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Princípios Contábeis de Custos

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��CONTABILIDADE E SISTEMAS DE CUSTOS���PROFESSOR Salomão Dantas Soares���UNIDADE 2�TURMA:
 PECC��
2.2 – Princípios Aplicados à Contabilidade de Custos 
2.2.1 – Princípio da Realização da Receita:
- Quando podemos dizer que uma receita foi realizada?
Segundo esse princípio, uma receita somente poderá ser considerada realizada e compor o resultado da empresa, quando houver a transferência do bem ou serviço para o seu comprador.
Por esse motivo, existe grande diferença entre o conceito de lucro contábil e lucro econômico, pois este leva em conta a agregação de valor econômico na fase de produção, antes mesmo de se concretizar em dinheiro ou direitos a recebimentos futuros.
2.2.2 – Princípio da Competência ou Confrontação entre Despesas e Receitas:
- Quando uma despesa deve ser reconhecida?
Após o reconhecimento da receita, deduzem-se todos os gastos que foram necessários para sua consecução. Lembremos, aqui, o conceito de resultado: diferença entre recursos econômicos gerados e recursos econômicos consumidos em determinado período. Lembremos, também, que recursos econômicos consumidos não se confundem com pagamentos, portanto um gasto pode ser considerado como despesa mesmo que ainda não tenha sido pago, assim como uma receita pode ser considerada realizada, mesmo que não tenha sido recebida pela empresa.
2.2.3 – Princípio do Custo Histórico como Base de Valor:
- Qual valor deve se considerado para estocar os produtos fabricados?
Esse princípio diz que todos os elementos do ativo devem ser registrados pelo valor original de entrada.
Esse princípio pode trazer grandes distorções no resultado da empresa quando a economia registra aumentos generalizados de preços (inflação). 
Um produto que é vendido após algum tempo de estocagem não poderá ter sua reposição no estoque pelo mesmo preço, gerando, assim, um lucro ilusório para a empresa. Nesse caso, é necessário um tratamento gerencial para analisar o resultado e a lucratividade da empresa.
2.2.4 – Princípio da Consistência ou Uniformidade
- Qual critério deve ser adotado para os registros contábeis?
A empresa pode utilizar qualquer critério considerado válido dentro dos princípios geralmente aceitos, desde que haja uniformidade na sua aplicação. Uma empresa não pode adotar um critério diferente em cada exercício social. Se houver necessidade de mudança de um critério, deve reportar esse fato em nota explicativa do seu Balanço Patrimonial, apontando a diferença que tal mudança causou no resultado da empresa.
2.2.5 – Princípio do Conservadorismo ou Prudência
- A empresa deve ser otimista ou pessimista no que concerne a realização dos registros contábeis?
Normalmente, o Contador deve adotar uma postura conservadora em relação aos valores de registro para preservar a integridade do patrimônio da empresa. Não se trata de ser otimista ou pessimista, simplesmente o Contador não pode fazer seus registros com base em incertezas, deve registrar ativos, passivos, receitas e despesas com base em valores factíveis. Trata-se, portanto, de prudência em relação aos valores a serem registrados.
Nessa concepção, o contador deve adotar maiores valores para passivos e menores valores para ativos.
2.2.6 – Princípio da Materialidade ou Relevância:
- Os registros devem ser rigorosos mesmo com itens de pequeno valor?
 Não deve haver tratamento rigoroso para itens cujos valores monetários sejam irrelevantes. Não há necessidade de se fazer um controle de estoque para materiais de consumo de pequeno valor, seja de consumo da produção industrial seja do escritório.
Prof. Esp., Salomão Soares Pág. � PAGE �1� de � NUMPAGES �2�

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