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11. Economia da diversificação

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15. A economia da diversificação
Diversificação das atividades – denominada de difusão da produção ou integração
As firmas mais bem sucedidas e altamente eficientes do mundo dos negócios são amplamente diversificadas, produtoras de muitas mercadorias, extensivamente integradas e sempre dispostas a adotar novos produtos.
A explicação das diversificação através das chamadas “imperfeições de mercado” baseia-se amplamente na lucratividade decrescente dos mercados existentes à medida que aumenta a produção.
A natureza mutável de suas oportunidades produtivas que continuamente se apresentam novas oportunidades de investimentos para a firma, investimentos cujo aproveitamento pode vir a ser lucrativo ao tempo que ela estiver mantendo, e até expandido, as linhas de produção às quais vinha extensivamente destinando seus recursos.
As novas oportunidades vinculam-se não apenas a mudanças nos preços, gostos e outras condições de mercado, mas também aos tipos especiais de serviços produtivos e de conhecimentos desenvolvidos no interior de uma firma.
As relações entre a concorrência nos mercados e a oferta interna de serviços produtivos possuem um significado particular em todos os casos nos quais a firma deve manter-se a par de novos desenvolvimentos técnicos para poder competir com sucesso e quando sua contínua lucratividade estiver associada às possibilidades de inovação.
Nos EUA, um tipo de “concorrência da criatividade” tornou-se a motivação dominante do padrão de concorrência em muitos ramos, cujos consumidores e produtores encontram-se envolvidos numa obsessão quase compulsiva de busca do que é novo.
Uma firma diversifica suas atividades produtivas toda vez que, sem abandonar inteiramente suas antigas linhas de produtos, desencadeia a produção de novos, incluindo os produtos intermediários suficientemente diferentes de outros produtos da sua lavra para ter alguma diferença em seus programas de produção e distribuição.
A diversificação inclui aumentos na variedade dos produtos finais gerados, acréscimos na integração vertical e aumentos no número de áreas básicas de produção em que a firma atua.
A diversificação pode ocorrer dentro das áreas de especialização já existentes na firma ou pode resultar do encaminhamento para novas áreas. 
Uma firma pode vender seus produtos numa variedade de mercados diferentes, mesmo que tenha somente uma base produtiva. 
Os mercados são adequadamente classificados de acordo com o tipo de compradores que eles servem, já que algumas das mais importantes oportunidades de diversificação resultam das relações entre uma firma e seus clientes.
A diversificação que envolve um afastamento das atuais áreas da firma pode assumir uma das três formas seguintes: 
o ingresso em novos mercados com novos produtos a partir de uma mesma área produtiva já existente; 
uma expansão no mesmo mercado por meio de novos produtos oriundos de outra área tecnológica; 
e o ingresso em novos mercados com novos produtos baseados em outras áreas tecnológicas.
Existem vários tipos de diversificação.
A diversificação pode ocorrer dentro das áreas de especialização já existentes na firma ou pode resultar do encaminhamento para novas áreas. 
Uma firma ocupa uma posição em certos tipos de produção e de mercado, os quais recebem a denominação conjunta de “áreas de especialização” da firma.
“Base produtiva” ou “base tecnológica” da firma cada tipo de atividade produtiva que usa máquinas, processos, qualificações e matérias-primas complementares entre si e que são interligados uns aos outros no processo produtivo, independentemente do número ou dos tipos de produtos produzidos.
Qualquer firma pode ter várias dessas bases e, mesmo quando relacionadas umas às outras por elementos comuns, conhecimentos ou tecnologia, elas serão tratadas como bases diferentes se houver diferenças substanciais em suas respectivas características tecnológicas.
O conjunto específico de atividades a ser considerado como uma base produtiva individual deverá variar conforme as firmas. O significado de diferenciar tais conjuntos reside no fato de que qualquer movimento para uma nova base requer a obtenção de competência numa área tecnológica significativamente diversa da que a firma já possui.
Uma firma pode vender seus produtos numa variedade de mercados diferentes, mesmo que tenha somente uma base produtiva.
Os mercados são adequadamente classificados de acordo com o tipo de compradores que eles servem, já que algumas das mais importantes oportunidades de diversificação resultam das relações entre uma firma e seus clientes.
Uma ampla variedade de produtos pode ser produzida para cada mercado, e uma grande variedade de mercados pode ser atendida a partir da mesma base produtiva.
A diversificação dentro da mesma área de especialização refere-se à produção de mais produtos baseados na mesma tecnologia e vendidos nos mercados existentes da firma.
Oportunidades de diversificação
As oportunidades para gerar novos produtos decorrem de mudanças nos serviços produtivos e nos conhecimentos disponíveis na firma, bem como de mudanças nas condições externas de oferta e de mercado que são percebidas pela firma. 
Independentemente dos sonhos e motivos dos empresários ou dos processos históricos que levaram ao desenvolvimento dos laboratórios de pesquisas industriais, trata-se da resposta lógica de cada firma ao desafio inerente ao processo schumpeteriano de “destruição criadora”.
As firmas especializadas são vulneráveis. A lucratividade e a sobrevivência delas correm perigo devido a mudanças adversas na procura dos tipos de produtos que elas produzem e devido à crescente concorrência por parte de outros produtores.
O crescimento delas é limitado pelos mercados dos seus produtos existentes ou pela parcela do mercado que conseguem obter para eles. 
Sua oportunidades são em boa parte determinadas pelo recursos existentes na firma.
Uma firma pode tentar entrincheirar-se, destruindo ou impedindo a concorrência efetiva por meio de práticas competitivas predatórias ou de ações monopolísticas restritivas que a liberam tanto da necessidade de enfrentar como de antecipar sérias ameaças competitivas à sua posição.
O principal efeito dessas ameaças é o de forçar as firmas desejosas de se manter no mercado de determinados produtos a procurarem aprender tudo o que for possível a respeito dos produtos em questão, dos mercados deles e acerca da tecnologia relevante, e a se esforçarem para antecipar as inovações de outras firmas.
As inovações produtivas provêm de firmas industriais e aquelas que as introduzem primeiro tendem a obter vantagens competitivas por poderem conseguir a proteção de uma patente ou de outros meios para impedir imitações, ou terem sidos as primeiras.
O entorno das empresas exerce influência principalmente através de seus efeitos nas opiniões empresariais; se uma firma acredita que as vantagens que criam suas próprias “oportunidades de negócios” tendem a ser temporárias, pois as novidades serão inevitavelmente introduzidas por outras firmas, e ela responderá por meio de uma ativa “política de inovações de sua própria autoria”.
O principal objetivo é o de desenvolver meios para reduzir os custos e melhorar a qualidade de produtos já existentes, a exploração e as pesquisas envolvidas irão acelerar a produção de novos conhecimentos e a criação de novos serviços produtivos dentro da firma.
As oportunidades de uma firma são ampliadas quando ela desenvolve um conhecimento especializado numa tecnologia que não é em si muito específica a qualquer tipo de produto – conhecimentos relativos a diferentes tipos de engenharia ou química industrial.
Podem-se obter novos conhecimentos, mas a grandes custos, e, para as pequenas firmas, o uso de recursos para “pesquisas” em geral tenderá a gerar prejuízos e somente poderá propiciar lucros se a firma tiver idéias específicas originais sobre o que pretende encontrar.
As oportunidades para a geração de novos produtos originam-se não apenas das atividadesprodutivas de uma firma, incluindo-se as pesquisas tecnológicas, mas de suas atividades de comercialização.
A diversificação e a expansão primordialmente baseadas em altos graus de competência e de conhecimentos técnicos de áreas produtivas especializadas características de muitas das maiores firmas da economia norte-americana.
A expansão por aquisições não significa que uma firma esteja entrando num campo para o qual em outras condições, ela não teria quaisquer aptidões. 
As aquisições são, com frequência, processos lucrativos precisamente porque a firma adquirente possui qualificações específicas para seu novo campo.
A lucratividade – e até a sobrevivência – de uma firma que não consegue concentrar-se no desenvolvimento intensivo de qualquer um de seus campo existentes, saltando de um tipo de produção para outro em resposta a condições externas, depende inteiramente da capacidade dos seus empresários fazerem transações financeiras inteligentes, avaliarem corretamente as mudanças do mercado e se moverem rapidamente de um produto para outro.
A concorrência e a diversificação em novas áreas
Embora possa ser lucrativo para uma firma continuar a investir e até mesmo a expandir-se nos seus campos existentes a fim de assegurar que os recursos a eles consignados proporcionem um retorno tão grande quanto possível, não se segue que seja lucrativo para ela tentar qualquer melhoria significativa de sua posição se essa melhoria exigir um significante comprometimento adicional de recursos.
Mesmo quando uma firma ingressa num campo novo munida de uma inovação revolucionária e com capacidade para manter-se à distância dos concorrentes através da proteção de patentes ou de outros esquemas restritivos à imitação, espera-se, com o tempo, que acabará sendo alcançada se não conseguir continuar a desenvolver sua vantagem.
As flutuações sazonais e cíclicas da demanda, o típico enfeixamento da demanda de muitas espécies de bens duráveis, as flutuações devidas à temporária popularidade de novos produtos tem dado origem a periódicas subutilizações dos recursos disponíveis e a acentuadas flutuações nos ganhos das firmas produtoras de bens e serviços sujeitos a tais influências. 
Essas condições estimulam-nas a procurar novos produtos que lhes permitam uma utilização mais plena de seus recursos e uma redução das flutuações nos seus lucros.
A incerteza por si só induzirá uma firma a favorecer a produção de bens e serviços que proporcionem uma receita mais estável, que somente será superado se os ganhos mais confiáveis dos produtos de demanda instável forem elevados para anular o desconto necessários induzido pelas incertezas que cercam essa expectativa.
Com exceção das flutuações sazonais, é possível prever com boa precisão as flutuações da demanda. Quanto menos precisão tiver uma firma em suas previsões, tanto mais incertas serão as suas expectativas de lucro.
As diversificações para lidar com as flutuações ocasionais da demanda que são definitivamente esperáveis, mas não podem ser estimadas com suficiente precisão, para tornar os cálculos de lucros mais do que adivinhações informadas, aproximam-se das diversificações como meios para enfrentar incertezas gerais.
Quando o principal motivo de diversificação de uma firma for o de assegurar uma estabilidade geral de suas receitas em relação às incertezas gerais vigentes, ela estará preocupada tanto com possíveis mudanças adversas a longo prazo na demanda de qualquer de seus produtos, como a que se refere a possíveis flutuações.
A expectativa de que a demanda de importantes produtos pode eventualmente vir a enfraquecer-se constitui importante motivo para a procura de novos produtos.
A diversificação – a produção de novos produtos – constitui o modo óbvio de agir para firmas inseridas em quaisquer das circunstâncias. 
Muitas firmas tem proclamado a diversificação como política adequada para uma firma em crescimento – uma política no sentido de que a firma deve planejar estar buscando campos lucrativos nos quais possa ingressar.
Integração vertical – uma forma especial de integração que é de grande importância para o crescimento das firmas, envolve um aumento do número de produtos intermediários produzidos pela firma para seu próprio uso.
Uma firma pode integrar-se “para trás”, passando a produzir itens que anteriormente comprava de terceiros. E pode integrar-se “para frente”, começando a gerar novos produtos (incluindo serviços de distribuição) e aproximando a cadeia produtiva dos consumidores finais.
Uma integração para trás irá ocorrer no caso de esperar-se dela uma redução de custos, já que a decisão refere-se à elaboração, em vez da compra, de materiais ou processos que integram os custos de produção dos produtos já existentes.
As poupanças relevantes que a integração para trás tende a propiciar podem ser divididas em duas categorias: aquelas que se referem à eficiência com a qual pode ser organizada a produção dos produtos já existentes da firma e aquelas relativos aos preços pagos pelos suprimentos.
Incluem-se, na primeira categoria, todos os problemas referentes à obtenção de suprimentos dos tipos requeridos, de qualidade adequada em quantidades adequadas e nos momentos necessários. 
A integração para trás poderá parecer lucrativa - a firma acredita poder produzir alguns de seus insumos requeridos a custos tão baixos que a redução deles representará um acréscimo maior aos lucros do que os provenientes de qualquer outro uso alternativo dos recursos necessários.
A integração vertical é um dos métodos pelos quais uma firma procura manter sua posição competitiva e melhorar a lucratividade de seus produtos já existentes.
Uma firma faz esforços para promover o desenvolvimento de outras firmas capazes de suprir suas necessidades por achar que pode usar melhor seus recursos em outras atividades.

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