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82 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV Unidade IV 7 A VISÃO DA QUALIDADE, DOS SISTEMAS E DOS MELHORAMENTOS Mesmo tendo acabado todo o projeto do produto e do processo, ainda resta a atividade contínua do melhoramento. Toda operação é passível de falhas, e considerando a necessidade da competitividade e da produtividade, não há como as organizações sobreviverem sem que qualquer falha seja eliminada. A filosofia Kaizen (nenhum dia pode passar na organização sem que algo tenha sido melhorado) passa a ser a meta. Melhorar a produção, prevenir falhas e chegar ao gerenciamento da qualidade total são, portanto, as metas a atingir. 7.1 Melhoramento da produção Ao se imaginar uma atividade de melhoramento, precisa‑se fazer uma pergunta inicial: melhorar quanto? Nenhuma operação é tão ruim que precise ser desprezada, pois sempre existe algo bom. Na realidade, o que irá determinar a ação de melhoria serão a urgência, a direção e as prioridades, determinadas parcialmente em razão do atual desempenho organizacional, julgado como bom, ruim ou indiferente. Todas as organizações precisam, assim, de medidas de desempenho, que são os pré‑requisitos para os melhoramentos. Medidas de desempenho Medida de desempenho é o processo de quantificar uma ação, na qual medida significa o processo de quantificação e o desempenho da produção, a derivação de ações tomadas por sua administração. Desempenho é o grau em que a produção preenche os cinco objetivos de desempenho em qualquer momento, de modo a satisfazer a seus consumidores. Por meio dos diagramas polares, em que cada diagonal representa um dos objetivos de desempenho, estes podem ser vistos como as dimensões globais de desempenho que satisfazem os consumidores. Lembrete A flexibilidade corresponde à capacidade de adaptação da operação às novas situações exigidas pelo ambiente externo, permitindo que as expectativas do cliente sejam sempre atendidas, ou mesmo superadas pelos produtos e serviços oferecidos. 83 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS Confiabilidade Como as operações podem medir seu desempenho Requisitos do mercado e performance da operação mudam ao longo do tempo Qualidade Rapidez Flexibilidade Custo Confiabilidade Flexibilidade CustoQualidade Rapidez Figura 41 – Mudança das necessidades ao logo do tempo Na figura anterior, a produção (central) está originalmente quase atingindo o requisito de mercado (externo) referente à flexibilidade, porém tem um subdesempenho nos demais objetivos de desempenho. Com o passar do tempo, a operação consegue melhorar sua performance nos demais objetivos de desempenho, mas deixa de ter total flexibilidade, como originalmente oferecia, uma vez que os requisitos do mercado também mudaram. Os cinco objetivos de desempenho (qualidade, flexibilidade, rapidez, confiabilidade, custos) são efetivamente compostos de muitas medidas menores. Cada um, individualmente, oferece uma visão parcial do desempenho do objetivo, mas ao mesmo tempo oferece a oportunidade de identificar áreas de melhoramento, ou mesmo monitorar a extensão dos melhoramentos implementados. O quadro seguinte mostra algumas medidas parciais utilizáveis: Quadro 12 – Algumas medidas parciais de desempenho típicas Objetivo de desempenho Algumas medidas típicas Qualidade Número de defeitos por unidade Nível de reclamação do consumidor Nível de refugo Alegações de garantia Tempo médio entre falhas “Placar” de satisfação do consumidor Rapidez (velocidade) Tempo de fazer o orçamento ao consumidor Lead time (tempo do pedido à entrega) do pedido Frequência de entregas Tempo de atravessamento VS teórico Tempo de ciclo Confiabilidade % dos pedidos entregues com atraso Atraso médio de pedidos Proporção de pedidos em estoque Desvio padrão de promessa de chegada Aderência à programação 84 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV Flexibilidade Tempo para novos desenvolvimentos de produtos Faixa de produtos e serviços Tempo de mudança de máquina Tamanho médio do lote Tempo para aumentar a taxa de atividade Capacidade média/máxima Tempo para mudar programações Custos Tempo mínimo/médio de entrega Variação contra orçamento Utilização de recursos Produtividade de mão de obra Valor agregado Eficiência Custo por hora de operação Fonte: Corrêa (2004). Saiba mais Os cinco critérios genéricos de desempenho atendem as necessidades de quaisquer operações, tanto de produtos como de serviços. Verifiquem a aplicação dos objetivos de desempenho no o artigo: BARBOSA, R. F. et al. Os objetivos de desempenho da produção e a utilização do método PDCA como estratégia de padronização de processos em uma empresa de suprimentos em informática. [s.d.]. Disponível em: <http://www.aedb.br/seget/artigos09/436_436_SEGET_padronizacao. pdf>. Acesso em: 25 maio 2014. Uma vez medido o desempenho, por meio de medidas parciais, chega a hora do julgamento para saber se ele é bom, ruim ou indiferente. Quatro tipos de padrões são normalmente utilizados: • Padrões históricos: que correspondem a comparar o desempenho atual com desempenhos anteriores. São efetivos quando a operação está melhorando ou piorando com o tempo. • Metas: são estabelecidas arbitrariamente para definir um nível de desempenho visto como adequado ou razoável. Definindo, por exemplo, que o aceitável é a execução de uma atividade em 4 horas, se ela acontece em 4 horas, será considerada satisfatória. • Padrões de desempenho da concorrência: é a comparação direta do desempenho de um processo produtivo com o dos concorrentes. Apresenta como vantagem uma comparação para avaliar o comportamento dos concorrentes no mercado. 85 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS • Padrões de desempenho absolutos: quando são definidos limites teóricos, como “zero defeito” ou “zero estoque”, que na prática quase não são atingíveis, mas permitem uma “calibração” do sistema existente. Benchmarking é uma abordagem utilizada para comparar as próprias operações com as de outras empresas. Hoje em dia: • não é mais restrito às operações de manufatura; • não está mais confinado somente às operações de manufatura; • não é mais aplicado somente por especialistas e consultores, mas por todos na organização; • benchmarking significa ganhar vantagem competitiva. As prioridades de melhoramentos são influenciadas pela maneira como a produção decide qual objetivo de desempenho requer atenção particular: • necessidades e preferências dos consumidores, que definem a importância dentro da operação; • desempenho e atividades dos concorrentes, que auxiliam na determinação do nível de desempenho a ser atingido. Importância e desempenho devem ser vistos justos, para julgar a priorização de objetivos. A matriz importância/desempenho posiciona cada fator competitivo de acordo com seu “placar” ou sua classificação nos critérios. Os quadros seguintes mostram claramente o uso da importância e do desempenho. Quadro 13 – Escala de nove pontos para a avaliação da importância Ganhador de pedidos Forte = 1: proporciona vantagem crucial Médio = 2: proporciona vantagem importante Fraco = 3: proporciona vantagem útil Qualificador Forte = 1: estar dentro do bom padrão da indústria Médio = 2: estar dentrodo padrão da indústria Fraco = 3: estar pouco atrás do padrão da indústria Menos importante Forte = 1: pode se tornar importante Médio = 2: raramente considerado Fraco = 3: nunca considerado Fonte: Corrêa (2004). 86 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV Quadro 14 – Escala de nove pontos para avaliação do desempenho Melhor que os concorrentes Forte = 1: muito melhor que os concorrentes Médio = 2: claramente melhor que os concorrentes Fraco = 3: às vezes melhor que os concorrentes Igual aos concorrentes Forte = 1: às vezes melhor que os concorrentes Médio = 2: igual à maioria dos concorrentes Fraco = 3: abaixo da média da maioria Pior que os concorrentes Forte = 1: às vezes pior que a maioria Médio = 2: usualmente pior que os concorrentes Fraco = 3: em geral pior que os concorrentes Fonte: Corrêa (2004). 1 2 3 4 5 6 7 8 9 9 8 7 6 5 4 3 2 1Ru im Bo m De se m pe nh o em re la çã o ao s co nc or re nt es Baixa Alta Importância para os consumidores Melhor do que Igual a Pior do que Menos importante Qualificador Ganhador de pedidos Excesso? Adequado Fronte ira da aceitab ilidade Melhoria Ação urgente Figura 42 – Zonas de prioridade na matriz importância/desempenho Na figura, temos a matriz importância/desempenho, na qual: • zona adequada: os fatores competitivos caem acima da fronteira inferior de aceitabilidade, sendo considerados satisfatórios; • zona de melhoramento: abaixo da fronteira inferior de aceitabilidade, os fatores passam a ser candidatos a melhoramentos; • zona de ação urgente: fatores importantes para os consumidores, mas com desempenho inferior ao dos concorrentes, passam a ser considerados candidatos imediatos a melhoramentos; 87 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS • zona de excesso: onde os fatores apresentam alto desempenho, mas não são importantes para os consumidores, exigindo uma análise da questão ser ou não é melhor aplicar recursos gastos neles em outra área mais importante. Abordagens de melhoramentos Determinada a prioridade de melhoramento, passa‑se ao ponto de considerar a abordagem ou estratégia que se deseja utilizar para executar o processo de melhoramento. Duas abordagens ou estratégias mostram filosofias distintas e, algumas vezes, opostas: • Melhoramento revolucionário: o que assume que um melhoramento só pode ser realizado por uma mudança grande e dramática na forma como a produção trabalha. O impacto desse melhoramento é relativamente abrupto, representando um degrau de mudança na prática. Exigem, em geral, grandes investimentos de capital. Muitas vezes o melhoramento interrompe ou perturba os trabalhos na operação atual, além de exigir mudanças nos produtos/serviços ou na tecnologia do processo. Por exemplo: — a introdução de uma máquina nova, mais eficiente, na fábrica; — total reprojeto de um sistema computadorizado de reservas em um hotel; — introdução de um programa novo e revolucionário de graduação em uma universidade. Padrão pretendido vs padrão real de melhorias revolucionárias Padrão real de melhorias De se m pe nh o Tempo Figura 43 – Padrão pretendido versus real de desempenho com melhoria contínua Saiba mais Veja um exemplo de mudança revolucionária, lendo o artigo: PERIARD, G. Reengenharia – o que é e como funciona. 2011. Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/ reengenharia‑o‑que‑e‑e‑como‑funciona/>. Acesso em: 25 maio 2014. 88 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV • Melhoramento contínuo: o que adota a abordagem de melhoramento de desempenho por meio de mais, e menores, passos incrementais, ao invés de uma grande mudança. Por outro lado, não promove os pequenos melhoramentos: eles são vistos como uma vantagem por serem implantados e seguidos sem grandes paradas na produção, sem grandes investimentos, e enquanto outros pequenos melhoramentos acontecem. Recebe o nome de Kaizen, que significa exatamente melhoramento contínuo, e envolve a todos – administradores e trabalhadores – igualmente. Não importa a taxa de melhoramento conseguida. O que importa é que a cada mês algo tenha sido melhorado. O círculo de Deming, mais conhecido como PDCA (Plan‑Do‑Action‑Check, ou Planejar–Fazer–Controlar–Agir) é a ferramenta mais importante no auxílio do Kaizen – melhoramento contínuo. Lembrete A evolução compreende o processo natural de crescimento e desenvolvimento da operação, onde pequenas alteração são implementadas de acordo com necessidades detectadas, sem afetar, porém, a continuidade do funcionamento das atividades do processo. Observação O Ciclo PDCA é uma ferramenta básica para solução de problemas em operações e suas etapas correspondem aos passos instituídos pelo MASP – Metodologia de Análise e Solução de Problemas. De se m pe nh o Tempo P Plan Planejar A Action Atuar D Do Executar C Check Controlar Girando continuamente o círculo, sempre executando o cíclo PDCA Melhorando continuamente o desempenho Círculo de Deming PDCA Figura 44 – Padrão de melhoria de desempenho em pequenos incrementos com melhoria contínua Não se pode esquecer que, ao melhorar o desempenho para atingir determinado objetivo, pode‑se sacrificar de algum modo outro desempenho – deve‑se considerar a “troca” de um desempenho por outro – denominado paradigma de compromisso ou de troca. Numa situação extrema, pode‑se 89 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS imaginar que a melhora de determinado desempenho só pode ser obtida pela diminuição de outro, ou seja, “nada vem de graça”. Observação Não esqueça! Trade‑off, ou tradeoff é uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema, mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço para se obter outro bem ou serviço. Saiba mais Leia mais sobre Trade‑off na aplicação prática apresentada no artigo: TEIXEIRA, R.; PAIVA, E. L. Trade‑offs em serviços customizados e o ponto de vista do cliente. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 12, n. 2, abr./jun. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pi d=S1415‑65552008000200008&script=sci_arttext>. Acesso em: 25 maio 2014. Técnicas de melhoramentos Algumas técnicas são particularmente úteis para melhorar operações, tais como o controle estatístico do processo ou a análise do efeito e modo de falha. Todavia, como previsto inclusive nas normas ISO 9001, existem algumas ferramentas, denominadas estatísticas, que ajudam muito na identificação de itens que merecem melhoramentos na produção: • Análise entrada–saída: é um pré‑requisito para entender qualquer oportunidade de melhoramento. Deve‑se: — identificar as entradas e saídas do processo; — identificar as fontes de entrada e as destinações das saídas; — esclarecer os requisitos dos consumidores internos, que são servidos pelas saídas do processo, e esclarecer que necessidades o processo têm para seus fornecedores; 90 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4Unidade IV • Fluxogramas: fornecem uma visão detalhada das partes do processo no qual algum fluxo acontece, registrando estágios na passagem da informação, dos produtos, do trabalho ou dos consumidores, ou qualquer coisa que flua por meio da operação. O registro de cada estágio do processo faz virem à tona fluxos mal organizados, assim como torna claras as oportunidades de melhoramentos, esclarecendo a mecânica interna ou a forma de trabalhar de uma operação. • Diagramas de relacionamento: são um método rápido e simples de identificar a existência de conexão entre dois conjuntos de dados. Permitem quantificar quão forte é o relacionamento entre os conjuntos de dados apresentados, mas só ajudam na identificação da existência do relacionamento, não de uma relação causa–efeito (ver figura seguinte). 4. Correlação negativa fraca: x cresce; y decresce, mas pouco. Exemplo: qualidade e reclamações. X Y X Y X Y X Y Y X 1. Correlação positiva forte: x cresce; y cresce. Exemplo: se a pressão cresce, a temperatura cresce. 2. Correlação positiva fraca: x cresce; y cresce pouco. Exemplo: idade e experiência. 3. Correlação nula: x cresce; y varia ao acaso. 5. Correlação negativa forte: x cresce; y decresce. Exemplo: se a pressão cresce, o volume diminui. Figura 45 – Diagramas de relacionamento Observação Existem diversos tipos de fluxogramas: Padrão‑ANSI (American National Standards Institute), que é bem detalhado; o Funcional, que demonstra as áreas envolvidas no processo; o Vertical, que é demonstrado em colunas com símbolos fixos. Cada um deve ser selecionado para finalidades específicas. • Diagramas de causa–efeito: constitui um método bastante efetivo de ajuda à pesquisa das raízes de problemas, por meio das perguntas o que, onde, como e por que, com suas devidas respostas. 91 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS São também conhecidos como diagramas de “espinha de peixe” ou diagrama de Ishikawa (figura seguinte): Itens de verificação Processo Causas Itens de controle Efeito ou resultado Produto ou serviço Efeito Métodos Medidas Meio ambiente Máquinas Mão de obra Materiais Figura 46 – Diagrama de causa‑efeito • Diagramas de Pareto: o propósito do diagrama de Pareto é distinguir entre questões “pouco vitais” e as “muito triviais”, sendo uma técnica direta de classificação dos itens de informação nos tipos de problemas ou causas de problemas por ordem de importância. • Análise por que–por quê: começando com uma pergunta simples – por que o problema ocorreu? – e buscando respostas para ela, e sucessivamente repetindo a mesma pergunta para cada uma das respostas conseguidas, até que uma causa pareça ser a resposta procurada para a questão. 7.2 Prevenção e recuperação de falhas Por que as coisas falham? Nenhuma operação produtiva é indiferente a falhas, mas para algumas é imperativo que não aconteçam: aviões em voo ou fornecimento de eletricidade para hospitais, por exemplo. A confiabilidade não é somente desejável, mas muitas vezes crucial e pode se transformar em uma grande vantagem competitiva (por exemplo, o aumento do consumo dos produtos japoneses – carros e eletrônicos – em função de sua reputação de alta confiabilidade). Todavia, por mais que se previna, as falhas acontecem, e em tais instantes devem existir políticas que ajudem a recuperação pós‑falha. Aceitar que falhas podem ocorrer não significa, portanto, ignorá‑las, ou que não se possa ou não se deva minimizá‑las. Além disso, nem todas as falhas são igualmente sérias: um violinista em uma orquestra tem pouca possibilidade de seu erro em uma nota vir a ser percebido, mas se estiver executando um solo, o erro pode estragar toda a execução. As organizações precisam, assim, discriminar as diferentes falhas, dando o máximo de atenção para aquelas consideradas críticas. Para tanto, faz‑se necessário entender por que as coisas falham e como medir o seu impacto. 92 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV As falhas na produção ocorrem por razões muito diferentes, que podem ser agrupadas como: • Falhas que têm por origem a operação produtiva: por ter um projeto global malfeito, ou porque as instalações (máquinas, equipamentos, edifícios) ou pessoas falharam. Isto pode ocorrer porque alguma característica da demanda não foi observada ou foi mal calculada. Ou porque as circunstâncias em que a produção tem de operar não são as esperadas. • Falhas nas instalações, porque todas as instalações têm probabilidade de quebrar, podendo ser uma avaria parcial, permitido a continuidade da operação, mesmo que de forma precária, ou pode ser uma falha – uma interrupção total e repentina da produção. • Falhas de pessoal, que podem ser denominadas de erros ou de violações. Erros são enganos de julgamento, descobertos somente a posteriori (depois), quando se percebe que alguém deveria ter feito algo diferente, visto o resultado ter sido um desvio significativo na produção. Violações são atos considerados claramente contrários ao procedimento operacional definido. • Falhas de fornecedores, que se caracterizam por atrasos na entrega, problemas na qualidade, gerando falhas dentro da produção. • Falhas de clientes, que nascem do mau uso dos produtos ou serviços entregues. Contudo, boa parcela de tais falhas pode ser evitada por meio de treinamento oferecido pelos fabricantes aos consumidores, ou do projeto de produtos ou serviços que minimizem a probabilidade de falhas junto aos consumidores. • Falhas como oportunidade, que inevitavelmente levam à conclusão de que a origem de todas as falhas é algum tipo de erro humano. Raramente, falhas são resultados de aleatoriedade – sua causa primeira é a falha humana. Assim, pode‑se entender que as falhas podem, até certo ponto, ser controladas, e que as organizações podem aprender com as falhas e modificar seu comportamento, levando à ideia de se entender a falha como uma oportunidade de aprendizado. Significa trocar a prática comum de tentar identificar um culpado pela falha pela oportunidade de examinar porque ela ocorreu e, então, implementar procedimentos que eliminem ou reduzam a probabilidade que ocorra de novo. Observação Na operação denominada Poka Yoke, entende‑se que as falhas humanas no processo são inevitáveis, mas que podem ser eliminadas por meio de procedimentos sistêmicos, prevenindo‑se que uma falha venha a se tornar um defeito. Melhorando a confiabilidade das operações Entendidos causas e efeitos das falhas, chega‑se ao ponto de procurá‑los e prevenir a ocorrência do erro logo da primeira vez. Tal atividade pode ser feita de diversas formas: 93 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS • eliminando, no projeto, os pontos de falha potencial na operação; • tornando as atividades da operação à “prova de falhas”, com o uso de dispositivos que previnam o erro por falta de atenção, garantindo o correto posicionamento de partes sobre os equipamentos de produção. Manutenção Manutenção é o termo utilizado para abordar a forma pela qual as organizações tentam evitar as falhas ao cuidar de suas instalações físicas. Todo sistema produtivo deve se preocupar com suas instalações de forma sistêmica, pois: • a segurança melhora, diminuindo a imprevisibilidade; • a confiabilidade aumenta, reduzindo o tempo perdido com consertos das instalações; • a qualidade é maior, com equipamentos com desempenho dentro dos padrões;• os custos de operação são mais baixos, devido à manutenção regular; • o tempo de vida é mais longo, pois cuidados regulares, limpeza e lubrificação podem prolongar a vida efetiva das instalações; • o valor final é mais alto, pois instalações bem mantidas são geralmente mais fáceis de vender no mercado de segunda mão. Na prática, as atividades de manutenção de uma organização consistem em uma combinação de três abordagens básicas para cuidar de suas instalações físicas. Periodicamente, precisamos trocar o óleo, as velas, correias do motor dos carros. A isso chamamos: manutenção preventiva De vez em quando, a lâmpada do farol do carro queima, a embreagem quebra (sempre quando não temos dinheiro, reparou?). A isso chamamos: manutenção corretiva Sistematicamente, temos de verificar o nível do óleo do motor, a pressão dos pneus (inclusive do estepe). A isso chamamos: manutenção preditiva Figura 47 – Combinação de abordagens de manutenção 94 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV Observação Baseada em verificações de indicadores sistêmicos de funcionamento (ruído, calor, vibrações etc.), a manutenção preditiva visa antecipar eventuais problemas que possam causar custos maiores com a manutenção corretiva. Lembrete As atividades principais da função produção são a manufatura, a manutenção de máquinas e equipamentos e a melhoria da qualidade dos produtos e serviços gerados pela operação. Observação Ishikawa é do sobrenome de Kaoru Ishikawa, japonês que se tornou discípulo de Edward Deming, quando este esteve com sua equipe no Japão do Pós‑Guerra, para transmitir conhecimentos sobre qualidade e controle de processos. Ele criou o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe. A maioria das operações produtivas planeja sua manutenção com a inclusão de certo nível de manutenção preventiva regular, o que resulta em uma probabilidade baixa e finita de falhar. Em geral, quanto mais vezes acontecerem as manutenções preventivas, menores serão as chances de ocorrerem falhas. Deve‑se procurar, então, um equilíbrio entre manutenções preventivas e corretivas, visando minimizar o custo total das paradas. Saiba mais O FMEA se encontra entre as ferramentas de melhoria da qualidade de processos. Veja que artigo interessante sobre a ferramenta: MIGUEL, P. A. C.; SEGISMUNDO, A. O papel do FMEA no processo de tomada de decisão em desenvolvimento de novos produtos: estudo em uma empresa automotiva. Produto e Produção, v. 9, n. 2, p. 106‑119, fev. 2008. Disponível em: <seer.ufrgs.br/ProdutoProducao/article/ download/5011/2959>. Acesso em: 25 maio 2014. 95 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS 8 QUALIDADE TOTAL A maioria dos administradores deseja ser de “alta qualidade”, ao mesmo tempo em que busca aumentar a eficácia operacional. Assim, entende‑se que qualidade total envolve a melhoria de todos os aspectos de desempenho da produção e, como tal, a melhoria deve ser administrada. O que é TQM – Administração da Qualidade Total? A ideia de administração da qualidade total foi introduzida por Armand Feigenbaum, em 1957, sendo desenvolvida por várias outras abordagens, introduzidas por vários outros “gurus” da qualidade, como Deming, Juran, Ishikawa, Taguchi e Crosby. A administração da qualidade total, denominada TQM, pode ser entendida como uma extensão lógica de como a prática da qualidade tem progredido. A figura mostra como é interpretada essa extensão. Envolve toda a operação Estratégia da qualidade Trabalho em equipe Empowerment dos funcionários Envolve clientes e fornecedores Sistemas de qualidade Custos da qualidade Solução de problemas Planejamento da qualidade Métodos estatísticos Desempenho do processo Padrões de qualidade Detecção de erros Retificação Administração da qualidade total Garantia da qualidade Controle da qualidade Inspeção Figura 48 – Entendimento da TQM vista como extensão natural de abordagens anteriores para a administração da qualidade Portanto, TQM pode ser entendida também como uma filosofia de como abordar a administração da qualidade, sendo um modo de agir e pensar a produção, que preocupa‑se em particular com os seguintes temas: • atendimento das necessidades e expectativas dos consumidores; • inclusão de todas as partes da organização; • inclusão de todas as pessoas da organização; 96 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV • exame de todos os custos relacionados com a qualidade; • fazer as “coisas certas” da primeira vez, começando pelo projeto; • desenvolvimento de sistemas e procedimentos que apoiem qualidade e melhoria; • desenvolvimento de um processo de melhoria contínua. A importância da qualidade, e especialmente da TQM, tem sido mundialmente reconhecida como importante integradora de muitos aspectos de melhoria da produção. Diversas instituições vêm estimulando a melhoria da qualidade por meio da criação de prêmios da qualidade, definindo o que se denominam empresas de classe mundial. Os mais conhecidos no exterior são: • Prêmio Deming – União dos Cientistas e Engenheiros Japoneses. • Prêmio Nacional da Qualidade Malcolm Baldrige – Centro Norte‑americano de Produtividade e Qualidade. • Prêmio Europeu de Qualidade – Fundação Europeia para a Administração da Qualidade. Observação O nome do Prêmio Deming – União dos Cientistas e Engenheiros Japoneses é uma homenagem ao norte‑americano Edward Deming, pela sua significativa contribuição à implementação de procedimentos de qualidade em processos, no Japão do Pós‑Guerra. No Brasil, o esforço para atingir a classe mundial é estimulado por diferentes frentes que incentivam a melhoria da qualidade por meio de prêmios similares aos internacionais. Muitas organizações propõem diferentes tipos e amplitudes de prêmios de qualidade, entre elas: • Prêmio Paulista de Qualidade de Gestão – Instituto Paulista de Excelência da Gestão. • Prêmio Nacional da Qualidade – Fundação Nacional da Qualidade (ver figura a seguir). 97 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS Pessoas Processos Estratégias e planos Li de ra nç a Inform ações e conhecimento Informações e conhecime nto Clientes Sociedade Resultados Figura 49 – Modelo sistêmico da busca da excelência proposto pelo PNQ Lembrete O modelo sistêmico da busca da excelência proposto pelo PNQ apresenta os oito Critérios de Excelência da FNQ, tão almejados pelas empresas que participam e concorrem ao prêmio. Resumo No mundo moderno, não existe mais espaço para produtos ou serviços de “segunda linha” ou que não cumpram com suas especificações: progressivamente os consumidores ficam mais exigentes, as soluções são globalizadas e as exigências de padrões e de qualidade tornam‑se mais severas. As organizações precisarão melhorar, porque os concorrentes o estão fazendo. A busca pela operação com “Defeito Zero” torna‑se uma obrigação e, para tanto, a visão sistêmica do todo irá contribuir em muito para que tais metas sejam atingidas. Por isso se afirma que os cinco objetivos de desempenho, qualidade, flexibilidade, rapidez, confiabilidade e custos, apresentados e discutidos nesta unidade, são efetivamente compostos de muitas medidas menores. Cada um oferece uma visão parcial98 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV do desempenho do objetivo, mas ao mesmo tempo dá a oportunidade de identificar áreas de melhoramento, ou mesmo monitorar a extensão das melhorias implementadas. Para melhorar é preciso medir. Hoje, considera‑se a medição insuficiente para a melhoria dos produtos e serviços, o que eleva os seus resultados aos mais altos níveis de competitividade. Para tanto, além de medir é preciso comparar. O Benchmarking é uma abordagem utilizada para comparar as próprias operações com as de outras empresas, o que permite a identificação de operações em estado da arte, cujas características principais devem ser aprendidas, tendo‑se os seus excelentes resultados como alvos da operação a ser aperfeiçoada. Mesmo tendo acabado todo o projeto do produto e do processo, ainda resta a atividade contínua do melhoramento. Toda operação é passível de falhas, e, considerando a necessidade da competitividade e da produtividade, não há como as organizações sobreviverem sem que qualquer falha seja eliminada. A filosofia Kaizen (nenhum dia pode passar na organização sem que algo tenha sido melhorado) passa a ser a meta. Melhorar a produção, prevenir falhas e chegar ao gerenciamento da qualidade total são, portanto, as metas a atingir. Com o estudo da Qualidade Total ficou claro que a qualidade intrínseca do produto é aquela que atende as especificações de características físicas e funcionais do produto, expandindo essa expectativa também para prazo, pessoas, prazo de entrega, custos e meio ambiente. Exercícios Questão 1. (Enade 2005) O serviço de atendimento a clientes (SAC) de uma empresa M registrou, em seus indicadores de qualidade, um grande número de reclamações sobre ruídos em seus produtos, dentro do prazo de garantia. Os técnicos da empresa M constataram que tais ruídos eram ocasionados por um mecanismo fabricado pelo fornecedor X. Tendo em vista que a maioria dos mecanismos retornados com problemas de ruídos estava dentro das especificações técnicas, o fornecedor X argumentou que as queixas não tinham fundamento. Além disso, solicitou que o indicador de qualidade sobre ruídos fosse corrigido pela empresa M e que os clientes fossem esclarecidos, pois desconheciam as especificações técnicas e os níveis aceitáveis de ruídos para os produtos. Com base nos conceitos de gestão de qualidade total, assinale a opção correta: 99 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 GESTÃO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS A) O fornecedor X está correto ao afirmar que as queixas dos clientes não tinham fundamento. B) A empresa M deve alterar os seus indicadores de qualidade sobre ruídos em seus produtos. C) A empresa M deve alterar as especificações técnicas do mecanismo do fornecedor X. D) Os clientes estão sendo muito exigentes, demonstrando desconhecer as especificações técnicas do mecanismo do fornecedor X. E) A empresa M deve melhorar os seus procedimentos de controle de qualidade na recepção do mecanismo do fornecedor X, mantendo as atuais especificações técnicas desse mecanismo. Resposta correta: alternativa C Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: a urgência, a direção e as prioridades determinam as ações de melhoria, determinadas em razão do atual desempenho organizacional, julgado como bom, ruim ou indiferente. Uma das cinco medidas de desempenho padrão de uma operação é a qualidade, que inclui o atendimento de especificações que visem à satisfação das necessidades dos clientes. Trata‑se de satisfazer, e não de justificar como infundadas, as suas necessidades. B) Alternativa incorreta. Justificativa: uma vez que a maioria dos mecanismos retornados com problemas de ruídos estava dentro das especificações técnicas, de nada adiantaria alterar os parâmetros utilizados para medir a qualidade dos produtos. Em primeiro lugar, deve ser realizada uma reconfiguração nas especificações para os componentes advindos do fornecedor da empresa, ajustando‑os às necessidades reais do seu cliente final. Somente após este realinhamento de parâmetros é que novos dispositivos devem ser configurados, de acordo com a nova situação. C) Alternativa correta. Justificativa: conforme a justificativa anterior, a empresa M deve alterar as especificações técnicas do mecanismo do fornecedor X para estabelecer um novo patamar de qualidade e de baixo ruído nos componentes, atendendo as reais necessidades do seu cliente final. D) Alternativa incorreta. Justificativa: os clientes não estão sendo muito exigentes, pois eles não teriam que demonstrar conhecimento sobre as especificações técnicas do mecanismo do fornecedor X. As especificações do produto que recebem deveriam se basear em suas reais necessidades e, 100 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV consequentemente, as especificações do componente do fornecedor X, deveriam atender aos parâmetros estabelecidos. E) Alternativa incorreta. Justificativa: de nada adiantaria a empresa M melhorar os seus procedimentos de controle de qualidade na recepção do mecanismo do fornecedor X, mantendo as atuais especificações técnicas desse mecanismo, pois as especificações atuais estão sendo atendidas, mas não atendem as reais necessidades do cliente final. Questão 2. (Enade 2008) Atualmente, os padrões de competitividade mundiais impõem a qualidade como diferencial entre as empresas, exigindo atualização contínua dos processos produtivos e sistemas de gestão da qualidade mais eficazes e eficientes. Consequentemente, aumentam não só a satisfação dos clientes da organização, como também dos proprietários, empregados, fornecedores, entre outros. Considerando essas informações, analise as afirmativas a seguir: I – A eficácia e a eficiência de uma organização podem ser melhoradas pela análise da variabilidade das características mensuráveis dos produtos e processos, por meio da aplicação de técnicas estatísticas. II – O sucesso de uma organização pode estar na implantação de um sistema de gestão de qualidade, o qual tem seus objetivos e manutenção voltados para melhorar continuamente a eficácia e a eficiência da organização. III – A gestão da qualidade representa uma parte do planejamento da gestão estratégica da organização, cujo enfoque é alcançar resultados em relação aos objetivos da qualidade. IV – O ciclo PDCA, composto de quatro etapas – planejar (Plan), executar (Do), verificar (Check) e agir corretivamente (Act) – é uma ferramenta utilizada no gerenciamento da qualidade, com o objetivo de controlar os processos. É(São) correta(s) a(s) afirmativa(s): A) I, apenas. B) II, apenas. C) II e III, apenas. D) III e IV, apenas. E) I, II, III e IV. Resolução desta questão na plataforma. 101 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 2 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 3 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 4 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 5 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 6 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 7 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo:Atlas, 2009. Figura 8 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 9 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 10 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 102 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Figura 11 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 12 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 13 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 14 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 15 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 16 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 17 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 18 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 19 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 20 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 21 CORRÊA, H. L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. São Paulo: Atlas, 2004. 103 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Figura 22 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 23 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 24 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 26 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 27 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 28 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 29 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 30 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Adaptada. Figura 31 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 32 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 33 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 104 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Figura 34 CORRÊA, H. L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. São Paulo: Atlas, 2004. Figura 35 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 36 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 37 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 38 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 39 CORRÊA, H. L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. São Paulo: Atlas, 2004. Figura 40 CORRÊA, H. L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. São Paulo: Atlas, 2004. Figura 41 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Figura 42 CORRÊA, H. L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. São Paulo: Atlas, 2004. Figura 43 CORRÊA, H. L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. São Paulo: Atlas, 2004. Figura 45 ABNT. Série de normas NBR – ISO – 9000/2000 e NBR – ISO – 14000. 105 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Figura 46 ABNT. Série de normas NBR – ISO – 9000/2000 e NBR – ISO – 14000. Figura 47 CORRÊA, H. L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. São Paulo: Atlas, 2004. Figura 48 SLACKS, N. et al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Adaptada. Figura 49 MANUAL DA EXCELÊNCIA. Prêmio Nacional da Qualidade. REFERÊNCIAS Textuais ABNT. Série de normas NBR – ISO – 9000/2000 e NBR – ISO – 14000. ADMINISTRAÇÃO da produção e operações – ramo de confecção. Administradores, João Pessoa, 2007. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/ administracao‑da‑producao‑e‑operacoes‑ramo‑de‑confeccao/13512/>. Acesso em: 10 maio 2014. ALVES, F. J. B. P.; AQUINO, P. V. B.; SILVA, L. H. F. Estudo da reestruturação do arranjo físico em uma indústria alimentícia do segmento de biscoitos artesanais em Maceió, Brasil. Engineering Sciences, Aquidabã, v. 1, n. 1, 2013. Disponível em: <http://sustenere.co/journals/index.php/engineeringsciences/ article/view/ESS2318‑3055.2013.001.0003>. Acesso em: 15 maio 2014. BAHIA, F. 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Gestão de operações. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. CORRÊA, H. L. Administração da produção e operações: manufatura e serviços. São Paulo: Atlas, 2004. DAVIS, M. M. et al. Fundamentos da administração da produção. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. FABRÍCIO, M. M.; BAÍA, J. L.; MELHADO, S. B. Estudo da sequência de etapas do projeto na construção de edifícios: cenário e perspectivas. [s.d.]. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/ enegep1998_art230.pdf>. Acesso em: 15 maio 2014. FIGUEIREDO, M. V. et al. Sequenciamento da produção em uma linha de usinagem industrial utilizando a Metaheurística Simulated Annealing. 2013. Disponível em: <http://www.aedb.br/seget/ artigos13/42118455.pdf>. Acesso em: 20 maio 2014. GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 2001. GERVAZONI, T. P. Conceitos básicos de gerenciamento de projetos. Linha de código, 2014. 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Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular/provas/2006/enade2006_ administração.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015. Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Administração. Questão 26. Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular/provas/2009/enade2009_ administração.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015. Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2005: Engenharia de Produção. Questão 21. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2005/provas/ ENGENHARIA_VI.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015. Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2006: Administração. Questão 31. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2006/Provas/PROVA_ DE_ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015. Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Administração. Questão 31. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2009/Provas/PROVA_ DE_ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015. 108 Re vi sã o: B ea tr iz /C ris tin a - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 1/ 07 /1 4 Unidade IV – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2005: Administração. Questão 28. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2005/provas/ ENGENHARIA_VI.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015. Unidade IV – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2008: Superior Tecnologia em Gestão da Produção Industrial. Questão 30. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/ Enade2008_RNP/TECNOLOGIA_PRODUCAO_INDUSTRIAL.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015. Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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