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Precursores da qualidade

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PRECURSORES 
DA QUALIDADE 
Introdução
Definição
“Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor”. (Kaoru Ishikawa,1993)
“Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente”. (Vicente Falconi,1992)
Código Hamurabi 1772 ac.
“Se um construtor edificou uma casa para um mailum, mas não reforçou seu trabalho e a casa que construiu caiu, e causou a morte do dono da casa, esse construtor será morto”.
Era da Inspeção
Produção em série (Revolução Industrial);
Iniciou-se o processo de inspeção;
Inspeção direta do produto ‘um a um’.
Taylor;
Após a 2º Guerra
Japão iniciou o fator qualidade
Vender produtos de qualidade superior e competir pelo fator preço em relação aos outros países.
Preço = Custo + Margem (ocidentais)
Custo = preço – margem (japoneses)
Fim da Era Inspeção
Cálculos estáticos – ERA DOS CONTROLES ESTATÍSTICOS (anos 60)
TQC – Controle da qualidade total 
Foco na cadeia 
Envolver: Fornecedores, Distribuidores, Prestadores de serviço, Acionistas, Clientes
Inspeção X Controle Total 
Ênfase na qualidade produto ou serviço 		 
Problema de qualidade, eram de importância do departamento de qualidade
Foco na melhoria da qualidade do produto ou do serviço
Ênfase na qualidade inicial dos processos
Os problemas de qualidade são de importância de todos.
Foco voltado para a satisfação total do cliente/consumidor final
Após o Século XX
Consumidor exigente
ISO 9000 (1987)
“Sistemas de garantia de qualidade“
Brasil 1990 
“Gurus” da Qualidade
“Gurus” da Qualidade
	Especialistas são considerados como referências obrigatórias que orienta a abordagem da qualidade. São eles:
Deming;
Juran;
Ishikawa;
Crosby;
Feigenbaum;
Shewart.
William Edwards Deming
Início acadêmico na Universidade do Wyoming formou-se em engenharia elétrica
Recebeu o título de mestre em matemática pela Universidade do Colorado
Tornou-se Doutor em Yale
Surge a JUSE, que reconhece o trabalho realizado por Deming 
Foi professor na Universidade do Colorado, em Yale e atuo na Western Eletric Company
1917 - 1921
1925
1927
1928
1946
1950
1994
1982
Atuou no USDA e foi transferido para o USCB
Departamento de Agricultura Norte Americano (USDA)
Serviço de Censo Norte Americano (USCB)
União Japonesa de Cientistas e Engenheiros (JUSE)
Neste ano o livro Princípios elementares de controle de qualidade e estatísticas, foi lançado no Japão. Após esse feito Deming foi peça fundamental para o desenvolvimento da qualidade no Japão.
Neste livro Deming traçou uma estratégia em 14 etapas de como fazer uma boa abordagem em relação à qualidade
†
Os trabalhos com Walter Shewart, deram base para seu desenvolvimento em qualidade;
Acreditava que a qualidade precisa do envolvimento da alta direção;
Foi o criador do Ciclo Deming ou PDCA.
Seu principal foco é controlar os processo através de métodos estatísticos
"O fato é que a teoria estatística tem mudado os hábitos em quase todas as coisas que o homem faz" (Deming, 1955).
As 14 etapas de abordagem da qualidade
Constância de propósito
Adotar uma nova filosofia
Cessar a dependência da inspeção em massa
Acabar com a prática de comprar apenas com base no preço
Encontrar os problemas do sistema para uma constante melhoria
Instituir treinamentos
Usar métodos modernos de liderança
Afastar o medo
Romper barreiras entre os diversos setores da empresa
Eliminar "slogans", exortações e metas
Eliminar as quotas numéricas para a mão de obra
 Orgulho pelo trabalho bem executado
Estimular a formação e o auto-aprimoramento
Tomar iniciativa para realizar a transformação
Constância de propósito: Deve-se ter constância na melhoria afim de, tornar o negócio competitivo frente o mercado.
Acabar com a prática de comprar apenas com base no preço: A negociação feita com quem oferecer o orçamento mais baixo tende ao resultado inevitável da baixa qualidade e do custo elevado.
Instituir treinamentos: O objetivo desta pratica é evitar o desperdício e esforço desnecessário, pela falta do conhecimento na atividade realizada. “O treinamento é um instrumento de desenvolvimento pessoal” (Deming).
Joseph Moses Juran
1920 - Cursou engenharia elétrica na universidade de Minnesota
1923 - Iniciou suas atividades na área da qualidade
1930 - propôs o conceito de gráfico de Pareto
1937 - foi inspetor da qualidade na Western Eletric em Chicago, e logo conquistou posição de responsável pela área de qualidade desta empresa em Nova York. 
1945 - se tornou consultor 
1951 - lançou seu livro Quality control handboook
1988 - Trilogia da qualidade
1999 esteve no Japão dando palestras de qualidade
Recebeu 40 prêmios internacionais de 12 países
1920
1923
1930
1937
1945
1951
1999
1988
Trilogia de Juran
 Planejamento: é a atividade de desenvolvimento de produtos, de processos e de serviços que atendam as necessidades dos clientes (externos ou internos). Passa pelas seguintes fases:
- Determinar quem são os clientes;
- Determinar suas necessidades;
- Desenvolver produtos ou serviços que atendam essas necessidades;
- Desenvolver processos capazes de atender essas características;
- Transferir o processo e o projeto ao pessoal operacional.
Melhoria: é o esforço em alcançar e manter os níveis da qualidade obtidos, níveis significativamente melhores que os historicamente alcançados Podemos detalhá-la como abaixo:
- Provar a necessidade de melhoria;
- Identificar um projeto específico para isso;
- Organizar-se para administrar o projeto;
- Organizar diagnósticos;
- Determinar as causas;
- Prover solução efetiva;
- Prover manutenção do ganho
Controle: é a atividade que acompanha e verifica que o processo e o produto ou serviço, atendem aos parâmetros estabelecidos pelas especificações. Passa pelas seguintes fases:
- Avaliar o desempenho atual. A conformidade às especificações;
- Comparar os valores medidos aos especificados;
- Agir em relação às diferenças.
Kaoru Ishikawa
1939 - Formou-se em engenharia química na universidade de Tóquio
1941 - iniciou sua carreira na Qualidade na Companhia de Combustível líquido Nissan.
1960 - termina o seu doutoramento e é promovido a Professor na Universidade de Tóquio
1962 - Introduz pela primeira vez o conceito dos Círculos de Qualidade.
1978 - Ishikawa tornou-se presidente do Instituto de Tecnologia de Musashi.
1982 - nasce oficialmente o Diagrama de Ishikawa
1993 - a ASQ (American Society for Quality), maior autoridade mundial em Qualidade, criou em sua homenagem a Medalha de Ishikawa.
Diagrama de causa e efeito – Por ISHIKAWA 
Conhecido também como: 
Diagrama de causa e efeito
Diagrama de Ishikawa
6M 
Espinha de peixe
Princípios de KAORU ISHIKAWA
Qualidade primeiro, depois o lucro 
Orientar-se para o cliente, não para o produto. 
O próximo no processo é seu cliente. 
Quebre as barreiras entre áreas. 
Use fatos e dados para fazer apresentações. Use métodos estatísticos. 
Philip Crosby
 
(1946–1950) Médico Quiropodista na Forma-se na instituição Kent State
Univesity College of Podiatric Medicine 
1952- O Desinteresse na área e problemas financeiros começa a trabalhar na Crosley Corporation, posteriormente trabalha a na Society for Quality Control (ASQC)
1957- Inicia seu trabalho na qualidade na  gestor da qualidade da Martin-Marietta
Onde desenvolve o conceito de “ ZERO DEFEITOS”
1979 – Seu primeiro livro
2001 – associa-se a Society for Quality Control (ASQC ASQC
1996 - Segundo livro 
Conceitos de Qualidade pra Philip Crosby : 
 Zero defeitos
 Fazer certo à primeira vez
 Os 4 absolutos da qualidade
 O processo de prevenção, “a vacina da qualidade” e os 6 C's.
Os 4 absolutos da qualidade
A prevenção deve ser a linha de conduta generalizada.
Os custos de qualidadeservem como ferramenta de gestão para avaliar e atribuir recursos.
O padrão "zero defeitos" deve ser a filosofia do trabalho. 
A conformidade com as especificações deve ser a linguagem padronizada em relação ao nível de qualidade que se pretende obter.
Os seis C's:
Compreensão ou a importância de perceber o que significa Qualidade
Compromisso da gestão de topo que começa por definir a política de Qualidade
Competência, resultado de um plano de formação e crítico para a implantação do movimento de melhoria da qualidade de forma metódica
Comunicação, para que todos na organização adquiram uma cultura corporativa da qualidade
Correção, baseada na prevenção e desempenho
Sequência de passos para um programa de melhoria da qualidade proposto por Crosby :
COMPROMISSO DA GESTÃO DE TOPO EM RELAÇÃO À QUALIDADE. 
EQUIPAS DE MELHORIA DA QUALIDADE. 
MEDIDA DA QUALIDADE. 
AÇÕES CORRETIVAS. 
TOMADA DE CONSCIÊNCIA DAS NECESSIDADES DA QUALIDADE. 
AVALIAÇÃO DO CUSTO DA NÃO QUALIDADE. 
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Sequência de passos para um programa de melhoria da qualidade proposto por Crosby :
PLANEAR UM PROGRAMA "ZERO DEFEITOS". 
DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS.
INSTITUIR "UM DIA ZERO DEFEITOS"
ELIMINAR AS CAUSAS DOS ERROs.
FORMAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS E INSPETORES. 
RECONHECIMENTO. 
7º
8º
9º
10º
11º
12º
Sequência de passos para um programa de melhoria da qualidade proposto por Crosby :
 
CÍRCULOS DE QUALIDADE.
RECOMEÇAR E PROGREDIR SEMPRE.
13º
14º
Armand Vallin Feigenbaum
Nova Iorque
Tornou-se Mestre e Doutor pelo MIT
Trabalhou por 30 anos na GE 
Gerente de Operações de Manufatura e Controle de Qualidade
1922
Doutor em Ciências
Armand Vallin Feigenbaum
Criador TQC
Fundou com seu irmão Donald S. Feigenbaum, a General Systems Company
Armand Vallin Feigenbaum
Recebeu a Medalha Nacional de Tecnologia e Inovação
“Um sistema eficaz para integrar os esforços de desenvolvimento, manutenção e de melhoria da qualidade dos vários grupos em uma organização, de modo a permitir produtos e serviços com níveis mais econômicos que permitam a plena satisfação do cliente”.
Armand Vallin Feigenbaum
Falta de Qualidade nas empresas custa caro
Fábrica Oculta: Conceito de Perda de Capacidade Produtiva
Walter A. Shewart
1917 – recebeu doutorado em física pela Universidade da Califórnia em Berkeley
1918 a 1924 – trabalhou como engenheiro na Western Eletric
1925 a 1956 – trabalhou como membro da equipe técnica na Bell Telephone Laboratories
1924 – desenvolveu uma carta de controle, hoje denominada Controle Estatístico do Processo (CEP)
1931 – publicou o livro Controle Econômico da Qualidade do Produto Manufaturado
1939 – escreveu o livro Método Estatístico do Ponto de Vista da qualidade
Foi o primeiro membro honorário da ASQ ( American Society for Quality);
Lecionou sobre qualidade controle e estatística aplicada na Universidade de Londres, no Stevens Institute of Technology;
Serviu ao Departamento de Guerra como consultor, às Nações Unidas e ao governo da Índia;
Ele era um membro honorário da Royal Statistical Society da Inglaterra e da Associação de Estatística de Calcutá;
Ficou conhecido como pai do moderno controle de qualidade.
Walter A. Shewart
Aplicava as teorias da estatística às necessidades da indústria
CEP – desenvolveu a ideia de intervalos de tolerância
Identifica quando um processo está sob controle
Importância da redução da variação em um processo
O ajuste contínuo em não conformidades, aumentava a variação e reduzia a qualidade
Defendia a ideia de manter o processo “Sob Controle Estatístico” para prever os resultados do mesmo, possibilitando gerenciá-lo economicamente
Walter A. Shewart
Walter A. Shewart
Processo previsível
Processo imprevisível
Conclusão
Em busca de melhores resultados de processos esses estudiosos buscaram no gerenciamento, no controle estatístico, na analise de problemas, entre outras formas integrar os processos e as pessoas, para que os resultados e objetivos dos processos fossem atingidos, assim as organizações evoluíram para produzir mais, com mais eficiência, com mais qualidade e cada vez mais com mais tecnologia.

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