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AULA 1 SOCIEDADE LIMITADA EMPRESRIAL II

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SOCIEDADE LIMITADA
EMPRESARIAL II – AULA 01
Danielle Borralho
#SOCIEDADE LIMITADA#
Corresponde o tipo societário mais utilizado na praxe comercial brasileira – correspondendo a mais de 90% dos registros de sociedade no Brasil.
O motivo, são duas características: a contratualidade e a limitação da responsabilidade dos sócios; assim são características que estimulam bastante a prática de tal sociedade, ate porque a contratualidade confere aos sócios maior liberdade na hora de firmar o vínculo societário entre eles sem os rigores ou balizamentos próprios do regime legal da sociedade anônima.
Ela pode ser “pluripessoal e unipessoal”, sendo a unipessoal, a EIRELI – ela é um modelo empresarial típico regulado por um capítulo próprio do CC – arts, 1.052 a 1.087 – “as sociedades por quotas de responsabilidade limitada passou a ser apenas sociedade limitada”.
Na omissão das regras específicas da limitadas, aplica-se subsidiariamente as normas da sociedades simples (997 a 1.038) e 1.053
Como regência supletiva da sociedade limitada o contrato social poderá prever as normas da sociedade anônimas – é necessário que haja regulamentação no contrato social. 
Ex.: a regra de desempate da quantidade de sócios (1.010, § 2º), não existe na legislação das sociedades anônimas e sim nas simples, mas se o contrato social eleger de modo expresso, a LSA como regime de regência supletiva o desempate deverá seguir o art. 129, §2º da LSA:
“Nova assembleia para discutir a questão, em, no mínimo, 60 dias e, persistindo o empate submissão da matéria ao juiz.”
Em caso de omissão das regras específicas das limitadas, serão aplicadas - subsidiariamente as normas da sociedades simples (997 a 1.038) e 1.053
E como regência supletiva da sociedade limitada o contrato social poderá prever as normas da sociedade anônimas – é necessário que haja regulamentação no contrato social.
Apesar de poder ser aplicada certas regras das S/A, algumas de suas regras não poderão ser aplicadas nas LTDAS - quando se referem a matérias típicas das anônima 
Igualmente não serão aplicadas as regras - da constituição e dissolução da sociedade - pois as limitadas seguirão sempre as regras do Código Civil.
Há a necessidade do contrato social das LTDAS serem – escrito – como também deverá ser registrado no órgão competente.
Assim para o contrato ser válido tem que preencher os requisitos de validade de qualquer negócio jurídico e os requisitos genéricos e específicos.
1) Requisitos genérico: elementos dispostos no art. 104 CC/02 – agente capaz, objeto possível e lícito, forma prescrita e não defesa em lei;
A contratação de sociedade limitada por menor, que seja devidamente representado ou assistido, é admitida por lei, desde que este não tenha poderes de administração e o capital social esteja totalmente integralizado.
No que diz respeito ao objeto, a validade do contrato depende da possibilidade e licitude da atividade econômica explorada. Ex.: atividades inválidas: sociedade formada para explorar o jogo do bicho
E a forma, o contrato social deverá ser escrito por instrumento particular ou público, mas também excepcionalmente poderá ser oral.
2) Requisitos específicos: além dos gerais deverão atender específicos como: todos os sócios devem contribuir para a formação do capital social da empresa; e todos os sócios participarão dos resultados positivos ou negativos – art. 981 CC.
 Situações em que se dispensa sócios de contribuições do capital social (não é válido), ou exclua um ou alguns do deles do lucro (leoninas), bem como das perdas sociais, ou estipular indenização a um dos sócios em caso de falência (é nula).
O direito não veda distribuições de contratações diferentes, e nem desproporcional a participação no capital social.
“affectio societatis” é um pressuposto de existência de sociedades empresárias pluripessoal (disposição que toda pessoa manifesta ao entrar na sociedade que é de lucrar e suportar o prejuízo que decorre de negócio comum). Ela não é pressuposto de validade a sua ausência compromete a existência do ente social.
#Cláusulas contratuais#
O contrato deverá prever as normas disciplinadoras da vida social. Algumas cláusulas contratuais são necessárias pra a completa regularidade da sociedade empresária.
Tem-se duas espécies de cláusulas, as essenciais (condição de registro do contrato e regularidades da sociedade empresária) e as acidentais.
a) Cláusulas essenciais – art. 997, I, a IV e VI CC/02
1) Qualificação dos sócios -nome e qualificação completa do sócio, CPF ou CNPJ;
2) Objeto social – conter a atividade econômica explorada no contato social, precisa e detalhada;
3) Nome empresarial ;
4) Sede – o local da sede e o local onde se encontra o representante legal dela;
5) Prazo de duração – pode ser por prazo determinado ou indeterminado de acordo com a vontade dos sócios;
6) Capital social e quotas dos sócios – especificar o capital social, o modo e o prazo de sua integralização e as cotas que cada sócio pertence;
7)Nomeação do administrador – deve estabelecer o administrador(s), sociedades como a N/C e C/S, não podem ser representadas por pessoas estranhas a sociedade, mas a limitada pode ser representada ate por quem não é sócio nomeado no contrato social ou em separado.
Essas são cláusulas indispensáveis pra qualquer sociedade empresaria; Além dessas tem-se exigido mais uma formalidade: visto de um advogado conforme o art. 1º, § 2º, do EOAB, para a validade de todos os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas.
b) Cláusula acidental - em sua ausência não importará irregularidade, serve apenas pra disciplinar a vida da sociedade – Ex.: cláusula arbitral, cláusula sobre o reembolso, cláusula reguladora de efeitos da morte de sócio.
Quanto a “forma do contrato”, via de regra é escrito, mas o Direito, de forma excepcional, admitirá a forma oral.
É permitido pelo art. 987 CC que é possível a prova de existência da sociedade entre certas pessoas – sócios de fato – de qualquer modo, por testemunhas, cartas, perícia em contas bancária.
A prova da existência de contrato oral, somente beneficia os não sócios.
Sendo sociedade limitada empresária – o contrato deverá ser registrado na Junta Comercial;
Sendo sociedade limitada simples (aquela que não tem como objeto o exercício de empresa) – o contrato deverá ser registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
 As LTDAS após a formalização e assinatura do contrato social – deverá ser levada a registro antes de iniciar as atividades (semelhante a formalização das sociedades simples) – 976CC – prazo de 30 dias (L. 8.934/94)
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária
Dentre os documentos que são citados pelo Inc. II, art. 32 – esta o contrato social das LTDAS
Neste tipo de sociedade é preciso – 997, I – mencionar no contrato social: nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios se pessoas naturais; e quando firma ou denominação mencionar nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas
Elas podem ter como sócios tanto pessoas físicas (pessoas naturais) – quanto pessoas jurídicas (ex: outra sociedade) – o que é bastante comum as LTDAS terem sócios pessoas jurídicas chamadas de “holding”.
Art. 36. Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser apresentados a arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento; fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder
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As holding são sociedades que tem por objeto social participar de outras sociedades. Apresenta dois tipos:
pura: quando apenas participar de outras sociedades sem desenvolveratividade própria;
Mista: quando além de participar de outras sociedades explora determinada atividade econômica.
A importância da qualificação dos sócios é permitir que a Junta comercial – constate eventuais impedimentos dos sócios para participar da sociedade
 
OBS: pode um impedido ou um incapaz fazer parte da sociedade limitada (972 CC) – uma vez que o sócio não é empresário – pois a regra do artigo em parênteses é destina ao empresário individual – portanto o incapaz poderá ser quotista de LTDAS desde que o “capital social”, esteja totalmente integralizado e que não exerça poderes de administração. Quando se trata de impedido (ex: servidor público) – basta que ele não exerça poderes de administração.
Após deverá ser feita no contrato social a qualificação da sociedade Limitada: denominação, objeto, sede e prazo da sociedade (997, II CC)
Este tipo societário poderá usar quanto a modalidade de nome empresarial – tanto denominação social quanto firma social – em razão dos arts. 1.054 e 1.158 CC
Assim, quanto ao objeto social – mesmo sendo tipicamente um tipo societário empresarial – poderá ter como objeto o exercício de atividade econômica não empresarial, quando ostentará a natureza de sociedade simples (983 CC)
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.
§ 1º - A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.
§ 2º - A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.
§ 3º - A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
A definição da sede é para determinar qual a junta comercial ou Cartório será feito o registro do contrato social – e o prazo definirá o período de duração da sociedade (via de regra elas são constituídas por prazo indeterminado).
Quanto a alienação as sociedades podem ser de pessoas ou de capital – assim como as sociedades limitadas em razão de sua natureza contratual os sócios podem conferir a ela uma natureza personalista ou capitalista – dependerá do que estiver previsto no contrato social;
Tem natureza personalista – quando o contrato social condicionar a cessão ou alienação de quotas ao prévio consentimento dos demais sócios; no caso de morte de sócio se o contrato social estabelecer a liquidação das quotas com a consequente dissolução parcial da sociedade também terá natureza personalista.
No entanto se o contrato não condicionar a cessão ou alienação de quotas à audiência prévia dos demais sócios – como também se estabelecer em caso de morte do sócio – a transferência das suas quotas aos respectivos sucessores estará conferindo à sociedade natureza capitalista;
Portanto a sociedade limitada será considerada uma sociedade de pessoas ou de capital a depender do que os sócios estabelecerem no ato constitutivo da sociedade: o contrato social;
 MAS E SE O CONTRATO SOCIAL FOR OMISSO?
Neste caso, conforme o art. 1.057: “na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente a quem seja sócio, independentemente de anuência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social”
Ao passo que o art. 1028: “no caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo: I – se o contrato dispuser diferentemente”
Assim, o que se verifica (1057) é que na omissão do contrato social o sócio pode ceder sua quota a qualquer outro sócio sem anuência dos demais – mas p/ ceder a pessoa estranha a sociedade dependerá da manifestação dos demais sócios os quais poderão obstá-la.
Quanto ao 1.028 que refere-se às sociedades simples que se aplicam subsidiariamente as sociedades limitadas – em caso de omissão do contrato a morte acarretará a dissolução parcial da sociedade com liquidação da quota pertencente ao de cujus.
NA PRÁTICA O QUE OCORRE: quando os sócios querem um contato capitalista adotam a LSA como regência supletiva, optam pela denominação social como nome empresarial e permitem livre negociação das quotas sociais.
Quando querem um contrato personalista, os quotistas preferem a regência subsidiária das normas das sociedades simples, utilizam firma como nome empresarial, conferem maior estabilidade ao quadro societário condicionando a entrada de estranhos ao quadro social à prévia manifestação dos sócios

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