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PONTOS IMPORTANTES SOBRE IED IV.

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PONTOS IMPORTANTES SOBRE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE DIREITO. 
DIREITO POTESTATIVO - é um direito que não admite contestações. É quando se pactua algum contrato e atendendo ao seu objetivo de forma ampla e não tendo lesão não se pode contestar. Também o divórcio sendo aceito pelos dois de forma objetiva. 
DIREITO ADJETIVO - é conjunto de leis que determinam a forma por que se devem fazer valer os direitos. Direito processual. Direito judiciário.
HERMENÊUTICA: - “Conjunto de técnicas intelectivas voltadas para o processo de determinação de significados de um dado objeto”. 
HERMENÊUTICA JURÍDICA: “O setor específico da Ciência do Direito destinado a organizar princípios e regras que viabilizam uma adequada interpretação do Direito, identificando a existência ou não de lacunas, obscuridades e antinomias, dando racionalidade ao sentido e alcance das expressões do direito”. 
DUPLA PERSPECTIVA DA HERMENÊUTICA JURÍDICA 
DESCRITIVA: privilegia a explicação do que é interpretar e desenvolve uma ontologia da interpretação. Sua finalidade é esclarecer a estrutura e o funcionamento do discurso interpretativo. (Utiliza a decisão de um juiz injusto e descreve o caminho que ele percorreu) 
PRESCRITIVA: privilegia a orientação dos intérpretes desenvolvendo uma metodologia da interpretação. Seu objetivo é estabelecer bases sólidas para compreendermos o sentido da atividade interpretativa e os modos pelos quais construímos a realidade a partir de nossas percepções. (Recomenda algo para solucionar o problema.) 
A CENTRALIDADE DA INTERPRETAÇÃO NO DISCURSO JURÍDICO 
I - DISCURSO PRÁTICO-JURÍDICO: a interpretação torna-se presente para determinar os significados dos textos legais. 
II – DISCURSO TEÓRICO-JURÍDICO: utiliza a interpretação doutrinária com frequência para sistematizar o direito em vigor e para construir conceitos 
Segundo, Montoro André, ” é um direito excepcional ao estudo antinomias, bem como ao das leis imperativas e proibitivas da ordem pública “
Escola Exegese:
A Escola da Exegese Para reforçar essa nova ordem do discurso, realizou-se na França uma reforma educacional que alterou a estrutura do ensino jurídico, substituindo as antigas faculdades de direito por escolas de direito colocadas sob o controle direto das autoridades políticas, com o objetivo de que estudos jurídicos passassem a limitar-se ao estudo da lei, deixando de lado o direito natural, a filosofia jurídica, e as outras fontes clássicas do direito como o costume e a jurisprudência. A expressão máxima dessa nova perspectiva foi a famosa frase do professor Bugnet: eu não conheço o direito civil; ensino apenas o Código de Napoleão. Com essa reforma, o Estado francês buscou reforçar os axiomas de que o direito estabelecido pelo legislador não podia ser questionado pelo juiz e de que a única coisa que um jurista precisaria conhecer era a própria lei, pois, como bem resumiu António Hespanha:
A Teoria pura do direito, formulada pelo jurista austríaco Hans Kelsen, foi desenvolvida no primeiro pós-guerra e tinha como objetivo ser uma teoria científica acerca do direito positivo. Para Kelsen, as tendências sociologistas do início do século XX levaram muitos juristas a encarar o direito como um fato social determinado pelo modo efetivo de constituição da sociedade e a limitarem seus estudos à investigação dos aspectos econômicos e sociais que condicionavam a criação e aplicação das normas jurídicas. Essa excessiva concentração nos aspectos sociológicos e políticos fez com que se perdesse de vista que era preciso haver também uma ciência normativa do direito. Embora admitisse expressamente que existia uma conexão estreita entre o direito, a sociologia, a ética e a política, Kelsen sustentava que uma mescla acrítica e desordenada desses vários ramos do saber, em vez de gerar um conhecimento mais profundo, terminava por causar um sincretismo metodológico que obscurecia a ciência jurídica e colocava em risco a sua autonomia. Por esse motivo ele contrapôs-se às tendências sociologizantes de sua época, sustentando a necessidade de se estabelecer uma ciência positivista que tivesse como objeto as normas jurídicas enquanto regras obrigatórias e não os fatos sociais que condicionam a sua criação ou aplicação. Além disso, Kelsen percebeu que várias das teorias ditas científicas não passavam de pseudociência, pois, em vez de descreverem o direito tal como ele é, descreviam o modelo jurídico que os seus membros gostariam que fosse implantado na prática. Nessa medida, embora essas concepções se apresentassem como científicas, elas tinham bases ideológicas e não epistemológicas, o que as desqualificava enquanto ciências. Para escapar desse sincretismo metodológico que obscurecia o próprio direito, Kelsen desenvolveu um processo de purificação da teoria jurídica, cujo objetivo era estabelecer as bases de uma teoria científica depurada de qualquer intenção ideológica e bem delimitada frente às ciências que lhe são conexas. O resultado desse processo foi batizado como Teoria Pura do Direito, que pretendia ser uma teoria científica sobre as normas jurídicas e que trazia uma inovadora descrição do sistema jurídico e uma nova teoria da interpretação.
A Teoria Pura do Direito
A estrutura do direito O interesse de Kelsen era descrever o direito positivo, entendido este como um conjunto de normas jurídicas válidas. Porém, o que ele buscava não era uma descrição histórica da evolução de um determinado direito, nem uma descrição sociológica das razões que moldam as transformações legislativas, nem uma justificativa filosófica de um determinado critério de legitimidade. O objetivo declarado de Kelsen era descrever o direito em geral, e não um ordenamento jurídico em particular de tal forma que ele somente poderia afirmar um conceito formal de direito. Ele sabia muito bem que qualquer tentativa de inserir um conteúdo necessário para as normas jurídicas implicava a defesa de uma espécie de jusnaturalismo, o que significava afirmar a existência de um direito construído fora da história e com validade absoluta. Como um direito natural desse tipo era incompatível com o historicismo e com o relativismo que orientam o positivismo, Kelsen tentou construir uma teoria alternativa às concepções dominantes, sustentando um conceito puramente formal de direito.
Na medida em que era formal, esse conceito não se vinculava a nenhum conceito específico e, justamente por isso, pretendia superar a mistura de teoria e ideologia que impedia as teorias jusnaturalistas e sociológicas de se constituírem como um conhecimento propriamente científico. Portanto, Kelsen precisava de um conceito puramente formal de validade, que servisse como critério para a identificação objetiva de um sistema jurídico. Quando é possível afirmar que uma regra é válida? Ao analisar essa questão, Kelsen percebeu que a validade de uma norma não era uma característica que estava contida no próprio enunciado normativo, mas na sua conexão com outras regras. Isso acontece porque uma norma somente é válida quando ela é elaborada, por uma autoridade constituída, seguindo parâmetros definidos por uma outra norma. Examinemos, por exemplo, o caso de uma sentença judicial que determina ao vendedor de um automóvel que ele deve devolver parte do dinheiro pago pelo comprador porque o veículo alienado tinha um defeito oculto. Essa decisão somente será válida se o contrato em que ela se baseia for válido. Por sua vez, o contrato somente será válido se celebrado de acordo com as leis que regulam o contrato de compra e venda. E essas leis somente serão válidas se houverem sido editadas com observância de todas as regras constitucionais sobre processo legislativo. 
Para facilitar a compreensão dessa estrutura escalonada do ordenamento jurídico é bastante comum utilizar a metáfora da pirâmide. Por vezes chega-se mesmo chamar essa estrutura do ordenamento de pirâmide de Kelsen, mas a metáfora da pirâmide, além de ser anterior à Teoria Pura do Direito (pois remonta ao menos à Jurisprudência dos conceitosde Puchta), em momento algum é utilizada pelo próprio Kelsen. De qualquer forma é didaticamente útil a afirmação de que as normas jurídicas se organizam tal como se fossem dispostas em uma pirâmide formada por uma série de estratos. No topo, encontram-se as normas de maior hierarquia e generalidade e cada escalão inferior é formado por normas mais específicas e de menor grau hierárquico. Construída essa estrutura, podemos falar em normas superiores e normas inferiores, sendo que a validade da norma inferior é sempre derivada da validade da norma superior.
Hermenêutica sistemática:
A Escola da Exegese propunha uma interpretação subjetivista, na medida em que o seu critério hermenêutico fundamental é a identificação do pensamento de um sujeito individual ou coletivo, que é o legislador. Na interpretação das leis, essa mesma orientação foi adotada pelos primeiros representantes do modelo sistemático, especialmente pelo alemão Windscheid, que defendia que a função do intérprete era esclarecer a vontade empírica do legislador. Porém, ainda no final do século XIX, alguns juristas alemães que elaboraram, a partir dos pressupostos do modelo sistemático, o que se veio a chamar de teoria objetivista da interpretação. Para esses autores, uma norma positivada passa a ter existência objetiva, independente das intenções subjetivas das pessoas que participaram de sua elaboração e, portanto, a finalidade da interpretação não é identificar o que o legislador realmente pensou, mas construir soluções com base na recombinação dos conceitos jurídicos que podem ser extraídos do direito por meio de procedimentos analíticos Tanto os imperativistas franceses como os defensores germânicos do modelo sistemático acreditavam que o direito era um sistema organizado, mas essa crença se mostrava de maneiras diferentes. Para a Escola da Exegese o sistema era construído pelo legislador e ao juiz cabia apenas aplicar as regras da forma mais literal possível, o que fortaleceu a postura de que era preciso buscar o pensamento real do legislador histórico (objetivo que era facilitado pelo fato de as discussões parlamentares sobre os códigos serem amplamente documentadas). Na cultura jurídica germânica, porém, não apenas o direito era não-codificado, mas, antes da unificação da Alemanha, a própria lei não ocupou um papel preponderante dentro do sistema jurídico.
Da teoria da interpretação à teoria da argumentação
A hermenêutica jurídica é uma linguagem na qual pensamos o fenômeno da interpretação do direito. O modelo de compreensão hermenêutica que dominou o senso comum do século XX foi o de que interpretar significa desvendar o conteúdo das normas, a partir da identificação do seu sentido sistemático, o qual poderia, em caso de distorções valorativas evidentes, ser corrigido teologicamente mediante a aplicação de imperativos de justiça. Essa abertura teleológica do discurso jurídico representou um acirramento da tensão entre justiça e segurança jurídica. No modelo liberal clássico, essa tensão inexistia porque não havia dúvida de que a segurança jurídica era um dos aspectos mais relevantes da justiça, pois uma ordem jurídica justa não poderia ser influenciada pelas posturas individuais dos juízes. Frente a um modelo em que a autoridade máxima do estado era uma pessoa, o liberalismo acentuou a importância da impessoalidade, como garantia de um tratamento isonômico. Esses foram os tempos em que a garantia da igualdade formal ainda representava um grande avanço na realização dos valores modernos, pois contrapunha-se à existência de relações de escravidão e servidão, bem como a qualquer hierarquia fundada em critérios hereditários. Isso pode ser visto como como parâmetro entre a verdade e a validade. 
Assim, desde meados do século XX, especialmente no campo do direito constitucional, o debate hermenêutico dá-se em torno da elaboração de categorias capazes de orientar essa fusão de deontologia e teleologia, tal como a distinção entre regras e princípios, que aos poucos vai sendo incorporada ao senso comum dos juristas. Esse processo de reelaboração sistemática acarretou um reforço do projeto moderno da busca de uma decisão valorativa racional, de modo que a interpretação continua a ser pensada como um processo racional de determinação do sentido da norma. Com isso, a verdadeira interpretação continuou sendo o objeto da busca dos intérpretes e a foça de toque do senso comum dos juristas. 
A NORMA JURÍDICA EMHANSKELSENE A CONCEPÇÃO TRIDIMENSIONAL DE MIGUEL REALE:
Nasceu em Praga em 11.10.1881 e faleceu em 19.04.1973, nos Estados Unidos. Em Viena fundou um movimento filosófico chamado “A Escola de Viena” tendo migrado para os EUA em 1940, devido à perseguição nazista, uma vez que era judeu. Hans Kelsen Tornou-se mundialmente famoso por sua Teoria Pura do Direito, fazendo-se mister relembrar que Kelsen escreveu esta obra na condição de Austríaco, o que lhe traz uma visão diversa, por não ser uma sociedade de absolutos nacionalista. É a única teoria monista, identifica-se Direito com Direito positivo estatal, onde só existe direito com positividade e essa decore, tão-somente, do Estado. A soberania torna-se a fonte exclusiva de criação do Direito. Sua orientação é para depurar a Ciência do Direito de todos os elementos que lhe são estranhos, tendo por objeto somente a norma e um único método, o normológico. A norma jurídica, para Kelsen, é a fonte comum de validade de todas as normas pertencentes a uma e mesma ordem normativa, o seu fundamento de validade comum. A validade não diz respeito à juridicidade, como visto, e nem tampouco à positividade. Portanto, a existência da norma básica independe de que de fato a pressupõe. Diante destes elementos conceituais de normas. É possível discriminar suas funções como sendo: 
a) fonte comum de validade das normas que compõem o ordenamento jurídico; 
b) chave de sua unidade e coerência; 
c) condição gnosiológica de conhecimento do Direito e. finalmente, 
d) fome de produção das normas jurídicas. 
A teoria é normativista, porque o Direito se reduz a norma jurídica. Cada norma fundamenta e produz a norma que lhe é inferior, num processo de auto formação que ascende a norma básica, hipotética e fundamental, chama-se da unidade de todo o ordenamento jurídico. Para Kelsen “a norma é a fonte comum de validade de todas as normas pertencentes a uma e mesma ordem normativa, o seu fundamento de validade comum”. A validade não diz respeito à juridicidade, como visto, e nem tampouco à positividade, como se dá a entender agora. Portanto, a existência da norma básica independe de que de fato a pressuponhamos.
A norma hipotética fundamental é a categoria Kelseniana criada para solucionar a questão do fundamento da validade das normas jurídicas. Em sua obra Teoria Pura do Direito, Kelsen afirma que os comportamentos humanos só são conhecidos mediatamente pelo cientista do direito, isto é, enquanto regulados por normas. Os comportamentos, a conduta de um ser humano perante outro, diz ele, são fenômenos empíricos, perceptíveis pelos sentidos, e que manifestam um significado, por exemplo, levantar o braço numa assembleia é uma conduta. Seu significado tem um aspecto subjetivo e outro objetivo, O significado subjetivo desse ato pode ser, conforme a intenção do agente, um simples movimento de preguiça, o ato de espreguiçar-se. Entretanto, no contexto, esse ato pode ter um significado objetivo: manifestar-se, ao levantar a mão, um voto computável para se tomar uma decisão. Esse significado objetivo é constituído por uma norma, a norma segundo a qual o ato de votar será contado pelo erguimento do braço.
Se faz de grande lembrança a NORMA JURÍDICA COMO INSTRUMENTO DE COAÇÃO.
A sua satisfação é para atender os preceitos sociais. A norma pode regular a conduta do homem, para com outro homem, ou a vários; e a prescrição de determinada conduta humana pela autoridade Jurídica ocorre por entender que esta é de grande valia para a comunidade jurídica dos indivíduos. A ordem jurídica estatue normaspara a ordem social, e o Direito, como característica dessa ordem social, estabelece ordens coativas reagindo contra as situações contrarias, prejudiciais à sociedade. 
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO 
 A Lei de Introdução (Decreto-lei 4.657/1942) não faz parte do Código Civil. Embora anexada a ele, antecedendo-o, trata-se de um todo separado. Com o advento da Lei nº 12.376, de 30 de dezembro de 2010, alterou-se o nome desse diploma legislativo, substituindo-se a terminologia “Lei de Introdução ao Código Civil” por outra mais adequada, isto é, “Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro”, espancando-se qualquer dúvida acerca da amplitude do seu campo de aplicação. Ademais, o Código Civil regula os direitos e obrigações de ordem privada, ao passo que a Lei de Introdução disciplina o âmbito de aplicação das normas jurídicas. A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é norma de sobre direito ou de apoio, consistente num conjunto de normas cujo objetivo é disciplinar as próprias normas jurídicas. De fato, norma de sobre direito é a que disciplina a emissão e aplicação de outras normas jurídicas.
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro atende dos seguintes pressupostos:
- Vigência e eficácia das normas jurídicas; 
- Conflito de leis no tempo; 
- Conflito de leis no espaço; 
- Critérios hermenêuticos;
- Critérios de integração do ordenamento jurídico;
- Normas de direito internacional privado. 
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO:
Lei é a norma jurídica escrita, emanada do Poder Legislativo, com caráter genérico e obrigatório. A lei apresenta as seguintes características: 
- generalidade ou impessoalidade: porque se dirige a todas as pessoas indistintamente. Abre-se exceção à lei formal ou singular, que é destinada a uma pessoa determinada, como, por exemplo, a lei que concede aposentadoria a uma grande personalidade pública. A rigor, a lei formal, conquanto aprovada pelo Poder Legislativo, não é propriamente uma lei, mas um ato administrativo; 
- obrigatoriedade e imperatividade: porque o seu descumprimento autoriza a imposição de uma sanção; 
- permanência ou persistência: porque não se exaure numa só aplicação; 
- autorizante: porque a sua violação legitima o ofendido a pleitear indenização por perdas e danos. 
A lei se distingue das normas sociais; segundo a sua força obrigatória, as leis podem ser:
- cogentes ou injuntivas: são as leis de ordem pública, e, por isso, não podem ser modificadas pela vontade das partes ou do juiz. Essas leis são imperativas, quando ordenam um certo comportamento; e proibitivas, quando vedam um comportamento. 
- Supletivas ou permissivas: são as leis dispositivas, que visam tutelar interesses patrimoniais, e, por isso, podem ser modificadas pelas partes. Tal ocorre, por exemplo, com a maioria das leis contratuais.
Segundo a atuação de agir da lei, elas podem ser: 
- perfeitas: são as que prevêem como sanção à sua violação a nulidade ou anulabilidade do ato ou negócio jurídico;
 - mais que perfeitas: são as que prevêem como sanção à sua violação, além da anulação ou anulabilidade, uma pena criminal. Tal ocorre, por exemplo, com a bigamia;
- menos perfeitas: são as que estabelecem como sanção à sua violação uma consequência diversa da nulidade ou anulabilidade. Exemplo: o divorciado que se casar sem realizar a partilha dos bens sofrerá como sanção o regime da separação dos bens, não obstante a validade do seu matrimônio; 
- imperfeitas: são aquelas cuja violação não acarreta qualquer consequência jurídica. O ato não é nulo; o agente não é punido.
Código é o conjunto de normas estabelecidas por lei. É, pois, a regulamentação unitária de um mesmo ramo do direito. Exemplos: Código Civil, Código Penal etc.
PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DAS LEIS:
De acordo com esse princípio, consagrado no art. 3.º da LINDB, ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. Trata-se da máxima: nemine excusat ignorantia legis. Assim, uma vez em vigor, todas as pessoas sem distinção devem obedecer à lei, inclusive os incapazes, pois ela se dirige a todos.
REVOGAÇÃO:
 Revogação é a cessação definitiva da vigência de uma lei em razão de uma nova lei. Só a lei revoga a lei, conforme o princípio da continuidade das leis. Saliente-se que o legislador não pode inserir na lei a proibição de sua revogação. A revogação pode ser total (ab-rogação) ou parcial (derrogação). A revogação ainda pode ser expressa, tácita ou global.
COMPETÊNCIA PARA REVOGAR AS LEIS:
 Federação é a autonomia recíproca entre a União, Estados-Membros e Municípios. Trata-se de um dos mais sólidos princípios constitucionais. Por força disso, não há hierarquia entre lei federal, lei estadual e lei municipal. Cada uma das pessoas políticas integrantes da Federação só pode legislar sobre matérias que a Constituição Federal lhes reservou. A usurpação de competência gera a inconstitucionalidade da lei. Assim, por exemplo, a lei federal não pode versar sobre matéria estadual. Igualmente, a lei federal e estadual não podem tratar de assunto reservado aos Municípios. Força convir, portanto, que lei federal só pode ser revogada por lei federal; lei estadual só por lei estadual; e lei municipal só por lei municipal.
A nossa constituição já pacificou de forma objetiva, sobre toda forma de atuação constitucional.
Como forma de conhecimento veja os artigos 22 -24 da CRFB. 
INEFICÁCIA:
Quando uma lei é revogada em razão da superveniência de uma nova lei. Em certas hipóteses, porém, a lei perde a sua validade, deixando de ser aplicada ao caso concreto, não obstante conserve a sua vigência em razão da inexistência da lei superveniente revogadora.
Casos concretos: respostas! 
Aula 6: 
Estamos diante de posicionamento muito claro em nossa constituição federal. O que podemos observar que todo o nosso sistema jurídico brasileiro e balizado por uma estrutura muita solida que a nossa constituição federal. E que demos nos referidos julgados nada mais é que a exposição de direito que manifesta a presença do direito em suas mais variadas praticas. A onde temos o princípio e as regras sendo atendida pelo o mesmo sistema originário de nossa CRFB. O princípio é a norma em sua praticidade e enquanto a regra o fato que se demonstra para atender à necessidade latente. 
Princípio fica atendido da seguinte forma: 
- A elegibilidade é a adequação do indivíduo ao regime jurídico – constitucional e legal complementar – do processo eleitoral, razão pela qual a aplicação da Lei Complementar nº 135/10 com a consideração de fatos anteriores não pode ser capitulada na retroatividade vedada pelo art. 5º, XXXVI, da Constituição. Fica evidenciada a norma como fonte de atendimento. 
Regra nos mostra: 
- A presunção de inocência consagrada no art. 5º, LVII, da Constituição Federal deve ser reconhecida como uma regra e interpretada com o recurso da metodologia análoga a uma redução teleológica, que reaproxime o enunciado normativo da sua própria literalidade, de modo a reconduzi-la aos efeitos próprios da condenação criminal (que podem incluir a perda ou a suspensão de direitos políticos, mas não a inelegibilidade), sob pena de frustrar o propósito moralizante do art. 14, § 9º, da Constituição Federal. A manifestação da sua consagração diante do caso em estudo. 
Questão Objetiva: 1-D e 2- D.
Aula 7:
Estamos diante de uma relação social atendendo interesse individuas e coletivos. O que parece ser bem típico de uma relação social em seu contexto, o que em momento real se agrega um direito de forma cognitiva, ou seja, de forma usual ao nosso contexto do dia a dia para obter o de melhor em uma relação. 
Toda troca traz a uma relação meios de conhecimentos, como também empasses que necessita ter de obter uma concentração imperativa ou até mesmo com maior teor de analise para concertar ou reparar o que ficou desprovido de solução. Então precisamos das normas em sua essência para atender todo meio formal e material de uma relação jurídica em sua primordialidade,pois o Estado atua de melhor forma quando temos o amparo de uma sociedade por do direito positivo em sua relação jurídica. 
QUESTÃO OBJETICA: 1- C.
Aula 8. 
Estamos diante de um direito potestativo, é aquele que em sua forma típica não cabe contestar de um ato praticado em sua forma de apresentação, ou seja, a sua materialidade não se submete ao princípio do contraditório. O ato dispensa a contestação pois atende de forma objetiva a necessidade do direito ou norma constante. 
No caso em tese não que ser falar em recepção do direito protestativo, pois a consagração da demissão atendeu a conduta trabalhista e sua norma. A fundamentação sobre a lesão do direito de aposentadoria não concede dilação para o seu amparo, pois a mesma esta abraçada por lei especifica e seus procedimentos. 
Questão Objetiva: 1- C e 2- D. 
Aula 9.
Estamos diante de uma forma de costume em sua essência o contra legem, ou seja, não possui repercussão jurídica lesiva, pois a toda formação cultural constante em nossos dias leva pessoas de várias partes do país adotar a flamula da cura por meio de aliemos para atender tal necessidade subjetiva. Independentemente de sua formação cultural, econômica e demais. 
QUESTÕES OBJETIVA: 1-LETRA -E 2- LETRA -A. 
Aula 10:
a) a referida remuneração apesar de aparentemente inconstitucional, não o é realmente pois a súmula especifica uma categoria em partícula e medida com efeito vinculante para tal ato. 
b) não há chances de vitória uma vez que a sumula com efeito vinculante é obrigatória para todos os órgãos do Poder Judiciário. 
QUESTÕES OBJETIVA
1-A e 2 – D.
Desejo a todos muito sucesso e que DEUS possa comporta e tudo em vossas vidas!!
Em momento deixo dois pensamentos:
“Se o fraco não tem a força das armas, que se armem com a força do seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de entidades dignas de existência na comunhão internacional. ”
(Ruy Barbosa).
O maior vencedor não é aquele que alcança toda conjectura da vida e sim o que sabe respeitar a sua caminhada de vida, sem violar o direito de honra e ter humildade ao próximo. Só é vitorioso na empreitada da vida aquele que se debruça no respeito ao próximo para obter o valor de ser um verdadeiro ser humano e receber o título de honra pela pratica de justiça, “necessita de ter dignidade e caráter para receber a moção de vitória do saber em ser humano”. (Grifo nosso).

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