, sistemas de informática etc.
Em relação ao PIB – Produto Interno Bruto brasileiro, que é a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país, a carga tributária em 2014 chegou a 35,42%, conforme dados do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, ou em R$ 1.8 trilhão segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
 
Fonte: 
http://www.ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2142/05EvolucaoDaCargaTributariaBrasileira.pdf
As grandes e médias empresas, em geral, mantêm departamentos tributários responsáveis pelos cálculos de tributos, preenchimento de obrigações acessórias e acompanhamento da legislação tributária. Geralmente nas pequenas empresas, por falta de recursos para manter um departamento especializado, o próprio contador é responsável por toda a rotina tributária.
O que são tributos?
O art. 3º da Lei 5.172/66 – Código Tributário Nacional define tributos da seguinte maneira: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
A definição acima é complexa para entendimento, pois está escrita em termos jurídicos. Para melhor entendimento do que são tributos, devemos decompor sua definição. Conforme Oliveira (OLIVEIRA, Luís Martins de (et. al.) – Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as repostas. Atlas: São Paulo, 2011):
[...] é possível decompor sua definição nas seguintes características:
        prestação pecuniária: significa que o tributo deve ser pago em unidades de moeda corrente, inexistido o pagamento in natura ou in labore, ou seja, o que é pago em bens ou em trabalho ou prestação de serviço;
        compulsória: obrigação independente da vontade do contribuinte;
       em moeda ou cujo valor se possa exprimir: os tributos são expressos em moeda corrente nacional (reais) ou por meio de indexadores;
    que não constitua sanção de ato ilícito: as penalidades pecuniárias ou multas não se incluem no conceito de tributo; assim, o pagamento de tributo não decorre de infração de determinada norma ou descumprimento de lei;
      instituída em lei: só existe a obrigação de pagar o tributo se uma norma jurídica com força de lei estabelecer esta obrigação;
   cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: a autoridade não possui liberdade para escolher a melhor oportunidade de cobrar o tributo; a lei já estabelece todos os passos a serem seguidos.
Portanto, podemos entender que tributo é uma obrigação que o contribuinte deve pagar sobre seu patrimônio e renda, determinada por lei e calculada em valores monetários, com sua quitação somente em dinheiro, não sendo possível sua quitação com outros bens. Multas e outras penalidades por falta de pagamento e/ou pagamentos em atrasos de tributos e /ou entrega de obrigações acessórias não são consideradas tributos e sim sanções por ter deixado de cumprir a formalidade principal.
Os tributos são classificados em espécies, que podem ser vinculados ou não à uma contraprestação devida pela Estado, ou seja, uma espécie de tributo pode ter uma destinação específica, como contribuições de melhoria ou sem qualquer destinação, como os impostos.
O que são obrigações acessórias?
São instrumentos, cridos por lei, que fornecem dados às autoridades tributárias comprovando o cumprimento da obrigação principal (tributos). Exemplos:
Emissão de notas fiscais;
Escrituração de livros fiscais e contábeis;
Demonstrações contábeis.
Resumo: 
Os contribuintes, tanto empresas como os indivíduos, suportam uma carga tributária extremamente elevada, com fortes impactos sociais e econômicos. O impacto social se deve a incompetência do Estado (Governos Federal, Estaduais e Municipais) na administração dos tributos, pois o Brasil apresenta problemas profundos na área da saúde, educação, transporte entre outros. Na área econômica, devido a pesada carga tributária sobre os preços e resultados das empresas, faz com que o produtos nacionais não tenham condições de competir com os produtos estrangeiros, principalmente produtos chineses. Essas condições desfavoráveis são graves entraves ao crescimento do Brasil, assim como o enriquecimento da população.
Adiciono, abaixo, dois artigos que comentam o "manicômio tributário" - expressão cunhada pelo professor Dr. Paulo Rabello de Castro - comparando a carga tributária sobre consumo no Brasil com outros países. O Brasil necessita, de forma urgente, de uma reforma tributária ampla e objetiva se desejar, no futuro, competir no mercado mundial.
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/manicomio-tributario/
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/08/1321366-brasil-e-campeao-em-diversidade-de-aliquotas.shtml
Bibliografia:
BRASIL. Lei nº 5172, de 25 de outubro de 1966. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm. Acesso em 01 ago. 2015.
IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - Evolução da carga tributária brasileira. Disponível em: http://www.ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2142/05EvolucaoDaCargaTributariaBrasileira.pdf. Acesso em 31 jul. 2015.
OLIVEIRA, Luís Martins de (et. al.) – Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as repostas. Atlas: São Paulo, 2011
 
A seguir, vamos estudar as espécies de tributos.
Para diferenciação dos tipos de tributos, é necessária a análise da incidência e base de calculo, sendo irrelevante a destinação legal com a arrecadação do tributo. A identificação da espécie tributaria e sua analise é importante para que o legislador não ultrapasse os limites constitucionais para imposição de tributos fora de sua competência impositiva, principalmente entre impostos e taxas, onde a própria Constituição Federal de 1988 determina no art. 145, § 2º: “as taxas nãopoderão ter base própria de impostos”.
Impostos: têm por característica a sua não vinculação com uma contraprestação por parte do Estado, ou seja, não há relação entre a instituição do imposto e sua destinação, podendo ser visado para custeio das despesas dos entes federativos. A competência para a instituição de impostos é bem definida entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios pela Constituição Federal de 1988.
A União (Governo Federal) poderá instituir os seguintes impostos sobre:
Importação – II;
Exportação – IE;
Renda e proventos de qualquer natureza;
Produtos industrializados – IPI;
Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários - IOF;
Propriedade territorial rural – ITR.
Sob a competência dos Estados (Governo Estadual) e do Distrito Federal, os seguintes impostos sobre:
Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos - ITCMD;
Operações relativas à circulação de mercadoria e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior - ICMS;
Propriedade de veículos automotores – IPVA.
E, sob competência dos Municípios, os impostos sobre:
Propriedade predial e territorial urbana - IPTU;
Transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição - ITBI;
Serviços de qualquer natureza – ISS, exceto aqueles tributados pelo ICMS.
Taxas: devem estar diretamente ligada a uma atividade estatal, sendo ligada ao contribuinte. As duas espécies de taxas previstas são: taxas cobradas pela prestação de serviço público e taxas cobradas em razão do poder de policia. As taxas, para serem cobradas, ensejam que os serviços serão efetivamente realizados ou estarão à disposição do contribuinte. Exemplo: taxas de coleta de lixo.
Contribuição de melhoria: A diferenciação das contribuições de melhoria para as taxas se dá por dois pontos principais: a existência de uma obra pública e a valorização do imóvel beneficiado por esta obra. Portanto, se não houver a valorização do imóvel, não existirá base de calculo para instituição da contribuição, estando o contribuinte desobrigado do pagamento, mesmo existindo a obra.
Contribuições sociais: tem natureza de tributo, podendo assumir a espécie de impostos ou taxas. O art. 149 da Constituição Federal de 1988 atribui a competência à União para instituir três tipos de contribuição: social, interventiva e corporativa. Exemplos: COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e PIS (Programa de Integração Social) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
“Art. 149 Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente a que alude o dispositivo”.
Empréstimo compulsório: O empréstimo compulsório é criado para uma finalidade específica, com seus recursos obrigatoriamente atrelados ao custeio da necessidade que o gerou. Além disso, tem característica de restituição, pois deverá ser devolvido ao contribuinte que o suportou.
Resumo:
A delimitação no poder de tributação instituída aos Governos Federal, Estaduais e Municipais através da Constituição Federal de 1988, é de extrema importância para proteger os contribuintes da ferocidade arrecadatória dos entes federativos citados anteriormente. Mesmo com a proteção da Constituição, os tribunais estão lotados de processos em que empresas questionam cobranças excessivas, alíquotas majoradas e Decretos, que deveriam regulamentar Leis, mas se sobrepõem à elas. Outro assunto relevante para as empresas é o entendimento do fisco sobre o planejamento tributário. As empresas, em sua grande maioria de maneira lícita, se utilizam de estudos tributários para tentar reduzir a excessiva carga tributária na tentativa de tornarem seus produtos mais competitivos em relação à preços, porém o fisco está entendendo como simulação, que seria uma prática ilícita para burlar a legislação. Para melhor entender a diferença entre os conceitos de planejamento tributário e simulação, importantes para os departamentos tributários, contadores, advogados e administradores de empresas, apresentamos um artigo da Escola de Direito de São Paulo - Fundação Getúlio Vargas com a apresentação dos conceitos e estudos de dois casos práticos.
http://direitosp.fgv.br/publicacoes/revista/artigo/planejamento-tributario-simulacao-estudo-analise-casos-rexnord-josapar
Bibliografia:
Brasil. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 31 jul. 2015.
Carvalho, Paulo de Barros - Curso de direito tributário - São Paulo: Saraiva. 2008.
OLIVEIRA, Luís Martins de (et. al.) – Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as repostas. São Paulo: Atlas. 2011.
Normas da profissão do auditor independente
A profissão de auditor é tão antiga quanto a história da contabilidade. Data de 486 A.C. relato que Dario I, imperador persa, criou a função de "olhos e ouvidos do rei" quando realizava reformas administrativas e políticas. Seriam funcionários encarregados de vigiar as atividades de governadores, garantir o emprego de leis e ordens e fiscalizar a arrecadação tributária. A origem da palavra auditoria vem do latim audire, que significa ouvir. Chegando ao século XVI, Paulo Adolfo Santi indica que o primeiro auditor certamente foi um guarda-livros de elevado gabarito que estava a serviço de algum comerciante italiano do século XV ou XVI. Pela sua exacerbada reputação, credibilidade e conhecimento técnico, passou a ser consultado sobre a escrituração de transações.
A profissão de auditor independente é uma ramificação da profissão do contador. Depois de concluído o curso de Ciências Contábeis e da obtenção do registro no órgão de classe dos contadores, o contador pode trabalhar na função de auditor. É necessário que o contador especialize-se em auditoria e submeta-se ao exame do Conselho Nacional de Auditores Independentes - CNAI, que é uma prova semelhante ao exame de suficiência para o contador, mas com graus de complexidade mais elevados. Aprovado neste exame, o contador obtém a credencial de Auditor Independente registrado no CNAI.
Existem algumas normas profissionais que regulamentam a atividade de auditor independente. Essas normas devem ser respeitadas para que o trabalho de auditoria tenha credibilidade perante a empresa que contratou o auditor e aos interessados no resultado dos trabalhos deste profissional. As principais normas são as seguintes:
a) Competência técnico-profissional: o auditor deve possuir elevada competência técnica relacionada as Normas Brasileiras de Contabilidade, a assuntos tributários, societários, trabalhistas, de controles internos, sobre o mercado empresarial que atua o seu cliente, e sobre preparação e divulgação das demonstrações contábeis.
b) Independência: o auditor deve possuir total independência em relação a empresa que o contrata para executar serviços de auditoria. Essa independência alcança, obviamente, as pessoas que administram e trabalham na entidade. Relações de parentesco e vínculo profissional são motivos para recusa dos serviços.
c) Zelo e imparcialidade: o auditor deve prezar pela sua reputação, atuando de forma imparcial e zelando pela responsabilidade enquanto profissional mais especializado.
d) Honorários: o valor da remuneração calculada pelo auditor, pelos serviços a serem prestados, considera fatores como risco do serviço, complexidade do trabalho, volume de horas gastas, habitualidade dos serviços, entre outros.
e) Sigilo: as informações coletadas pelo auditor, sejam verbais ou documentais, são sigilosas e somente podem vir a públicopor exigência judicial ou com autorização da empresa auditada.
Conheça um pouco mais sobre as normas de execução de trabalhos de auditoria e da profissão de auditor acessando o material Requisitos para auditoria independente, disponível em <www.firb.br/editora/index.php/interatividade/article/download/88/140> Acesso em: 06.ago.2015.
Ética nos trabalhos de auditoria é assunto de extrema relevância. Escândalos envolvendo auditores independentes ocorreram de forma acentuada nos últimos 20 anos, colocando em dúvida a lisura com que auditores asseguram a situação patrimonial e financeira das entidades. Casos como o da Enron - empresa norte-americana do segmento de energia elétrica, e o da Parmalat aqui no Brasil, são exemplos desta irregular conduta profissional de auditores.
Aprecie o artigo Um Estudo sobre a Ética na Auditoria Independente: Perspectiva das Empresas que Contratam os Serviços Profissionais, disponível em <http://www.uninove.br/marketing/fac/publicacoes_pdf/administracao/v5_n1_2014/Aline.pdf>Acesso em: 06.ago.2015. O material indica porque a ética nos trabalhos de auditoria é tão importante para as empresas que contratam auditores independentes.
Neste item vimos:
As normas éticas da profissão do auditor
Normas de execução dos trabalhos de auditoria
Referências Bibliográficas:
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, disponível em <http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detInstitucional.php?cod=2> Acesso em: 06.ago.2015
Portal de contabilidade, disponível em www.portaldecontabilidade.com.br Acesso em: 06.ago.2015
Conselho Federal de Contabilidade, disponível em www.cfc.org.br Acesso em: 06.ago.2015
Planejamento da auditoria e programas de trabalho
Antes da execução dos testes de auditoria, fase em que o auditor analisa documentos buscando confirmar a veracidade das transações, o profissional deve planejar seu trabalho a fim de estabelecer a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria que deverá realizar. Esse planejamento objetiva organizar o trabalho para tornar os serviços mais eficazes, empregando as horas de trabalho em tarefas que vão efetivamente buscar evidências para subsidiar a assinatura do parecer de auditoria.
Os principais objetivos do planejamento são: (i) conhecer em detalhes o negócio do cliente; (ii) realizar o trabalho dentro do prazo contratado; (iii) identificar a legislação relacionada com o trabalho e com o negócio do cliente, nos âmbitos tributário, trabalhista, societário e contábil; (iv) dividir as tarefas entre os membros da equipe de auditoria, e (v) identificar a participação de outros profissionais, tais como economistas, auditores internos, engenheiros, etc.
O planejamento dos trabalhos do auditor visa identificar quais os riscos que ele corre em, realizando seus testes, não conseguir detectar problemas que possam afetar sua opinião sobre a posição patrimonial e financeira da entidade. Alguns riscos são inerentes ao trabalho e ao negócio do cliente, mas existem outros riscos. Risco de controle, por exemplo, consiste na incapacidade do sistema de controle interno evitar erros importantes. O risco de detecção nada mais é do que o risco de que erros importantes, individualmente ou em conjunto com as contas anuais, não sejam detectados pelas provas substantivas do auditor.
Por exemplo, como você planejaria executar serviços de catalogação de livros em uma biblioteca em perfeita desordem? Como ordenaria os títulos? Qual o tempo a ser despendido? De quantas pessoas você precisaria?  Pense nisso!
Conheça mais sobre o planejamento do auditor lendo o artigo Planejamento dos Trabalhos de Auditoria, disponível em <http://www.geocities.ws/seminariounb/arquivos/grupo4turmab.pdf>Acesso em: 06.ago.2015.
Depois que o profissional planejou como conduzirá sua auditoria, é hora de elaborar os programas de trabalho. Esse documento, que faz parte dos papéis que documentam os serviços realizados pelo auditor, é um roteiro de testes e procedimentos que ele deverá executar para satisfazer-se que aquele determinado componente das demonstrações contábeis da entidade representa adequadamente o saldo de suas operações, de acordo com as normas de auditoria e legislação aplicável. Trata-se de uma lista de tarefas que o auditor deve cumprir para concluir sobre a veracidade do saldo contábil de um item do balancete. Por exemplo, para satisfazer-se de que o saldo da conta Bancos Conta Movimento está correto, o auditor deve confrontar o saldo do livro Razão Contábil com o Extrato Bancário emitido pela instituição financeira.
e através das brilhantes explicações do Prof. Carlos Alexandre, confira como são escolhidos os procedimentos de auditoria para escrever os programas de trabalho, que é o roteiro onde o auditor vai relacionar tarefas a serem executadas para que esse ou aquele valor seja devidamente conferido.
Agora teste seus conhecimentos resolvendo a seguinte situação-problema. Imagine que seus pais pediram para você realizar o inventário físico de seu guarda-roupas, a fim de constatar a quantidade de peças de vestuário que você possui e o valor monetário de seu estoque.
Elabore um planejamento desta contagem física bem como um roteiro (programa de trabalho) de como a tarefa será executada.
Para complementar seus conhecimentos, não deixe de assistir o vídeo Auditoria para pequenas e médias empresas, disponível em http://wow.webed.com.br/webed/crc/?276/277/40952 Acesso em: 06.ago.2015. Conheça a opinião de dois grandes profissionais da área de auditoria sobre os aspectos técnicos e a importância dos trabalhos de auditoria.
Neste item vimos
Os elementos principais para o planejamento dos trabalhos de auditoria
As informações necessárias para a redação dos programas de auditoria
Referências bibliográficas
Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, disponível em www.crcsp.org.br. Acesso em: 06.ago.2015
Portal de contabilidade, disponível em www.portaldecontabilidade.com.br Acesso em: 18.ago.2015.
Portal de auditoria, disponível em www.portaldeauditoria.com.br. Acesso em: 18.ago.2015
rezado Aluno (a)
Começaremos neste tópico o estudo da Contabilidade Geral
Atualmente, com a evolução de nossa economia, as pessoas que gerenciam as grandes empresas necessitam de informações exatas para a tomada de decisão. Neste sentido, a contabilidade se torna um grande aliado dos administradores das empresas para que uma decisão seja mais precisa possível. 
Deve-se lembrar que a o patrimônio é o objeto da contabilidade e é sobre este patrimônio e suas mutações que o contador irá deter seu trabalho. A contabilidade surgiu, basicamente, da necessidade dos donos de bens de patrimônio que desejavam controlar suas riquezas.
Um dos principais objetivos da contabilidade é prover informações para a tomada de decisão. Este processo de decisão não se restringe apenas aos proprietários das empresas, mas sim a todos que participam do processo administrativo. Os dados utilizados na contabilidade são utilizados por várias partes interessadas, que podem ser colaboradores da empresa (usuários internos) ou por outras pessoas, físicas e jurídicas, que tenham interesse nestes dados, mesmo não pertencendo ao quadro de funcionários desta empresa (usuários externos).
O objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades, que podem ser definidos pelo conjunto de bens, direitos e obrigações.
PATRIMÔNIO
Patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, avaliado em moeda. Sendo assim, pode ser visualizado da seguinte
maneira:
Bens: objetos capazes de satisfazer as necessidades da empresa e suscetíveis de avaliação econômica.
Exemplos de Bens: dinheiro, imóveis, veículos.
Direitos: todos os valores que as empresas ou pessoas têm a receber de terceiros. Em relação a uma empresa, o seu direito a receber mais comum é resultado das suas vendas a prazo.
Exemplos de direitos: duplicatas a receber (clientes), promissórias a receber, juros a receber, aluguéis a receber.
Obrigações: valores que a empresa tem parapagar a terceiros.
Exemplos de obigações: fornecedores, empregados, governo, etc.
 
O que é Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido?
Ativo: conjunto de bens e direitos à disposição das empresas e sobre as quais ela tem controle.
Obs: Um item do ativo é registrado pelo seu preço de aquisição ou fabricação - custo histórico ou valor original.
Passivo: são as obrigações exigíveis da empresa - dívidas que serão cobradas pelos seus credores (terceiros).
Patrimônio Líquido: O Patrimônio Líquido é formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas.
 
O Balanço Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira existente (relatório contábil obrigatório por Lei). Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer data predeterminada).
No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio, equilibra os bens e direitos com as obrigações e as participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade patrimonial. O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio e quanto se tem de cada um).
Fonte: http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php
O estudo da contabilidade considera dois aspectos, conforme explicitado abaixo:
Aspectos Qualitativos: componentes do patrimônio segundo a espécie de cada um.
Exemplo:
Aspectos Quantitativos: valor com que cada elemento possa ser expresso em moeda.
Exemplo:
 Passivo Exigível: conhecido no mercado financeiro como dívidas com terceiros, recursos de terceiros, capital de terceiros, origens de recursos.
O Patrimônio Líquido ou Situação Líquida é a riqueza líquida da empresa ou pessoa. Para sabermos como chegar a situação líquida da empresa, devemos realizar a diferença entre o Ativo e o Passivo.
PL = A - P
PL = Patrimônio Líquido
A = Ativo
P = Passivo
 
Tipos de Situação Líquida:
- Situação Líquida Nula: Ativo é igual ao Passivo.
- Situação Líquida Positiva: Ativo é maior que o Passivo.
- Situação Líquida Negativa: Ativo é menor que o Passivo.
 
Resumo:
A Contabilidade é um importante instrumento que auxilia os gestores no processo decisório das organizações, pois ela coleta todos os dados econômicos, mensura-os monetariamente, registra-los e sumariza-os em formas de relatórios, demonstrações financeiras, orçamentos, planilhas para tomada de decisões. O termo patrimônio em contabilidade, significa o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações de uma pessoa ou de uma empresa. Os Bens podem ser classificados em Tangíveis ou Intangíveis.
 
Links úteis
TINOCO; João Eduardo Prudêncio. Avaliação patrimonial em contabilidade á valores de entrada e saída. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-92511992000300004&script=sci_arttext. Acesso em 30/03/2015
NASCIMENTO; Geuma Campos. Reflexões da Contabilidade.  http://www.icbrasil.com.br/doutrina/ver.asp?art_id=1248&categoria= Contabilidade Geral. Acesso em 30/03/2015
 
Referências Bibliográficas:
MARION, José Carlos; FAHL, Alessandra Cristina. Contabilidade Financeira. 2ª ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2013.
CHAGAS, Gilson. Contabilidade Geral Simplificada: demonstrações financeiras após alterações na Lei das S/A's e as sociedades empresárias à luz do novo código civil. 3ª edição. São Paulo: Saraiva, 2013.
Demonstrações Financeiras:
A Lei nº 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades por ações e é conhecida como Lei das SAs (alterada pela Leis nº 11.638/7 e 11.941/09) define as Demonstrações Financeiras como sendo os Relatórios Contábeis que retratam o Patrimônio da Empresa, assim como a sua situação econômico-financeira.
A Lei nº 6.404/1976 que denomina as Demonstrações Contábeis de Demonstrações Financeiras, estabelece no Artigo 176, que ao final de cada exercício social a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes Demonstrações Financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do Patrimônio da companhia
e as mutações ocorridas no exercício:
- Balanço Patrimonial (BP);
- Demonstração dos Lucros ou Prej. Acum. (DLPA);
- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e
- Demonstração do Valor Adicionado.
No § 2º 186, essa mesma Lei dispensa as companhias da obrigatoriedade de elaborar a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, desde que elaborem a demonstrações das mutações do patrimônio líquido.
A demonstração do valor adicionado só é obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto.  A companhia fechada com patrimônio líquido na data do balanço, inferior a dois milhões de reais, está dispensada da elaboração dos fluxos de caixa.
Abaixo faremos a apresentação das principais Demonstrações Financeiras:
BALANÇO PATRIMONIAL
- Apresenta o Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido em determinada data. Contempla todas as operações ocorridas em uma empresa.
Exemplo de Balanço Patrimonial:
 
Fonte: http://www.piresconsultores.com/2014/01/balanco-patrimonial.html
ATIVO
O Ativo é composto pelo Ativo Circulante e Ativo não Circulante. No Ativo, as contas representativas dos Bens e dos Direitos, serão dispostas em ordem decrescente de graus de liquidez dos elementos nelas registrados, em dois grandes grupos: Ativo Circulante e Ativo Não-Circulante.
Ativo Circulante: Composto pelos Bens e pelos Direitos que estão em frequente circulação no Patrimônio. São valores já realizados ou que serão realizados até o término do exercício social subsequente.
Exemplos: Numerários; Bens destinados à venda ou a consumo próprio, despesas pagas antecipadamente.
Ativo Não-circulante: neste grupo são classificadas contas representativas de bens e direitos com pequena ou nenhuma circulação.
A Lei nº 6.404/1976 divide o Ativo Não-Circulante em quatro partes:
- Ativo Realizável a Longo Prazo;
- Investimentos;
- Imobilizado; e
- Intangível
PASSIVO
O Passivo evidencia as Obrigações e o Patrimônio Líquido. No passivo as contas serão classificadas nos seguintes grupos: Passivo Circulante, Passivo Não-Circulante e Patrimônio Líquido.
Passivo Circulante: No Passivo Circulante são classificadas as contas representativas das obrigações cujos os vencimentos ocorram no exercício seguinte. 
Passivo Não-circulante: Subgrupo composto pelas contas que representam Obrigações exigíveis após o término do exercício seguinte.
Patrimônio Líquido: O Patrimônio Líquido é parte do Balanço Patrimonial que corresponde ao capitais próprios.
Situação Problema: A área comum de preocupação na contabilidade de gestão é a forma de acumular informações sobre as receitas e despesas de uma forma que ajuda a empresa a tomar boas decisões. Um empresário ou gestor precisa do sistema de direito de obter informações corretas, no momento certo. Comumente, muitas empresas de pequeno e médio porte utilizam sistemas contábeis informatizados, que podem fornecer soluções para gestores de questões cotidianas. A maioria dos sistemas permitem informar sobre áreas que podem ser complicados, tais como contas a pagar e a receber inventário e dinheiro. (Adaptado de Soluções para os problemas Contabilidade Gerencial. Disponível em www.http://finslab.com/contabilidade-e-escrituracao/artigo-2424.html. Acesso em 30/03/2015).
Com base nesta afirmativa, podemos afirmar que apenas os sistemas informatizados podem auxiliar empresários e contadores na tomada de decisão?
Resumo: 
A Lei nº 6.404/76 teve alguns dispositivos alterados pelas Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 e pela Instrução CVM nº 59/1986. Essas alterações tiveram impacto direto no que diz respeito à elaboração e publicação desses instrumentos. As Demonstrações dos Fluxos de Caixa, A DMPL e a DVA (para as companhias abertas) tornaram-se obrigatórias após essas alterações.
 
Links úteis:
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracoescontabeis.htm. Acesso em 30/03/2015
BARBOSA, Susana L. BONAMIGO, Marcos P. A Análise das Demonstrações Contábeis

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