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BDQ SAVA ADMINISTRATIVO I

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14/05/2018 EPS
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 DIREITO ADMINISTRATIVO I
 
Avaliando Aprend.: CCJ0010_SM_201401205631 V.1 
Aluno(a): FRANCISCA AUREONE DA SILVA Matrícula: 201401205631
Desemp.: 0,5 de 0,5 29/04/2018 15:50:45 (Finalizada)
 
1a Questão (Ref.:201401414739) Pontos: 0,1 / 0,1 
O diretor-geral de determinado órgão público federal exarou despacho concessivo de aposentadoria a um servidor em
cuja contagem do tempo de serviço fora utilizada certidão de tempo de contribuição do INSS, falsificada pelo próprio
beneficiário. Descoberta a fraude alguns meses mais tarde, a referida autoridade tornou sem efeito o ato de
aposentadoria. Na situação hipotética considerada, o princípio administrativo aplicável ao ato que tornou sem efeito o
ato de aposentadoria praticado é o da
C) segurança jurídica.
B) indisponibilidade dos bens públicos.
E) impessoalidade.
 A) autotutela. Comentários Um dos mais importantes corolários do princípio da legalidade é a autotutela, que
vem a ser um princípio informativo do Direito Administrativo de fácil entendimento, vez que já traz em sua
própria nomenclatura a noção básica de seu significado, qual seja: se tutela é sinônimo de controle, logo,
quando se fala em autotutela, fala-se em autocontrole. Daí partindo, autotutela administrativa significa o
controle interno que a Administração Pública exerce sobre a sua própria atuação, sobre os seus próprios atos.
Em sendo assim, por ser o Estado o guardião da legalidade, ao se deparar com algum vício de legitimidade,
seja uma ilegalidade expressa, seja um vício de moralidade, ou até mesmo um equívoco de interpretação da
lei, não pode a Administração Pública andar de braços dados com a ilegalidade, ou ficar de braços cruzados,
se assim se preferir dizer, sob pena de ferir o art. 37 da Constituição Federal. Cabe ressaltar, porém, que o
princípio da autotutela não está explícito na Constituição; ele é um conceito doutrinário que, construído pela
jurisprudência, acabou consagrado, no Brasil, na Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal, a qual dispõe,
in verbis: Esta previsão, vale salientar, encontra-se positivada na Lei nº 9.784/99, que trata da autotutela em
termos expressos no art. 53, que traz a mesma ideia e praticamente a mesma redação do Enunciado 473 do
STF, e no art. 54, que fala dos efeitos de anulação e revogação. No que tange a questão, em relação ao
INSS, que concedeu aposentadoria a uma pessoa e, posteriormente, a própria previdência percebeu que
aquela tal pessoa está recebendo R$ 800,00 a mais do que deveria. No caso, o INSS pode diminuir o
rendimento do aposentado? Sim, porque o princípio da autotutela é de caráter obrigatório, ou seja, sendo
detectado um vício de legitimidade no ato, a Administração não pode perpetuá-lo, devendo assim anular o
ato em decorrência do princípio da legalidade; portanto, não cabe direito adquirido diante de um ato anulado,
diante do desfazimento daquele erro, porque a anulação produz efeitos ex tunc.
D) razoabilidade das decisões administrativas.
 
2a Questão (Ref.:201401893066) Pontos: 0,1 / 0,1 
¿1. Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Parágrafo único do art. 1º do Decreto estadual n.° 1.807, publicado no
Diário Oficial do Estado de Alagoas de 26 de março de 2004. 3. Determinação de imediata exoneração de servidor
público em estágio probatório, caso seja confirmada sua participação em paralisação do serviço a título de greve. 4.
Alegada ofensa do direito de greve dos servidores públicos (art. 37, VII) e das garantias do contraditório e da ampla
defesa (art. 5º, LV). 5. Inconstitucionalidade. 6. O Supremo Tribunal Federal, nos termos dos Mandados de Injunção
n.ºs 670/ES, 708/DF e 712/PA, já manifestou o entendimento no sentido da eficácia imediata do direito constitucional
de greve dos servidores públicos, a ser exercício por meio da aplicação da Lei n.º 7.783/89, até que sobrevenha lei
específica para regulamentar a questão. 7. Decreto estadual que viola a Constituição Federal, por (a) considerar o
exercício não abusivo do direito constitucional de greve como fato desabonador da conduta do servidor público e por
(b) criar distinção de tratamento a servidores públicos estáveis e não estáveis em razão do exercício do direito de
greve. 8. Ação julgada procedente.¿ BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI 3235 / AL. Rel. Min. Gilmar Mendes.
Julgamento em: 04/02/2010, publicada no DJe n.º 246, de 11/03/2010. Disponível em: <
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/ >. Acesso em: 02 fev. 2015. A declaração de inconstitucionalidade do
Decreto Estadual, objeto de análise na ementa acima transcrita, encontra fundamento constitucional no princípio da:
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Eficiência
 Impessoalidade.
Moralidade
Continuidade da Prestação do Serviço Público.
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3a Questão (Ref.:201401418348) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca dos princípios administrativos, julgue os itens que seguem: I- Havendo antinomia entre a razoabilidade e a lei,
aplica-se o sistema positivo, ou seja, prevalecerá, sempre, a lei. II- No que tange a atuação do administrador, poderá
tomar iniciativa para prática de atos, mesmo sem que haja atribuição legal, para melhor atender o interesse público.
III- O Administrador ao exercer determinada atividades, estará manifestando a vontade da própria Administração,
não podendo responder, direta ou indiretamente, pelos seus atos em virtude do princípio da impessoalidade. Marque
a alternativa correta:
 todos os itens são falsos.
Somente o item II é falso;
Somente o item I é falso;
Somente o item III é falso;
Somente o item I e II são falsos;
 
4a Questão (Ref.:201401309386) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB) Abuso de poder significa:
O uso discricionário do poder.
 A violação ideológica da lei.
O poder discricionário que dá base às restrições da liberdade em nome da Ordem Pública.
O poder expresso em lei que assegura o exercício do poder de polícia judiciária discricionário.
 
5a Questão (Ref.:201401414603) Pontos: 0,1 / 0,1 
No contexto da Administração Pública Federal, o que distingue e/ou assemelha os órgãos da Administração Direta em
relação às entidades da administração Indireta, é que
são todos dotados de personalidade jurídica de direito público.
todos integram a estrutura orgânica da União.
são todos dotados de personalidade jurídica de direito privado.
 os primeiros integram a estrutura orgânica da União e as outras não.
os primeiros são dotados de personalidade jurídica de direito público, as outras são de direito privado.

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