Direito Empresarial

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É necessário considerar, que a Junta Comercial é um órgão estadual responsável pelo registro do empresário. A Junta pode também ser chamada por “Órgão Local do SINREM” e ela é vinculada e mantida pelo Governo do Estado, com a função de executar e administrar os serviços relacionados com o registro das empresas. Ademais, como definição primária, é importante ressaltar que a Junta é fiscalizada pelo DREI( Departamento de Registro Empresarial e Integração), órgão federal de caráter normativo.
(FOTO DO ESQUEMA)
No presente trabalho, iremos desenvolver sobre a história da JUCEMG, sigla da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Mas, antes disso, é relevante salientar o início das Juntas Comerciais de uma forma geral.
De acordo com o site da JUCEMG, o primeiro registro de criação de Junta Comercial, foi ainda sobre o domínio do Império Português, posto que Dom José I, em 30 de setembro de 1775, criou a Real Junta do Comércio, substituindo a Mesa dos Homens de Negócio.
FOTO DE DOM JOSE I E DO RJ ANTIGO
 Inicialmente, pelo Brasil ser simplesmente uma colônia de Portugal, não tinha participação nos assuntos relacionados ao comércio, uma vez que estes eram demandados ao Reino. Porém, em 1808, quando ocorre a transferência da corte para Portugal devido os conflitos políticos, configura-se o marco da criação da Real Junta de Comércio e uma efetiva administração do Brasil naquela época.
VOLTA DA CORTE
Com o passar dos anos é criada a primeira constituição brasileira, no ano de 1824, conjunto de leis que foi outorgada à população, ou seja, imposta, sem participação popular. Com essa criação, surge-se de fato, o direito mercantil brasileiro, ligado a essas questões, como ramo relativamente definido de direito privado, com cunho liberal e de autonomia dos particulares.
A Junta Comercial hoje que é estadual, cada estado-membro tendo a sua, não iniciou dessa forma. Minas Gerais, no começo, estava sobre a jurisdição da Capital Federal, que era o Rio de Janeiro.
CONSTITUIÇÃO MAIS 1 FOTO
É importante essa introdução em relação às Juntas Comerciais de forma geral, visto que elas não foram criadas e iniciaram seus trabalhos da forma que é atualmente, como exemplo e já citado, antigamente cada Estado inicialmente não tinha sua própria junta comercial, sendo estas criadas posteriormente ao longo do tempo e logística para cada estado-membro.
Sendo assim, em 1893, foi criada, enfim, a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, com sede em Ouro Preto, através da Lei nº 51. Logo depois, em 1901 a Junta é transferida para a atual capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. Adiante, em um grande intervalo de tempo, a Lei nº 5.512, de 2 de setembro de 1970, foi transformada em Autarquia a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais.
FOTO JUCEMB
Como é de conhecimentos dos discentes, a Junta Comercial, de uma forma geral, tem subordinação hierárquica híbrida. Isso foi regulamentado, devido a Lei Delegada 179, de 1º de Janeiro de 2011, que integra a Administração Indireta do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais e é vinculada, administrativamente à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico , e, subordinada, tecnicamente, ao Departamento de Registro Empresarial e Integração, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República. Ou seja, ela passou a ter hierarquia híbrida, uma vez que é subordinada tecnicamente ao DREI, e administrativamente ao próprio Estado-membro. Ademais, em 1972 a JUCEMG passa a ter uma sede própria, localizada na avenida Santos Dumont, na capital mineira.
Aprofundando um pouco mais, é importante realçar uma citação do site da JUCEMG, onde diz que no passado, no tempo das Ordenações Portuguesas, as juntas comerciais tinham uma autonomia maior em relação ao comércio, tendo em vista que eram dotadas de corpo especial, próprias receitas, autoridade e critérios autônomos.
Ainda no passado, as juntas comerciais eram como se fossem uma seção especializada. Isso pode ser constatado, pois naquela época, tinham representantes eleitos por voto facultativo, pelos comerciantes registrados. Os representantes eleitos pelos Colégios Comerciais eram chamados de “Deputados dos Comerciantes”. Hodiernamente, ainda existem resquícios dos “tribunais de comércio” comentados anteriormente. Um dos exemplos é a figura dos deputados foi traduzida no papel exercido pelos atuais vogais, 23 ao todo, no Plenário da junta
PLENÁRIO
O registro mercantil no Brasil é feito há cerca de 500 anos e sempre, em todos esses anos, é nítido a influência que os grupos de comerciantes sempre exerceram sobre esse registro.
Chegando quase ao fim da linha do tempo, a JUCEMG, em 2007, tornou-se destacada por ter uma particularidade iniciada a partir do ano citado. Ela diz ser a única Junta Comercial a ter uma missão desafiadora e complementar. Além da função usual e realizada por todas as Juntas do Brasil, uma vez que os serviços de registro mercantil é determinado por Lei Federal, a JUCEMG procura Facilitar e simplificar a abertura de empresas, garantindo o máximo de legalidade, em sincronia com os demais órgãos envolvidos
Em 2011, esta missão é novamente readequada para atender à nova realidade que passou a demandar das juntas comerciais uma atuação como verdadeiros órgãos de fomento da atividade empresarial. Passa a ser finalidade do registro a missão de fomentar o ambiente de realização de negócios, em consonância com as políticas de desenvolvimento social e econômico do Estado.
Um pouco adiante, em 2011, a missão iniciada em 2007, é readequada com o intuito de fazer das juntas um órgão de motivação à atividade empresária. Passa a ser finalidade do registro a missão de fomentar o ambiente de realização de negócios, em acordo com as políticas de desenvolvimento social e econômico do Estado, tendo em vista que é necessário se adequar à evolução do Estado.
No século atual, a No século XXI, a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais se propõe a simplificar e agilizar o processo de registro empresarial, explora as diversas possibilidades oferecidas pelos recursos tecnológicos, tudo com foco no seu papel social de contribuir para geração de riqueza e trabalho.
No século atual, a Junta Comercial procura se adequar à globalização e ao desenvolvimento do país, propondo simplificar e agilizar o processo do registro empresarial, explorando sempre a tecnologia e focando principalmente no seu papel social, que basicamente é gerar riqueza e trabalho.
Portanto, em se tratando da história das Juntas Comerciais, é notável as diversas formas que ela já possuiu, seja por questão de evolução legislativa, por questão de política, entre outros. O ideal, para o fim de se ter uma melhor qualidade de vida, até de forma indireta, como as juntas, é procurar sempre o avanço em relação aos fins sócias, ideais estes que estes órgãos atualmente estão priorizando.