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CONTRAÇÃO MUSCULAR Prof. Fernando Endo Faculdade Estácio FIC Disciplina: Fisiologia Humana INTRODUÇÃO Músculo Estriado Esquelético (Voluntário) Músculo Estriado Cardíaco (Involuntário) Músculo Liso (Involuntário) ESTRUTURA E FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO ESTRUTURA E FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO A célula muscular = fibra muscular Sarcolema - fusão com tecido conjuntivo (tendões) Sarcoplasma (proteínas, glicogênio, mioglobina...) Túbulos Transversos (T) Retículo Sarcoplasmático Miofibrilas Titina ESTRUTURA E FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Miofibrilas Elementos contráteis do músculo esquelético Sarcômero (menor unidade funcional do músculo) Banda A (Zona H) - miosina + actina Banda I (Linha Z) - actina Fibra contraída Fibra relaxada actina miosina ESTRUTURA E FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Filamentos de miosina Filamentos de actina (actina, tropomiosina, troponina) ESTRUTURA E FUNÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Ação da fibra muscular Unidade motora (neurônio motor + fibras musculares) Impulso motor ACh - receptor nicotínico SOMAÇÃO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Significa adicionar, ao conjunto de abalos isolados, resultando em uma CONTRAÇÃO FORTE E UNIFORME Somação pode ocorrer por 2 modos distintos: Aumento do número de unidades motoras que se contraem simultaneamente – SOMAÇÃO DE MÚLTIPLAS UNIDADES MOTORAS Aumento da rapidez da contração das unidades motoras individuais – SOMAÇÃO POR FREQUENCIA SOMAÇÃO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Quando um músculo é estimulado com freqüências cada vez maiores, o grau de sua contração aumenta de forma progressiva Nas freqüências mais altas de estimulação, as contrações sucessivas se fundem não podendo ser distinguidas uma das outras: TETANIZAÇÃO Resulta de uma freqüência rápida (tempo menor entre cada estímulo), existindo ainda tensão na fibra quando ocorrer o próximo estímulo. Um estímulo continuado manterá a tensão no músculo alta até que ocorra a fadiga TETANIZAÇÃO Resulta das propriedades viscosas do músculo e também da natureza do próprio processo contrátil Os níveis de cálcio livre nas miofibrilas permanece continuamente acima do que é necessário para a ativação completa do processo contrátil, o que provê um estímulo ininterrupto para a manutenção da contração ENERGÉTICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Armazenamento da energia sob a forma de ATP (adenosina trifosfato) ATP → altamente energético Em repouso a energia deriva da degradação dos carboidratos e gordura Proteínas são “tijolos” do corpo – fornecem pouca energia para a função celular ENERGÉTICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Carboidratos → glicose Gordura (↑ energia)→ ácidos graxos livre Proteínas → glicose (gliconeogênese) Proteínas → ácidos graxos livres (lipogênese) ENERGÉTICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR ENERGÉTICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR Metabolismo anaeróbio Metabolismo aeróbio ATP ADP Pi+→ ATPase ENERGÉTICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 1. Sistema ATP-CP 2. Sistema glicolítico 3. Sistema oxidativo SISTEMA ATP-CP - METABOLISMO ANAERÓBIO ALÁTICO CP = Fosfocreatina / Creatina fosfato Energia liberada da CP é utilizada para forma ATP Reação produzida pela CK (creatina quinase) Processo rápido Duração 3-15 s 1 SISTEMA GLICOLÍTICO - METABOLISMO ANAERÓBIO LÁTICO Envolve glicólise Glicose → Glicogênio (glicogênese) Produção de ácido pirúvico Duração 1-2 min Piruvato Ácido lático Acetil CoA - O2 + O2 2 ou 3 SISTEMA OXIDATIVO - METABOLISMO AERÓBIO ALÁTICO Utilização do O2 (respiração celular) Ocorre no interior das mitocôndrias Processo lento Glicólise aeróbia Ciclo de Krebs Cadeia transportadora de elétrons 38 a 39 Piruvato Ácido lático Acetil CoA - O2 + O2 REMODELAÇÃO MUSCULAR – ADAPTAÇÃO ÀS FUNÇÕES 1. Hipertrofia muscular: aumento da massa muscular (aumenta as miofibrilas) Obs. Hiperplasia = aumento do número de células musculares 2. Atrofia muscular: diminuição da massa muscular 3. Desnervação muscular: ocorre por lesões; há perda do tônus levando a uma atrofia muscular RIGOR MORTIS Horas após a morte, os músculos se contraem. Como não há reposição de ATP, estes músculos permanecem contraídos já que não há “desligamento” do binding actina-miosina FIBRAS MUSCULARES Contração lenta (CL) 50% Miosina ATPase lenta ↓ Retículo sarcoplasmático Motoneurônios ↓ fibras “vermelhas” Contração rápida (CR) Miosina ATPase rápida ↑ Retículo sarcoplasmático Motoneurônios ↑ fibras “brancas” TIPOS DE CONTRAÇÃO Isométrica Isotônica Concêntrica Excêntrica Isocinética CONTRAÇÃO ISOTÔNICA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA INTEGRAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA Atividade Reflexa Fusos Musculares (estiramento muscular) Órgãos Tendinosos de Golgi (força muscular) Engramas Fim
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