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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS FTC- ITABUNA Prof. EGBERTO MELGAÇO FERREIRA Fonte: Materiais diversos, como livros, sites e catálogos técnicos indicados nas referências. FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA Fundações “É verdade que experiência em fundações não se transfere, mesmo que se queira, mas adquiri-se na vida prática pela vivência. Também é importante se ter bons mestres como tudo na vida”. Eng. Ferdinando Ruzzante N Introdução As cargas de uma estrutura são transferidas para o solo através de uma fundação. Assim podemos dizer que fundação é uma estrutura, normalmente construída em concreto armado, simples , aço ou madeira. As fundações devem ter resistência adequada para suportar às tensões causadas pelos esforços solicitantes. Além disso, o solo necessita de resistência e rigidez apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas ou diferenciais. Os recalques devem estar dentro dos limites toleráveis em norma. 1- Investigações geotécnicas geológicas e observações locais Devemos fazer sondagens de simples reconhecimento (sondagem à percussão), mas dependendo do porte da obra ou se as informações obtidas não forem satisfatórias, outros tipos de pesquisas serão executados (por exemplo, poços exploratórios, ensaio de penetração contínua, ensaio de palheta). Características como: número de pontos de sondagem, seu posicionamento no terreno (levando-se em conta a posição relativa do edifício) e a profundidade a ser atingida são determinadas por profissional capacitado, baseado em normas brasileiras e na sua experiência (BRITO,1987). 1.1 Sondagens de reconhecimento(SPT) 2 – Tipos de Fundações 2.1 Fundação superficial (ou rasa ou direta) Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as sapatas, os blocos, os radier, as sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas corridas. 2.2 Sapata Elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas não sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da armadura. Pode possuir espessura constante ou variável, sendo sua base em planta normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal. 2.3 Bloco Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Pode ter suas faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular. 2.4 Radier Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos distribuídos. Os radiers são elementos contínuos que podem ser executados em concreto armado, protendido ou em concreto reforçado com fibras de aço. Sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo alinhamento. 2.5 Sapata associada (ou radier parcial) 2.6 Viga de fundação Elemento de fundação superficial comum a vários pilares, cujos centros, em planta, estejam situados no mesmo alinhamento. Sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo alinhamento 2.7 Sapata corrida 2.8 Fundação profunda Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m, salvo justificativa. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões. Nota: Não existe uma distinção nítida entre o que se chama estaca, tubulão e caixão. Procurou-se nesta Norma seguir o atual consenso brasileiro a respeito. NBR 6122 2.9 Estaca Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in situ ou mistos. 2.10 Estaca tipo broca Tipo de fundação profunda executada por perfuração com trado e posterior concretagem. 2.11 Estaca apiloada Tipo de fundação profunda executada por perfuração com o emprego de soquete. Nesta Norma, este tipo de estaca é tratado também como estaca tipo broca. Nota: Tanto a estaca apiloada como a estaca escavada, com injeção, incluem-se em um tipo especial de estacas que não são cravadas nem totalmente escavadas. 2.12 Estaca tipo Strauss Tipo de fundação profunda executada por perfuração através de balde sonda (piteira), com uso parcial ou total de revestimento recuperável e posterior concretagem. 2.13 Estaca tipo Franki A Estaca Franki é uma estaca moldada no solo em concreto armado. Um tubo metálico com ‘ponta fechada’ por meio de ‘bucha seca’ é cravado dinamicamente no local de execução e é recuperado simultaneamente à concretagem da estaca. 2.13 Estaca tipo Franki 2.14 Estaca "hélice contínua" Tipo de fundação profunda constituída por concreto, moldada in loco e executada por meio de trado helicoidal contínuo e injeção de concreto pela própria haste do trado. 2.15 Cota de arrasamento Nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão, demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso. Deve ser definido de modo a deixar que a estaca e sua armadura penetrem no bloco com um comprimento que garanta a transferência de esforços do bloco à estaca. Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada. Pode ser executado com ou sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto. No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou recuperado. 2.16 Tubulão 2.17 Tubulão a céu aberto 2.18 Tubulão a ar comprimido 3 Pressão admissível de uma fundação superficial Tensão aplicada por uma fundação superficial ao terreno, provocando apenas recalques que a construção pode suportar sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente, segurança satisfatória contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento estrutural de fundação. 3.1 Carga admissível sobre uma estaca ou tubulão isolado Força aplicada sobre a estaca ou o tubulão isolado, provocando apenas recalques que a construção pode suportar sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente, segurança satisfatória contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento de fundação. Nota: As definições de 3 e 3.1 esclarecem que as pressões e as cargas admissíveis dependem da sensibilidade da construção projetada aos recalques, especialmente aos recalques diferenciais específicos, os quais, de ordinário, são os que podem prejudicar sua estabilidade ou funcionalidade. 4 Recalque Movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o movimento for ascendente, denomina-se levantamento. Convenciona-se representar o recalque com o sinal positivo. 4.1 Recalque diferencial específico Relaçãoentre as diferenças dos recalques de dois apoios e a distância entre eles. 5 Fundação sobre rocha Para a fixação da pressão admissível de qualquer fundação sobre rocha, deve-se levar em conta a continuidade desta, sua inclinação e a influência da atitude da rocha sobre a estabilidade. Pode-se assentar fundação sobre rocha de superfície inclinada desde que se prepare, se necessário, esta superfície (por exemplo: chumbamentos, escalonamento em superfícies horizontais), de modo a evitar deslizamento da fundação. 6 Pressões básicas (σo) c) Para rochas alteradas ou em decomposição, têm que ser levados em conta a natureza da rocha matriz e o grau de decomposição ou alteração. 7 Dimensão mínima Em planta, as sapatas ou os blocos não devem ter dimensão inferior a 80 cm sapata isola e 60 cm sapata corrida. 7.1 Profundidade mínima A base de uma fundação deve ser assente a uma profundidade tal que garanta que o solo de apoio não seja influenciado pelos agentes atmosféricos e fluxos d’água. Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente sobre rocha, tal profundidade não deve ser inferior a 1,5 m. 7.2 Lastro Em fundações que não se apoiam sobre rocha, deve-se executar anteriormente à sua execução uma camada de concreto simples de regularização de no mínimo 5 cm de espessura, ocupando toda a área da cava da fundação. 7.3 Fundações em cotas diferentes No caso de fundações próximas, porém situadas em cotas diferentes, a reta de maior declive que passa pelos seus bordos deve fazer, com a vertical, um ângulo α como mostrado na Figura 5, com os seguintes valores: a) solos pouco resistentes: α ≥ 60°; b) solos resistentes: α = 45°; c) rochas: α = 30°. 7.4 Fundações em cotas diferentes A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar, a não ser que se tomem cuidados especiais. Fundações próximas, mas em cotas diferentes 8 Atrito lateral O atrito lateral é considerado positivo no trecho do fuste da estaca ou tubulão ao longo do qual o elemento de fundação tende a recalcar mais que o terreno circundante. O atrito lateral é considerado negativo no trecho em que o recalque do solo é maior que o da estaca ou tubulão. Este fenômeno ocorre no caso de o solo estar em processo de adensamento, provocado pelo peso próprio ou por sobrecargas lançadas na superfície, rebaixamento de lençol d’água, amolgamento decorrente de execução de estaqueamento, etc. 8.1 Estaca por atrito São estacas que não chegam com sua ponta na camada de solo impenetrável, ou o solo mais resistente. 8.2 Estaca de suporte São estacas que sua ponta chegam na camada de solo impenetrável, e ou penetram no solo mais resistente, transferindo parte de sua carga a ele. 9 Execução 9.1 Sapata isolada Normalmente usada em solos com uma boa resistência mecânica, sem ligação com outra sapata, dimensionada em função do carregamento de um único pilar. Sua forma geralmente é em pirâmide ou tronco e ligadas entre se por cintas ou vigas baldrame. Sob as sapatas devemos colocar uma camada de concreto magro, com a finalidade de isolar o fundo da sapata, reduzindo- se a perda de água do concreto da fundação, sapata ou radier. 9.2 Sapata corrida em concreto São executadas em terrenos com uma boa resistência, de edificações médias e pequenas, com paredes com função estrutural. Em terrenos inclinados devemos manter a sapata em nível horizontal, escalonando-a para distribuir as tensões a esse plano. 9.3 Estacas 9.3.1 Nega de uma estaca é igual a média do comprimento cravado dos últimos 10 golpes do bate estacas. Altura de queda do martelo : Ideal – 1,5 a 2,0m Abaixo – falsa nega Acima quebra da estaca 9.3.2 Arrasamento da estaca • Após a cravação da estaca, de acordo projeto, procede- se o corte da sobra da cabeça da estaca. 10 Bloco de fundação ou bloco de estaca Nas fundações profunda a transmissão da carga dos pilares é feita através de blocos rígidos de concreto armado sobre as estacas. 10.1 Formas e dimensões dos blocos Os blocos de coroamento das estacas dependem da forma e das dimensões dos pilares, assim como do números de estacas e sua distribuição sob o pilar. 11 Noções básicas de mecânica dos solos Os solos tem sua origem das rochas, onde sofreram variações mecânicas, físicas e químicas, gerando grãos com tamanhos muito pequenos, com isso formando diversas características de solos. O diâmetro dos grãos de argila é inferior a 0,002 mm, e chega a diâmetros da ordem de 10 angstrom(0,000001 mm). O silte tem diâmetro acima de 0,002 mm, até 0,075 mm. Devemos diferenciar o silte da argila fazendo um teste, que consiste em pegarmos uma porção de solo e moldar-se com facilidade sem que ele se desagregue, podemos afirmar que o solo é uma argila. Caso contrário se trata de um silte. 11.1 Noções básicas de mecânica dos solos Outra forma de se diferenciar argila do silte, é que a argila ao ser queimada dando origem a cerâmica, sem fissuras e trincas, já com o silte ao ser queimado apresentará trincas. 11.2 Areia De fácil identificação visual, seus grãos são geralmente grandes, a partir de 0,075 mm até 2,00 mm. 11.3 Pedregulho De fácil identificação visual seu diâmetro é de 2,00 mm até 5,00 cm. 12 Origem dos solos Dependem das rochas que as originou. O quartzo é um material bastante resistente à decomposição, dando origem ao silte e as areias. O feldspatos são responsáveis pela formação das argilas, por ser um material que se desagrega com mais facilidade. As argilas apresentam-se com várias composições químicas, sendo assim diferentes comportamentos, absorvendo mais ou menos água. 13 Identificação táctil - visual 14 Seleção técnica de solos 15 Patologias nas fundações Acidentes que envolvem as obras em solo invariavelmente são de grandes proporções e muitas vezes levam à ruína total das edificações que estão implantadas no local. Destacam-se as patologias em edificações ocupados por pessoas tais como edifícios residenciais ou comerciais pois eles normalmente causam maiores traumas devido ao seu uso e exposição ao público. A recuperação dessas patologias resultam em custos de elevados, pois além dos valores diretos da recuperação da edificação tais como como reforços da estrutura e fundações, existem os custos indiretos decorrentes das ações judiciais por parte dos proprietários dos imóveis, necessidade de interdição e desocupação dos imóveis com consequente acomodação dos moradores das edificações envolvidas em hotéis, etc. 15.1 Ruptura de edifício na China 15.2 Ruptura de muro de arrimo 15.3 Empuxo não previsto na fundação 15.4 Ruptura das estacas de silo de grãos 15.5 Ruptura das fundações 15.6 Estaca pré-moldada rompida 15.7 Desconfinamento de fundação vizinho 16 Causas de patologias nas fundações As patologias causadas por fundações são ocasionadas por recalques e/ou ruptura dessas estruturas enterradas que recebem as cargas da superestrutura e as transmitem para o solo. As causas dos recalques podem ser a deficiência na interação solo / estrutura e/ou deformações do solo de apoio devido ao acréscimo de tensões provocados pela edificação ou elementos exteriores. Algumas trincas na estrutura edesaprumos são sinais característicos de recalques nas fundações tais como: 16.1 Recalque do pilar central 16.1 Recalque dos pilares de canto 16.2 Recalque de um único pilar 17 Investigação deficiente do subsolo 1) Ausência de investigações do subsolo (sondagem tipo SPT, sondagem a trado, poço de prova, etc) que identifique as características do solo onde serão implantadas as fundações (granulometria, resistência, lençol freático). 2) Quantidade de sondagens ou ensaios insuficientes induzindo a generalização das soluções de fundações quando na realidade existe variação do tipo de solos. 17.1 Investigação deficiente do subsolo 3) Erros na execução das investigações tais como: Nas sondagens tipo SPT: peso e altura de queda não padronizado, uso de amostrador não padronizado, uso de perfuração com lavagem sem necessidade, erro na interpretação dos dados de campo • Classificação táctil visual deficiente induzindo a adoção de parâmetros de solos errados. • Erro na determinação do nível do lençol freático, • Má fé por parte do executor da sondagem que, por exemplo, aumenta o comprimento das perfurações, etc. 17.1 Camada orgânica não detectada na sondagem 17.2 Vazios não interceptados nas sondagens 18 Deficiência nos projetos 1) Interpretação errada das sondagens e ensaios complementares devido a erro na execução ou na adoção dos parâmetros de resistência do solo errados. 2) Escolha inadequada da solução técnica do tipo de fundações gerando problemas executivos (comprimento de estacas insuficientes, etc.). 3) Dimensionamento errado das fundações no que se refere à capacidade de carga dos elementos projetados, falta de análise dos recalques e projeto estrutural das fundações deficiente. 18.1 Deficiência nos projetos 4) Detalhamento deficiente do projeto de fundações gerando dúvidas e erros na execução devido à falta de: • Capacidade de carga adotada nos elementos de fundações (cargas e tensões admissíveis). • Previsão das cotas de ponta das fundações. • Especificações dos materiais a serem utilizados no que se refere a bitolas, comprimento, resistência à compressão, tração e flexo-compressão. • Especificações técnicas e construtivas incluindo etapas executivas de cada fase da obra. • Elementos de referência tais como planta de carga, sondagens, etc. 18.2 Deficiência no acompanhamento da obra 5) Acompanhamento técnico da execução da obra deficiente devido a : • Falta de engenheiro de solos acompanhando e adequando as fundações às condições locais. • Falta de controle de qualidade na execução das fundações. Retiradas de negas das estacas e ensaios de prova de carga dinâmico e/ou estático. • Falta de controle de qualidade dos materiais, a exemplo dos ensaios de resistência do concreto e aço. • Falta de controle geométrico (excentricidade, profundidade, bitola e desaprumo). • Falta do as built final das fundações para análise de eventual patologia, caso haja necessidade. 19 FUNDAÇÃO DIRETA OU SUPERFICIAL 19.1 Critério para escolha • Análise técnica e econômica das várias alternativas • Verificar edificações vizinhas à obra • Sondagem de reconhecimento do subsolo (SPT) • Mão de obra para execução da fundação escolhida 19.1 Resistência do solo em função do SPT • Algumas fórmulas empíricas de correlação com o SPT. Porém a fórmula acima não leva em consideração o tipo de solo. Já estas abaixo considera o solo. 20 Tabela de resistência do solo pelo (IPT) 21 Tensão admissível • Podemos expressar a tensão admissível do solo e o SPT pela fórmula: média aritmética dos SPTs na base da sapata e final do bulbo de pressão. 2,0 B ≤ L ≤3,0B L – profundidade do bulbo de pressão B – menor dimensão da sapata 22 SPT médio no bulbo de pressão 23 Sapata isolada • Na prática quando o número do SPT for igual ou superior a 8 golpes, e a fundação for assentada no máximo a 2 m de profundidade. Abaixo temos dois perfis de sondagens para análise. 24 Bulbo de tensão • Para que o critério do SPT ≥ 8 seja válido, é necessário que os números dos golpes do SPT dentro do bulbo de tensões sejam iguais ou maiores que N 8. 25 Correlação entre SPT com as características dos solos - argilas. 26 Correlação entre SPT com as características dos solos - areias. 27 Tabela de solo e sua denominação 28 Exemplo de sapata isolada 1°) Dimensionar uma fundação para o pilar com as características abaixo: • P = 97 Tf • Seção do pilar (20x40) cm • Concreto Fck = 250 Mpa = 250 Kgf./ cm² • Sondagem: silte arenoso com pedregulhos, cor variegada, na cota de 1,5 m e com SPT (N = 8) • Na cota de 2,0 m Alteração de rocha, muito compacta, cor variegada. • Na cota de 2,20 m impenetrável a percussão por número de golpes 28.1 Dimensionamento de sapata isolada • Utilizando-se fórmulas empíricas para determinar a tensão admissível do solo como: σ adm= √8- 1 = 1,8 Kgf./ cm² ou σ adm= N/5 σ adm= 8/5 =1,6 Kgf./ cm² 28.2 Utilizando tabelas • Silte arenoso:SPT 5 a 8; taxa do solo de 1,0 a 2,0 Kgf./ cm² • Variação dos golpes: 8 – 5= 3 • Variação da resistência: 2,0 – 1,0= 1,0 Kgf./ cm² • No intervalo, cada golpe: 1/3 = 0,33 Kgf. / cm² • Assim, para N=8 • σ adm= 1 + 3 x 0,33 = 2,0 Kgf. / cm² • A área da sapata projetada deve ser maior ou igual á relação da carga do pilar(N) e a tensão admissível (σs) 28.3 Dimensionamento • Ssap = (97 000 )/1,5=64 666,67 cm² • Pilar : a = 20 cm; b = 40 cm • B = 30 + 254,49 = 284,49 cm , adoto: 285 cm • A = Ssap / B = 64 666,67/ 285 = 226,90 cm • h= 30% do lado maior • h= 0,30 x 285 = 85,5 cm • Para não haver punção, a tensão de cisalhamento deve ser inferior a: B= 𝑏−𝑎 2 + 𝑏−𝑎 2 4 + Ssap B= 40−20 2 + 40−20 2 4 + 64666,67
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