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História de Pernambuco

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História de Pernambuco 
 Uma terra altiva, de muitos movimentos nativistas que tiveram impacto histórico determinante para o Brasil. 
O Início 
Em 1501, quando a expedição do navegador Gaspar de Lemos fundou feitorias no litoral da colônia portuguesa, na recém 
descoberta América, teve início o processo de colonização de Pernambuco, uma das primeiras áreas brasileiras a ter ativa 
colonização portuguesa. 
 
Entre os anos de 1534 e 1536, Dom João III, então rei de Portugal, instalou o sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil, 
que consistia na doação de um lote de terras, chamado Capitania, a um Donatário (português), a quem caberia explorar, 
colonizar as terras, fundar povoados, arrecadar impostos e estabelecer as regras do local. Dentre os primeiros 14 lotes 
distribuídos por D. João III estava a Capitania de Pernambuco, ou Capitania de Nova Lusitânia, como seu Donatário, 
Duarte Coelho, a batizou. Dessa forma, em 1535, Duarte Coelho se estabeleceu no local onde fundou a vila de Olinda e 
espalhou os primeiros engenhos da região. Até então, os ocupantes do território eram os índios Tabajaras. 
A Colônia 
No período colonial, Pernambuco torna-se um grande produtor de açúcar e durante muitos anos é responsável por mais de 
metade das exportações brasileiras. Pernambuco torna-se a mais promissora das capitanias da Colônia Portuguesa na 
América. Tal prosperidade chamou a atenção dos holandeses, que, entre 1630 e 1654, ocuparam toda a região, sob o 
comando da Companhia das Índias Ocidentais, tendo como representante o Conde Mauricio de Nassau, que por ter 
incendiado Olinda, estabeleceu-se no Recife, fazendo-a capital do Brasil holandês. Nassau traz para Pernambuco uma 
forma de administrar inovadora. Realiza inúmeras obras de urbanização, amplia a lavoura da cana e assegura a liberdade 
de culto. 
 
No período holandês, é fundada no Recife a primeira sinagoga das Américas. Amante das artes, Nassau tem na sua equipe 
inúmeros artistas, como Frans Post e Albert Eckhrout, pioneiros na documentação visual da paisagem brasileira e do 
cotidiano dos seus habitantes. 
 
A partir de 1645 teve início um movimento de luta popular contra o domínio holandês de Pernambuco: a Insurreição 
Pernambucana. A primeira vitória importante dos insurretos se deu no Monte das Tabocas, hoje localizado no município 
de Vitória de Santo Antão, onde 1.200 insurretos mazombos munidos de armas de fogo, foices, paus e flechas derrotaram 
numa emboscada 1.900 holandeses bem armados e bem treinados. Foram quase 10 anos de conflito, com destaque para as 
duas Batalhas de Guararapes, até que em janeiro de 1654 os holandeses se renderam. O movimento foi um marco 
importante para o Brasil, tanto militarmente, com a consolidação das táticas de guerrilha e emboscada, quanto socio-
politicamente, com o aumento da miscigenação entre as três raças (negro africano, branco europeu e índio nativo) e o 
começo de um sentimento de nacionalidade. 
 
A ocupação dos holandeses fez Recife prosperar, onde se estabeleceram muitos comerciantes e mascates, enquanto Olinda 
continuava a ser o reduto dos senhores de engenho. Devido a divergências quanto à demarcação de novas vilas, em 1710, 
os moradores de Olinda invadem o Recife, dando inicio a chamada Guerra dos Mascates. O líder da ocupação, Bernardo 
Vieira de Melo entrou para a história quando sugeriu que Pernambuco se tornasse uma república. Essa foi a primeira vez 
que se falou em república no país. O conflito só terminou com a chegada, em 1711, do novo governador da região. 
O Império 
Em 1817, Pernambuco tentou proclamar-se independente de Portugal, mas o movimento foi derrotado. A Revolução 
Praeira, em 1848, questionava o regime monárquico, e já pregava a República. Joaquim Nabuco, um dos maiores símbolos 
do Abolicionismo, iniciou a pregação das idéias no Recife. Os pernambucanos se orgulham de sua participação altiva na 
História do Brasil, sempre mantendo altos ideais libertários. 
A República 
Com o advento da República, Pernambuco procura ampliar sua rede industrial, mas continua marcado pela tradicional 
exploração do açúcar. O Estado moderniza suas relações trabalhistas e lidera movimentos para o desenvolvimento do 
Nordeste, como no momento da criação da Sudene. A partir de meados da década de 60, Pernambuco começa a 
reestruturar sua economia, ampliando a rede rodoviária até o sertão e investindo em pólos de investimento no interior do 
Estado. Na última década, consolidam-se os setores de ponta da economia pernambucana, sobretudos aqueles atrelados ao 
setor de serviços (turismo, informática, medicina) e estabelece-se uma tendência constante de modernização da 
administração pública. 
Geografia de Pernambuco 
 
Composto por planícies e serras, Pernambuco registra áreas geograficamente bem demarcadas. 
 
Maracaípe 
 
Com 98.311 km², Pernambuco é um dos 27 estados brasileiros. Localizado no centro leste da Região Nordeste, tem sua 
costa banhada pelo Oceano Atlântico. O estado faz limite com a Paraíba, Ceará, Alagoas, Bahia e Piauí. Também faz parte 
do território pernambucano, o arquipélago de Fernando de Noronha, a 545 km da costa. São 185 municípios - com um 
total de 8.796.032 habitantes - e tem a cidade do Recife como sua capital. 
 
Morro do Pico - Fernando de Noronha 
 
Apesar de ser um dos menores estados da Federação em extensão territorial, o estado possui paisagens variadas: serras, 
planaltos, brejos, semi-aridez no interior, e belíssimas praias. O relevo é linear em sua maioria, sendo de planície litorânea 
- com alguns pontos, sobretudo no Recife, no nível do mar - e, à medida que vai se entrando para o interior, tem picos de 
montanhas que ultrapassam os 1000 metros de altitude. 
 
Vista do Alto da Sé - Olinda 
 
A Zona da Mata é marcada por formações onduladas, caracterizadas como “domínio dos mares-de-morro”. É lá, inclusive, 
que na transição com o Agreste é localizada a Serra das Russas que, na verdade, é a borda ocidental do Planalto da 
Borborema, que corta alguns estados da Região Nordeste. O Agreste localiza-se sobre este planalto, sua altitude média é 
de 400m, podendo passar dos 1000m nos pontos mais elevados. A estrutura geológica predominante é a cristalina, sendo 
responsável, junto com o clima semi-árido, por formações abruptas (pedimentos e pediplanos). 
 
No Sertão as cotas altimétricas decrescem em direção ao Rio São Francisco formando, em relação ao Planalto da 
Borborema, uma área de depressão relativa. As formações geomorfológicas predominantes são os inselbergues, serras e 
chapadas, estas últimas aparecendo em áreas sedimentares. Na Microrregião do Pajeú, próximo ao Município de Triunfo, 
localiza-se o Pico do Papagaio com 1.260 metros, no limite com o sudoeste da Paraíba. 
 
No clima, Pernambuco está inserido na Zona Intertropical apresentando predominantemente temperaturas altas, podendo 
variar no quadro climático devido à interferência do relevo e das massas de ar. No Recife, por exemplo, a temperatura 
média é de 25ºc, com máximas de 32º. Já em cidades do interior, nos meses de inverno – entre maio e julho – as 
temperaturas podem baixar consideravelmente, podendo chegar, em alguns locais, até a 8ºc, a exemplo de Triunfo e 
Garanhuns, Sertão e Agreste respectivamente. 
 
O Estado também é dotado de uma vegetação muito diversificada, com matas, manguezais e cerrados, além da grande 
presença da caatinga. Na hidrografia, existe a forte presença de rios – sobretudo na Região Metropolitana do Recife 
(RMR) que conta com 14 municípios. Há, também, muitas barragens de contenção de enchentes e abastecimento 
populacional como Tapacurá, Carpina, Jucazinho, entre outras. Os principais rios do estado são o Capibaribe e Beberibe, 
Ipojuca, Uma, Pajeú, Jaboatão e São Francisco,este último extremamente importante do desenvolvimento do Sertão, uma 
vez que possibilita a distribuição de águas nas regiões secas. 
Povo de Pernambuco 
O pernambucano é batalhador e por isso vencedor. Uma gente que luta por seus ideais e conquistas. É um estado rico e 
miscigenado. 
Pernambuco é o sétimo estado mais populoso do Brasil, com 8.796.032 habitantes, o que corresponde a aproximadamente 
4,6% da população brasileira, distribuídos em 185 municípios. Cerca de 80,2% dos habitantes do estado moram em zonas 
urbanas. A densidade demográfica estadual é de 89,5 hab./km². Conforme dados do IBGE, a composição étnica da 
população pernambucana é constituída por pardos (53,3%), brancos (40,4%), negros (4,9%) e índios (0,5%), de acordo 
com o Censo 2010 do IBGE. 
 
Os povos e a diversidade caminham de mãos dadas desde o início da formação do Estado de Pernambuco. 
Heterogeneidade é a palavra que descreve o povo pernambucano. Na sua formação, o Estado teve um elevado número de 
imigrantes. São portugueses, italianos, espanhóis, árabes, judeus, japoneses, alemães, holandeses e ingleses. Além das 
fortes influências africana e, claro, indígenas. 
 
Trata-se de um caldeirão cultural de riqueza ímpar, traduzida no jeito de ser de uma gente que aprendeu, desde sempre, a 
lutar por liberdade. O espírito guerreiro e o amor pela terra vêm desde os primórdios. Foi esta garra que fez com que os 
pernambucanos se unissem para derrubar o domínio holandês no estado em 1645, quando teve início a Insurreição 
Pernambucana. O movimento foi o responsável pelo começo de um sentimento conhecido como pernambucanidade. 
 
Povo festeiro, acolhedor e trabalhador, dedicado à arte de receber bem e de cultivar as tradições. Este é o pernambucano. 
Que tem orgulho de carregar a bandeira do Estado no peito, símbolo maior dessa cultura. Mas esse estado não é apenas a 
tradição: é também o espaço da modernidade e das expressões contemporâneas no campo das artes, da tecnologia, da 
arquitetura, da música, da dança, do teatro, da culinária. 
Turismo em Pernambuco 
Uma das principais vocações econômicas do estado, o turismo gera emprego e renda em todas as regiões. São praias 
paradisíacas, de Norte a Sul, monumentos, cidades, calor e frio. Um estado rico que contempla a todos e recebe seus 
turistas sempre com o maior prazer. 
Do Litoral ao Sertão, Pernambuco é só beleza. É o destino certo para quem procura o melhor das riquezas naturais do 
Nordeste, com um extenso e apreciado litoral de águas mornas e cristalinas. Os cenários convidativos de praias 
paradisíacas como Tamandaré e Porto de Galinhas são apenas alguns dos inúmeros atrativos se sobressai, ainda, na 
magnitude e importância histórica de suas tradições culturais, como os festejos carnavalescos e juninos. 
 
Fernando de Noronha 
 
O litoral com cerca de 187 km de extensão, entre praias e falésias, zonas urbanas e locais praticamente intocados, 
representa o principal atrativo turístico do Estado. Sem falar no belíssimo arquipélago de Fernando de Noronha, 
frequentado por brasileiros e estrangeiros durante todas as épocas do ano. 
 
Instituto Ricardo Brennand 
 
Pernambuco tem umas das igrejas mais antigas do Brasil, localizada no município de Igarassu, na Região Metropolitana 
do Recife. A igreja dedicada a São Cosme e Damião, que data de 1535, faz parte de um Centro Histórico com 396 m² 
tombados pelo IPHAN. Um dos mais antigos e bem conservados conjuntos arquitetônicos, civil e religioso do Estado. 
 
Ainda na Região Metropolitana do Recife as atrações são inúmeras. O Recife Antigo, bairro mais tradicional da capital 
pernambucana, polo cultural e de animação, é ponto de visitação imperdível para o turista. São bares, restaurantes, boates, 
feirinha de artesanato, além do marco zero da cidade e da primeira sinagoga das Américas, a Kahal Zur Israel, construída 
em 1637 por judeus que vieram de Amsterdã para viver no Recife. A capital do Estado também se destaca pelo 
pioneirismo na cinematografia e por ser berço de talentos criativos e empreendedores e todos os anos a cidade do Recife se 
transforma no palco do cinema nacional. No CINE PE são exibidos os melhores filmes brasileiros da temporada e estão 
presentes cineastas que fizeram nome no cinema nacional, assim como jovens realizadores, produtores, atores e atrizes, 
uma vitrine da sétima arte que já entrou no calendário nacional. 
 
Oficina de Francisco Brennand 
 
O Sítio Histórico de Olinda é uma atração à parte para os sedentos de cultura. Um dos mais importantes conjuntos 
arquitetônicos do país, Olinda recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco, e de 
primeira capital brasileira da cultura. Os antigos casarios e as charmosas ladeiras contribuem para o charme da cidade, que 
também é palco de uma das festas mais populares do Brasil: o Carnaval. 
 
No Agreste pernambucano está o paraíso dos esportes radicais. Bonito, com oito quedas d’água que variam de 2 a 30 
metros de altura, proporciona aos aventureiros, trilhas, arvorismos, trekkings e rapéis de tirar o fôlego. Formadas pelas 
águas do Rio Verdinho e riacho Águas Vermelhas, as cachoeiras de Bonito compõem uma das mais belas paisagens do 
Estado. 
 
Também no agreste pernambucano um dos atrativos é o clima. A cidade de Gravatá, a 80 km do Recife, está a uma 
altitude de 447 metros. Nos meses de junho e julho, as baixas temperaturas, as atividades que caracterizam a vida no 
campo e a gastronomia local atraem milhares de visitantes. Nas cidades de maior altitude, no chamado Planalto da 
Borborema, o frio inspirou eventos culturais como o Festival de Inverno de Garanhuns. O município, a 230 km do Recife, 
sedia há mais de vinte anos um dos maiores festivais de música do estado. 
 
Gastronomia pernambucana 
 
O sertão do estado também tem um sítio de clima diferenciado. A 1.004 metros de altitude fica a cidade de Triunfo, a mais 
alta do território pernambucano, onde todos os anos acontece a Festa do Estudante, com grupos de teatro de dança, e o 
Festival de Cinema, no Cine Teatro Guarany, um prédio tombado pelo patrimônio histórico. 
 
Pernambuco tem ainda a Feira de Caruaru, a maior feira livre do mundo, considerada patrimônio imaterial do Brasil pelo 
IPHAN; o Teatro de Nova Jerusalém, o maior teatro ao ar livre do mundo onde, todos os anos, é encenado o espetáculo da 
Paixão de Cristo; o Parque Nacional da Serra do Catimbau, entre o Agreste e o Sertão pernambucano, formado por um 
complexo de serras, vales e rochas sedimentares, distribuídos em 90 mil hectares, que impressiona pela grandiosidade e 
primitivismo; a Serra Negra, em Bezerros, situada em uma altitude de 960 metros com temperatura de até 9º C, cercada 
por uma reserva ecológica, que faz da sua beleza um cenário para cartão postal; o Vale do São Francisco, com suas 
dezenas de vinícolas, local ideal para os amantes de um bom vinho. 
 
Pernambuco está sempre de braços abertos para receber os turistas. Além da riqueza natural, dispõe de moderna e 
capacitada rede hoteleira. Sem falar na hospitalidade sem igual do povo pernambucano. 
Cultura de Pernambuco 
Nossa cultura é rica, verdadeira referência para o mundo. São muitos os movimentos - maracatu, frevo, caboclinho, o 
forró, entre outros - que fazem de Pernambuco um caldeirão cultural. 
Pernambuco é, antes de tudo, um estado marcado pela diversidade cultural. E tem uma população que respira e valoriza a 
sua cultura, passando de geração em geração. Não por acaso, o estado é conhecido no país como um dos que têm a cena 
cultural mais viva, construída a partir da contribuição de índios, portugueses, holandeses, judeus, africanos, entre outros. É 
celeiro de poetas, artistas plásticos e músicos reconhecidos em todo mundo, sem falarnos seus movimentos, no carnaval, 
no São João, em nossa cultura. Isso é Pernambuco. 
 
Lampião e Maria Bonita | Museu do Forró - Caruaru 
 
O carnaval, por exemplo, é a maior festa. Não só dos pernambucanos, mas de todos que visitam o estado na época dessa 
democrática festa – seja na capital, nas praias, no interior. Tem o maracatu, o caboclinho, o coco de roda, a ciranda e o 
maior de todos os representantes - o frevo! O ritmo, aliás, é único e teve origem no próprio estado. Na festa, além das 
ladeiras de Olinda, do fervor do Recife Antigo, tem também o Galo da Madrugada, o maior bloco de rua do mundo 
(segundo o Guinness Book). 
 
No interior, seja no Sertão ou no Agreste, há outros movimentos culturais. Os caretas de Triunfo (cidade sertaneja a 
600km do Recife); os Papangus de Bezerros (agreste, 90km da capital) que no carnaval promovem uma grande festa nas 
ruas do município. 
 
Rua da Aurora - Recife 
 
Pernambuco também é a terra do São João. O período junino no estado é um dos mais tradicionais do país. A cidade de 
Caruaru, no agreste, é o ponto central onde acontecem 30 dias de festa - todo o mês de junho. É a terra do forró, do 
xaxado, do mestre Vitalino, da famosa “Feira de Caruaru”, do Alto do Moura, entre outros. Mas não só é nesta cidade, 
onde acontecem os festejos. Da capital ao interior são muitas as homenagens ao Santo. 
 
Na Zona da Mata, tanto a Norte quanto a Sul, o destaque fica para os maracatus. De baque solto ou de baque virado. De 
influência africana, eles têm muita força nesta região devido à grande presença de engenhos de cana de açúcar. No período 
colonial, os escravos vindos da África para trabalhar a produção do açúcar trouxeram os costumes para cá. Antigamente, 
muitas dessas movimentações aconteciam às escondidas ou na senzala. Com o passar dos anos e a liberdade dos negros, a 
cultura foi incorporada como um todo. E hoje é um dos nossos destaques. E entre as cidades, Nazaré da Mata desponta 
como uma das que mais concentra maracatus. 
 
Tudo isso é apenas uma demonstração da rica cultura de Pernambuco. Uma cultura que orgulha os pernambucanos, que é 
passada de geração em geração, levada para todos os cantos do mundo, mas que só pode ser sentida em sua alma em nosso 
Estado. Por isso, para conhecer um pouco mais do que o povo pernambucano tem a oferecer não basta estudar e ler... Tem 
que experimentar. Isso é Pernambuco 
símbolos 
 
 
 
Bandeira 
 
A Bandeira de Pernambuco foi idealizada pelos revolucionários de 1817 e oficializada, anos depois, pelo governador 
Manuel Antônio Pereira Borba (1915-1919). 
 
A cor azul do retângulo superior simboliza a grandeza do céu pernambucano; a cor branca representa a paz; o arco-íris em 
três cores (verde, amarelo, vermelho) representa a união de todos os pernambucanos; a estrela caracteriza o estado no 
conjunto da Federação; o sol é a força e a energia de Pernambuco; finalmente, a cruz representa a fé na justiça e no 
entendimento. 
Brasão 
 
O brasão de Pernambuco foi oficializado pelo governador Alexandre José Barbosa Lima (1892-1896), em 1895. 
 
O leão representa a bravura do povo pernambucano; os ramos de algodão e de cana-de-açúcar simbolizam riquezas do 
estado; o sol é a luz cintilante do equador; as estrelas são os municípios. Ainda estão no brasão o mar de Recife e o farol 
do Forte da Barra, de onde se vê a cidade de Olinda. Na faixa, aparecem as datas históricas mais importantes do estado: 
1710 (guerra dos Mascates), 1817 (Revolução Pernambucana), 1824 (Confederação do Equador) e 1889. 
Hino 
O hino pernambucano é uma poesia acompanhada de música em honra aos bravos guerreiros do estado. Foi composto no 
ano de 1908. A letra foi escrita por Oscar Brandão e a música é de autoria de Nicolino Milano. 
 
Ouça AQUI 
Letra do Hino 
"Coração do Brasil! em teu seio 
Corre o sangue de heróis - rubro veio 
Que há de sempre o valor traduzir 
És a fonte da vida e da história 
Desse povo coberto de glória, 
O primeiro, talvez, no porvir. 
 
Estribilho 
Salve! Oh terra dos altos coqueiros! 
De belezas soberbo estendal! 
Nova Roma de bravos guerreiros 
Pernambuco, imortal! Imortal! 
 
Esses montes e vales e rios, 
Proclamando o valor de teus brios, 
Reproduzem batalhas cruéis. 
No presente és a guarda avançada, 
Sentinela indormida e sagrada 
Que defende da Pátria os lauréis. 
 
Estribilho 
 
Do futuro és a crença, a esperança, 
Desse povo que altivo descansa 
Como o atleta depois de lutar... 
No passado o teu nome era um mito, 
Era o sol a brilhar no infinito 
Era a glória na terra a brilhar! 
 
Estribilho 
 
A República é filha de Olinda, 
Alva estrela que fulge e não finda 
De esplender com seus raios de luz. 
Liberdade! Um teu filho proclama! 
Dos escravos o peito se inflama 
Ante o Sol dessa terra da Cruz!" 
 
Estribilho

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