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Direito autoral e pirataria[2]

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Direito autoral, pirataria e crimes virtuais 
Ética informacional
Profº Me. EDERSON OLIVEIRA
Contexto
Em um momento pautado pelo fenômeno da globalização, quando a questão tecnológica passa a ser condição fundamental para o desenvolvimento das atividades informacionais, cabe refletir sobre a dimensão ética que os novos espaços e suportes informacionais traz à realidade do profissional da informação, não raras vezes impactando sua ação.
O surgimento dos crimes informáticos remonta, no entender de Ulrich Sieber, da Universidade de Würzburg, à década de 1960, época em que apareceram na imprensa e na literatura científica os primeiros casos de uso do computador para a prática de delitos, constituídos, sobretudo, por manipulações, sabotagens, espionagem e uso abusivo de computadores e sistemas, denunciados em matérias jornalísticas.
Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da ONU:
“o crime de informática é qualquer conduta ilegal não-ética, ou não-autorizada, que envolva processamento automático de dados e/ou transmissão de dados”
Tipos de crimes na internet
Mário Furlaneto Neto
José Augusto Chaves Guimarães
Crimes em redes sociais
Com 94,2 milhões de pessoas utilizando a internet no Brasil e 45% delas usando redes sociais diariamente, não é difícil imaginar que algumas pessoas vão achar estratégias para roubar dados. Segundo a Bitdefender, a cada 15 segundos, um brasileiro é vítima de fraudes com documentos roubados ou informações furtadas na rede. Mais de 28 milhões de pessoas foram prejudicadas por cibercrimes, o que custou perto de R$ 16 bilhões ao país em 2012.
Questões econômicas
Falta de legislação para Internet afasta empresas do Brasil, afirma Agência da ONU
O relatório “Tendências na Reforma da Telecomunicação”, lançado em abril de 2013 pela União Internacional das Telecomunicações (UIT), observa que o Brasil não estabeleceu nenhuma legislação de proteção de dados na Internet, apesar de a Constituição definir direitos fundamentais à privacidade e ao sigilo de correspondência. A falta de leis não dá referência nem segurança para empresas que processam dados pessoais e isso, aliado a variantes de jurisprudência, faz com que os serviços de rede no ou para o Brasil não sejam atrativos.
Referências Bibliográficas
Neto, Mário Furlaneto, Guimarães, José Augusto Chaves. CRIMES NA INTERNET: elementos para uma reflexão sobre a ética informacional. Disponível em: http://www2.cjf.jus.br/ojs2/index.php/revcej/article/viewFile/523/704 acesso em 20/10/2013. 
Bitdefender. Disponível em: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/08/conheca-os-crimes-virtuais-mais-comuns-em-redes-sociais-e-proteja-se.html acesso em 20/10/2013
 
A Disciplina Jurídica da Internet – O Direito Cibernético ou Direito Eletrônico
O Direito Eletrônico é uma disciplina já reconhecida em nações mais desenvolvidas, possuindo todas as características de um direito especializado e, ao mesmo tempo, interdisciplinário e universal. Especializado porque seu objeto recai sobre a tecnologia informática, englobando o tratamento da informação e da comunicação.
Interdisciplinário porque é difícil imaginar um só ramo do Direito que prescinda do Direito Eletrônico.
Universal porque o transporte das informações ultrapassa os limites das fronteiras de um determinado Estado, encontrando-se assim presente em todos os países que façam uso da tecnologia computacional.
O Direito Eletrônico ou Cibernético nada
faz mais do que, ante a lacuna legislativa, apresentar uma teoria e uma análise lógica e jurídica dos litígios que nascem em função da Internet.

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