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CEL0014-WL-SIA-REV-AV1-Análise Textual

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Prévia do material em texto

AULA 1
BEM-VINDO À DISCIPLINA
ANÁLISE TEXTUAL
Prof. Roberto Paes
AULA 1
Objetivo desta aula
Revisar o conteúdo das aulas 1 a 5 para a primeira avaliação 
da disciplina
AULA 1
Revisão das Aulas 1 e 2
AULA 1
http://www.youtube.com/watch?v=AcXkL6kY_Dw&feature=related
AULA 1
Linguagem x Língua
Linguagem – capacidade humana de estabelecer comunicação, 
seja por gestos, sons, palavras, sinais, símbolos etc. Serve para 
representar conceitos, ideias, sentimentos, significados, 
pensamentos.
Língua – conjunto de palavras e expressões usadas por uma 
comunidade, munido de regras próprias organizadas em um 
sistema (a gramática de uma língua). Também chamada código.
AULA 1
Fala x escrita: a fala 
A fala é anterior à escrita. Todo ser humano, dentro das suas 
normalidades, tem a capacidade de falar. Já a escrita é adquirida, 
não sendo de acesso a todos (alguns povos possuem língua 
falada própria, mas não escrita).
Quando falamos, qualquer problema na interpretação ou 
compreensão pode ser imediatamente retomado e solucionado; 
além do que, quando conversamos ou somos ouvidos, outros 
componentes da "fala" formam um ambiente propício para a 
interpretação da mensagem: gestos, expressões faciais, tons de 
voz que completam, modificam, reforçam o que dizemos. 
AULA 1
http://www.youtube.com/watch?v=cXP5ikUlncg
AULA 1
Estudo de caso: a modalidade falada
Trechos da fala do homem:
“Aqui é bem cegadu”
“Tem umas cachoeira boa”
“Nessa Santo Antoio onde ocês foram lá é muito bonito. A água 
lá é muito fria (...). Lá é bonito”
A língua falada, por se desenvolver espontaneamente, é 
caracterizada pela hesitação, repetição, pausas na voz etc. 
AULA 1
Fala x escrita: a escrita
A escrita consiste num processo mais lento do que falar. Ela é 
mais durável, podendo ser lida e reproduzida; é independente, ao 
contrário da fala, dispensando, assim, a presença física do autor. 
A escrita, portanto, tem a capacidade de se transferir de um meio 
a outro. Sua função central é a de registro da língua, para a 
difusão de informações e a construção de conhecimentos. 
A intenção da escrita é a produção de textos que serão alvos 
da atividade de leitura.
AULA 1
AULA 1
http://www.youtube.com/watch?v=CuF4MjcTuok&feature=rela
ted
AULA 1
Registro formal x registro informal
Quando falamos ou escrevemos, estamos diante de um 
determinado contexto, uma situação específica que orienta a 
maneira como iremos nos comunicar. 
Dependendo de quem irá ler/ouvir a mensagem que produzimos, 
nós variamos a maneira de registrar a língua, por diversos 
motivos: o nível de compreensão daquele que irá ler/ouvir, a 
situação, que determina o nível de formalidade/informalidade, a 
finalidade da comunicação etc. 
No meio acadêmico e profissional, normalmente utilizamos o 
registro formal da língua.
AULA 1
Registro formal x registro informal: estudo de caso
Registro formal
A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha 
passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se 
sob a forma de pequenos sólidos troncopiramidais de base 
retangular, impressiona agradavelmente ao paladar.
Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas 
proporções quando submetida a uma tensão axial em 
consequência da aplicação de compressões equivalentes e 
opostas.
Registro informal
Rapadura é doce, mas não é mole.
AULA 1
Registro formal x registro informal
Tanto o registro formal quanto o informal devem se adequar à 
situação. Uma mensagem muito formal, em uma situação 
informal, pode mudar o sentido do que se pretende comunicar, 
por exemplo. O inverso também é verdadeiro.
A isso chamamos adequação da linguagem.
A adequação da linguagem é a forma que temos para adaptar 
nosso texto/fala à situação de comunicação. 
AULA 1
Registro formal x informal
Linguagem formal é aquela em que se usa o padrão formal da 
língua, isto é, aquela ensinada na gramática, e seu uso se dá em 
situações mais formais. 
Já o padrão informal da língua é aquele usada em situações que 
não requer tanto rigor, como nas conversas com amigos ou com a 
família. 
O registro formal é a modalidade linguística tomada como 
padrão, e nela se redigem os textos e documentos oficiais do 
país. Também é a modalidade usada no meio profissional, 
por exemplo. 
AULA 1
Variação linguística
Variação linguística é a diversificação da língua em virtude da 
diversidade de costumes e falantes que uma língua possui. 
Variedades regionais
São as diferenças que encontramos na fala/escrita de acordo 
com a localização regional de uma comunidade linguística. Na 
variação regional temos, principalmente, diferenças no sotaque e 
no vocabulário.
Mosca x moxca
Garoto x piá 
AULA 1
Variação linguística
Variedades sociais
São as diferenças que encontramos na fala/escrita de acordo 
com a identidade do falante e seu nível de letramento. 
Na variação social temos, principalmente, diferenças no 
vocabulário, na ortografia e na concordância.
AULA 1
Variação linguística: estudo de caso
AULA 1
Variação padrão
A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus 
falantes. O uso de uma língua varia de época para época, de 
região para região, de classe social para classe social, e assim 
por diante. 
Embora as variações sejam naturais, existe uma expectativa de 
que todas as pessoas falem/escrevam da mesma maneira.
Se não fosse assim, por exemplo, nunca teríamos o “Jornal 
Nacional”, já que os falantes de diferentes regiões e níveis de 
letramento não compreenderiam a mesma mensagem.
A variação padrão corresponde ao uso homogêneo da língua. 
AULA 1
Revisão da Aula 3
AULA 1
Conjunto de palavras x texto
As pessoas, geralmente, não se comunicam por palavras ou 
frases isoladas. Há uma unidade comunicativa básica, que é 
o texto. Até mesmo uma única palavra pode ser considerada 
texto; ou seja, uma unidade significativa.
Entretanto, para que um conjunto de palavras seja um texto, 
alguns fatores devem estar presentes.
AULA 1
Estudo de caso: (in)coerência nas notícias de jornal
"Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no 
cemitério, para a satisfação dos habitantes.”
"A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço.”
"A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de 
câncer a cada ano." 
"Os nossos leitores nos desculparão por esse erro 
indesculpável.”
AULA 1
Estudo de caso: o que ela quis dizer?
http://www.youtube.com/watch?v=XXE4OOj4Feo
AULA 1
Coerência textual
A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois 
essas devem se complementar. É o resultado da não-
contradição entre as partes do texto.
A coerência de um texto inclui fatores como o conhecimento 
que o produtor e o receptor têm do assunto abordado, bem 
como o conhecimento de mundo que é articulado. 
Pode-se concluir que texto coerente é aquele do qual é 
possível estabelecer sentido para o interlocutor. Trata-se do 
princípio de interpretabilidade. 
AULA 1
Coerência e o conhecimento de mundo
Nossa compreensão de um texto depende de nossas 
experiências de vida, de nossas vivências, de nosso 
conhecimento de mundo, de nossas leituras. 
Quanto mais amplo o conhecimento do leitor, mais ampla 
será sua compreensão.
Os fins justificam as 
meias...
AULA 1
Coerência e o conhecimento de mundo: desafio
Vamos iniciar uma cruzada contra o terrorismo.
(George W. Bush)
AULA 1
Coesão textual
Na construção de um texto, usamos mecanismos para 
garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê.
Para que um texto apresente coesão, portanto, devemos 
escrever de maneira que as ideias se liguem (ou remetam) 
umas às outras, formando um fluxo lógico e contínuo. 
Quando um texto está coeso, temos a sensação de que sua 
leitura se dá com facilidade.
O uso adequado de elementos coesivos propicia maior 
legibilidade ao texto, deixando claros os tipos de relações 
estabelecidas entre as informações contidas.
AULA 1
Coesão textual: estudo de caso
Dentre as diversas possibilidadesde explicar o 
tema desta aula, eu escolhi a possibilidade de 
examinar os elementos coesivos, 
possibilidade esta que permite ao aluno e 
professor aprimorarem sua capacidade de 
escrever.
O uso correto de elementos coesivos evita a repetição de 
palavras e também as ambiguidades, entre outros benefícios.
AULA 1
Dona de uma luminosidade 
fantástica, a ilha de Itaparica 
elegeu a liberdade como 
padrão (...). 
Ali tudo flui espontaneamente, 
desde que o sol nasce, até a 
noite chegar.
Ela funciona como um quebra-mar que protege o interior da 
Baía de Todos os Santos.
É a maior de todas as 54 da região (...). Como qualquer 
localidade baiana que se preza, a ilha pratica ritos de antigas 
raízes míticas.
(texto adaptado de Ingedore Koch, em A coesão textual).
Coesão textual: estudo de caso
AULA 1
A coesão referencial retoma elementos presentes no texto 
(palavras, nomes) com duas finalidades básicas: a) evitar a 
repetição; b) poder indicar outras características/atributos 
daquele elemento.
O técnico do Corinthians afirmou que o desempenho do 
time irá melhorar. Mano Menezes intensificou os 
treinamentos físicos do timão, pois, segundo ele, estava 
faltando gás na equipe. 
Coesão referencial
O uso de referentes, além de evitar repetição desnecessária, 
permite maior fluidez ao texto. 
AULA 1
Quando falamos que um texto se caracteriza por apresentar 
uma ideia completa, isso significa dizer que as informações 
estão conectadas umas às outras coerentemente. Deduzimos, 
assim, que há uma coesão sequencial que garante a 
textualidade.
Coesão sequencial
Nem todas as conexões são possíveis para formar uma ideia 
completa, coerente. Isso nos leva a perceber que essas 
junções, que podemos chamar de articulações sintáticas, 
devem ser utilizadas de forma a buscar o sentido adequado. 
AULA 1
Muito grato palavras amizade minha formatura
Comparecer urgente firma documentos
Coesão sequencial: exemplos de texto de telegrama
A linguagem telegráfica se caracteriza pela economia de 
termos e ênfase em palavras específicas para gerar uma 
compreensão mínima.
AULA 1
AULA 1
Coesão sequencial: estudo de caso
A sociedade brasileira vem acompanhando o crescimento da 
violência urbana, em especial durante as duas últimas décadas 
do século XX. Por consequência, o medo e a insegurança 
tornaram-se sensações comuns a quem vive nos grandes centros 
urbanos. Segundo dados do Escritório das Nações Unidas contra 
drogas e crimes (Brasil e Cone Sul), um dos indicadores mais 
consistentes do aumento da criminalidade violenta no Brasil é a 
evolução da incidência de homicídios, que passou de 11 para 27 
ocorrências por 100 mil habitantes entre 1980 e 2000 (Fonte: 
http://www.unodc.org/brazil, consultado em abril de 2008).
AULA 1
Revisão da Aula 4
AULA 1
AULA 1
Tipos de coerência: semântica 
Sempre que os sentidos de um enunciado não “significam”, 
gerando ambiguidade, falta de sentido ou contradição, 
estamos diante de uma incoerência.
Por se tratar de sentido, dizemos ser um problema de 
coerência semântica.
Para quem lê, fica difícil recuperar os sentidos originais que 
o autor do texto quis propor.
Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua. 
AULA 1
Estudo de caso: coerência semântica
Idosa é assaltada em condomínio de luxo
Guiomar Neves, 70 anos, costuma passar parte do dia na 
varanda de sua casa, voltada para o leste, onde aprecia o belo 
espetáculo da natureza que é o pôr-do-sol. 
Nesta manhã, entretanto, foi surpreendida... 
AULA 1
Coerência sintática
A coerência sintática se refere mais à coesão, como vimos na 
aula passada. 
Quando os elementos coesivos estão mal empregados (ou 
estão ausentes), temos uma incoerência motivada pela 
“arrumação” inadequada de parte do texto, ou até dele todo.
O uso adequado de elementos coesivos propicia maior 
legibilidade ao texto, deixando claros os tipos de relações 
estabelecidas entre as informações contidas.
AULA 1
Estudo de caso: coerência sintática
Na verdade, essa falta de leitura, de escrever, seja porque 
tudo já vem pronto, mastigado para uma boa compreensão, 
não precisando pensar, o professor se sente impotente, faz 
com que o ensino seja prejudicado. 
AULA 1
Estudo de caso: coerência sintática
Na verdade, essa falta de leitura e escrita fazem com que o 
ensino seja prejudicado, porque tudo já vem pronto, 
mastigado para uma boa compreensão, o que gera a ideia da 
não necessidade de se pensar. Esse problema faz com que o 
professor se sinta impotente. 
AULA 1
Coerência estilística
http://www.youtube.com/watch?v=6RZWvdmcM2k
AULA 1
Coerência estilística
Esse tipo de coerência não chega, na verdade, a perturbar a 
interpretabilidade de um texto; é uma noção relacionada à 
mistura de registros linguísticos. É desejável que quem 
escreve ou lê se mantenha num estilo relativamente 
uniforme.
AULA 1
Coerência estilística: estudo de caso
AULA 1
Coerência estilística: estudo de caso
Prezada Sra. Amanda,
Escrevo-te estas palavras para prestar meus profundos 
sentimentos pelo fato de sua progenitora, aquela velha 
rabugenta, ter batido as botas ontem. 
AULA 1
Coerência estilística: estudo de caso
Prezada Sra. Amanda,
Escrevo-te estas palavras para prestar meus profundos 
sentimentos pelo fato de sua progenitora, aquela velha 
rabugenta, ter batido as botas ontem. 
AULA 1
Estudo de caso: usando o conhecimento de mundo
AULA 1
Estudo de caso: usando a intertextualidade
Bom Conselho
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça (...)
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança (...)
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar (...)
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
(Chico Buarque, 1972)
AULA 1
Revisão da Aula 5
AULA 1
http://www.youtube.com/watch?v=DN_0r7bwqZ0
AULA 1
Analisando o vídeo...
O comercial apresenta personagens?
O comercial apresenta uma sequência de fatos/ações?
O comercial possui início, meio e fim?
Existe uma sequência lógica de ações/reações, 
consequências etc.?
É possível dizer que há um texto (mesmo não-verbal) 
presente no comercial?
Qualquer ato de comunicação pode ser representado por um 
texto. 
AULA 1
Tipos de texto: definição
Quando falamos em tipo de texto, estamos nos referindo à 
organização da língua, do discurso.
Em outras palavras, é o modo de se construir a sequência de 
informações de acordo com algumas características específicas.
Todo tipo de texto apresenta características próprias que o 
distingue dos demais. 
IMPORTANTE: 
É comum encontrarmos textos com mais de um tipo, mas 
sempre haverá um predominante.
AULA 1
Texto narrativo
Narrar é contar um fato, relatar um acontecimento. 
Para que isso se organize em forma de texto, estão presentes 
alguns aspectos (embora nem todos precisam ocorrer):
a) Presença de personagens;
b) Sucessão de ações;
c) Tempo e espaço definidos;
d) Narrador;
e) Introdução, complicação, clímax e desfecho;
f) Outros.
AULA 1
Texto narrativo: estudo de caso
SÃO PAULO - O prefeito de Monte Castelo, município 
paulista localizado a 630 km da capital, foi preso nesta 
quarta-feira. Odair Silis (PMDB) é acusado de receber 
propina na execução de uma obra pública. 
Uma conversa gravada no fim do ano passado por uma 
equipe do Jornal Nacional mostra Silis extorquindo dinheiro 
do construtor de uma creche no município. Flagrado, o 
prefeito negou as acusações (...). 
AULA 1
http://www.youtube.com/watch?v=FM3H9iM_0H0&feature=related
AULA 1
Texto argumentativo
A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer 
alguém, para que este tenha a opinião ou o comportamento 
alterado. 
Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer nosso 
interlocutor a pensar como nós. O argumento responde à 
pergunta POR QUÊ?
Em termos técnicos, temos:
1) TESE – ideia, proposta, opinião, ponto de vista
2) ARGUMENTO – justificativa, motivo, razãoOs argumentos são as provas que apresentamos com o propósito 
de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a 
correta. Basicamente, trabalho no campo da PERSUASÃO.
AULA 1
Texto argumentativo: estudo de caso
Nossa sociedade precisa diminuir a desigualdade social. 
Segundo Newton, “Toda ação provoca uma reação”, e não 
tardará para as consequências da desigualdade tornarem-se a 
realidade em nosso cotidiano: violência urbana, miséria, 
mendicância etc. 
De acordo com dados do IBGE, os 10% mais ricos da população 
são donos de 46% do total da renda nacional, enquanto os 50% 
mais pobres – ou seja, 87 milhões de pessoas – ficam com 
apenas 13,3%. Essa desproporção reafirma a evolução de tal 
desigualdade, o que exige uma mudança de todos nós, 
principalmente na hora da eleição.
AULA 1
AULA 1
Texto descritivo
Descrição caracteriza-se por ser um “retrato verbal” de pessoas, 
objetos, animais, sentimentos, cenas ou ambientes. 
É possível descrever esse “retrato” tanto no sentido denotativo 
quanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto. 
Enquanto a narração faz progredir uma história, um relato, a 
descrição consiste justamente em interrompê-la, detendo-se em 
um personagem, um objeto, um lugar etc.
AULA 1
Texto descritivo: estudo de caso
É raro encontrarmos um texto puramente descritivo, já que a 
descrição pode estar presente em textos narrativos, injuntivos, 
argumentativos e dissertativos.
Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o 
sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós 
deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem 
vinte ou vinte e cinco léguas de costa (...).
De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa. Pelo 
sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande (...).
A terra em si é de muito bons ares frescos e temperados (...). 
Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, 
querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas 
que tem!
AULA 1
http://www.youtube.com/watch?v=GfY5Vb8uAYw
AULA 1
Texto dissertativo
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, 
apresentar informações sobre ele. 
Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a 
persuasão, com “convencer o leitor” e sim, com a 
transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto 
informativo. 
O texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, 
juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o 
texto didático, o artigo enciclopédico.
AULA 1
Texto dissertativo: estudo de caso
Voltando às origens da filosofia na Grécia Antiga, notamos que, 
pela própria etimologia do termo, a filosofia era entendida como o 
amor ao saber, ou a busca da verdade. Naquela época e, em 
certa medida, por muitos séculos da era cristã, a filosofia 
englobava todos os ramos do conhecimento puro (em contraste 
com as artes e ofícios). Só gradualmente é que alguns deles 
foram se tornando autônomos, como a matemática, a astronomia, 
a história, a biologia, a física. Em particular, a distinção entre 
filosofia e ciência é bem recente, esboçando-se no início do 
período moderno, no século XVI, e acentuando-se nos séculos 
seguintes.
AULA 1
http://www.youtube.com/watch?v=YhTcBb_VGvc&feature=related
AULA 1
Texto injuntivo
É o tipo de texto que busca levar ao leitor mais que uma simples 
informação: busca instruí-lo. 
O texto injuntivo também pode ser chamado instrucional, já que 
visa ensinar, orientar, estabelecer diretrizes de procedimentos.
Exemplos de texto injuntivo são as receitas, as bulas de 
remédio, os manuais de instrução etc.
AULA 1
Texto injuntivo: estudo de caso
Para fazer ultrapassagens em túnel: 
1) aproxime-se do carro à frente mantendo uma distância máxima 
de 50 centímetros;
2) pisque os faróis altos pelos menos cinco vezes;
3) reduza a marcha e passe bruscamente para a pista da direita 
sem usar as setas; 
4) depois, acelere até o fundo, gesticule; 
5) xingue e acene com a cabeça para deixar clara sua reprovação 
ao passar pelo carro lerdo.

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