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TCC Daniel Ingrid

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Daniel Jançanti e Ingrid Oliveira
Protótipo de tomada inteligente para automação
residencial de baixo custo e fácil instalação
Araraquara
2018
Daniel Jançanti e Ingrid Oliveira
Protótipo de tomada inteligente para automação
residencial de baixo custo e fácil instalação
Trabalho de conclusão de curso para obtenção
do título de graduação em Ciência da Compu-
tação apresentado à Universidade Paulista
Universidade Paulista - Unip
Faculdade de Ciência da Computação
Orientador: Leandro Carlos Fernandes
Coorientador: Flávio Luiz de Souza
Araraquara
2018
Daniel Jançanti e Ingrid Oliveira
Protótipo de tomada inteligente para automação residencial de baixo custo e fácil
instalação/ Daniel Jançanti e Ingrid Oliveira. – Araraquara, 2018-
36 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.
Orientador: Leandro Carlos Fernandes
Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Paulista - Unip
Faculdade de Ciência da Computação , 2018.
1. Automação residencial. 2. Internet das Coisas. 2. Domótica. I. Leandro Carlos
Fernandes. II. Universidade Paulista - UNIP. III. Faculdade de Ciência da Computação.
IV. Protótipo de tomada inteligente para automação residencial de baixo custo e fácil
instalação.
Daniel Jançanti e Ingrid Oliveira
Protótipo de tomada inteligente para automação
residencial de baixo custo e fácil instalação
Trabalho de conclusão de curso para obtenção
do título de graduação em Ciência da Compu-
tação apresentado à Universidade Paulista
Araraquara, 2 de Maio de 2018:
Leandro Carlos Fernandes
Orientador
Flávio Luiz de Souza
Coorientador
João Paulo Moreira
Convidado
Araraquara
2018
Dedicatória
Agradecimentos
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso muito
obrigado.
“Não é o mais forte que sobrevive,
nem o mais inteligente, mas o que melhor
se adapta às mudanças“
(Charles Darwin)
Resumo
Este trabalho propõe introduzir um novo conceito sobre automação residencial, onde com
apenas um equipamento é possível automatizar e controlar aparelhos nas casas. Essa
aplicação engloba o conceito de internet das coisas e plataforma como serviço. Elementos
de rede, comunicação, programação aliados à serviços como Amazon Web Services e
desenvolvimento de software para tal foram analisados, discutidos e projetados. O Objetivo
desse trabalho é a construção de um produto o qual terá um baixo custo de fabricação e
que a simplicidade de instalação seja relevante. Os gastos foram relativamente baixos pois
utilizamos uma placa de Raspberry Pi Model B, um case impresso em 3D, um roteador
de internet, além de circuítos de relay e fios. O trabalho além de toda a estrutura física
conta também com um software projetado em javascript que faz a comunicação entre o
objeto e a internet através de webservice numa API RESTfull; Esse protótipo também tem
objetivo de demonstrar à adaptação de soluções de baixo custo, assim tornando acessível
a automação residencial.
Palavras-chave: automação residencial, internet das coisas, webservice, RESTfull, siste-
mas embarcados
daniellecolturato
Nota
limitar a 3 palavras-chave
Abstract
This work proposes to introduce a new concept on home automation, where with only
one device it is possible to automate and control appliances in homes. This application
encompasses the internet concept of things and platform as a service. Networking, commu-
nication, programming elements allied to services like Amazon Web Services and software
development for this were analyzed, discussed and designed. The objective of this work is
the construction of a product which will have a low cost of manufacture and that the simplicity
of installation is relevant. Spending was relatively low because we used a Raspberry Pi
Model B board, a 3D printed case, an internet router, relay circuits and wires. The work
besides the entire physical structure also has software designed in javascript that makes the
communication between the object and the internet through webservice in a RESTfull API;
This prototype also aims to demonstrate the adaptation of low-cost solutions, thus making
residential automation accessible.
Keywords: Home automation, internet of things, webservice, RESTfull, Embedded Systems
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
IoT Internet of Things
HTTP Hyper Text Transfer Protocol
FTP File Transfer Protocol
SMTP Simple Mail Transport Protocol
IMAP Internet Mail Access Protocol
API Application Programming Interface
REST Representational State Transfer
Sumário
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.0.1 Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.0.2 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.0.3 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.0.4 Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2 REFERENCIAL TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.1 Internet das coisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.1.1 A Evolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.1.2 A Domótica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.1.3 A infraestrutura e segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2 Rede de Computadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.2.1 O Protocolo TCP/IP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.2.2 Transmissão de dados sem fio (Wireless) . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3 Sistemas embarcados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.3.1 Raspberry Pi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4 Outras tecnologias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4.1 Web Service . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4.2 REST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4.3 HTTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
23
1 Introdução
Automação residencial é o conjunto de serviços proporcionados por sistemas tec-
nológicos integrados como o melhor meio de satisfazer as necessidades básicas de uma
habitação. Nesse contexto, costumamos achar mais adequado o termo “domótica”, larga-
mente empregado no mundo, pois é mais abrangente. Então a domótica se torna a utilização
simultânea da eletricidade, da eletrônica e das tecnologias da informação no ambiente
residencial, permitindo realizar a sua gestão, local ou remota, e oferecer um vasta gama de
aplicações integradas nas áreas da segurança, conforto, comunicação e gestão de energia.
(ROQUE, 2002)
Atualmente é possível compor sistemas para automação residencial com bom nível
de controle, intermediado por sistemas embarcados cada vez mais poderosos, com acesso
remoto via internet ou via sistema de telefonia móvel. Com a crescente popularização de
smartphones, é cada vez mais estimulante a criação de aplicativos, através de ferramentas
acessíveis ao usuário, para se controlar os processos residenciais sem a necessidade da
utilização de um computador para abertura de uma página web.
1.0.1 Problema
Por que é tão trabalhoso e custoso fazer qualquer automação residencial? Diríamos
que no contexto do mercado brasileiro atual, a automação residencial ainda é uma novidade.
São poucos profissionais atuandona área e o alto custo de importação de placas e
ferramentas torna a prática demasiadamente cara.
Nossa solução prevê que com apenas um equipamento implantar de forma simples
um método básico de domótica onde esse adaptador seja de fácil configuração e utilização.
1.0.2 Objetivo geral
Este trabalho tem por objetivo principal projetar e desenvolver um protótipo de
adaptador inteligente, utilizando conceitos de domótica, programação distribuída, web
services e REST, capaz de receber comandos por uma interface de usuário e executar
ações. Através desse protótipo, gostaríamos de elencar as possibilidades de se contruir um
equipamento de baixo custo e que permita que muitas pessoas possam beneficiar de todo
conforto que a automação residencial pode proporcionar.
1.0.3 Objetivos específicos
Os objetivos específicos são:
daniellecolturato
Realce
colocar o ponto depois da referência
daniellecolturato
Realce
verificar a numeração, deveria estar 1.1
daniellecolturato
Realce
reorganizar e reescrever este parágrafo
24 Capítulo 1. Introdução
• Desenvolver o esquema elétrico do hardware para adaptador;
• Desenvolver a aplicação para controle do adaptador;
• Implementar as funcionalidades anti-falha e anti-incêncio
• Contruir o equipamento com carcaça e placa integrados
1.0.4 Desenvolvimento
Na primeira etapa faremos a produção um protótipo de adaptador de tomada inteli-
gente, com um case impresso em 3D que, ligado a uma fonte de energia e devidamente
configurado numa rede wireless, pode ser controlado por um smartphone, tablet ou compu-
tador.
A segunda etapa será o desenvolvimento de uma aplicação web que terá papel
importantíssimo nesse projeto pois ela que fará a conexão entre o protótipo em si e a
interface com o usuário, tendo algumas funcionalidades como: ligar e desligar manual pela
interface, agendamento para ligar ou desligar, sistema de detecção de falhas e sistema de
detecção de incêndio.
daniellecolturato
Realce
daniellecolturato
Realce
daniellecolturato
Nota
mudar de lugar, tirar da introdução e colocar na descrição do projeto
daniellecolturato
Nota
inserir um parágrafo com a estrutura da monografia
25
2 Referencial Teórico
2.1 Internet das coisas
A IoT (Internet of Things, Internet das Coisas), começou bem antes da internet, sua
raiz vem da tecnologia RFID – Radio Frenquency Identification, que resulta em identificação
por rádio frequência. A primeira vez que foi usada foi na 2a guerra mundial, para identificar se
o avião era amigo ou inimigo. O avião ao captar o sinal do radar, deveria refletir o sinal com
suas características, que seria sistema passivo ou sistema ativo e assim iria permitir ao radar
identificar qual avião seria do mesmo grupo ou do grupo inimigo. Hoje essa tecnologia vem
ganhando espaço no mercado em relação a lojas de roupa, e supermercados e comércios
em geral, assim fazendo com que lojas tenham mais segurança em casos de roubos, como
por exemplo, caso a etiqueta não tenha sido identificada no caixa, ao cliente passar pela
porta da loja o alarme é disparado pelo sistema antirroubo. (MINERVA; BIRU; ROTONDI,
2015)
Em 1999 no laboratório do MIT, Neil Gershendfeltdt lança o livro “When Things Starts
To Think”, em que ele descreve “as coisas começam a usar a Net”. Em 2002 na revista
Forbes Magazine, o pesquisador do Auto-ID Center, Kevin Ashton, usa a expressão “Internet
of Things” pela primeira vez. (FILHO, 2016)
Em 2008 acontece a primeira conferencia internacional sobre o tema internet das
coisas na Suiça. Nessa conferencia são discutidos todos os assuntos relacionados em
internet das coisas, temas como RFID, sensoriamento, aspectos de negócios e tecnologias
de conexão e conversão de protocolos, assim dando origem a um amplo campo de debates
e evoluções técnicas, assim consolidando o cenário de internet das coisas.
A internet das coisas é um conceito que está fora do âmbito das tecnologias, pois
não deriva delas, e sim as utiliza para cumprir series de funcionalidades em objetos, fazendo
com que conecte objetos a internet. Deixando tudo automatizado, facilitando o uso de
vários equipamentos que podemos colocar na internet, assim podemos dizer que a IoT é a
tecnologia que irá se desenvolver cada vez mais, para que tudo possa ser mais funcional e
que “tudo” esteja conectado a internet, pois é isso que ela faz, conecta todos os objetos dos
mais simples, aos mais complexos a internet.
2.1.1 A Evolução
A IoT – Internet das coisas como é mais conhecida, está evoluindo cada vez mais, fa-
zendo com que os objetos do dia-a-dia se conectem a internet, deixando tudo automatizado,
como por exemplo, atualmente temos vários equipamentos que são compatíveis com essa
daniellecolturato
Nota
todas as palavras estrangeiras não incorporadas a nossa língua vernácula devem estar em itáliconull
daniellecolturato
Realce
daniellecolturato
Realce
26 Capítulo 2. Referencial Teórico
tecnologia, utilizando somente a internet, como geladeira, TV’s, máquinas de lavar roupa, ar
condicionado, som, luzes e até banheiras. Com isso temos uma certa comodidade em fazer
algumas coisas sem estar dentro da residência, pois tudo está conectado à internet, e onde
estiver conseguirá solicitar para certo dispositivo o que deseja fazer, como ligar e desligar
as luzes de sua residência.
A IoT é uma evolução não só para a internet, mas irá ajudar muitas pessoas que tem
necessidades especiais, pois irá estar facilitando o seu dia-a-dia, sem depender tanto das
pessoas, podendo fazer as coisas sozinho usando simplesmente o seu smartphone, essa
tecnologia vem se destacando muito nos últimos anos, pelo fato de ser a tecnologia que
poderá ser a próxima revolução da internet, pois ela está transformando a forma como é
coletado os dados, e controlando processos e construindo várias soluções para problemas
entre todos os setores, tanto domésticos como empresarias.
2.1.2 A Domótica
Quando a energia elétrica chega para residências em meados de 1900, todos come-
çaram a ficar deslumbrados com tudo que a energia podia fazer. A automação residencial
surgiu quando as pessoas começaram a imaginar soluções para melhorar suas tarefas e
problemas domésticos. (GERHART, 1999)
Alguns anos depois, quando a eletricidade já estava disponível em todas as resi-
dências, houve o surgimento de componentes eletrônicos, sendo menos custosos e mais
eficientes. Um exemplo desse salto temporal é o celular, pois atualmente possui um proces-
samento muito superior a capacidade de grandes computadores da década de 90. Devido a
esse salto tecnológico e a essa diversidade de componentes eletrônicos, foi onde surgiu a
domotica. A palavra domotica é uma fusão da palavra em latim “Domus”, que significa casa
e da palavra robótica. (AIELLO; DUSTDAR, 2008)
O termo domotica descreve as atividades de automação residencial, que proporciona
o controle da casa, como por exemplo, controlar a iluminação, a segurança, aparelhos
eletrônicos entre outros dispositivos. Existem varias formas de comunicação empregadas no
termo domotica: Ethernet, Bluetooth, ZigBee, x10, dentre outras. Mas o mais utilizando hoje
em dia é a comunicação via Ethernet tanto cabeada, como sem fio (Wi-Fi), pelo seu melhor
desempenho com os dispositivos conectados na internet. A automação residencial hoje
está sendo custeada mais barata, pelo fato de já termos acesso à internet em quase todo o
mundo, e pelos componentes eletrônicos que é possível ser construído devido a variedade
dos produtos. A domotica veio para deixar as casas mais inteligentes, e seguras, com a
principal forma de mostrar que o que estava longe, esta cada vez mais perto, temos vários
objetos nas residências que estão conectados a internet, e assim podendo ser controlado
tudo direto do smartphone.(AIELLO; DUSTDAR, 2008)
daniellecolturato
Realce
daniellecolturato
Realce
daniellecolturato
Realce
2.1. Internet das coisas 27
2.1.3 A infraestrutura e segurança
Segundo Mattos (2017) a IoT está em pleno curso, revolucionando a maneira
como vivemos. Criando casas inteligentes, transportes conectados e sistemas de energia.
Entretanto, a tecnologia depende da transmissão de grandes volumes de dados. Com
enormes quantidades de informações flutuando no ciberespaço e milhões de dispositivos
conectados, os hackers estão encontrando mais oportunidades de causar impacto neste
ambiente. Em outubro do ano passado, mais de 80 serviços, como Netflix, Twitter, AirBnb,
PayPal e Spotify saíram do ar depois de um ataque hacker e foi, em parte, culpa de
dispositivos IoT. Foi o mais grave ataque, afetando mais de 1 bilhão de clientes. Felizmente,
existem maneiras de resolver o problema. Ao proteger o dispositivo, a rede e a nuvem,
podemos reduzir os riscos de um ataque. Aqui estão alguns princípios para a construção
de uma infraestrutura robusta IoT:
1. Segurança por projeto - Os desenvolvedores devem avaliar as necessidades de
segurança da infraestrutura, conduzindo uma rigorosa avaliação de riscos no início do
processo do projeto. A segurança por projeto precisa incluir uma auditoria detalhada,
analisando os riscos e considerando a natureza dinâmica das ameaças cibernéticas.
A avaliação deve incluir todos os elementos: o dispositivo, a nuvem e as redes. Deve
medir o impacto da fraude contra o custo do que precisa ser protegido, alcançando
um equilíbrio.
2. Proteger os dispositivos - Há duas etapas para proteger dispositivos: a primeira
é equipá-los com identidades robustas. Para proteger sua integridade (identidade,
software do dispositivo e sua configuração), os fabricantes tem que investir em estru-
turas de segurança adequadas, sejam elas baseadas em hardware, em software ou
uma combinação de ambas, especialmente para dispositivos usados em alto risco ou
ambientes potencialmente hostis. Por exemplo, dispositivos conectados usados para
automóveis, drones, sensores de fábricas e câmeras de segurança.
3. Proteger a nuvem - Uma infraestrutura de IoT segura também deve proteger dados
em movimento ou em repouso, além de garantir que ele esteja corretamente criptogra-
fado. O acesso aos dados dos dispositivos de sistemas consumidores (smartphones
e tablets, por exemplo) ou servidores de aplicação deve ser rigidamente controlado
através de mecanismos de autenticação forte.
4. Proteger redes e dados - Em cada etapa da sua jornada, os dados são provenientes
de dispositivos autenticados precisam ser protegidos, caso contrário ele poderia cair
em mãos erradas. Através de uma combinação de técnicas como criptografia de
dados e proteção de integridade, podemos imaginar os riscos de ataques cibernéticos.
Seguindo esses princípios, podemos ajudar a construir uma infraestrutura de IoT
daniellecolturato
Realce
alterar para nulla)nullb)nullc)
28 Capítulo 2. Referencial Teórico
segura, permitindo a confiança do usuário. O dispositivo que está sendo desenvolvido
além de todos os princípios de Iot com a tecnologia da domótica, agindo também
como um dispositivo seguro, contra incêndios e inundações, onde se perde a conexão
com a internet e ele emitira um sinal de que há algo errado com a conexão.
2.2 Rede de Computadores
Segundo Serpanos e Wolf (2011), uma rede é constituída por um ou mais computa-
dores que podem trocar informações e compartilhar recursos. Nessa rede os dispositivos
trocam dados entre eles via cabo ou sem fio.
2.2.1 O Protocolo TCP/IP
O TCP/IP foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em
1969, como um recurso para um projeto experimental chamado de ARPANET (Advanced
Research Project Agency Network) para atender a necessidade de comunicação entre um
grande numero de sistemas de computadores e organizações militares ao redor do mundo.
O objetivo do projeto era disponibilizar links de comunicação, usando redes de troca de
pacotes. Esse protocolo deveria ter a capacidade de encontrar a melhor rota entre dois
pontos, além de procurar rotas alternativas caso alguma deles tivesse sido desativada.
(FOROUZAN; FEGAN, 2002)
Segundo Davies e Lee (2003), TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação
para computadores ligados em rede. Sua nomenclatura vem da junção de dois outros
protocolos: o TCP (Transmission Control Protocol) e o IP (Internet Protocol). Há varias
semelhanças com o Modelo OSI, que permite ver os protocolos em camadas, onde cada
camada é responsável por um grupo de funções bem definidas, fornecendo um conjunto
de serviços para o protocolo da camada superior. A camada de aplicação é usada pelos
programas que tem a rede como forma de trocar informações a partir de seus protocolos
específicos.
Diversos desses protocolos são típicos de aplicações que fazem acesso a internet
nesta camada, esses são alguns exemplos:
• HTTP - Usado para publicação de sites na internet
• FTP - Usado para transferência de arquivos
• SMTP - Usado nos serviços de envio e-mail
• IMAP - Usado para a recepção de mensagens de e-mail
2.2. Rede de Computadores 29
A camada de transporte gerencia como os dados são enviados na rede. Os princi-
pais protocolos desta camada são o TCP (Transmission Control Protocol) e o UDP (User
Datagram Protocol). No TCP, a troca de dados é orientada a conexão, fazendo o con-
trole de fluxo e garantindo a entrega dos pacotes de forma ordenada. O UDP, no entanto,
não oferece nenhuma dessas garantias, contudo oferece em troca a velocidade, sendo
adequado para transmissões via streaming e em tempo real, onde a perda de pacote é
aceitável. No modelo TCP/IP, a camada de Internet é responsável pelo roteamento de
pacotes, adicionando ao datagrama (pacote de dados) informações sobre o caminho que
ele deverá percorrer. Os principais protocolos contidos nesta camada são IP, ARP e ICMP.
Por fim, a camada de acesso a rede é responsável por especificar a forma na qual seus
dados devem ser encaminhados, independentemente do tipo de rede utilizada. A camada
acesso rede contêm ainda as especificações relativas a transmissão de dados em uma
rede física, seja ela uma rede local (Token-ring, Ethernet, FDDI), uma conexão com uma
linha telefônica ou qualquer outro tipo de ligação a uma rede. (FOROUZAN, 2009)
2.2.2 Transmissão de dados sem fio (Wireless)
Segundo Cox (1995) a palavra wireless provém do inglês: wire (fio, cabo); less (sem);
ou seja: sem fios. Wireless então caracteriza qualquer tipo de conexão para transmissão
de informação sem a utilização de fios ou cabos. Uma rede sem fio é um conjunto de
sistemas conectados por tecnologia de rádio através do ar. Pela extrema facilidade de
instalação e uso, as redes sem fio estão crescendo cada vez mais. Dentro deste modelo
de comunicação, enquadram-se várias tecnologias, como Wi-Fi, InfraRed (infravermelho),
bluetooth e Wi-Max. Seu controle remoto de televisão ou aparelho de som, seu telefone
celular e uma infinidade de aparelhos trabalham com conexões wireless. Podemos dizer,
como exemplo lúdico, que durante uma conversa entre duas pessoas, temos uma conexão
wireless, partindo do princípio de que sua voz não utiliza cabos para chegar até o receptor
da mensagem.
Através da utilização portadoras de rádio ou infravermelho, as WLANs estabelecem
a comunicação de dados entre os pontos da rede. Os dados são modulados na portadora
de rádio e transmitidos através de ondas eletromagnéticas. Múltiplas portadoras de rádio
podem coexistir num mesmo meio, sem que uma interfira na outra. Para extrair os dados, o
receptor sintoniza numa freqüência específica e rejeita as outras portadoras de frequências
diferentes. Num ambiente típico, o dispositivotransceptor (transmissor/receptor) ou ponto
de acesso (access point) é conectado a uma rede local Ethernet convencional (com fio). Os
pontos de acesso não apenas fornecem a comunicação com a rede convencional, como
também intermediam o tráfego com os pontos de acesso vizinhos, num esquema de micro
células com roaming semelhante a um sistema de telefonia celular.
30 Capítulo 2. Referencial Teórico
2.3 Sistemas embarcados
Um sistema embarcado (ou sistema embutido) é um sistema no qual o compu-
tador é completamente projetado para aquele dispositivo ou sistema que ele controla.
Diferentemente de computadores de uso geral, como nossos conhecidos PC’s, um sistema
embarcado realiza um conjunto de tarefas pré-programadas, geralmente com utilidade
bem limitada. Já que o sistema é dedicado a tarefas específicas, através de engenharia
pode-se otimizar o projeto reduzindo tamanho, recursos computacionais e custo do produto.
(GANSSLE, 2003)
2.3.1 Raspberry Pi
Segunda a documentação oficial da Raspberry (2015) essa placa é um computador
do tamanho de um cartão de crédito, que se conecta a um monitor de computador ou
TV, e usa um teclado e um mouse padrão, desenvolvido no Reino Unido pela Fundação
Raspberry Pi. Todo o hardware é integrado numa única placa. Baseado em um system on a
chip (SoC) Broadcom BCM2835, que inclui um processador ARM1176JZF-S de 700 MHz,
GPU VideoCore IV, e 512 MB de memória RAM em sua última revisão, o projeto não inclui
um disco rígido - mas possui uma entrada de cartão SD para armazenamento de dados.
2.4 Outras tecnologias
2.4.1 Web Service
Web Service é uma solução utilizada na integração de sistemas e na comunicação
entre aplicações diferentes. Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam
interagir com aquelas que já existem e que sistemas desenvolvidos em plataformas diferen-
tes sejam compatíveis. Os Web Services são componentes que permitem às aplicações
enviar e receber dados. Cada aplicação pode ter a sua própria "linguagem", que é tradu-
zida para uma linguagem universal, um formato intermediário como XML, Json, CSV, etc.
(PAMPLONA, 2010)
2.4.2 REST
A Representational State Transfer (REST), em português Transferência de Estado
Representacional, é um estilo de arquitetura que define um conjunto de restrições e pro-
priedades baseados em HTTP. Web Services que obedecem ao estilo arquitetural REST,
ou web services RESTful, fornecem interoperabilidade entre sistemas de computadores na
Internet. Os web services compatíveis com REST permitem que os sistemas solicitantes
acessem e manipulem representações textuais de recursos da Web usando um conjunto
uniforme e predefinido de operações sem estado. (ROSENFELD; MORVILLE, 2002)
2.4. Outras tecnologias 31
2.4.3 HTTP
Atualmente bilhões de páginas HTML, arquivos e muitos outros tipos de conteúdo
circulam pela internet a cada dia. E o HTTP é o protocolo responsável por transferir esta
grande quantidade de informações de uma maneira rápida, conveniente e segura, de
diversos servidores web ao redor do mundo para os navegadores web das pessoas em
seus desktops. Isso tudo é possível porque o HTTP é um protocolo genérico, sem estado
(stateless), que utiliza um protocolo de transmissão de dados seguro e garante que a
informação não será danificada ou perdida durante o transporte. Facilitando a vida tanto
do usuário, que não precisa se preocupar que suas informações sejam perdidas durante
uma transação, e facilita a vida do desenvolvedor que precisa se preocupar apenas com a
programação da aplicação. (GOURLEY; TOTTY, 2002)
daniellecolturato
Nota
no início de cada capítulo inserir um parágrafo de introdução ao mesmo e no fim um parágrafo finalizando o mesmo e conectando com o próximo.
33
3 Desenvolvimento
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit. Ut purus elit, vestibulum
ut, placerat ac, adipiscing vitae, felis. Curabitur dictum gravida mauris. Nam arcu libero,
nonummy eget, consectetuer id, vulputate a, magna. Donec vehicula augue eu neque.
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non justo. Nam lacus libero, pretium at, lobortis vitae, ultricies et, tellus. Donec aliquet, tortor
sed accumsan bibendum, erat ligula aliquet magna, vitae ornare odio metus a mi. Morbi ac
orci et nisl hendrerit mollis. Suspendisse ut massa. Cras nec ante. Pellentesque a nulla. Cum
sociis natoque penatibus et magnis dis parturient montes, nascetur ridiculus mus. Aliquam
tincidunt urna. Nulla ullamcorper vestibulum turpis. Pellentesque cursus luctus mauris.
Nulla malesuada porttitor diam. Donec felis erat, congue non, volutpat at, tincidunt
tristique, libero. Vivamus viverra fermentum felis. Donec nonummy pellentesque ante. Phasel-
lus adipiscing semper elit. Proin fermentum massa ac quam. Sed diam turpis, molestie vitae,
placerat a, molestie nec, leo. Maecenas lacinia. Nam ipsum ligula, eleifend at, accumsan
nec, suscipit a, ipsum. Morbi blandit ligula feugiat magna. Nunc eleifend consequat lorem.
Sed lacinia nulla vitae enim. Pellentesque tincidunt purus vel magna. Integer non enim.
Praesent euismod nunc eu purus. Donec bibendum quam in tellus. Nullam cursus pulvinar
lectus. Donec et mi. Nam vulputate metus eu enim. Vestibulum pellentesque felis eu massa.
Quisque ullamcorper placerat ipsum. Cras nibh. Morbi vel justo vitae lacus tincidunt
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pulvinar elit purus eget enim. Nunc vitae tortor. Proin tempus nibh sit amet nisl. Vivamus
quis tortor vitae risus porta vehicula.
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	Folha de rosto
	Folha de aprovação
	Dedicatória
	Agradecimentos
	Epígrafe
	Resumo
	Abstract
	Lista de ilustrações
	Lista de tabelas
	Lista de abreviaturas e siglas
	Sumário
	Introdução
	Problema
	Objetivo geral
	Objetivos específicos
	Desenvolvimento
	Referencial Teórico
	Internet das coisas
	A Evolução
	A Domótica
	A infraestrutura e segurança
	Rede de Computadores
	O Protocolo TCP/IP
	Transmissão de dados sem fio (Wireless)
	Sistemas embarcados
	Raspberry Pi
	Outras tecnologias
	Web Service
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	HTTP
	Desenvolvimento
	Referências

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