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SUMÁRIO PARTE 1 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS CAPÍTULO 1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 27 INTRODUÇÃO .. . . .. .. 27 1.1 Sistemas de Informação como Diferencial de Negócios . . 28 1.2 Sistemas de Informação nas Empresas . . . . .. . .. . 30 1.3 Benefícios e Usos dos Sistemas de Informação . 30 1.4 Gestor da Tecnologia da Informação.......................................... 31 1.5 Sistemas de Informação como Fatores de Solução de Problemas 32 1.6 Funções Empresariais................................................................ 33 1.7 Módulos das Funções Empresariais 34 1.8 Exercícios de revisão.................................................................. 39 PARTE li - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CAPÍTULO 2 HARDWARE 43 INTRODUÇÃO ,...... 43 2.1 Processo de Informatização de uma Empresa.......................... 44 2.2 O Computador............................................................................. 44 2.3 Tipos de Computador.................................................................. 45 2.3.1 Supercomputador.............................................................. 46 2.3.2 Mainframe . .. 46 2.3.3 Minicomputador (servidor)................................................. 47 2.3.4 Estação de trabalho.......................................................... 47 2.3.5 Computador pessoal . 48 2.3.6 Notebook ou laptop 48 2.3.7 Palmtop 48 2.4 Dispositivos dos Computadores . . .. .. 49 2.4.1 Unidade central de processamento.................................. 50 16 Tecnologia da Informação para Administradores 2.4.2 Memória 52 2.4.3 Conceito de bit.................................................................. 52 2.4.4 Tipos de memória 53 2.4.4.1 Memória principal . . . .. . . .. . .. 53 2.4.4.2 Cache .. .. . . . 54 2.4.4.3 Memórias auxiliares............................................. 55 2.4.4.3.1 Disco flexível (disquete)....................... 55 2.4.4.3.2 Disco rígido (Hard Disk, HD ou Winchester) . .. . . .. 55 2.4.4.3.3 Memory key (pen-drive) 56 2.4.4.3.4 Fita magnética - Unidade de fita Dat . . 57 2.4.4.3.5 Zip-drive, jazz-drive, drive super disk .. . 59 2.4.4.3.6 CD-R e CD-RW . . . . .. 59 2.4.4.3. 7 DVD-R/RW e DVD+R/RW . . . . 60 2.5 Placa-mãe (motherboard) 60 2.6 Slot 61 2.7 Porta Serial 61 2.8 Porta Paralela 61 2.9 Universal Serial Bus - USB e PS2 . .. .. 61 2.1 O Periféricos .. . .. 62 2.10.1 Teclado . . . . .. 62 2.10.2 Mouse 62 2.10.3 Trakball .. . . .. . 63 2.10.4 Tela sensível ao toque - touch screen .. . . 63 2.10.5 Leitora de código de barras . . . . .. .. 63 2.10.6 Scanner . . .. . . . . . .. . . 63 2.10.7 Monitor de vídeo.............................................................. 63 2.10.8 Controladora de vídeo 65 2.10.9 Impressora...................................................................... 66 2.10.9.1 Matricial 67 2.10.9.2Alaser............................................................ 67 2.10.9.3 A jato de tinta 68 2.10.9.4Afusão térmica.............................................. 68 2.11 Equipamentos de Apoio ao Computador.................................. 69 2.11.1 Estabilizador, no-break e grupo de geradores................ 69 2.11.2 Disjuntores de tensão e supressores de surto . 70 2.11.3 Módulo isolador .. .. . . .•...... 71 Tecnologia da Informação para Administradores 17 2.11.4 Plotadora 71 2.11.5 Placa de fax/modem 72 2.11.6 Câmera digital 73 2.11.7 WebCam :......................................... 73 2.11.8 Equipamentos firewall, anti-spam e antivírus................. 74 2.11.9 Hub 74 2.11.10 Switch 75 2.11.11 Roteador........................................................................ 75 2.11.12 Fax/combinados............................................................ 76 2.12 Especificação de Computador . . . . . .. . . . . . . .. . . . . .. . . . 76 2.13 Upgrade de Hardware . .. . . . .. .. .. 78 2.14 Exercícios de revisão................................................................ 79 CAPÍTULO 3 BANCOS DE DADOS 81 INTRODUÇÃO................................................................................... 81 3.1 Administração de Recursos de Dados....................................... 81 3.2 Definição de Banco de Dados . . . . . .. 82 3.2.1 Caractere........................................................................... 83 3.2.2 Campo . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 83 3.2.3 Registro............................................................................. 84 3.2.4 Arquivo . .. .. .. . . 84 3.3 Abordagem do Gerenciamento de Banco de Dados . . . . . . 84 3.4 Problemas em um Banco de Dados .. . . . . . .. .. . . . . . . . 87 3.5 Modelo Entidade-Relacionamento (MER) . . . . . .. .. .. . . . . . 89 3.5.1 Entidade ·... .. . . . .. 89 3.5.2 Relacionamento das entidades 91 3.5.3 Atributo 91 3.5.3.1 Tipos de atributo 91 3.5.3.2 Características do atributo 91 3.5.4 Tipos de relacionamento................................................... 92 3.6 Chave Primária - Entidade Forte . . . . . . . . . . . . .. 93 3.7 Data Warehouse 94 3.8 Data Mart . . . . . . . .. . . . 95 3.9 Exercícios de revisão.................................................................. 96 18 Tecnologia da Informação para Administradores CAPÍTULO 4 REDES DE COMPUTADORES 97 INTRODUÇÃO . .. . . .. .. . .. 97 4.1 Por que Utilizar uma Rede .. .. 98 4.2 Vantagens da Rede de Computadores .. .. 98 4.3 Protocolos de Rede .. 100 4.3.1 Tipos de protocolo .. 100 4.4 Troca Eletrônica de Dados .. 100 4.5 Tipos de Rede............................................................................. 101 4.5.1 Redes locais (LAN - Local Area Network) .. 101 4.5.2 Redes remotas (WAN - Wide Area Network) 102 4.5.3 WLAN (redes sem fio) 102 4.5.4 Internet .. .. .. .. . . .. .. . .. . . 102 4.6 Categorias das Redes................................................................ 103 4.6.1 Redes ponto-a-ponto e estrela 103 4.6.2 Redes cliente/servidor....................................................... 105 4. 7 Tipos de Servidor .. .. . .. 107 4.8 Sistema Operacional .. 108 4.9 Acesso à Rede .. .. .. .. . 108 4.10 Redes Sem Fio (Wireless)....................................................... 108 4.11 Principais Serviços de Rede Sem Fio 11 O 4.12 Equipamentos Utilizados na Computação Móvel (Mobile Computing) 111 4.12.1 Wireless Fidelity {Wl-FI) 112 4.13 Processamento Distribuído (Downsizing) . .. 112 4.14 lntranet e Extranet 113 4.15 Rede Privada Virtual................................................................. 116 4.16 FourHead: um computador, quatro pessoas............................ 117 4.17 Exercícios de revisão................................................................ 119 CAPÍTULO 5 TRANSMISSÃO DE DADOS NAS EMPRESAS.................................. 121 INTRODUÇÃO................................................................................... 121 5.1 Meios de Transmissão de Dados............................................... 122 5.2 Soluções de Transmissão de Dados......................................... 122 5.2.1 Comunicação de dados dedicada 122 5.2.2 Conexão dedicada à Internet............................................ 123 5.2.3 Conexão discada à Internet.............................................. 124 Tecnologia da Informação para Administradores 19 5.2.4 Conexão à Internet via Satélite......................................... 125 5.2.5 Videoconferência 126 5.2.6 Comércio eletrônico . 126 5.2.7 Comunicação de dados por pacote.................................. 127 5.2.8 Comunicação de dados por pacote via Internet............... 128 5.2.9 Comunicação de dados por pacote em alta velocidade .. 128 5.2.1 O Comunicação via satélite................................................130 5.2.11 VOIP (Voz sobre IP)........................................................ 130 5.3 Exercícios de revisão.................................................................. 132 CAPÍTULO 6 SOFTWARES UTILIZADOS NAS EMPRESAS................................... 133 INTRODUÇÃO................................................................................... 133 6.1 Conceito de Software.................................................................. 133 6.2 Softwares Especializados 134 6.3 O Que Faz o Computador?........................................................ 134 6.4 Algoritmo . . . . . .. 134 6.5 Linguagem de Programação....................................................... 135 6.6 Programa..................................................................................... 136 6.7 Programa-fonte versus Programa-objeto.................................... 136 6.8 Tipos de Software .. 136 6.8.1 Software básico 137 6.8.2 Software utilitário .. 138 6.8.3 Software usuário .. . 138 6.9 Software de Escritório 139 6.9.1 Gerenciamento financeiro 139 6.9.2 Editoração eletrônica........................................................ 140 6.9.3 Agendas eletrônicas 140 6.9.4 Antivírus............................................................................. 140 6.9.5 Softwares navegadores..................................................... 141 6.9.6 Correio eletrônico.............................................................. 141 6.9.7 Programas de backup....................................................... 141 6.9.8 Programa anti-spam 142 6.9.9 Programa firewall 142 6.9.10 Sistema de gestão.......................................................... 142 6.9.11 Softwares spyware e adware 143 6.10 Como Comprar o Software Adequado à Necessidade............. 144 6.11 Aspectos Relacionados à Aquisição de Software de Gestão Empresarial............................................................................... 146 20 Tecnologia da Informação para Administradores 6.12 Upgrade de Software................................................................ 147 6.13 Licença de Software .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 14 7 6.14 Pirataria de Software 148 6.15 Software Livre .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 149 6.16 Certificado de Qualidade .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 150 6.17 Exercícios de revisão................................................................ 154 PARTE Ili - SEGURANÇA CORPORATIVA CAPÍTULO 7 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO 159 INTRODUÇÃO .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 159 7.1 Objetivos da Segurança da Informação...................................... 161 7.2 Política de Segurança 163 7.3 Segurança Física dos Equipamentos........................................ 165 7.4 Segurança Física dos Dados .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 166 7.5 Segurança Lógica dos Dados 169 7.6 Como Proteger a Empresa......................................................... 170 7.7 Continuidade de Serviço (Sistema de Contingência)................. 174 7.8 Data Center - ASP 175 7 .9 Hacker. .... . . . . . .... . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. .. 177 7.9.1 Motivos que levam hackers mal-intencionados à invasão de sistemas....................................................................... 178 7.9.2 O que fazer para se defender de hackers/crackers 179 7.10 Vírus.......................................................................................... 180 7.10.1 Como se dá a ação do vírus........................................... 181 7.10.2 Como saber se o computador está contaminado.......... 181 7.10.3 Sugestões contra o ataque virótico no computador 182 7.11 Senhas...................................................................................... 182 7.11.1 Definição.......................................................................... 183 7 .11.2 Categorias de senha .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 183 7.11.3 Senhas no ambiente de rede........................................... 183 7 .11.4 Como escolher uma senha forte..................................... 184 7 .11.5 Como evitar senha fraca .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 185 7 .11.6 Com que freqüência a senha deve ser trocada .. .. 185 7.12 A Legislação para Crimes Digitais no Brasil 185 7.13 Instituições Padronizadoras Nacionais e Internacionais......... 186 7.14 E-mail....................................................................................... 187 7 .15 Exercícios de revisão................................................................ 188 Tecnologia da Informação para Administradores 21 CAPÍTULO 11 ERGONOMIA EM COMPUTADORES ..............................................•... 221 INTRODUÇÃO................................................................................... 221 11.1 Impactos Negativos da TI na Produtividade.............................. 223 CAPÍTULO 8 AUDITORIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 191 INTRODUÇÃO . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . 191 8.1 Posição da Auditoria na Organização .. 192 8.2 Perfil do Auditor em Informática 192 8.3 Auditoria e Suas Fases 193 8.4 Procedimentos e Controles na Auditoria.................................... 195 8.4.1 Controles organizacionais 195 8.4.2 Processo de mudanças . . . . .. .. 195 8.4.3 Controle sobre o banco de dados 196 8.4.4 Controle sobre os microcomputadores . . . . . 196 8.4.5 Controle cliente/servidor . .. . . . . . . .. . . . . 197 8.5 Exercícios de revisão.................................................................. 198 CAPÍTULO 9 TERCEIRIZAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO....................... 199 INTRODUÇÃO · 199 9.1 Razões para Terceirizar 200 9.2 Fatores Críticos de Sucesso...................................................... 203 9.3 Problemas na Terceirização 204 9.4 Não Terceirizar . . . . .. . . . . . . .. 205 9.5 Exercícios de revisão.................................................................. 206 PARTE IV - INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR CAPÍTULO 10 GESTÃO DE PESSOAS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO............ 209 INTRODUÇÃO................................................................................... 209 10.1 Estrutura da Equipe de Informática.......................................... 210 10.2 Processo de Mudanças............................................................ 212 10.3 Procedimentos dos Gerentes nos Processos de Informatização/Treinamento...................................................... 213 10.4 Capacitação do Pessoal 214 10.5 Tratando da Capacitação.......................................................... 216 10.6 Exercícios de revisão................................................................ 219 22 Tecnologia da Informação para Administradores 11.2 Padrões de Ergonomia no Ambiente de Trabalho.................... 224 11.3 Equipamentos de Ergonomia . . . . .. . . 227 11 .4 Centro de Processamento de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228 11.5 Ginástica Laboral . . . . . . .. . . 228 11.6 Exercícios de revisão .. .. . . .. . .. .. . . . . 230 PARTE V - IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAL CAPÍTULO 12 INFORMATIZANDO UMA EMPRESA 233 INTRODUÇÃO .. 233 12.1 Métodos Alternativos de Desenvolvimento de Sistemas de Informação................................................................................. 234 12.2 Etapas de um Processo de Informatização 236 12.2.1 A escolha da equipe........................................................ 236 12.2.2 Análise da situação atual . . . . . . 237 12.2.3 Software. . . . .. . . .. . . . . 238 12.2.4 Hardware......................................................................... 238 12.2.5 Fornecedores .. 239 12.2.6 Relatório.......................................................................... 239 12.2.7 Implementação do sistema 240 12.2.8 Controle do sistema........................................................ 242 12.3 Desenvolver o Sistema de Informação com Recursos Próprios 242 12.4 Desenvolvimento Terceirizado do Sistema de Informação....... 243 12.5 Adquirir um Sistema de Informação .. .. . . . .. 245 12.6 Principais Problemas Enfrentados na Implantação de Sistemas de Informação........................................................... 247 12. 7 Exercícios de revisão................................................................ 250 PARTE VI - SISTEMAS DE APOIO À GESTÃO ADMINISTRATIVA CAPÍTULO 13 SISTEMAS DE APOIO À GESTÃO ADMINISTRATIVA..................... 253 INTRODUÇÃO . .. . .. .. .. . . . .. 253 13.1 Enterprise Resource Planning (ERP) 254 13.2 Supply Chain Management (SCM) ,... 259 13.3 E-Procurement 261 13.4 Customer Relationship Management (CRM) .. .. .. .. 262 Tecnologia da Informação para Administradores 23 13.5 Internet Banking 264 13.6 Ferramentas OLAP (On-line Analytical Processing) 266 13.7 Database Marketing :...................................................... 266 13.8 Business lntelligence .. .. 267 13.9 Data Mining (Mineração de Dados).......................................... 268 13.1 O Decision Support System (DSS) Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) 269 13.11 Sistemas de Informação Executiva (EIS)............................... 269 13.12 Investimento Empresarial na Internet . .. 271 13.13 As lntranets 272 13.14 Videoconferência.................................................................... 273 13.14.1 Vantagens .. . . 27 4 13.14.2 Principais aplicações.................................................... 275 13.14.3 Soluções para videoconferência................................... 275 13.15 Geoprocessamento . . .. .. 276 13.16 E-Commerce . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 13.17 E-Business . .. .. 278 13.18 Sistemas Especialistas.......................................................... 279 13.19 Groupware . . . . .. .. .. 279 13.20 Exercícios de revisão.............................................................. 282 PARTE VII - GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA CAPÍTULO 14 285 GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 285 INTRODUÇÃO . .. . 285 14.1 TI e Princípios da Governança 285 14.2 Alinhamento Estratégico entre Negócios e TI 288 14.3 Governança Corporativa............................................................ 290 14.4 Governança de TI .. . .. .. . . .. .. .. .. .. .. . . . . .. .. . .. .. .. .. . ... .. . . . .. .. .. ... .. .. .. .... . . . . 293 14.5 Governança de TI: Melhores Práticas, Auditoria e Métricas de Avaliação 294 14.5.1 lnformation Technology lnfrastructure Library - ITIL® 294 14.5.2 Gestão de serviços de TI................................................ 295 14.5.3 Suporte aos serviços 297 14.5.4 Entrega de serviços 298 14.5.5 Gestão da infra-estrutura da TI e da comunicação........ 299 14.5.6 Gestão da segurança 300 14.5.7 ITIL® e o ciclo de Deming 304 24 Tecnologia da Informação para Administradores 14.6 Control Objectives For lnformation And Related Technology - Cobit®... . . . . . . .. 304 14.7 IT Governance Maturity Model 313 14.8 IT BSC....................................................................................... 315 14.9 Exercícios de revisão................................................................ 317 Bibliografia......................................................................................... 319 Partel SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS Capítulol SISTEMAS DE INFORMAÇÃO INTRODUÇÃO As informações nas empresas fazem parte do mundo dos negócios, e o mundo dos negócios visa ao lucro, ao retomo dos capitais investidos. Num mundo altamente competitivo como o atual, as informações assumem papel fundamental no sucesso de qualquer empreitada. Em face da enorme quantidade de informações que diariamente são despejadas sobre nós, necessitamos selecionar e organizar os dados que nos interessam. Como não poderia deixar de ser, a informática presta importante contribuição nesse sentido. Um sistema de informações proporciona lucros quando possibilita que -, uma maior quantidade de bens seja produzida, ou uma maior quantidade de clientes seja atendida; viabiliza a previsão de situações e o planejamento para lidar com elas; fornece dados consistentes, seguros e de mais qualidade; e favorece uma melhor alocação dos recursos e adoção de decisões adequada~ente subsidiadas. A Tecnologia da Informação (TI) está redefinindo os fundamentos \. dos negócios. Atendimento ao cliente, operações, estratégias de produto e de marketing ~I distribuição dependem muito, às vezes até totalmente, dos Sistemas de Informa~ão (SI). A TI e seus custos passaram a fazer parte integrante do dia-a-dia das empresas. Aos administradores (Chief Executive Officer) cabe lembrar o alerta de Charles Wang, de "que a TI mudou tudo que você aprendeu sobre gestão, e está achatando milhões de administradores que deixaram de conformar-se ao inevitável. Infelizmente, forças assim não abrem exceções, nem mesmo para você, talvez principalmente para você". 28 Tecnologia da Informação para Administradores Concluindo, a TI permeia a cadeia de valor, em cada um de seus pontos, transformando a maneira como as atividades são executadas e a natureza de suas interligações. Igualmente, afeta o escopo competitivo e reformula a maneira como os produtos e serviços atendem às necessidades dos clientes. Esses efeitos básicos explicam por que a TI adquiriu um significado estratégico e se diferencia de muitas outras tecnologias utilizadas nos negócios. Por isso, a TI e os Sis são campos de estudo essenciais em administração e gerenciamento de empresas. É por isso também que a maioria dos altos executivos precisa entender o funcionamento dos Sis. Também deve ser ressaltado que TI é diferente de SI. A primeira fornece a estrutura de software e hardware, para uma correta administração da infra-estrutura de informática da empresa, enquanto o segundo determina como tratar os dados fornecidos pela TI, para obtenção de informações que subsidiem as políticas mercadológicas. Para quem pretende ser gerente, empresário ou profissional de negócios, ter uma compreensão básica de TI e de Sis é tão importante quanto entender qualquer outra área da empresa. Neste capítulo, veremos como os Sis podem auxiliar as organizações no processo decisório. 1.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO DIFERENCIAL DE NEGÓCIOS A sociedade em geral - e em particular as empresas - criou organizações especialmente adaptadas aos princípios da era industrial, incorporando valores organizacionais tradicionais, como divisão do trabalho, padronização, processos hierárquicos, etc, atualmente em processo de transição para um novo tipo de sociedade: a sociedade da informação e do conhecimento. As empresas que pretendem sobreviver e prosperar devem promover uma completa mudança na sua estrutura organizacional e em seus conceitos, para responderem às pressões decorrentes da globalização da economia, da introdução de novas tecnologias, dos concorrentes e, sobretudo, da.crescente utilização da TI, que causará um impacto extraordinário nas organizações e nas pessoas. A tecnologia traz a necessidade de mudança cultural e de quebra de verdadeiros "elefantes brancos", passando a exigir que as pessoas reciclem seus conceitos e seus paradigmas.As pessoas não mais precisam saber gerar \ Sistemas de Informação nas Empresas, Cap, 1 29 mais informações, pois esta geração é automática. Precisam, sim, saber utilizar as informações como diferencial competitivo. Assim sendo, a gestão do conhecimento tem crescente importância para as organizações, e a tecnologia da informação e da comunicação tem um papel fundamental no seu suporte. Que papel é esse, exatamente, e quais as ferramentas úteis para a gestão d~\ conhecimento? UI exerce papel fundamental, que muitas'vezes tem sido negligenciado, ou mesmo tem passado despercebido, pela maioria dos empresários. As competências essenciais e o conhecimento coletivo baseiam-se em informações de negócios - conhecimento e experiências - que não necessariamente cabem ou se restringem, por exemplo, ao data-warehouse da área ou da empresa. O conhecimento coletivo pode até não existir fisicamente fora das cabeças dos grupos de profissionais envolvidos com o trabalho, mas certamente deve existir nas organizações, já que a TI consegue criar esse feito, pois a informação trafega em todas as direções em uma organização. Assim sendo, o desafio para a área de TI é identificar, encontrar e/ou desenvolver e implementar tecnologias e sistemas de informaç_ãQ_ que apóiem á comunicação empresarial e a troca de idéias e experiências; que facilitem e inceiillvem as pessoas a se únirem, a participarem, a tomarem parte em grupos e a se renovarem em redes informais. A TI precisa oferecer meios para que se formem comunidades de trabalho, e não apenas para que as pessoas se comuniquem burocraticamente. O desafio da área de TI passa a ser a sua migração de uma posição de suporte a processos para outra de suporte a competências. É preciso sair do patamar do processamento de transações, da integração da logística, do comércio eletrônico, e agregar um perfil de construção de formas de comunicação, de conv~!saç-ão e aprendizado on the job, de comunidades de trabalho e de estruturação e acesso às idéias e experiências, elevando a capacidade das empresas para tomar decisões precisas e tempestivas. O_p~11enhado pela TI é estratégico: ajudar no conhecimento coletivo e no aprendizado contínuo, ensejando às pessoas da organização compartilharem problemas, perspectivas, idéias e soluções. É complicado tentar explicar que a análise de aquisição dos produtos e serviços de tecnologia está vinculada à avaliação dos valores internos da empresa, compreendendo desde a sua cultura e o nível dos seus gestores e colaboradores, até a análise dos seus negócios, sem desconsiderar o planejamento estratégico. 30 Tecnologia da Informação para Administradores 1.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS A empresa e seus contextos interno e externo, por si sós, já formam um sistema, mais especificamente um Sistema de Informação (SI). Como conceito genérico de sistema, pode-se relatar um conjunto de partes que interagem para alcançar objetivos predefinidos ou resultados. Sistemas de Informação são todos os sistemas que geram informações, que são dados trabalhados (ou com valor atribuído ou agregado a eles) para execução de ações e para auxiliar o processo decisório (REZENDE e ALINE, 2001 ). Nesse sentido, toda empresa é, de fato, um sistema, hajam vista a complexidade de suas atividades, a dinâmica de seus processos, o relacionamento entre as pessoas e as entidades externas e a manipulação de diversas informações. A empresa e suas relações formam o maior de todos os Sls, juntamente com suas funções empresariais e os ambientes interno e externo. Toda empresa preocupada com sua perenidade e competitividade deve também focar seus esforços na atuação e na organização das atividades de Planejamento Estratégico, Sistemas de Informação e Gestão de Tecnologia da Informação. Vale salientar que os Sls compreendem um conjunto de utilizações de software e hardware nos sistemas, recursos humanos e respectivos procedimentos que antecedem a informatização de uma empresa. A TI, por sua vez, corresponde aos recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação, tais como hardware, segurança de informação, softwares, ~-- -- ,-----... ferramentas de marketing, estudos de ergonomia em informática, etc. -~---- - 1.3 BENEFÍCIOS E USOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO São inúmeros os beneficios obteníveis pelas empresas por meio dos Sls, destacando-se: • suporte ao processo decisório; • valor agregado ao produto (bens e serviços); • serviços de qualidade e vantagens competitivas; • produtos de mais qualidade; • oportunidade de negócios e aumento da rentabilidade; Sistemas de Informação nas Empresas, Cap. 1 31 • maior precisão das informações; • aperfeiçoamento nos sistemas, eficiência, eficácia, efetividade, produtividade; • redução da carga de trabalho; • diminuição de custos e desperdícios; • maior controle das operações; • agilização dos processos; • maior interação dos funcionários. 1.4 GESTOR DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O gestor de TI deve, antes de tudo, ser um administrador com especialização em informática. Muitos executivos acham que ser analista de sistemas é condição suficiente para garantia de sucesso como gestor. Mas não se pode esquecer que a gestão de complexos Sls envolve atividades como compra de materiais, análise de desempenho e condução de relacionamento humano. Pesquisa publicada pela revista Exame n. 195, ano 17, relacionando os cinqüenta profissionais mais votados entre quinhentos executivos, produz um perfil de não utilização de analistas de sistemas como CIOs (Chief Information Officer) nas empresas, conforme demonstrado na: Tabela 1.1. Tabela 1.1 - Perfil dos CIOs nas Empresas Formação Participação relativa (%) Engenharia 54,0 Administração de Empresas 22,0 Matemática 8,0 Ciência da Computação 4,0 Outras 12,0 Total 100,0 De acordo com essa abordagem, conceitua-se gerência como função, não como cargo, nem como profissão. As habilidades requeridas dos gestores e o conceito de gestão sempre envolvem a atuação com: 32 Tecnologia da Informação para Administradores • recursos humanos, tecnológicos, financeiros, materiais, contábeis, etc; • processos e/ou atividades; • informática. Desse modo, toda e qualquer pessoa que atua com as habilidades relatadas, independentemente do cargo ou profissão, pode ser um gestor de Sis. Para atingir a qualidade e a produtividade total nas atividades relacionadas a sistemas e a TI, faz-se necessária uma postura efetiva no tocante ao perfil profissional, contemplando o domínio das habilidades técnica, de negócios e comportamentais. As habilidades de negócios e as comportamentais são as mais difíceis de adquirir. Já a habilidade técnica em TI é mais fácil de adquirir, visto que essa formação geralmente é obtida em cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação. Esse perfil está embasado em pesquisas elaboradas em diversas empresas, bem como nas tendências de atuação em TI (REZENDE e ALINE, 2001). 1.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO FATORES DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Inúmeros fatores são essenciais para a solução de problemas, e a conscientização da importância desses fatores aumenta a capacidade do gestor de analisar apropriadamente o problema e tomar decisões acertadas. Os fatores são objetivos ou metas de decisão, alternativas com variações aumentadas, competição, criatividade, ações sociais e políticas, aspectos internacionais, tecnologia e pressão do tempo. O objetivo de decisão está vinculado às metas da empresa, que muitas vezes vão além do simples aumento do lucro ou redução de custos. Algumas empresas desejam manter certos níveis de produção, de modo a conservarem uma força de trabalho estável, contribuírem para a melhoria do bem-estar da comunidade ou minimizarem o impacto de seusprocessos de produção sobre o meio-ambiente. Esses problemas multi-objetivos de decisão são geralmente mais complexos e, algumas vezes, extremamente difíceis de resolver. As alternativas aumentadas estão vinculadas a um aspecto do processo decisório atual, em que há mais alternativas a considerar do que Sistemas de Informação nas Empresas, Cap. 1 33 havia alguns anos atrás. Além disso, há uma imensa variação nas alternativas disponíveis. A competição envolve duas ou mais empresas que concorrem para conquistar parcelas de um mesmo mercado. Conseqüentemente, a cada dia torna-se mais difícil as empresas atingirem suas metas, porquanto outras concorrentes oferecem os mesmos tipos de serviço e produto, aliados a altas tecnologias, sistemas aperfeiçoados, etc. Desse modo, os gestores nunca sabem onde e quando pode aparecer uma nova competição ou concorrência. A criatividade e a imaginação na solução de problemas constituem fatores que podem diferenciar a empresa de suas concorrentes. Envolvem a capacidade de originar ou gerar novas idéias ou abordagens para agregar valores aos serviços ou produtos. Em todos os níveis, as ações sociais e políticas têm profundo impacto na solução de problemas, envolvendo outras empresas, sociedade, governo e mercados nacional e internacional. Os aspectos internacionais aparecem na medida em que os negócios e os mercados mudam as relações de suas operações locais para nacionais e internacionais, e os aspectos internacionais modificam a forma de operação e competição das empresas. Além de oferecerem oportunidades, os aspectos internacionais dos negócios econômicos podem ser ameaçadores para algumas empresas. A tecnologia e os avanços em suas capacidades oferecem um maior número de alternativas de decisão aos negócios e às organizações de todos os portes. A pressão do tempo está vinculada à velocidade dos acontecimentos nos negócios e de seus respectivos impactos. Os boatos, as notícias e as informações influenciam as empresas em um período de tempo muito curto, o que obriga os gestores a tomarem decisões mais rápidas. --- - - 1.6 FUNÇÕES EMPRESARIAIS Para coerente entendimento da TI em uma organização, torna-se imprescindível conhecer de maneira ampla as funções empresariais (REZENDE e ALINE, 2001 ), sem as quais as organizações não funcionariam em sua plenitude. O sistema empresa, em sua estrutura organizacional, pode ser subdividido em seis funções empresariais ou subsistemas: 34 Tecnologia da Informação para Administradores • produção de bens e/ou prestação de serviços • comercial (marketing) • materiais (logística) • financeira • recursos humanos • jurídico-legal As empresas em geral procuram trabalhar com uma estrutura organizacional mais enxuta, versátil e dinâmica, portanto com menos níveis hierárquicos e com menor número de pessoas. Em conseqüência, exigem maior desempenho e capacitação de seus colaboradores. As funções empresariais não devem ser confundidas com departamentos ou setores, porquanto algumas empresas não necessariamente possuem todas as funções empresariais, com departamentos equivalentes e com a mesma denominação. 1.7 MÓDULOS DAS FUNÇÕES EMPRESARIAIS As seis funções empresariais são decompostas em módulos, os quais podem apresentar-se de formas diferentes de empresa para empresa. Atualmente, a TI e seus recursos não podem mais ser considerados uma função empresarial, porquanto a atividade está presente nas demais funções e por estas é utilizada, perfazendo-se como uma ferramenta de apoio. O que pode divergir são as subdivisões ou módulos e suas particularidades, pois cada empresa possui cultura, filosofia e políticas próprias, sejam formais, sejam informais. As funções empresariais também formam a base para desenvolvimento dos Sls dentro da empresa, configurando o fluxo de informações da organização. Segundo Rezende e Aline (2001), na maioria das empresas, estão presentes os seguintes módulos ou subsistemas (Figura 1.1 ): a. Produção de bens e/ou prestação de serviços Objetivos • planejar as atividades de produção e as respectivas necessidades de materiais (produção e compras), contemplando os pedidos de vendas; Sistemas de Informação nas Empresas, Cap. 1 35 • calcular o Plano Mestre de Produção como parte integrada do Planejamento de Controle de Produção (PCP), com base na disponibilidade de máquinas, pedidos em andamento, apontando gargalos, falta de matéria-prima e previsões; • controlar o processo fabril e/ou de serviços. Subsistemas • planejamento e controle de produção ou serviços; • engenharia dos produtos ou serviços; • controle de qualidade e produtividade; • custos de produção ou serviços; • manutenção de equipamentos, produtos ou serviços. b. Comercial (marketing) Objetivos ~ prospectar clientes; • controlar o perfil completo dos clientes; • acompanhar os negócios; • controlar as concorrências, os orçamentos e a lucratividade; • gerar: mala-direta de clientes. Subsistemas • clientes • pedidos • faturamento • administração de vendas • contratos e distribuição • exportação • pesquisas e estatísticas e. Materiais (logística) Objetivos • cadastrar e controlar os fornecedores de materiais, juntamente com os processos financeiros e de compras; • registrar a avaliação de qualidade do fornecedor. 36 Tecnologia da Informação para Administradores Subsistemas • fornecedores • compras ou suprimentos • estoque • recepção e expedição • importação d. Financeira Objetivo • controlar os títulos a pagar, o histórico de fornecedores e os saldos a pagar. Subsistemas • contas a pagar • contas a receber • movimentos bancários • fluxo de caixa • orçamentos • administração do capital e. Recursos humanos Objetivos • registrar o recrutamento dos candidatos; • acompanhar a escolha e a seleção interna e externa dos candidatos aos cargos, a fim de preencher vagas; • gerar base de dados de talentos. Subsistemas • recrutamento e seleção; • administração de pessoal; • folha de pagamento; • cargos e salários; • treinamento e desenvolvimento (capacitação); • benefícios e assistência social; • segurança e medicina do trabalho. Sistemas de Informação nas Empresas, Cap, 1 37 f. Jurídico-legal Objetivos • proporcionar a recepção e a automação no controle dos lançamentos contábeis; • contabilizar eventos e gerar documentos legais. Subsistemas • contabilidade; • impostos e recolhimentos; • ativo fixo ou patrimônio; • livros fiscais de entrada e saída. 38 Tecnologia da Informação para Administradores ~~ õ1 o -~ ~ ...---- .---! ~ "' :i: "' o "' "' :! ~ 8 ~"' ~ i::l ~ ~ ~ r. .:,i íll ~ > "' r---, 8' ~ "' ~ ~ :!l .....,..... 1r- tnu - e ti; ~ "' "' r-- o :;; < ~ "' ~ ~ ;- ~ ~ 1: ~ p ' "' i B t @ ~ -"' ! "' ~ l__tl =1~ õí - .~ i 1 ~ 1 11 - .• 8 ,. ~ p - r- 7; j~ "' ~ o "' ~ ,ll - "' íl o: o < "' .-~ e, ~ o ~ !ê .--- a Í:li :"; ~ ~ ~ ~· ~ ,~ ~ '6 ~ • "' 1-' .: "' r-• < ~ ~ "" 5 ~ 8 "' [" li: ~ "' -.--- J~ :.: o .,. - ~ i ----, 1 - ~ - ~--,- ~ ~ e ~ '------- .'; i-, ~ l,.r -l--+--+t--t-~-;±r;;-tJ-11 1 i - - [:l8' r--~ !'< r- o ~ E-o r-r- ! ,... ·i I U "' u .:, "' "' o .-- L, .- ~ -r- j jt ~Lào ; ~ O: r ~ 13 "' ~ ~ ••• = ~ u r--. .: ir-.., ';;l .-- ;;. ~~ -e 4!;:,~ "' o: o L-"' , "' "' u ,-- ~ e! o u !-' ~ Í:lij t;l r- -· -.- ~ - • o U - < 1' '1- ~u i ~ ~ li: ~ ~ ~ - u li- =r prof.faraujo@outlook.com Typewritten text Ver gráfico com melhor resolução no final deste livro Sistemas de Informação nas Empresas, Cap. 1 39 1.8 EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1 Uma empresa pretende contratar um gestor para Sls. Qual seria o perfil ideal desse profissional? 2. Citeos principais objetivos de TI nas empresas. 3. Os Sls podem quebrar os níveis hierárquicos de uma empresa? 4. A informação proporcionada pela TI pode trafegar em todos os departamentos em uma organização? Explique. 5. Qual a diferença entre Sls e TI? 6. Um gerente decide informatizar sua empresa pensando em alguns benefícios. Cite cinco benefícios que os Sls podem trazer a uma empresa. 7. Quais os significados de CEO e CIO? 8. Você acha que um CIO deve saber um pouco sobre os conhecimentos de um CEO e vice-versa? Explique. 9. Dê exemplos de utilização da TI em uma empresa. Parte II TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Capítulo2 HARl)WARE INTRODUÇÃO A informática não é um bicho-de-sete-cabeças. E pode até vir a ser, até que conheçamos e desvendemos esse bicho. Tudo que é desconhecido para nós parece algo difícil de ser dominado. Mas temos de nos lembrar que o computador é feito por pessoas e para servir às pessoas. Portanto, por mais complicado que possa parecer, não se trata de algo indecifrável e indomável. Na verdade, vamos descobrir que ele é até muito simples; basta conhecermos como funciona. A informática está presente em quase tudo que nos cerca. Está em um forno de microondas, por exemplo, quando programamos o tempo de aquecimento de um alimento, ou ainda em um aparelho de som ou TV, quando aumentamos o volume ou acionamos o controle remoto. Atualmente, existe até elevador inteligente, programado para "decorar" os hábitos das pessoas no edifício, de modo que possa "antever" quando alguém irá chamá-lo. Na verdade, a informática existe para nos servir: reduzir o tempo de digitação de uma carta, aumentar a certeza da correção de nossos cálculos, diminuir o consumo de energia nessas operações, baratear o preço de produtos e serviços, etc. Daí o nome informática, significando informação automática. Foi nos anos 1970 que os computadores ganharam fama. De lá para cá, avanços tecnológicos e pesquisas científicas foram capazes de produzir circuitos elétricos cada vez mais compactos e funcionais, possibilitando diminuir o número de componentes do computador, com conseqüente redução de preços no mercado. 44 Tecnologia da Informação para Administradores A partir desses avanços, chegamos ao que hoje é conhecido como microcomputador, ou PC (Personal Computer), uma máquina pequena, capaz de desenvolver os mais sofisticados trabalhos, e que a cada dia se aperfeiçoa mais. 2.1 PROCESSO DE INFORMATIZAÇÃO DE UMA EMPRESA Se você tivesse que iniciar hoje o processo de informatização de sua empresa, por onde começaria? Optaria por, primeiramente, escolher os equipamentos? Esse parece ser o procedimento mais comum; mas, será realmente o mais indicado? Como escolher equipamentos adequados, se você ainda não determinou que tipos de programa (software) deseja inserir no sistema? Vejamos, então, como seria se você decidisse escolher primeiro os softwares. A escolha dos programas deve ser orientada pela natureza das atividades da empresa, porquanto irão executar muitas rotinas e funções relativas à sua especialização. Assim, em primeiro lugar, devem ser consideradas as tarefas a serem desempenhadas pelo computador. Com base nessas informações, agora você já pode selecionar os programas que executarão tais atividades. Somente, então, deve ser escolhido o equipamento mais adequado à operação desses programas. 2.2 O COMPUTADOR O computador é uma máquina eletrônica capaz de coletar e manipular informações e fornecê-las, como produto final. É extremamente flexível, podendo ser modificado com o propósito de executar uma série de tarefas diferentes. O computador não cria informações a partir do nada; só faz aquilo que o instruímos a fazer, com base em informações que fornecemos. Computador é o termo que identifica um conjunto de componentes que,juntos, formam a "máquina" que conhecemos como hardware. Hardware - É a parte mecânica e física do computador, compreendendo seus componentes eletrônicos e peças. Ex.: teclado, monitor, Unidade Central de Processamento (UCP), mouse, hard disk (HD) etc. ) Veja na Figura 2.1 a arquitetura básica de um computador. Hardware, Cap. 2 45 li' u SEÇÃO DE ARITMÉTICA E LÓGICA e p SEÇÃO DE CONTROLE . r I SAÍDA •. , MEMÓRIA PRINCIPAL I \. r l [ MEMÓRIA AUXILIAR) Figura 2.1 - Arquitetura básica de um computador Conhecer o funcionamento interno de um computador ajuda a compreender melhor esse sistema integrado. Cada um de seus componentes tem uma função própria e deve ser escolhido de acordo com as necessidades específicas a que se destina, possibilitando, assim, a obtenção da mais favorável relação custo/benefício. Assim, constitui tarefa estimulante aproximar poderosas máquinas de competentes homens de negócios; trazer os computadores não só para os escritórios da gerência, mas para toda a empresa; e poder demonstrar que não são inimigos, e que não foram inventados para causar desemprego. A automação, como qualquer outra tecnologia, quando empregada de modo adequado e coeso, além de gerar lucro imediato, instaura transformações substanciais, mudanças de qualidade. 2.3 TIPOS DE COMPUTADOR Os computadores em geral são apresentados em tamanhos os mais diversos e com diferentes recursos. Os termos que descrevem os diferentes tipos de computador já têm algum tempo, embora os seus recursos estejam em permanente alteração. Os tipos de computador comercialmente conhecidos são: 46 Tecnologia da Informação para Administradores • Supercomputador • Mainframe • Minicomputador • Microcomputador • Estação de trabalho (workstation) • Computador pessoal - computador de mesa, ou desktop • Notebook ou laptop • Palmtop Todos esses tipos de computador podem ser ligados "em rede", mas cada computador isoladamente, ligado ou não a uma rede, pode ser enquadrado em uma dessas categorias. 2.3.1 Supercomputador Os supercomputadores são os computadores mais potentes disponíveis em uma dada época; são máquinas construídas para processar gigantescas quantidades de informações, com grande velocidade. Por exemplo, os cientistas criam modelos de processos complexos e simulam esses processos em um supercomputador. A fissão nuclear é um desses processos. Quando um material fissionável se aproxima de uma massa crítica, os cientistas desejam saber exatamente o que vai acontecer durante cada milissegundo de uma reação da cadeia nuclear. O supercomputador é usado para modelar as ações e reações de milhões de átomos interagindo uns com os outros. 2.3.2 Mainframe Os mainframes são os maiores tipos de computador em uso comum. Destinam-se a manipular imensas quantidades de informações de entrada, saída e armazenamento. Por exemplo, considere o Departamento de Veículos Motorizados da Ford, em São Bernardo do Campo. A empresa possui muitos empregados trabalhando nos terminais de computador. Os terminais nos escritórios estão todos ligados a um banco de dados comum em São Bernardo. O banco de dados é controlado por um mainframe capaz de Hardware, Cap, 2 47 manipular as necessidades de entrada e saída de informações de todos os terminais a ele conectados. Os mainframes de hoje podem custar alguns milhões de dólares. 2.3.3 Minicomputador (servidor) Os minicomputadores são computadores capazes de servir a diversas máquinas ao mesmo tempo. Os primeiros minicomputadores utilizados pelas empresas possibilitaram que seu uso fosse difundido entre sem funcionários e setores. Os minicomputadores podem custar algum milhares de dólares e são ideais para muitas organizações e empresas. Eles possuem alguns dos recursos desejáveis de um mainframe. Uma empresa que necessite da potência de um mainframe, mas não dispõe de recursos financeiros para tanto, podedescobrir que um minicomputador poderá satisfazer suas necessidades de modo.>:" razoável, podendo a aquisição do mainframe ser adiada para épõta financeiramente mais favorável. 2.3.4 Estação de trabalho Entre o minicomputador e o microcomputador - em termos de poder de processamento - temos uma classe de computadores conhecida como estação de trabalho (workstation). Fisicamente, a estação de trabalho assemelha-se a um computador pessoal, mas possui maior poder de processamento. Geralmente, a estação de trabalho é usada por pessoas que necessitam de tecnologia para utilizar softwares "pesados", como, por exemplo, Autocad, criação de conteúdo digital, sistemas de informações geográficas (GIS), animação computadorizada, desenvolvimento de software e análise do mercado financeiro. 48 Tecnologia da Informação para Administradores 2.3.5 Computador pessoal O estilo mais comum de computador pessoal (PC) ainda é aquele que foi primeiramente apresentado ao mercado: o modelo de mesa (desktop) ou computador pessoal. Esses computadores são pequenos o suficiente para caberem sobre uma mesa, mas um pouco grandes para permitirem que o usuário os leve consigo. 2.3.6 Notebook ou laptop O notebook (caderno, em inglês), como o próprio nome indica, tem o formato aproximado de um caderno universitário e cabe facilmente dentro de uma pasta. Com capacidade de processamento próxima à do PC, geralmente possui teclado pouco menor que o do modelo comum. Por ser microcomputador totalmente funcional, o notebook, também conhecido por laptop, é usado por pessoas que precisam ter à mão um computador completo, onde quer que se encontrem. Esse tipo de equipamento pode ser conectado aos acessórios de um computador de mesa, para tirar proveito do monitor, teclado, HD etc. Embora o notebook seja portátil, o uso prolongado ( oito horas diárias) do equipamento pode trazer problemas de saúde, como veremos no Capítulo 11. 2.3.7 J'a[ffltOJJ Uma combinação de computação, conveniência e comunicação - tudo em um pequeno aparelho que cabe na palma da mão. Por isso, mesmo, é chamado de palmtop (handhel). À medida que aumenta a facilidade de enviar e receber dados - e como os serviços sem fio devem crescer nos próximos anos -, cresce também a sofisticação dos -. 1 Hardware, Cap. 2 49 aplicativos. Enviar e receber e-mail via Internet já é possível, assim como conectar-se à grande rede e enviar fax. A introdução dos sistemas operacionais Windows CE ou Pocket PC, versão diminuta do Windows, ou Palm OS, está ajudando a construir outra geração de palmtops. O sistema da Microsoft para os computadores de mão é basicamente o mesmo utilizado em Windows XP ou NT. Assim, facilita-se o acesso à informação e a programas, que estão sendo reduzidos e reescritos para rodarem nesses pequenos aparelhos. Tais máquinas possuem variações desde apenas agenda, como navegar na I~et, pl~etrfüricas, editores de textos, c~ndários,-c~~a, enfim, uma infinidade de softwares, sendo que os mais poderosos possuem processador acima de 400 MHz, com capacidade de memória de 64 Mb, podendo ser expandida. O palmtop está agilizando cada vez mais os processos administrativos, devido à praticidade, ao baixo custo e à capacidade de processamento, o que motiva muitas empresas a planejarem a utilização desses equipamentos nos seus processos de automação. Em particular, nas funções desempenhadas em campo, como automação da força de vendas, inspeções técnicas e coleta de dados. Mas lembre-se: para adquirir um palmtop é preciso observar o sistema operacional (Palm OS, Windows CE, Pocket PC) e os processadores (Mips, ARM, Xscale, Ecolex) utilizados, pois tais itens são importantes para que os softwares funcionem adequadamente. 2.4 DISPOSITIVOS DOS COMPUTADORES Toda vez que utiliza um computador, o operador fornece informações (entrada de dados) e aguarda um resultado (saída de dados). Esse intervalo entre a entrada e a saída de dados chama-se de processamento. O computador utiliza partes de hardware que podemos chamar de dispositivos. Os periféricos são dispositivos utilizados para introduzir dados no computador e para dar saída a informações. 50 Tecnologia da Informação para Administradores 2.4.1 Unidade Central de Processamento A Unidade Central de Processamento (UCP) é o centro nervoso de qualquer computador, que controla, dirige e processa todos os dados introduzidos, e produz saída (informação)- com auxílio do programa previamente introduzido - na unidade de saída especificada pelo usuário. Essas instruções são elaboradas pelo fabricante do microprocessador, e este só as entende e executa, variando de acordo com cada arquitetura implementada. O conjunto de instruções executadas pelo microprocessador é denominado linguagem de máquina. Felizmente, a maioria dos usuários e profissionais de informática não precisa conhecer essa linguagem, pois existem softwares que a tornam transparente ao usuário leigo e também ao profissional. A UCP tem por função executar os programas que estão na memória. A UCP divide-se em duas seções: • Seção de aritmética e lógica Recebe os dados da memória para processá-los quando é executada uma instrução aritmética ou de lógica. • Seção de controle Determina a execução e a interpretação das instruções e controla o fluxo de dados entre a memória e a UCP. Existem vários tipos de processador, com diferentes velocidades de processamento, basicamente distribuídos em duas plataformas: PC e Macintosh. Atualmente, é muito grande a quantidade de computadores da família IBM/PC instalados no Brasil. Seus concorrentes - Apple/Macintosh (MAC) e os equipamentos baseados em processadores de outros fabricantes - não apresentam base instalada tão significativa, embora haja aplicações específicas em que eles dominem uma fatia do mercado, como ocorre com a predominância de Macintosh em aplicações profissionais para editoração gráfica. A Tabela 2.1 mostra processadores com seus clocks. Atualmente, os processadores com plataforma PC são representados, principalmente, por Hardware, Cap. 2 51 duas empresas: Intel e AMD. Já os computadores Macintosh possuem os processadores Power PC, compostos da IBM, da Apple e da Motorola. A velocidade de processamento, ou seja, aquela com que trabalham os processadores, é outro indicativo do desempenho do processador e, conseqüentemente, do computador. Também chamada de clock, é medida em milhões de ciclos por segundo, ou megahertz (MHz). Portanto, quanto maior seu valor, mais rápido é o processamento. Outro fator que interfere na velocidade dos processadores é o seu número de bits. Atualmente, temos processadores de 32 bits, 2x32 bits (dual core - 64 bits) e, em breve, teremos 64 bits puro. Vale salientar que programas que rodam em computadores de 32 bits puro não podem rodar em 64 bits puro. Portanto, é bom tomar cuidado na hora da compra. Os processadores são lançados em ritmo tão intenso, que, após quatro a seis anos no mercado, se tomam obsoletos e com custos menores em até 25%. Por ocorrer um rápido avanço dos computadores, deve-se estudar os vários tipos de processador ofertados no mercado, pois, caso se deseje utilizar, por exemplo, softwares de escritório (Office, Wordperfect, Staroffice), não há necessidade de computadores top de linha, já que máquinas com processadores menos potentes também realizam muito bem o trabalho. Como se pode constatar, a escolha de um processador é determinante; mas não menos fundamental é a escolha dos periféricos que irão compor o sistema. Deve-se salientar que os processadores da AMD ou da Intel para escritórios convencionais que utilizam o programa de gestão da empresa e softwares de escritório (Office e Openoffice, por exemplo) não possuemdiferenças significativas de desempenho e durabilidade, sendo, portanto, uma questão apenas de custo. No caso de utilização de computadores na área gráfica, teremos uma supremacia do Macintosh, devido à estabilidade e à velocidade dos softwares respectivos. Mas é preciso ter cuidado, pois os fabricantes de processadores estão utilizando nomenclaturas do tipo AMD Athlon 4000, o que não determina a velocidade do processador; infelizmente, trata-se de uma jogada de marketing, por sinal utilizada também em outros equipamentos de TI. 52 Tecnologia da Informação para Administradores Tabela 2.1 - Processadores FABRICANTE DE PROCESSADOR TIPO CLOCK(MHz) 8086, 386, 486, Pentium 100 ... 550, 660, 500, 700, 733, INTEL 1, II, Celeron, Pentium III 750, 800, 933 ,1.000 ... 3.800 e IV, D MHz K5, K6-II, K6-III, Athlon, 500, 1.200, 1.300, 2.000, AMD Duron, Sempron, Athlon64, 2.400 ... 3.200 MHz Opteron (para servidores), Turion (para notebooks) MACINTOSH, IBM, Power PC, Power Book 600 ... ,1.000 ..... 2.16 MHz MOTO ROLA ... ,G4,G5 2.4.2 Memória Memória é o componente de um sistema de computação que tem a função de armazenar dados, para serem manipulados e convertidos em informações. São objetivos básicos de uma memória no computador: • armazenamento das instruções dos programas; • armazenamento de dados intermediários; • armazenamento dos resultados finais a serem transmitidos a algum dispositivo de saída. 2.4.3 Conceito de bit É a menor unidade de memória do computador. um bit o O ou 1 dois bitsOD o o = o o 1 = 1 1 o = 2 1 1 = 3 O número de representações é dado por b", Hardware, Cap. 2 53 em que: b - base do sistema binário (2) n - número de elementos permutáveis No caso, dois bits proporcionam quatro combinações. 2.4.4 Tipos de memória Existem vários tipos de memória, dentre as quais se destacam duas mais importantes: • Random Access Memory (RAM) Memória de acesso aleatório. Nessa memória, pode-se ler/gravar normalmente. Em caso de falta de energia, ela perde toda a informação; trata- se, portanto, de memória volátil. • Read Only Memory (ROM) Memória somente para leitura. Nessa memória, pode-se apenas ler, nunca gravar. Ela já vem programada de fábrica. Em caso de falta de energia, seu conteúdo se conserva. 2.4.4.1 Memória principal A memória principal divide-se em dois tipos: RAM e ROM. A memória RAM é uma memória de acesso aleatório; ou seja, ela funciona somente quando o computador está em operação, portanto, necessitando de energia elétrica. Tal memória exerce grande influência no desempenho de um computador, pois ela deve ser dimensionada conforme o trabalho a ser desempenhado por ele. As atividades desenvolvidas no computador, quer estejam na tela, ou funcionando de modo implícito, devem ser coerentes com o software (parte lógica do computador) que esteja sendo utilizado. Caso se tenha uma memória pequena, e se passe-a operar um grande programa de computador (Autocad, por exemplo), o processamento toma-se lento; por outro lado, se houver excesso de memória, dificilmente se conseguirá uma 54 Tecnologia da Informação para Administradores boa relação custo/beneficio, podendo haver ociosidade e desperdício de recursos, mas a instalação de memória extra acelera o desempenho do computador. A memória é medida em Mb, e os componentes são chamados de pentes de memória. Atualmente, existem pentes de memória de 32 Mb, 64 Mb, 128 Mb, 256 Mb, 512 Mb e 1.024 Mb. Os computadores suportam mais de um pente de memória, ficando a limitação dependente da capacidade de expansão da placa-mãe. Há vários tipos de memória (SRAM, SDRAM, NVRAM, EDO, DDR, DDR2), sendo que a diferença básica entre eles depende da velocidade de resposta de cada um, em nanossegundos (ns) ou freqüência, ou seja, quanto maior, mais rápida é a memória. Atualmente, as melhores memórias possuem velocidade real de 400 MHz. Trabalhos de escritório em geral capazes de operar o Windows 2000, XP e Office 2000 requerem memória de 256 Mb, no mínimo. Já trabalhos de ordem gráfica requerem memória de 512 ou l. 024 Mb, ou mais. A memória RAM pode ser expandida, dependendo apenas da capacidade de expansão permitida pela placa-mãe. A expansão pode ser alcançada mediante tão-somente inserção de novos pentes de memória. Como existem vários fabricantes de memória, elas muitas vezes não são compatíveis. É imprescindível, no entanto, a instalação de memórias que tenham a mesma afinidade, podendo ser de fabricantes diferentes. A Bios, programa relacionado com a inicialização do computador, é um grande representante da memória ROM, não podendo ser alterada pelo usuário, já que vem gravada de fábrica. 2.4.4.2 Cache Esse tipo de memória surgiu para aumentar a performance dos computadores, resultado de uma técnica que consiste na inclusão de uma memória entre a CPU e a memória principal (RAM e ROM). Sua função é aumentar a velocidade de transferência dos dados (informações) entre a UCP e a memória principal. Geralmente, encontram-se com valores de 256 Kb, 512 Kb, 1.024 Kb e até 9 Mb; quanto maior for o número de Kb/Mb, melhor será o desempenho da máquina. CPU CACHE I [ 1 RAM Hardware, Cap. 2 2.4.4.3 Memórias auxiliares 55 São memórias capazes de armazenar dados de forma permanente. Existem várias formas de armazenamento permanente. Por exemplo: disquete, fita magnética, disco rígido, memory key (pen driver), DVD e CD. 2.4.4.3.1 Disco flexível (disquete) Discos flexíveis são dispositivos de armazenamento magnético. Sua grande vantagem é que são portáteis. Atualmente, têm capacidade de 1,44 Mb de memória. Seu principal problema diz respeito à baixa confiabilidade no armazenamento de dados. Quando o disquete fica durante muito tempo sem leitura ou gravação de dados, seu usuário pode ter uma desagradável surpresa ao utilizá-lo, pois muitas vezes não funciona, o que diminui a confiabilidade desse tipo de dispositivo. Recomendações com relação ao disquete: • nunca toque em sua superfície; • insira-o cuidadosamente na unidade de disquete (drive-disk); • nunca use imã próximo de disquete; • proteja-o contra raios solares; • nunca o use no bolso da calça ou em local onde seja pressionado; • nunca o retire do drive enquanto o led correspondente estiver aceso. 2.4.4.3.2 Disco rígido (Hard Disk, HD ou Winchester) A mais importante unidade fixa de armazenamento ( memória permanente) é o disco rígido ou winchester (também conhecido como HD, sigla de hard disk). Rapidamente, o HD foi avançando em capacidade de guardar informações e em velocidade de acesso. A ele é atribuída, em geral, a expressão "C:", como referência ao seu sistema operacional. Caso exista mais de um HD no computador, o segundo será batizado de "D:", e assim sucessivamente. Geralmente, os gabinetes podem suportar até dois HDs. 56 Tecnologia da Informação para Administradores Há poucos anos, os computadores pessoais dispunham de um winchester com capacidade aproximada de 100 Mb. Hoje, devido à complexidade dos sistemas operacionais e programas, a capacidade dos HDs é medida em gigabytes (Gb ou bilhão de bytes), sendo praticamente impossível encontrarmos computador com HD que tenha sua capacidade de armazenamento medida em Mb. Como os softwares são cada dia mais potentes, é importante evitar aquisição de unidades de disco rígido de pequena capacidade. Importa lembrar que o tamanho do HD depende da quantidade de dados que o usuário ou empresa irá armazenar. Atualmente, temos HD de vários Gb, sendo comum encontrarmos computador com 10 Gb, 20 Gb, 30 Gb, 40 Gb, 60 Gb, 80 Gb e até 500 Gb. Os chamados peerless são HDs portáteis, que geralmente utilizam as saídas USB para comunicação com o PC, podendopossuir capacidade entre 100 Mb e 20 Gb. Já os HDs externos alcançam 500 Gb, geralmente, como é o caso dos peerless, utilizados como backup1• peerless HD externo 2.4.4.3.3 Memory key (pen-drive) Quem tem de levar documentos digitais de um lado para outro utiliza um drive removível disfarçado de chaveiro. A peça é especialmente útil quando se necessita copiar grandes arquivos na hora: o memory key tem de 32 Mb a 1 Gb de espaço, o suficiente para robustas apresentações de pequenos I São cópias de segurança, geralmente em discos magnéticos, fitas magnéticas, servidores de backup ou CD, que permitem recuperação de dados, no caso de falha no disco rígido. Hardware, Cap. 2 57 A unidade de fita lê e grava dados na superfície de uma fita, como se fosse em um gravador. A diferença é que a unidade de fita de um computador grava dados digitais, e não analógicos - "uns" e "zeros" distintos, em vez dos sinais finamente graduados, criados pelo som. Imaginando-se a unidade de fita magnética como uma espécie de gravador de fita que registra informações em vez de sons, é fácil perceber que os dois objetos circulares vistos em sua parte superior são carretéis que fazem a fita passar através dos cabeçotes, permitindo velocidade de operação que varia em função de: • velocidade do avanço da fita (polegadas por segundo); • densidade de gravação (bytes por polegada). As fitas são acondicionadas em carretéis padronizados e têm comprimento variável, como, por exemplo, 120 m para 8 Gb e 120 m para 4 Gb. A despeito do longo tempo de acesso, a fita foi um dos primeiros meios de armazenamento de massa amplamente utilizados. Os antigos mainframes usavam rolos duplos de fita. Hoje, a maioria das fitas é acondicionada em cassetes que contêm os dois rolos em uma só unidade. As fitas são apresentadas \. bancos de dados. No caso do iPod da Mac, este pode ser utilizado como pen- drive, e suporta até 30 Gb. Se o computador tem Windows Me, 2000 ou XP instalado, o reconhecimento da memory key é automático. Basta inserir o chaveiro em uma porta USB vazia: em segundos, um novo drive surgirá na pasta Meu Computador. Sob Windows 98, será preciso instalar o drive a partir do CD- ROM incluído no pacote. Quem opera com Windows 2000 e precisa encaixar o memory key pela primeira vez, deverá ter à mão o disco do sistema operacional. O reconhecimento é automático; mas, como o sistema possui um recurso denominado "instalação sob demanda", dificilmente o drive já estará pronto para uso. Deve-se pensar nesse tipo de armazenador de documentos disfarçado, como forma de proteção contra roubo de dados,já que empresários e executivos costumam ser vítimas de "quadrilhas especializadas em roubo de notebooks". Para que conduzir dados dentro do notebook, se você pode levá-los dentro de um pen-drive. 2.4.4.3.4 Fita magnética - Unidade de fita Dat 58 Tecnologia da Informação para Administradores em vários tamanhos, desde grandes cassetes, de aproximadamente 20 por 12 centímetros, até microcassetes, de comprimento não superior a 5 centímetros. O estranho é que não se pode supor a capacidade de uma fita pelo tamanho do cassete. A capacidade varia de 40 a 60 Mb, enquanto os maiores microcassetes conseguem armazenar até 520 Gb. Unidade DAT/DDS 4 mm 4/8 Gb Unidade DAT/DDS 4mm 12/24 Gb Unidade DAT/DDS 4 mm 20/40 Gb Unidade Autoloader DDS 4 mm até 320 Gb UnidadeAIT 8 mm até 520 Gb Apesar de o acesso seqüencial inviabilizar o armazenamento de dados de uso mais freqüente, a fita se presta muito bem a outros fins, como a cópia de segurança (backup) de todo o disco rígido. Vale ressaltar que a fita é um meio de armazenamento de dados com boa relação custo/beneficio (R$/Gb ). Quando é grande a demanda de espaço para armazenamento de dados, deve-se utilizar, simultaneamente, equipamentos com alta velocidade de produção de cópias e fitas magnéticas. Podemos, então, dizer que um sistema se encontra verdadeiramente automatizado quando possibilita a armazenagem, arquivo e recuperação de dados sem intervenção do operador, 24 horas por dia. Existem vários modelos com transferência simultânea de dados (leitura e escrita), com várias unidades de fita de alta velocidade de processamento, necessárias para grandes redes. Procedimentos de leitura e escrita simultâneas podem ser marcados para qualquer momento do dia ou da noite, de forma· inteiramente independente de qualquer operador, e sem qualquer interferência com a produção. Hardware, Cap. 2 59 Pode haver índices de transferência de dados de mais de 1 terabytes por hora e capacidade de armazenamento da ordem de centenas de terabytes. Existem diversos fabricantes desse tipo de equipamento, sendo os mais conhecidos: IBM, HP e Seagate. 2.4.4.3.5 Zip-drive, jazz-drive, drive super disk Trata-se de tecnologia já ultrapassada, mas que iremos relatar, pelo fato de ainda existirem. Há discos magnéticos com alta capacidade de armazenamento, podendo alcançar 100 Mb (zip-drive ), 120 Mb (super disk), 250 Mb (zip-drive), 2 Gb (jazz-drive) e até 100 Gb. Esses tipos de disco possuem a mesma tecnologia dos disquetes, podendo também apresentar falhas. Devido a sua grande capacidade de armazenamento, são de natureza interna e externa ao computador, geralmente utilizados em cópias de segurança (backup), pois são regraváveis e de fácil manuseio. 2.4.4.3.6 CD-R e CD-RW Equipamento destinado à gravação de CD-ROM, o CD-R não pode ser regravado. Já o CD-RW pode sofrer regravação. Outra alternativa para o usuário doméstico, ou para o profissional liberal, é o CD gravável CD-R. É lento, mas barato e confiável. Grava-se apenas uma vez, e o disco não pode ser regravado. Em compensação, a mídia é barata, e a permanência dos dados fica assegurada por aproximadamente cinco anos. Há, ainda, a vantagem de o CD- R poder ser lido em qualquer drive de CD, o que amplia suas possibilidades de ser usado como mídia de transporte - destinada a armazenar grande quantidade de dados que precisam ir de uma empresa para outra ( como trabalhos editoriais, por exemplo), e que, devido ao grande volume não devem ser enviados por modem. Um CD-ROM não ocupa muito espaço e pode ser transportado com segurança. Já os CD-RW são equipamentos mais caros que os CD-R, e seus discos são apropriados para CD-ROM. Deve-se lembrar que não é ilimitado o número de gravações no CD, sem perda de qualidade de armazenamento. Os CD-RW possuem diferentes velocidades de leitura. Exemplo: 52x32x52x2, ou seja, leitura, regravação e gravação. 2 O termo "x" significa 150 Kb por segundo 60 Tecnologia da Informação para Administradores 2.4.4.3.7 DVD-R/RW e DVD+R/RW Tecnologia capaz de gravar e regravar sons, imagens e dados em discos DVD-R/RW de 700 Mb e DVD+R/RW de 4,7 Gb. Esses tipos de mídia são bastante interessantes para pequenas empresas, devido a sua grande capacidade de armazenamento. A diferença das siglas -R e +R dos DVDs está no custo, na velocidade de gravação e, é claro, no marketing do grupo de fabricantes que defendem suas tecnologias. Vale salientar que DVD guardado em ambiente fresco e arejado possui uma estimativa de vida útil de cem anos. A mídia DVD-R/RW está substituindo os gravadores de CD-RW. A escolha, atualmente, seria por possuir gravador de DVD, e não de CD. Lembre-se de que um gravador de DVD-RW faz tudo que faz uma gravadora de CD. 2.5 PLACA-MÃE (MOTHERBOARD) A placa-mãe reúne alguns dos principais componentes do computador: UCP; memória principal; placas de ligação do computador ao meio externo, fax-modem, placas de vídeo, rede, som etc. Tais componentes podem ser inseridos na placa-mãe através de encaixes (slots), ou já vir incorporados pelo fabricante. Quando esses componentes são acoplados à placa-mãe, dizemos que ela é on-board; caso contrário, é ojf-board. Na placa on- board, devemos procurar saber quais componentes são on-board, pois algumas placas não reúnem todos os itens. Cada placa acoplada à placa-mãe é especializada em uma função específica, podendo, portanto, apresentar desempenho maior que o das placas internas à placa-mãe. As placas-mães on-board são eficazes para escritórios convencionais, enquanto para escritórios que trabalham com computação gráfica sugerem-se placas off-board. As placas-mãe on-board também possuem slots, razão pela qual, em caso de queima de placa interna, nem sempre se faz Hardware, Cap. 2 61 necessária a troca de toda a placa-mãe, sendo suficiente a inserção de.nova placa com a mesma função daquela em que ocorreu o defeito. Exemplo: caso na placa on-board queime o fax, então basta adquirir uma placa de fax e acoplá-la à placa on-board defeituosa, que, internamente, ela substitui o fax queimado pelo fax instalado. As placas-mãe possuem diferentes velocidades de comunicação interna, podendo ser de 100 MHz, 133 MHz, 200 MHz, 533 MHz e até 667 MHz, influenciando, assim, o desempenho do computador. 2.6 SLOT Porta de acesso ao barramento onde se faz a ligação dos periféricos com o computador. Em caso de interrupção de função interna ao computador, como fax, interconexão de rede, os slots são os locais para acoplamento das placas que sofreram danos, geralmente de cor branca na placa-mãe. 2.7 PORTA SERIAL A saída serial de um computador pode ser utilizada para diversos fins, como, por exemplo: ligação de fax/modem externo, ligação a um mouse, plotter, impressora serial, conexão computador a computador etc. A transmissão e a recepção dos dados são feitas em série, bit a bit. O equipamento mais utilizado é o mouse. Um computador pode possuir mais de uma porta serial. 2.8 PORTA PARALELA Também conhecida como interface para impressora, pela grande utilização para esse fim. Nesse tipo de conexão, os dados são enviados em lotes de bits, sendo, portanto, mais rápida a comunicação em relação à da saída serial. 2.9 UNIVERSAL SERIAL BUS - USB E PS2 Saída universal de comunicação entre o computador e alguns tipos de periférico (câmera fotográfica, videocâmera etc), podendo ser capaz de interligar até 128 periféricos em um só computador. A porta USB é cerca de cem vezes mais rápida que uma porta serial e dez vezes mais veloz que uma 62 Tecnologia da Informação para Administradores paralela. Existem dois tipos de mouse: o de barramento e o do computador PS/ 2, da IBM. O mouse de barramento usa o mesmo padrão do mouse do computador PS/2 da IBM, e por isso é conhecido também por esse nome. Quando se conecta um mouse PS/2 ao computador, libera-se uma das portas seriais, podendo-se, portanto, conectar mais periféricos às portas seriais do equipamento. A única desvantagem do mouse PS/2 é o preço, bem mais elevado que o do mouse serial. 2.10 PERIFÉRICOS São dispositivos conectados ao computador para introduzir dados e dar saída de informações. Há algum tempo, a interface homem-computador consistia em chaves de inversão e luzes piscantes - as chaves, para programar o computador, e as luzes, para exibir os resultados. Mas, assim como os próprios computadores, os dispositivos de entrada e saída (E/S) mudaram muito; os mais comuns são teclado, mouse e caneta óptica, scanner, monitor e impressora de alta resolução. Existe todo um leque de outros dispositivos e tecnologias fascinantes, incluindo o reconhecimento de voz e a fotografia digital. 2.10.1 Teclado Digitando-se suas teclas, transferem- se letras e símbolos para dentro do computador. Existem diversos tipos de teclado, desde os mais simples até os ergonômicos e os sem-fio. 2.10.2 Mouse \ Se você comprou um computador pessoal no início dos anos 80, o teclado provavelmente era o único dispositivo de entrada incluído no pacote. Hoje, porém, todo computador vem acompanhado de um mouse, que consiste em um dispositivo de apontamento que permite deslocar um cursor ou ponteiro na tela do monitor, com um simples movimento sobre uma superfície plana. Existem mouses até mesmo sem fio e ergonômicos, como o da foto ao lado. Hardware, Cap. 2 63 2.10.3 Trakball O trackball é um mouse de cabeça para baixo. Você descansa o polegar sobre uma bola - que agorê está exposta na parte superior -, e seus dedos sobre os botões. Para mover o cursor pela tela, basta girar a bola com o polegar. 2.10.4 Tela sensível ao toque - touch screen A tela sensível ao toque apresenta ao usuário um menu com opções a serem selecionadas. O usuário toca a ponta do dedo sobre a opção ( ou botão) desejada, realizando assim a mesma função de um mouse. 2.10.5 Leitora de código de barras Depois do teclado e do mouse, o dispositivo de entrada mais usado é a leitora de código de barras, encontrada em supermercados e lojas de departamentos. Esse dispositivo converte um padrão de barras impressas na embalagem em um número de produto, por meio da emissão de raios de luz (laser) que refletem a imagem do código de barras. Um detector sensível à luz identifica a imagem do código de barras, por intermédio das barras especiais em ambas as extremidades da imagem. Uma vez identificado o código de barras, a leitora converte cada padrão em dígitos numéricos. Equipamento destinado a capturar imagens (transferir) do meio exterior para o interior do computador. Os scanners são especificados pela sua qualidade de captação de imagem, expressa em dpi (Dots Per Inch) ou ppp (Pontos Por Polegada). Exemplo: 800xl .024 ppp. 2.10.6 Scanner Dentre os diversos dispositivos de entrada, são mais comuns os seguintes: monitor de vídeo, impressora e sistema 2.10. 7 Monitor de vídeo 64 Tecnologia da Informação para Administradores de som. Desses, o monitor de vídeo é, talvez, o mais importante, por se tratar do periférico de saída com que o usuário interage mais intensamente. Na verdade, os usuários sempre formam opinião sobre o computador, apenas do ponto de vista do monitor de vídeo. A imagem está clara e nítida? O monitor exibe imagens gráficas coloridas? Dois elementos importantes determinam a qualidade da imagem exibida: o monitor em si e a controladora de vídeo. Atualmente há três tipos de monitor de vídeo, variando de 9 até 42 polegadas: CRT (Cathode Ray Tube), LCD (Liquid Crystal Display - Monitores de Cristal Líquido) e plasma. Existem significativas diferenças entre os monitores, destacando-se as seguintes: • Os monitores de cristal são muito mais finos que os tradicionais, o que explica seu uso em computadores portáteis. No caso de um computador de mesa, a vantagem não é tão evidente, mas, de qualquer modo, há economia de espaço sobre a mesa; • Os monitores LCD possuem uma tela realmente plana, o que elimina as distorções de imagem causadas pelas telas curvas dos monitores CRT, e aumenta a área útil do monitor, já que não há espaço desperdiçado nos cantos da imagem. Um monitor LCD de 14 polegadas possui uma área de exibição maior do que um CRT de 15 polegadas, enquanto que um LCD de 15 polegadas possui a área quase equivalente à de um monitor tradicional de 17 polegadas; • Os monitores de cristal líquido também gastam menos eletricidade. Enquanto um monitor tradicional de 14 polegadas consome por volta de 90 W, um LCD dificilmente ultrapassa a marca dos 40 W; • Esses monitores emitem uma quantidade muito menor de radiação nociva, sendo que em alguns modelos praticamente não há emissão. Como atualmente existe uma diferença de custo entre monitores LCD e plasma com CRT, uma análise econômica deve ser realizada antes da compra. Tomemos como exemplo o monitor de 15 polegadas. Um monitor de 15 polegadas consome cerca de 85 W e um LCD da marca AOC
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