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Livro TI para Administradores SILVEIRA

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SUMÁRIO 
PARTE 1 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS 
CAPÍTULO 1 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 27 
INTRODUÇÃO .. . . .. .. 27 
1.1 Sistemas de Informação como Diferencial de Negócios . . 28 
1.2 Sistemas de Informação nas Empresas . . . . .. . .. . 30 
1.3 Benefícios e Usos dos Sistemas de Informação . 30 
1.4 Gestor da Tecnologia da Informação.......................................... 31 
1.5 Sistemas de Informação como Fatores de Solução de Problemas 32 
1.6 Funções Empresariais................................................................ 33 
1.7 Módulos das Funções Empresariais 34 
1.8 Exercícios de revisão.................................................................. 39 
PARTE li - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
CAPÍTULO 2 
HARDWARE 43 
INTRODUÇÃO ,...... 43 
2.1 Processo de Informatização de uma Empresa.......................... 44 
2.2 O Computador............................................................................. 44 
2.3 Tipos de Computador.................................................................. 45 
2.3.1 Supercomputador.............................................................. 46 
2.3.2 Mainframe . .. 46 
2.3.3 Minicomputador (servidor)................................................. 47 
2.3.4 Estação de trabalho.......................................................... 47 
2.3.5 Computador pessoal . 48 
2.3.6 Notebook ou laptop 48 
2.3.7 Palmtop 48 
2.4 Dispositivos dos Computadores . . .. .. 49 
2.4.1 Unidade central de processamento.................................. 50 
16 Tecnologia da Informação para Administradores 
2.4.2 Memória 52 
2.4.3 Conceito de bit.................................................................. 52 
2.4.4 Tipos de memória 53 
2.4.4.1 Memória principal . . . .. . . .. . .. 53 
2.4.4.2 Cache .. .. . . . 54 
2.4.4.3 Memórias auxiliares............................................. 55 
2.4.4.3.1 Disco flexível (disquete)....................... 55 
2.4.4.3.2 Disco rígido (Hard Disk, HD ou 
Winchester) . .. . . .. 55 
2.4.4.3.3 Memory key (pen-drive) 56 
2.4.4.3.4 Fita magnética - Unidade de fita Dat . . 57 
2.4.4.3.5 Zip-drive, jazz-drive, drive super disk .. . 59 
2.4.4.3.6 CD-R e CD-RW . . . . .. 59 
2.4.4.3. 7 DVD-R/RW e DVD+R/RW . . . . 60 
2.5 Placa-mãe (motherboard) 60 
2.6 Slot 61 
2.7 Porta Serial 61 
2.8 Porta Paralela 61 
2.9 Universal Serial Bus - USB e PS2 . .. .. 61 
2.1 O Periféricos .. . .. 62 
2.10.1 Teclado . . . . .. 62 
2.10.2 Mouse 62 
2.10.3 Trakball .. . . .. . 63 
2.10.4 Tela sensível ao toque - touch screen .. . . 63 
2.10.5 Leitora de código de barras . . . . .. .. 63 
2.10.6 Scanner . . .. . . . . . .. . . 63 
2.10.7 Monitor de vídeo.............................................................. 63 
2.10.8 Controladora de vídeo 65 
2.10.9 Impressora...................................................................... 66 
2.10.9.1 Matricial 67 
2.10.9.2Alaser............................................................ 67 
2.10.9.3 A jato de tinta 68 
2.10.9.4Afusão térmica.............................................. 68 
2.11 Equipamentos de Apoio ao Computador.................................. 69 
2.11.1 Estabilizador, no-break e grupo de geradores................ 69 
2.11.2 Disjuntores de tensão e supressores de surto . 70 
2.11.3 Módulo isolador .. .. . . .•...... 71 
Tecnologia da Informação para Administradores 17 
2.11.4 Plotadora 71 
2.11.5 Placa de fax/modem 72 
2.11.6 Câmera digital 73 
2.11.7 WebCam :......................................... 73 
2.11.8 Equipamentos firewall, anti-spam e antivírus................. 74 
2.11.9 Hub 74 
2.11.10 Switch 75 
2.11.11 Roteador........................................................................ 75 
2.11.12 Fax/combinados............................................................ 76 
2.12 Especificação de Computador . . . . . .. . . . . . . .. . . . . .. . . . 76 
2.13 Upgrade de Hardware . .. . . . .. .. .. 78 
2.14 Exercícios de revisão................................................................ 79 
CAPÍTULO 3 
BANCOS DE DADOS 81 
INTRODUÇÃO................................................................................... 81 
3.1 Administração de Recursos de Dados....................................... 81 
3.2 Definição de Banco de Dados . . . . . .. 82 
3.2.1 Caractere........................................................................... 83 
3.2.2 Campo . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 83 
3.2.3 Registro............................................................................. 84 
3.2.4 Arquivo . .. .. .. . . 84 
3.3 Abordagem do Gerenciamento de Banco de Dados . . . . . . 84 
3.4 Problemas em um Banco de Dados .. . . . . . .. .. . . . . . . . 87 
3.5 Modelo Entidade-Relacionamento (MER) . . . . . .. .. .. . . . . . 89 
3.5.1 Entidade ·... .. . . . .. 89 
3.5.2 Relacionamento das entidades 91 
3.5.3 Atributo 91 
3.5.3.1 Tipos de atributo 91 
3.5.3.2 Características do atributo 91 
3.5.4 Tipos de relacionamento................................................... 92 
3.6 Chave Primária - Entidade Forte . . . . . . . . . . . . .. 93 
3.7 Data Warehouse 94 
3.8 Data Mart . . . . . . . .. . . . 95 
3.9 Exercícios de revisão.................................................................. 96 
18 Tecnologia da Informação para Administradores 
CAPÍTULO 4 
REDES DE COMPUTADORES 97 
INTRODUÇÃO . .. . . .. .. . .. 97 
4.1 Por que Utilizar uma Rede .. .. 98 
4.2 Vantagens da Rede de Computadores .. .. 98 
4.3 Protocolos de Rede .. 100 
4.3.1 Tipos de protocolo .. 100 
4.4 Troca Eletrônica de Dados .. 100 
4.5 Tipos de Rede............................................................................. 101 
4.5.1 Redes locais (LAN - Local Area Network) .. 101 
4.5.2 Redes remotas (WAN - Wide Area Network) 102 
4.5.3 WLAN (redes sem fio) 102 
4.5.4 Internet .. .. .. .. . . .. .. . .. . . 102 
4.6 Categorias das Redes................................................................ 103 
4.6.1 Redes ponto-a-ponto e estrela 103 
4.6.2 Redes cliente/servidor....................................................... 105 
4. 7 Tipos de Servidor .. .. . .. 107 
4.8 Sistema Operacional .. 108 
4.9 Acesso à Rede .. .. .. .. . 108 
4.10 Redes Sem Fio (Wireless)....................................................... 108 
4.11 Principais Serviços de Rede Sem Fio 11 O 
4.12 Equipamentos Utilizados na Computação Móvel 
(Mobile Computing) 111 
4.12.1 Wireless Fidelity {Wl-FI) 112 
4.13 Processamento Distribuído (Downsizing) . .. 112 
4.14 lntranet e Extranet 113 
4.15 Rede Privada Virtual................................................................. 116 
4.16 FourHead: um computador, quatro pessoas............................ 117 
4.17 Exercícios de revisão................................................................ 119 
CAPÍTULO 5 
TRANSMISSÃO DE DADOS NAS EMPRESAS.................................. 121 
INTRODUÇÃO................................................................................... 121 
5.1 Meios de Transmissão de Dados............................................... 122 
5.2 Soluções de Transmissão de Dados......................................... 122 
5.2.1 Comunicação de dados dedicada 122 
5.2.2 Conexão dedicada à Internet............................................ 123 
5.2.3 Conexão discada à Internet.............................................. 124 
Tecnologia da Informação para Administradores 19 
5.2.4 Conexão à Internet via Satélite......................................... 125 
5.2.5 Videoconferência 126 
5.2.6 Comércio eletrônico . 126 
5.2.7 Comunicação de dados por pacote.................................. 127 
5.2.8 Comunicação de dados por pacote via Internet............... 128 
5.2.9 Comunicação de dados por pacote em alta velocidade .. 128 
5.2.1 O Comunicação via satélite................................................130 
5.2.11 VOIP (Voz sobre IP)........................................................ 130 
5.3 Exercícios de revisão.................................................................. 132 
CAPÍTULO 6 
SOFTWARES UTILIZADOS NAS EMPRESAS................................... 133 
INTRODUÇÃO................................................................................... 133 
6.1 Conceito de Software.................................................................. 133 
6.2 Softwares Especializados 134 
6.3 O Que Faz o Computador?........................................................ 134 
6.4 Algoritmo . . . . . .. 134 
6.5 Linguagem de Programação....................................................... 135 
6.6 Programa..................................................................................... 136 
6.7 Programa-fonte versus Programa-objeto.................................... 136 
6.8 Tipos de Software .. 136 
6.8.1 Software básico 137 
6.8.2 Software utilitário .. 138 
6.8.3 Software usuário .. . 138 
6.9 Software de Escritório 139 
6.9.1 Gerenciamento financeiro 139 
6.9.2 Editoração eletrônica........................................................ 140 
6.9.3 Agendas eletrônicas 140 
6.9.4 Antivírus............................................................................. 140 
6.9.5 Softwares navegadores..................................................... 141 
6.9.6 Correio eletrônico.............................................................. 141 
6.9.7 Programas de backup....................................................... 141 
6.9.8 Programa anti-spam 142 
6.9.9 Programa firewall 142 
6.9.10 Sistema de gestão.......................................................... 142 
6.9.11 Softwares spyware e adware 143 
6.10 Como Comprar o Software Adequado à Necessidade............. 144 
6.11 Aspectos Relacionados à Aquisição de Software de Gestão 
Empresarial............................................................................... 146 
20 Tecnologia da Informação para Administradores 
6.12 Upgrade de Software................................................................ 147 
6.13 Licença de Software .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 14 7 
6.14 Pirataria de Software 148 
6.15 Software Livre .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 149 
6.16 Certificado de Qualidade .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 150 
6.17 Exercícios de revisão................................................................ 154 
PARTE Ili - SEGURANÇA CORPORATIVA 
CAPÍTULO 7 
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO 159 
INTRODUÇÃO .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 159 
7.1 Objetivos da Segurança da Informação...................................... 161 
7.2 Política de Segurança 163 
7.3 Segurança Física dos Equipamentos........................................ 165 
7.4 Segurança Física dos Dados .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 166 
7.5 Segurança Lógica dos Dados 169 
7.6 Como Proteger a Empresa......................................................... 170 
7.7 Continuidade de Serviço (Sistema de Contingência)................. 174 
7.8 Data Center - ASP 175 
7 .9 Hacker. .... . . . . . .... . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. .. 177 
7.9.1 Motivos que levam hackers mal-intencionados à invasão 
de sistemas....................................................................... 178 
7.9.2 O que fazer para se defender de hackers/crackers 179 
7.10 Vírus.......................................................................................... 180 
7.10.1 Como se dá a ação do vírus........................................... 181 
7.10.2 Como saber se o computador está contaminado.......... 181 
7.10.3 Sugestões contra o ataque virótico no computador 182 
7.11 Senhas...................................................................................... 182 
7.11.1 Definição.......................................................................... 183 
7 .11.2 Categorias de senha .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 183 
7.11.3 Senhas no ambiente de rede........................................... 183 
7 .11.4 Como escolher uma senha forte..................................... 184 
7 .11.5 Como evitar senha fraca .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 185 
7 .11.6 Com que freqüência a senha deve ser trocada .. .. 185 
7.12 A Legislação para Crimes Digitais no Brasil 185 
7.13 Instituições Padronizadoras Nacionais e Internacionais......... 186 
7.14 E-mail....................................................................................... 187 
7 .15 Exercícios de revisão................................................................ 188 
Tecnologia da Informação para Administradores 21 
CAPÍTULO 11 
ERGONOMIA EM COMPUTADORES ..............................................•... 221 
INTRODUÇÃO................................................................................... 221 
11.1 Impactos Negativos da TI na Produtividade.............................. 223 
CAPÍTULO 8 
AUDITORIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 191 
INTRODUÇÃO . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . 191 
8.1 Posição da Auditoria na Organização .. 192 
8.2 Perfil do Auditor em Informática 192 
8.3 Auditoria e Suas Fases 193 
8.4 Procedimentos e Controles na Auditoria.................................... 195 
8.4.1 Controles organizacionais 195 
8.4.2 Processo de mudanças . . . . .. .. 195 
8.4.3 Controle sobre o banco de dados 196 
8.4.4 Controle sobre os microcomputadores . . . . . 196 
8.4.5 Controle cliente/servidor . .. . . . . . . .. . . . . 197 
8.5 Exercícios de revisão.................................................................. 198 
CAPÍTULO 9 
TERCEIRIZAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO....................... 199 
INTRODUÇÃO · 199 
9.1 Razões para Terceirizar 200 
9.2 Fatores Críticos de Sucesso...................................................... 203 
9.3 Problemas na Terceirização 204 
9.4 Não Terceirizar . . . . .. . . . . . . .. 205 
9.5 Exercícios de revisão.................................................................. 206 
PARTE IV - INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR 
CAPÍTULO 10 
GESTÃO DE PESSOAS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO............ 209 
INTRODUÇÃO................................................................................... 209 
10.1 Estrutura da Equipe de Informática.......................................... 210 
10.2 Processo de Mudanças............................................................ 212 
10.3 Procedimentos dos Gerentes nos Processos de 
Informatização/Treinamento...................................................... 213 
10.4 Capacitação do Pessoal 214 
10.5 Tratando da Capacitação.......................................................... 216 
10.6 Exercícios de revisão................................................................ 219 
22 Tecnologia da Informação para Administradores 
11.2 Padrões de Ergonomia no Ambiente de Trabalho.................... 224 
11.3 Equipamentos de Ergonomia . . . . .. . . 227 
11 .4 Centro de Processamento de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228 
11.5 Ginástica Laboral . . . . . . .. . . 228 
11.6 Exercícios de revisão .. .. . . .. . .. .. . . . . 230 
PARTE V - IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
EMPRESARIAL 
CAPÍTULO 12 
INFORMATIZANDO UMA EMPRESA 233 
INTRODUÇÃO .. 233 
12.1 Métodos Alternativos de Desenvolvimento de Sistemas de 
Informação................................................................................. 234 
12.2 Etapas de um Processo de Informatização 236 
12.2.1 A escolha da equipe........................................................ 236 
12.2.2 Análise da situação atual . . . . . . 237 
12.2.3 Software. . . . .. . . .. . . . . 238 
12.2.4 Hardware......................................................................... 238 
12.2.5 Fornecedores .. 239 
12.2.6 Relatório.......................................................................... 239 
12.2.7 Implementação do sistema 240 
12.2.8 Controle do sistema........................................................ 242 
12.3 Desenvolver o Sistema de Informação com Recursos Próprios 242 
12.4 Desenvolvimento Terceirizado do Sistema de Informação....... 243 
12.5 Adquirir um Sistema de Informação .. .. . . . .. 245 
12.6 Principais Problemas Enfrentados na Implantação de 
Sistemas de Informação........................................................... 247 
12. 7 Exercícios de revisão................................................................ 250 
PARTE VI - SISTEMAS DE APOIO À GESTÃO ADMINISTRATIVA 
CAPÍTULO 13 
SISTEMAS DE APOIO À GESTÃO ADMINISTRATIVA..................... 253 
INTRODUÇÃO . .. . .. .. .. . . . .. 253 
13.1 Enterprise Resource Planning (ERP) 254 
13.2 Supply Chain Management (SCM) ,... 259 
13.3 E-Procurement 261 
13.4 Customer Relationship Management (CRM) .. .. .. .. 262 
Tecnologia da Informação para Administradores 23 
13.5 Internet Banking 264 
13.6 Ferramentas OLAP (On-line Analytical Processing) 266 
13.7 Database Marketing :...................................................... 266 
13.8 Business lntelligence .. .. 267 
13.9 Data Mining (Mineração de Dados).......................................... 268 
13.1 O Decision Support System (DSS) Sistemas de Apoio à 
Decisão (SAD) 269 
13.11 Sistemas de Informação Executiva (EIS)............................... 269 
13.12 Investimento Empresarial na Internet . .. 271 
13.13 As lntranets 272 
13.14 Videoconferência.................................................................... 273 
13.14.1 Vantagens .. . . 27 4 
13.14.2 Principais aplicações.................................................... 275 
13.14.3 Soluções para videoconferência................................... 275 
13.15 Geoprocessamento . . .. .. 276 
13.16 E-Commerce . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 
13.17 E-Business . .. .. 278 
13.18 Sistemas Especialistas.......................................................... 279 
13.19 Groupware . . . . .. .. .. 279 
13.20 Exercícios de revisão.............................................................. 282 
PARTE VII - GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA 
CAPÍTULO 14 285 
GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 285 
INTRODUÇÃO . .. . 285 
14.1 TI e Princípios da Governança 285 
14.2 Alinhamento Estratégico entre Negócios e TI 288 
14.3 Governança Corporativa............................................................ 290 
14.4 Governança de TI .. . .. .. . . .. .. .. .. .. .. . . . . .. .. . .. .. .. .. . ... .. . . . .. .. .. ... .. .. .. .... . . . . 293 
14.5 Governança de TI: Melhores Práticas, Auditoria e Métricas de 
Avaliação 294 
14.5.1 lnformation Technology lnfrastructure Library - ITIL® 294 
14.5.2 Gestão de serviços de TI................................................ 295 
14.5.3 Suporte aos serviços 297 
14.5.4 Entrega de serviços 298 
14.5.5 Gestão da infra-estrutura da TI e da comunicação........ 299 
14.5.6 Gestão da segurança 300 
14.5.7 ITIL® e o ciclo de Deming 304 
24 Tecnologia da Informação para Administradores 
14.6 Control Objectives For lnformation And Related 
Technology - Cobit®... . . . . . . .. 304 
14.7 IT Governance Maturity Model 313 
14.8 IT BSC....................................................................................... 315 
14.9 Exercícios de revisão................................................................ 317 
Bibliografia......................................................................................... 319 
Partel 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS 
Capítulol 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
INTRODUÇÃO 
As informações nas empresas fazem parte do mundo dos negócios, e 
o mundo dos negócios visa ao lucro, ao retomo dos capitais investidos. Num 
mundo altamente competitivo como o atual, as informações assumem papel 
fundamental no sucesso de qualquer empreitada. Em face da enorme 
quantidade de informações que diariamente são despejadas sobre nós, 
necessitamos selecionar e organizar os dados que nos interessam. Como não 
poderia deixar de ser, a informática presta importante contribuição nesse 
sentido. Um sistema de informações proporciona lucros quando possibilita que 
-, uma maior quantidade de bens seja produzida, ou uma maior quantidade de 
clientes seja atendida; viabiliza a previsão de situações e o planejamento para 
lidar com elas; fornece dados consistentes, seguros e de mais qualidade; e 
favorece uma melhor alocação dos recursos e adoção de decisões 
adequada~ente subsidiadas. 
A Tecnologia da Informação (TI) está redefinindo os fundamentos 
\. dos negócios. Atendimento ao cliente, operações, estratégias de produto e de 
marketing ~I distribuição dependem muito, às vezes até totalmente, dos Sistemas 
de Informa~ão (SI). A TI e seus custos passaram a fazer parte integrante do 
dia-a-dia das empresas. 
Aos administradores (Chief Executive Officer) cabe lembrar o alerta 
de Charles Wang, de "que a TI mudou tudo que você aprendeu sobre gestão, 
e está achatando milhões de administradores que deixaram de conformar-se 
ao inevitável. Infelizmente, forças assim não abrem exceções, nem mesmo 
para você, talvez principalmente para você". 
28 Tecnologia da Informação para Administradores 
Concluindo, a TI permeia a cadeia de valor, em cada um de seus 
pontos, transformando a maneira como as atividades são executadas e a 
natureza de suas interligações. Igualmente, afeta o escopo competitivo e 
reformula a maneira como os produtos e serviços atendem às necessidades 
dos clientes. Esses efeitos básicos explicam por que a TI adquiriu um significado 
estratégico e se diferencia de muitas outras tecnologias utilizadas nos negócios. 
Por isso, a TI e os Sis são campos de estudo essenciais em 
administração e gerenciamento de empresas. É por isso também que a maioria 
dos altos executivos precisa entender o funcionamento dos Sis. Também deve 
ser ressaltado que TI é diferente de SI. A primeira fornece a estrutura de 
software e hardware, para uma correta administração da infra-estrutura de 
informática da empresa, enquanto o segundo determina como tratar os dados 
fornecidos pela TI, para obtenção de informações que subsidiem as políticas 
mercadológicas. 
Para quem pretende ser gerente, empresário ou profissional de 
negócios, ter uma compreensão básica de TI e de Sis é tão importante quanto 
entender qualquer outra área da empresa. 
Neste capítulo, veremos como os Sis podem auxiliar as organizações 
no processo decisório. 
1.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO DIFERENCIAL DE 
NEGÓCIOS 
A sociedade em geral - e em particular as empresas - criou 
organizações especialmente adaptadas aos princípios da era industrial, 
incorporando valores organizacionais tradicionais, como divisão do trabalho, 
padronização, processos hierárquicos, etc, atualmente em processo de transição 
para um novo tipo de sociedade: a sociedade da informação e do conhecimento. 
As empresas que pretendem sobreviver e prosperar devem promover uma 
completa mudança na sua estrutura organizacional e em seus conceitos, para 
responderem às pressões decorrentes da globalização da economia, da 
introdução de novas tecnologias, dos concorrentes e, sobretudo, da.crescente 
utilização da TI, que causará um impacto extraordinário nas organizações e 
nas pessoas. 
A tecnologia traz a necessidade de mudança cultural e de quebra de 
verdadeiros "elefantes brancos", passando a exigir que as pessoas reciclem 
seus conceitos e seus paradigmas.As pessoas não mais precisam saber gerar 
\ 
Sistemas de Informação nas Empresas, Cap, 1 29 
mais informações, pois esta geração é automática. Precisam, sim, saber utilizar 
as informações como diferencial competitivo. 
Assim sendo, a gestão do conhecimento tem crescente importância 
para as organizações, e a tecnologia da informação e da comunicação tem um 
papel fundamental no seu suporte. Que papel é esse, exatamente, e quais as 
ferramentas úteis para a gestão d~\ conhecimento? UI exerce papel 
fundamental, que muitas'vezes tem sido negligenciado, ou mesmo tem passado 
despercebido, pela maioria dos empresários. As competências essenciais e o 
conhecimento coletivo baseiam-se em informações de negócios - conhecimento 
e experiências - que não necessariamente cabem ou se restringem, por exemplo, 
ao data-warehouse da área ou da empresa. O conhecimento coletivo pode 
até não existir fisicamente fora das cabeças dos grupos de profissionais 
envolvidos com o trabalho, mas certamente deve existir nas organizações, já 
que a TI consegue criar esse feito, pois a informação trafega em todas as 
direções em uma organização. 
Assim sendo, o desafio para a área de TI é identificar, encontrar e/ou 
desenvolver e implementar tecnologias e sistemas de informaç_ãQ_ que apóiem 
á comunicação empresarial e a troca de idéias e experiências; que facilitem e 
inceiillvem as pessoas a se únirem, a participarem, a tomarem parte em grupos 
e a se renovarem em redes informais. A TI precisa oferecer meios para que 
se formem comunidades de trabalho, e não apenas para que as pessoas se 
comuniquem burocraticamente. O desafio da área de TI passa a ser a sua 
migração de uma posição de suporte a processos para outra de suporte a 
competências. É preciso sair do patamar do processamento de transações, da 
integração da logística, do comércio eletrônico, e agregar um perfil de construção 
de formas de comunicação, de conv~!saç-ão e aprendizado on the job, de 
comunidades de trabalho e de estruturação e acesso às idéias e experiências, 
elevando a capacidade das empresas para tomar decisões precisas e 
tempestivas. O_p~11enhado pela TI é estratégico: ajudar no 
conhecimento coletivo e no aprendizado contínuo, ensejando às pessoas da 
organização compartilharem problemas, perspectivas, idéias e soluções. 
É complicado tentar explicar que a análise de aquisição dos produtos 
e serviços de tecnologia está vinculada à avaliação dos valores internos da 
empresa, compreendendo desde a sua cultura e o nível dos seus gestores e 
colaboradores, até a análise dos seus negócios, sem desconsiderar o 
planejamento estratégico. 
30 Tecnologia da Informação para Administradores 
1.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS 
A empresa e seus contextos interno e externo, por si sós, já formam 
um sistema, mais especificamente um Sistema de Informação (SI). 
Como conceito genérico de sistema, pode-se relatar um conjunto de partes 
que interagem para alcançar objetivos predefinidos ou resultados. Sistemas 
de Informação são todos os sistemas que geram informações, que são dados 
trabalhados (ou com valor atribuído ou agregado a eles) para execução de 
ações e para auxiliar o processo decisório (REZENDE e ALINE, 2001 ). 
Nesse sentido, toda empresa é, de fato, um sistema, hajam vista a 
complexidade de suas atividades, a dinâmica de seus processos, o 
relacionamento entre as pessoas e as entidades externas e a manipulação de 
diversas informações. A empresa e suas relações formam o maior de todos os 
Sls, juntamente com suas funções empresariais e os ambientes interno e 
externo. 
Toda empresa preocupada com sua perenidade e competitividade deve 
também focar seus esforços na atuação e na organização das atividades de 
Planejamento Estratégico, Sistemas de Informação e Gestão de Tecnologia 
da Informação. 
Vale salientar que os Sls compreendem um conjunto de utilizações de 
software e hardware nos sistemas, recursos humanos e respectivos 
procedimentos que antecedem a informatização de uma empresa. A TI, por 
sua vez, corresponde aos recursos tecnológicos e computacionais para geração 
e uso da informação, tais como hardware, segurança de informação, softwares, ~-- -- ,-----... ferramentas de marketing, estudos de ergonomia em informática, etc. -~---- - 
1.3 BENEFÍCIOS E USOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
São inúmeros os beneficios obteníveis pelas empresas por meio dos 
Sls, destacando-se: 
• suporte ao processo decisório; 
• valor agregado ao produto (bens e serviços); 
• serviços de qualidade e vantagens competitivas; 
• produtos de mais qualidade; 
• oportunidade de negócios e aumento da rentabilidade; 
Sistemas de Informação nas Empresas, Cap. 1 31 
• maior precisão das informações; 
• aperfeiçoamento nos sistemas, eficiência, eficácia, efetividade, 
produtividade; 
• redução da carga de trabalho; 
• diminuição de custos e desperdícios; 
• maior controle das operações; 
• agilização dos processos; 
• maior interação dos funcionários. 
1.4 GESTOR DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
O gestor de TI deve, antes de tudo, ser um administrador com 
especialização em informática. Muitos executivos acham que ser analista de 
sistemas é condição suficiente para garantia de sucesso como gestor. Mas 
não se pode esquecer que a gestão de complexos Sls envolve atividades como 
compra de materiais, análise de desempenho e condução de relacionamento 
humano. 
Pesquisa publicada pela revista Exame n. 195, ano 17, relacionando 
os cinqüenta profissionais mais votados entre quinhentos executivos, produz 
um perfil de não utilização de analistas de sistemas como CIOs (Chief 
Information Officer) nas empresas, conforme demonstrado na: Tabela 1.1. 
Tabela 1.1 - Perfil dos CIOs nas Empresas 
Formação Participação relativa (%) 
Engenharia 54,0 
Administração de Empresas 22,0 
Matemática 8,0 
Ciência da Computação 4,0 
Outras 12,0 
Total 100,0 
De acordo com essa abordagem, conceitua-se gerência como função, 
não como cargo, nem como profissão. As habilidades requeridas dos gestores 
e o conceito de gestão sempre envolvem a atuação com: 
32 Tecnologia da Informação para Administradores 
• recursos humanos, tecnológicos, financeiros, materiais, contábeis, 
etc; 
• processos e/ou atividades; 
• informática. 
Desse modo, toda e qualquer pessoa que atua com as habilidades 
relatadas, independentemente do cargo ou profissão, pode ser um gestor de Sis. 
Para atingir a qualidade e a produtividade total nas atividades 
relacionadas a sistemas e a TI, faz-se necessária uma postura efetiva no tocante 
ao perfil profissional, contemplando o domínio das habilidades técnica, de 
negócios e comportamentais. 
As habilidades de negócios e as comportamentais são as mais difíceis 
de adquirir. Já a habilidade técnica em TI é mais fácil de adquirir, visto que 
essa formação geralmente é obtida em cursos técnicos, de graduação e de 
pós-graduação. 
Esse perfil está embasado em pesquisas elaboradas em diversas 
empresas, bem como nas tendências de atuação em TI (REZENDE e ALINE, 
2001). 
1.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO FATORES DE 
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
Inúmeros fatores são essenciais para a solução de problemas, e a 
conscientização da importância desses fatores aumenta a capacidade do gestor 
de analisar apropriadamente o problema e tomar decisões acertadas. Os fatores 
são objetivos ou metas de decisão, alternativas com variações aumentadas, 
competição, criatividade, ações sociais e políticas, aspectos internacionais, 
tecnologia e pressão do tempo. 
O objetivo de decisão está vinculado às metas da empresa, que 
muitas vezes vão além do simples aumento do lucro ou redução de custos. 
Algumas empresas desejam manter certos níveis de produção, de modo a 
conservarem uma força de trabalho estável, contribuírem para a melhoria do 
bem-estar da comunidade ou minimizarem o impacto de seusprocessos de 
produção sobre o meio-ambiente. Esses problemas multi-objetivos de decisão 
são geralmente mais complexos e, algumas vezes, extremamente difíceis de 
resolver. 
As alternativas aumentadas estão vinculadas a um aspecto do 
processo decisório atual, em que há mais alternativas a considerar do que 
Sistemas de Informação nas Empresas, Cap. 1 33 
havia alguns anos atrás. Além disso, há uma imensa variação nas alternativas 
disponíveis. 
A competição envolve duas ou mais empresas que concorrem para 
conquistar parcelas de um mesmo mercado. Conseqüentemente, a cada dia 
torna-se mais difícil as empresas atingirem suas metas, porquanto outras 
concorrentes oferecem os mesmos tipos de serviço e produto, aliados a altas 
tecnologias, sistemas aperfeiçoados, etc. Desse modo, os gestores nunca sabem 
onde e quando pode aparecer uma nova competição ou concorrência. 
A criatividade e a imaginação na solução de problemas constituem 
fatores que podem diferenciar a empresa de suas concorrentes. Envolvem a 
capacidade de originar ou gerar novas idéias ou abordagens para agregar 
valores aos serviços ou produtos. 
Em todos os níveis, as ações sociais e políticas têm profundo impacto 
na solução de problemas, envolvendo outras empresas, sociedade, governo e 
mercados nacional e internacional. 
Os aspectos internacionais aparecem na medida em que os negócios 
e os mercados mudam as relações de suas operações locais para nacionais e 
internacionais, e os aspectos internacionais modificam a forma de operação e 
competição das empresas. Além de oferecerem oportunidades, os aspectos 
internacionais dos negócios econômicos podem ser ameaçadores para algumas 
empresas. 
A tecnologia e os avanços em suas capacidades oferecem um maior 
número de alternativas de decisão aos negócios e às organizações de todos os 
portes. 
A pressão do tempo está vinculada à velocidade dos acontecimentos 
nos negócios e de seus respectivos impactos. Os boatos, as notícias e as 
informações influenciam as empresas em um período de tempo muito curto, o 
que obriga os gestores a tomarem decisões mais rápidas. --- - - 
1.6 FUNÇÕES EMPRESARIAIS 
Para coerente entendimento da TI em uma organização, torna-se 
imprescindível conhecer de maneira ampla as funções empresariais 
(REZENDE e ALINE, 2001 ), sem as quais as organizações não funcionariam 
em sua plenitude. 
O sistema empresa, em sua estrutura organizacional, pode ser 
subdividido em seis funções empresariais ou subsistemas: 
34 Tecnologia da Informação para Administradores 
• produção de bens e/ou prestação de serviços 
• comercial (marketing) 
• materiais (logística) 
• financeira 
• recursos humanos 
• jurídico-legal 
As empresas em geral procuram trabalhar com uma estrutura 
organizacional mais enxuta, versátil e dinâmica, portanto com menos níveis 
hierárquicos e com menor número de pessoas. Em conseqüência, exigem maior 
desempenho e capacitação de seus colaboradores. 
As funções empresariais não devem ser confundidas com 
departamentos ou setores, porquanto algumas empresas não necessariamente 
possuem todas as funções empresariais, com departamentos equivalentes e 
com a mesma denominação. 
1.7 MÓDULOS DAS FUNÇÕES EMPRESARIAIS 
As seis funções empresariais são decompostas em módulos, os quais 
podem apresentar-se de formas diferentes de empresa para empresa. 
Atualmente, a TI e seus recursos não podem mais ser considerados 
uma função empresarial, porquanto a atividade está presente nas demais funções 
e por estas é utilizada, perfazendo-se como uma ferramenta de apoio. 
O que pode divergir são as subdivisões ou módulos e suas 
particularidades, pois cada empresa possui cultura, filosofia e políticas próprias, 
sejam formais, sejam informais. 
As funções empresariais também formam a base para desenvolvimento 
dos Sls dentro da empresa, configurando o fluxo de informações da 
organização. 
Segundo Rezende e Aline (2001), na maioria das empresas, estão 
presentes os seguintes módulos ou subsistemas (Figura 1.1 ): 
a. Produção de bens e/ou prestação de serviços 
Objetivos 
• planejar as atividades de produção e as respectivas necessidades 
de materiais (produção e compras), contemplando os pedidos de 
vendas; 
Sistemas de Informação nas Empresas, Cap. 1 35 
• calcular o Plano Mestre de Produção como parte integrada do 
Planejamento de Controle de Produção (PCP), com base na 
disponibilidade de máquinas, pedidos em andamento, apontando 
gargalos, falta de matéria-prima e previsões; 
• controlar o processo fabril e/ou de serviços. 
Subsistemas 
• planejamento e controle de produção ou serviços; 
• engenharia dos produtos ou serviços; 
• controle de qualidade e produtividade; 
• custos de produção ou serviços; 
• manutenção de equipamentos, produtos ou serviços. 
b. Comercial (marketing) 
Objetivos 
~ prospectar clientes; 
• controlar o perfil completo dos clientes; 
• acompanhar os negócios; 
• controlar as concorrências, os orçamentos e a lucratividade; 
• gerar: mala-direta de clientes. 
Subsistemas 
• clientes 
• pedidos 
• faturamento 
• administração de vendas 
• contratos e distribuição 
• exportação 
• pesquisas e estatísticas 
e. Materiais (logística) 
Objetivos 
• cadastrar e controlar os fornecedores de materiais, juntamente com 
os processos financeiros e de compras; 
• registrar a avaliação de qualidade do fornecedor. 
36 Tecnologia da Informação para Administradores 
Subsistemas 
• fornecedores 
• compras ou suprimentos 
• estoque 
• recepção e expedição 
• importação 
d. Financeira 
Objetivo 
• controlar os títulos a pagar, o histórico de fornecedores e os saldos a 
pagar. 
Subsistemas 
• contas a pagar 
• contas a receber 
• movimentos bancários 
• fluxo de caixa 
• orçamentos 
• administração do capital 
e. Recursos humanos 
Objetivos 
• registrar o recrutamento dos candidatos; 
• acompanhar a escolha e a seleção interna e externa dos candidatos 
aos cargos, a fim de preencher vagas; 
• gerar base de dados de talentos. 
Subsistemas 
• recrutamento e seleção; 
• administração de pessoal; 
• folha de pagamento; 
• cargos e salários; 
• treinamento e desenvolvimento (capacitação); 
• benefícios e assistência social; 
• segurança e medicina do trabalho. 
Sistemas de Informação nas Empresas, Cap, 1 37 
f. Jurídico-legal 
Objetivos 
• proporcionar a recepção e a automação no controle dos lançamentos 
contábeis; 
• contabilizar eventos e gerar documentos legais. 
Subsistemas 
• contabilidade; 
• impostos e recolhimentos; 
• ativo fixo ou patrimônio; 
• livros fiscais de entrada e saída. 
38 Tecnologia da Informação para Administradores 
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prof.faraujo@outlook.com
Typewritten text
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Sistemas de Informação nas Empresas, Cap. 1 39 
1.8 EXERCÍCIOS DE REVISÃO 
1 Uma empresa pretende contratar um gestor para Sls. Qual seria o perfil 
ideal desse profissional? 
2. Citeos principais objetivos de TI nas empresas. 
3. Os Sls podem quebrar os níveis hierárquicos de uma empresa? 
4. A informação proporcionada pela TI pode trafegar em todos os 
departamentos em uma organização? Explique. 
5. Qual a diferença entre Sls e TI? 
6. Um gerente decide informatizar sua empresa pensando em alguns 
benefícios. Cite cinco benefícios que os Sls podem trazer a uma empresa. 
7. Quais os significados de CEO e CIO? 
8. Você acha que um CIO deve saber um pouco sobre os conhecimentos de 
um CEO e vice-versa? Explique. 
9. Dê exemplos de utilização da TI em uma empresa. 
Parte II 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
Capítulo2 
HARl)WARE 
INTRODUÇÃO 
A informática não é um bicho-de-sete-cabeças. E pode até vir a ser, 
até que conheçamos e desvendemos esse bicho. Tudo que é desconhecido 
para nós parece algo difícil de ser dominado. Mas temos de nos lembrar que o 
computador é feito por pessoas e para servir às pessoas. Portanto, por mais 
complicado que possa parecer, não se trata de algo indecifrável e indomável. 
Na verdade, vamos descobrir que ele é até muito simples; basta conhecermos 
como funciona. 
A informática está presente em quase tudo que nos cerca. Está em 
um forno de microondas, por exemplo, quando programamos o tempo de 
aquecimento de um alimento, ou ainda em um aparelho de som ou TV, quando 
aumentamos o volume ou acionamos o controle remoto. Atualmente, existe 
até elevador inteligente, programado para "decorar" os hábitos das pessoas no 
edifício, de modo que possa "antever" quando alguém irá chamá-lo. 
Na verdade, a informática existe para nos servir: reduzir o tempo de 
digitação de uma carta, aumentar a certeza da correção de nossos cálculos, 
diminuir o consumo de energia nessas operações, baratear o preço de produtos 
e serviços, etc. Daí o nome informática, significando informação automática. 
Foi nos anos 1970 que os computadores ganharam fama. De lá para 
cá, avanços tecnológicos e pesquisas científicas foram capazes de produzir 
circuitos elétricos cada vez mais compactos e funcionais, possibilitando diminuir 
o número de componentes do computador, com conseqüente redução de preços 
no mercado. 
44 Tecnologia da Informação para Administradores 
A partir desses avanços, chegamos ao que hoje é conhecido como 
microcomputador, ou PC (Personal Computer), uma máquina pequena, capaz 
de desenvolver os mais sofisticados trabalhos, e que a cada dia se aperfeiçoa 
mais. 
2.1 PROCESSO DE INFORMATIZAÇÃO DE UMA EMPRESA 
Se você tivesse que iniciar hoje o processo de informatização de sua 
empresa, por onde começaria? Optaria por, primeiramente, escolher os 
equipamentos? Esse parece ser o procedimento mais comum; mas, será 
realmente o mais indicado? Como escolher equipamentos adequados, se você 
ainda não determinou que tipos de programa (software) deseja inserir no 
sistema? 
Vejamos, então, como seria se você decidisse escolher primeiro os 
softwares. A escolha dos programas deve ser orientada pela natureza das 
atividades da empresa, porquanto irão executar muitas rotinas e funções 
relativas à sua especialização. Assim, em primeiro lugar, devem ser consideradas 
as tarefas a serem desempenhadas pelo computador. Com base nessas 
informações, agora você já pode selecionar os programas que executarão tais 
atividades. Somente, então, deve ser escolhido o equipamento mais adequado 
à operação desses programas. 
2.2 O COMPUTADOR 
O computador é uma máquina eletrônica capaz de coletar e manipular 
informações e fornecê-las, como produto final. É extremamente flexível, 
podendo ser modificado com o propósito de executar uma série de tarefas 
diferentes. 
O computador não cria informações a partir do nada; só faz aquilo 
que o instruímos a fazer, com base em informações que fornecemos. 
Computador é o termo que identifica um conjunto de componentes que,juntos, 
formam a "máquina" que conhecemos como hardware. 
Hardware - É a parte mecânica e física do computador, 
compreendendo seus componentes eletrônicos e peças. Ex.: teclado, monitor, 
Unidade Central de Processamento (UCP), mouse, hard disk (HD) etc. ) 
Veja na Figura 2.1 a arquitetura básica de um computador. 
Hardware, Cap. 2 45 
li' 
u SEÇÃO DE ARITMÉTICA E LÓGICA 
e 
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SEÇÃO DE CONTROLE . 
r I SAÍDA 
•. , MEMÓRIA PRINCIPAL I 
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[ MEMÓRIA AUXILIAR) 
Figura 2.1 - Arquitetura básica de um computador 
Conhecer o funcionamento interno de um computador ajuda a 
compreender melhor esse sistema integrado. Cada um de seus componentes 
tem uma função própria e deve ser escolhido de acordo com as necessidades 
específicas a que se destina, possibilitando, assim, a obtenção da mais favorável 
relação custo/benefício. 
Assim, constitui tarefa estimulante aproximar poderosas máquinas de 
competentes homens de negócios; trazer os computadores não só para os 
escritórios da gerência, mas para toda a empresa; e poder demonstrar que não 
são inimigos, e que não foram inventados para causar desemprego. A automação, 
como qualquer outra tecnologia, quando empregada de modo adequado e coeso, 
além de gerar lucro imediato, instaura transformações substanciais, mudanças 
de qualidade. 
2.3 TIPOS DE COMPUTADOR 
Os computadores em geral são apresentados em tamanhos os mais 
diversos e com diferentes recursos. Os termos que descrevem os diferentes 
tipos de computador já têm algum tempo, embora os seus recursos estejam em 
permanente alteração. Os tipos de computador comercialmente conhecidos 
são: 
46 Tecnologia da Informação para Administradores 
• Supercomputador 
• Mainframe 
• Minicomputador 
• Microcomputador 
• Estação de trabalho (workstation) 
• Computador pessoal - computador de mesa, ou desktop 
• Notebook ou laptop 
• Palmtop 
Todos esses tipos de computador podem ser ligados "em rede", mas 
cada computador isoladamente, ligado ou não a uma rede, pode ser enquadrado 
em uma dessas categorias. 
2.3.1 Supercomputador 
Os supercomputadores são os computadores mais potentes disponíveis 
em uma dada época; são máquinas construídas para processar gigantescas 
quantidades de informações, com grande velocidade. Por exemplo, os cientistas 
criam modelos de processos complexos e simulam esses processos em um 
supercomputador. A fissão nuclear é um desses processos. Quando um 
material fissionável se aproxima de uma massa crítica, os cientistas desejam 
saber exatamente o que vai acontecer durante cada milissegundo de uma 
reação da cadeia nuclear. O supercomputador é usado para modelar as ações 
e reações de milhões de átomos interagindo uns com os outros. 
2.3.2 Mainframe 
Os mainframes são os maiores tipos de computador 
em uso comum. Destinam-se a manipular imensas 
quantidades de informações de entrada, saída e 
armazenamento. Por exemplo, considere o Departamento de 
Veículos Motorizados da Ford, em São Bernardo do Campo. 
A empresa possui muitos empregados trabalhando nos 
terminais de computador. Os terminais nos escritórios estão 
todos ligados a um banco de dados comum em São Bernardo. 
O banco de dados é controlado por um mainframe capaz de 
Hardware, Cap, 2 47 
manipular as necessidades de entrada e saída de informações de todos os 
terminais a ele conectados. Os mainframes de hoje podem custar alguns milhões 
de dólares. 
2.3.3 Minicomputador (servidor) 
Os minicomputadores são computadores capazes de servir a diversas 
máquinas ao mesmo tempo. Os primeiros 
minicomputadores utilizados pelas empresas 
possibilitaram que seu uso fosse difundido entre sem 
funcionários e setores. 
Os minicomputadores podem custar algum 
milhares de dólares e são ideais para muitas 
organizações e empresas. Eles possuem alguns dos 
recursos desejáveis de um mainframe. Uma empresa 
que necessite da potência de um mainframe, mas 
não dispõe de recursos financeiros para tanto, podedescobrir que um minicomputador poderá satisfazer suas necessidades de modo.>:" 
razoável, podendo a aquisição do mainframe ser adiada para épõta 
financeiramente mais favorável. 
2.3.4 Estação de trabalho 
Entre o minicomputador e o microcomputador - em termos de poder 
de processamento - temos uma classe de 
computadores conhecida como estação de 
trabalho (workstation). Fisicamente, a estação 
de trabalho assemelha-se a um computador 
pessoal, mas possui maior poder de 
processamento. Geralmente, a estação de 
trabalho é usada por pessoas que necessitam 
de tecnologia para utilizar softwares 
"pesados", como, por exemplo, Autocad, 
criação de conteúdo digital, sistemas de 
informações geográficas (GIS), animação computadorizada, desenvolvimento 
de software e análise do mercado financeiro. 
48 Tecnologia da Informação para Administradores 
2.3.5 Computador pessoal 
O estilo mais comum de computador 
pessoal (PC) ainda é aquele que foi 
primeiramente apresentado ao mercado: o 
modelo de mesa (desktop) ou computador 
pessoal. Esses computadores são pequenos 
o suficiente para caberem sobre uma mesa, 
mas um pouco grandes para permitirem que 
o usuário os leve consigo. 
2.3.6 Notebook ou laptop 
O notebook (caderno, em inglês), 
como o próprio nome indica, tem o formato 
aproximado de um caderno universitário e cabe 
facilmente dentro de uma pasta. Com 
capacidade de processamento próxima à do 
PC, geralmente possui teclado pouco menor 
que o do modelo comum. Por ser 
microcomputador totalmente funcional, o 
notebook, também conhecido por laptop, é 
usado por pessoas que precisam ter à mão um 
computador completo, onde quer que se encontrem. Esse tipo de equipamento 
pode ser conectado aos acessórios de um computador de mesa, para tirar 
proveito do monitor, teclado, HD etc. Embora o notebook seja portátil, o uso 
prolongado ( oito horas diárias) do equipamento pode trazer problemas de saúde, 
como veremos no Capítulo 11. 
2.3.7 J'a[ffltOJJ 
Uma combinação de computação, conveniência e 
comunicação - tudo em um pequeno aparelho que cabe 
na palma da mão. Por isso, mesmo, é chamado de palmtop 
(handhel). À medida que aumenta a facilidade de enviar e 
receber dados - e como os serviços sem fio devem crescer 
nos próximos anos -, cresce também a sofisticação dos 
-. 1 
Hardware, Cap. 2 49 
aplicativos. Enviar e receber e-mail via Internet já é possível, assim como 
conectar-se à grande rede e enviar fax. 
A introdução dos sistemas operacionais Windows CE ou Pocket PC, 
versão diminuta do Windows, ou Palm OS, está ajudando a construir outra 
geração de palmtops. O sistema da Microsoft para os computadores de mão 
é basicamente o mesmo utilizado em Windows XP ou NT. Assim, facilita-se o 
acesso à informação e a programas, que estão sendo reduzidos e reescritos 
para rodarem nesses pequenos aparelhos. 
Tais máquinas possuem variações 
desde apenas agenda, como navegar na 
I~et, pl~etrfüricas, editores de textos, 
c~ndários,-c~~a, 
enfim, uma infinidade de softwares, sendo que 
os mais poderosos possuem processador acima 
de 400 MHz, com capacidade de memória de 
64 Mb, podendo ser expandida. 
O palmtop está agilizando cada vez 
mais os processos administrativos, devido à 
praticidade, ao baixo custo e à capacidade de processamento, o que motiva 
muitas empresas a planejarem a utilização desses equipamentos nos seus 
processos de automação. Em particular, nas funções desempenhadas em 
campo, como automação da força de vendas, inspeções técnicas e coleta de 
dados. 
Mas lembre-se: para adquirir um palmtop é preciso observar o sistema 
operacional (Palm OS, Windows CE, Pocket PC) e os processadores (Mips, 
ARM, Xscale, Ecolex) utilizados, pois tais itens são importantes para que os 
softwares funcionem adequadamente. 
2.4 DISPOSITIVOS DOS COMPUTADORES 
Toda vez que utiliza um computador, o operador fornece informações 
(entrada de dados) e aguarda um resultado (saída de dados). Esse intervalo 
entre a entrada e a saída de dados chama-se de processamento. O computador 
utiliza partes de hardware que podemos chamar de dispositivos. 
Os periféricos são dispositivos utilizados para introduzir dados no 
computador e para dar saída a informações. 
50 Tecnologia da Informação para Administradores 
2.4.1 Unidade Central de Processamento 
A Unidade Central de Processamento (UCP) é o centro nervoso de 
qualquer computador, que controla, dirige e processa todos os dados introduzidos, 
e produz saída (informação)- com auxílio do programa previamente introduzido 
- na unidade de saída especificada pelo usuário. 
Essas instruções são elaboradas pelo 
fabricante do microprocessador, e este só as 
entende e executa, variando de acordo com cada 
arquitetura implementada. O conjunto de instruções 
executadas pelo microprocessador é denominado 
linguagem de máquina. Felizmente, a maioria dos 
usuários e profissionais de informática não precisa 
conhecer essa linguagem, pois existem softwares 
que a tornam transparente ao usuário leigo e 
também ao profissional. 
A UCP tem por função executar os 
programas que estão na memória. 
A UCP divide-se em duas seções: 
• Seção de aritmética e lógica 
Recebe os dados da memória para processá-los quando é executada 
uma instrução aritmética ou de lógica. 
• Seção de controle 
Determina a execução e a interpretação das instruções e controla o 
fluxo de dados entre a memória e a UCP. 
Existem vários tipos de processador, com diferentes velocidades de 
processamento, basicamente distribuídos em duas plataformas: PC e Macintosh. 
Atualmente, é muito grande a quantidade de computadores da família 
IBM/PC instalados no Brasil. Seus concorrentes - Apple/Macintosh (MAC) 
e os equipamentos baseados em processadores de outros fabricantes - não 
apresentam base instalada tão significativa, embora haja aplicações específicas 
em que eles dominem uma fatia do mercado, como ocorre com a predominância 
de Macintosh em aplicações profissionais para editoração gráfica. 
A Tabela 2.1 mostra processadores com seus clocks. Atualmente, os 
processadores com plataforma PC são representados, principalmente, por 
Hardware, Cap. 2 51 
duas empresas: Intel e AMD. Já os computadores Macintosh possuem os 
processadores Power PC, compostos da IBM, da Apple e da Motorola. A 
velocidade de processamento, ou seja, aquela com que trabalham os 
processadores, é outro indicativo do desempenho do processador e, 
conseqüentemente, do computador. Também chamada de clock, é medida em 
milhões de ciclos por segundo, ou megahertz (MHz). Portanto, quanto maior 
seu valor, mais rápido é o processamento. 
Outro fator que interfere na velocidade dos processadores é o seu 
número de bits. Atualmente, temos processadores de 32 bits, 2x32 bits (dual 
core - 64 bits) e, em breve, teremos 64 bits puro. Vale salientar que programas 
que rodam em computadores de 32 bits puro não podem rodar em 64 bits puro. 
Portanto, é bom tomar cuidado na hora da compra. 
Os processadores são lançados em ritmo tão intenso, que, após quatro 
a seis anos no mercado, se tomam obsoletos e com custos menores em até 
25%. Por ocorrer um rápido avanço dos computadores, deve-se estudar os 
vários tipos de processador ofertados no mercado, pois, caso se deseje utilizar, 
por exemplo, softwares de escritório (Office, Wordperfect, Staroffice), não 
há necessidade de computadores top de linha, já que máquinas com 
processadores menos potentes também realizam muito bem o trabalho. 
Como se pode constatar, a escolha de um processador é determinante; 
mas não menos fundamental é a escolha dos periféricos que irão compor o 
sistema. 
Deve-se salientar que os processadores da AMD ou da Intel para 
escritórios convencionais que utilizam o programa de gestão da empresa e 
softwares de escritório (Office e Openoffice, por exemplo) não possuemdiferenças significativas de desempenho e durabilidade, sendo, portanto, uma 
questão apenas de custo. No caso de utilização de computadores na área 
gráfica, teremos uma supremacia do Macintosh, devido à estabilidade e à 
velocidade dos softwares respectivos. 
Mas é preciso ter cuidado, pois os fabricantes de processadores estão 
utilizando nomenclaturas do tipo AMD Athlon 4000, o que não determina a 
velocidade do processador; infelizmente, trata-se de uma jogada de marketing, 
por sinal utilizada também em outros equipamentos de TI. 
52 Tecnologia da Informação para Administradores 
Tabela 2.1 - Processadores 
FABRICANTE DE 
PROCESSADOR 
TIPO CLOCK(MHz) 
8086, 386, 486, Pentium 100 ... 550, 660, 500, 700, 733, 
INTEL 1, II, Celeron, Pentium III 750, 800, 933 ,1.000 ... 3.800 
e IV, D MHz 
K5, K6-II, K6-III, Athlon, 500, 1.200, 1.300, 2.000, 
AMD Duron, Sempron, Athlon64, 2.400 ... 3.200 MHz 
Opteron (para servidores), 
Turion (para notebooks) 
MACINTOSH, IBM, Power PC, Power Book 600 ... ,1.000 ..... 2.16 MHz 
MOTO ROLA ... ,G4,G5 
2.4.2 Memória 
Memória é o componente de um sistema de computação que tem a 
função de armazenar dados, para serem manipulados e convertidos em 
informações. 
São objetivos básicos de uma memória no computador: 
• armazenamento das instruções dos programas; 
• armazenamento de dados intermediários; 
• armazenamento dos resultados finais a serem transmitidos a algum 
dispositivo de saída. 
2.4.3 Conceito de bit 
É a menor unidade de memória do computador. 
um bit o 
O ou 1 
dois bitsOD 
o o = o 
o 1 = 1 
1 o = 2 
1 1 = 3 
O número de representações é dado por b", 
Hardware, Cap. 2 53 
em que: 
b - base do sistema binário (2) 
n - número de elementos permutáveis 
No caso, dois bits proporcionam quatro combinações. 
2.4.4 Tipos de memória 
Existem vários tipos de memória, dentre as quais se destacam duas 
mais importantes: 
• Random Access Memory (RAM) 
Memória de acesso aleatório. Nessa memória, pode-se ler/gravar 
normalmente. Em caso de falta de energia, ela perde toda a informação; trata- 
se, portanto, de memória volátil. 
• Read Only Memory (ROM) 
Memória somente para leitura. Nessa memória, pode-se apenas ler, 
nunca gravar. Ela já vem programada de fábrica. Em caso de falta de energia, 
seu conteúdo se conserva. 
2.4.4.1 Memória principal 
A memória principal divide-se em dois tipos: RAM e 
ROM. 
A memória RAM é uma memória de acesso aleatório; 
ou seja, ela funciona somente quando o computador está em 
operação, portanto, necessitando de energia elétrica. Tal 
memória exerce grande influência no desempenho de um 
computador, pois ela deve ser dimensionada conforme o 
trabalho a ser desempenhado por ele. As atividades 
desenvolvidas no computador, quer estejam na tela, ou 
funcionando de modo implícito, devem ser coerentes com o 
software (parte lógica do computador) que esteja sendo 
utilizado. Caso se tenha uma memória pequena, e se passe-a 
operar um grande programa de computador (Autocad, por 
exemplo), o processamento toma-se lento; por outro lado, se 
houver excesso de memória, dificilmente se conseguirá uma 
54 Tecnologia da Informação para Administradores 
boa relação custo/beneficio, podendo haver ociosidade e desperdício de recursos, 
mas a instalação de memória extra acelera o desempenho do computador. 
A memória é medida em Mb, e os componentes são chamados de 
pentes de memória. Atualmente, existem pentes de memória de 32 Mb, 64 
Mb, 128 Mb, 256 Mb, 512 Mb e 1.024 Mb. Os computadores suportam mais 
de um pente de memória, ficando a limitação dependente da capacidade de 
expansão da placa-mãe. Há vários tipos de memória (SRAM, SDRAM, 
NVRAM, EDO, DDR, DDR2), sendo que a diferença básica entre eles 
depende da velocidade de resposta de cada um, em nanossegundos (ns) ou 
freqüência, ou seja, quanto maior, mais rápida é a memória. Atualmente, as 
melhores memórias possuem velocidade real de 400 MHz. 
Trabalhos de escritório em geral capazes de operar o Windows 2000, 
XP e Office 2000 requerem memória de 256 Mb, no mínimo. Já trabalhos de 
ordem gráfica requerem memória de 512 ou l. 024 Mb, ou mais. 
A memória RAM pode ser expandida, dependendo apenas da 
capacidade de expansão permitida pela placa-mãe. A expansão pode ser 
alcançada mediante tão-somente inserção de novos pentes de memória. Como 
existem vários fabricantes de memória, elas muitas vezes não são compatíveis. 
É imprescindível, no entanto, a instalação de memórias que tenham a mesma 
afinidade, podendo ser de fabricantes diferentes. 
A Bios, programa relacionado com a inicialização do computador, é 
um grande representante da memória ROM, não podendo ser alterada pelo 
usuário, já que vem gravada de fábrica. 
2.4.4.2 Cache 
Esse tipo de memória surgiu para aumentar a performance dos 
computadores, resultado de uma técnica que consiste na inclusão de uma 
memória entre a CPU e a memória principal (RAM 
e ROM). Sua função é aumentar a velocidade de 
transferência dos dados (informações) entre a UCP 
e a memória principal. Geralmente, encontram-se 
com valores de 256 Kb, 512 Kb, 1.024 Kb e até 9 
Mb; quanto maior for o número de Kb/Mb, melhor 
será o desempenho da máquina. 
CPU 
CACHE I 
[ 
1 
RAM 
Hardware, Cap. 2 
2.4.4.3 Memórias auxiliares 
55 
São memórias capazes de armazenar dados de forma permanente. 
Existem várias formas de armazenamento permanente. Por exemplo: disquete, 
fita magnética, disco rígido, memory key (pen driver), DVD e CD. 
2.4.4.3.1 Disco flexível (disquete) 
Discos flexíveis são dispositivos de 
armazenamento magnético. Sua grande vantagem é que 
são portáteis. Atualmente, têm capacidade de 1,44 Mb 
de memória. Seu principal problema diz respeito à baixa 
confiabilidade no armazenamento de dados. Quando o 
disquete fica durante muito tempo sem leitura ou gravação de dados, seu usuário 
pode ter uma desagradável surpresa ao utilizá-lo, pois muitas vezes não funciona, 
o que diminui a confiabilidade desse tipo de dispositivo. 
Recomendações com relação ao disquete: 
• nunca toque em sua superfície; 
• insira-o cuidadosamente na unidade de disquete (drive-disk); 
• nunca use imã próximo de disquete; 
• proteja-o contra raios solares; 
• nunca o use no bolso da calça ou em local onde seja pressionado; 
• nunca o retire do drive enquanto o led correspondente estiver aceso. 
2.4.4.3.2 Disco rígido (Hard Disk, HD ou Winchester) 
A mais importante unidade fixa de 
armazenamento ( memória permanente) é o disco rígido 
ou winchester (também conhecido como HD, sigla de 
hard disk). Rapidamente, o HD foi avançando em 
capacidade de guardar informações e em velocidade de 
acesso. A ele é atribuída, em geral, a expressão "C:", 
como referência ao seu sistema operacional. Caso exista 
mais de um HD no computador, o segundo será batizado 
de "D:", e assim sucessivamente. Geralmente, os 
gabinetes podem suportar até dois HDs. 
56 Tecnologia da Informação para Administradores 
Há poucos anos, os computadores pessoais dispunham de um 
winchester com capacidade aproximada de 100 Mb. Hoje, devido à 
complexidade dos sistemas operacionais e programas, a capacidade dos HDs 
é medida em gigabytes (Gb ou bilhão de bytes), sendo praticamente impossível 
encontrarmos computador com HD que tenha sua capacidade de 
armazenamento medida em Mb. 
Como os softwares são cada dia mais potentes, é importante evitar 
aquisição de unidades de disco rígido de pequena capacidade. Importa lembrar 
que o tamanho do HD depende da quantidade de dados que o usuário ou 
empresa irá armazenar. 
Atualmente, temos HD de vários Gb, sendo comum encontrarmos 
computador com 10 Gb, 20 Gb, 30 Gb, 40 Gb, 60 Gb, 80 Gb e até 500 Gb. 
Os chamados peerless são HDs portáteis, que geralmente utilizam as 
saídas USB para comunicação com o PC, podendopossuir capacidade entre 
100 Mb e 20 Gb. 
Já os HDs externos alcançam 500 Gb, geralmente, como é o caso dos 
peerless, utilizados como backup1• 
peerless 
HD externo 
2.4.4.3.3 Memory key (pen-drive) 
Quem tem de levar documentos digitais de 
um lado para outro utiliza um drive removível 
disfarçado de chaveiro. A peça é especialmente útil 
quando se necessita copiar grandes arquivos na hora: 
o memory key tem de 32 Mb a 1 Gb de espaço, o 
suficiente para robustas apresentações de pequenos 
I São cópias de segurança, geralmente em discos magnéticos, fitas 
magnéticas, servidores de backup ou CD, que permitem recuperação de dados, no caso de falha no 
disco rígido. 
Hardware, Cap. 2 57 
A unidade de fita lê e grava dados na superfície de uma fita, como se 
fosse em um gravador. A diferença é que a unidade de fita de um computador 
grava dados digitais, e não analógicos - "uns" e "zeros" distintos, em vez dos 
sinais finamente graduados, criados pelo som. 
Imaginando-se a unidade de fita magnética como uma espécie de 
gravador de fita que registra informações em vez de sons, é fácil perceber que 
os dois objetos circulares vistos em sua parte superior são carretéis que fazem 
a fita passar através dos cabeçotes, permitindo velocidade de operação que 
varia em função de: 
• velocidade do avanço da fita (polegadas por segundo); 
• densidade de gravação (bytes por polegada). 
As fitas são acondicionadas em carretéis padronizados e têm 
comprimento variável, como, por exemplo, 120 m para 8 Gb e 120 m para 4 
Gb. A despeito do longo tempo de acesso, a fita foi um dos primeiros meios de 
armazenamento de massa amplamente utilizados. Os antigos mainframes 
usavam rolos duplos de fita. Hoje, a maioria das fitas é acondicionada em 
cassetes que contêm os dois rolos em uma só unidade. As fitas são apresentadas 
\. 
bancos de dados. No caso do iPod da Mac, este pode ser utilizado como pen- 
drive, e suporta até 30 Gb. 
Se o computador tem Windows Me, 2000 ou XP instalado, o 
reconhecimento da memory key é automático. Basta inserir o chaveiro em 
uma porta USB vazia: em segundos, um novo drive surgirá na pasta Meu 
Computador. Sob Windows 98, será preciso instalar o drive a partir do CD- 
ROM incluído no pacote. Quem opera com Windows 2000 e precisa encaixar 
o memory key pela primeira vez, deverá ter à mão o disco do sistema 
operacional. O reconhecimento é automático; mas, como o sistema possui um 
recurso denominado "instalação sob demanda", dificilmente o drive já estará 
pronto para uso. 
Deve-se pensar nesse tipo de armazenador de documentos disfarçado, 
como forma de proteção contra roubo de dados,já que empresários e executivos 
costumam ser vítimas de "quadrilhas especializadas em roubo de notebooks". 
Para que conduzir dados dentro do notebook, se você pode levá-los dentro de 
um pen-drive. 
2.4.4.3.4 Fita magnética - Unidade de fita Dat 
58 Tecnologia da Informação para Administradores 
em vários tamanhos, desde grandes cassetes, de aproximadamente 20 por 12 
centímetros, até microcassetes, de comprimento não superior a 5 centímetros. 
O estranho é que não se pode supor a capacidade de uma fita pelo tamanho do 
cassete. A capacidade varia de 40 a 60 Mb, enquanto os maiores microcassetes 
conseguem armazenar até 520 Gb. 
Unidade DAT/DDS 
4 mm 4/8 Gb Unidade DAT/DDS 4mm 12/24 Gb 
Unidade DAT/DDS 
4 mm 20/40 Gb 
Unidade Autoloader 
DDS 4 mm até 320 Gb 
UnidadeAIT 
8 mm até 520 Gb 
Apesar de o acesso seqüencial inviabilizar o armazenamento de dados 
de uso mais freqüente, a fita se presta muito bem a outros fins, como a cópia 
de segurança (backup) de todo o disco rígido. Vale ressaltar que a fita é um 
meio de armazenamento de dados com boa relação custo/beneficio (R$/Gb ). 
Quando é grande a demanda de espaço para armazenamento de dados, 
deve-se utilizar, simultaneamente, equipamentos com alta velocidade de 
produção de cópias e fitas magnéticas. Podemos, então, dizer que um sistema 
se encontra verdadeiramente automatizado 
quando possibilita a armazenagem, arquivo e 
recuperação de dados sem intervenção do 
operador, 24 horas por dia. 
Existem vários modelos com 
transferência simultânea de dados (leitura e 
escrita), com várias unidades de fita de alta 
velocidade de processamento, necessárias para 
grandes redes. Procedimentos de leitura e 
escrita simultâneas podem ser marcados para 
qualquer momento do dia ou da noite, de forma· 
inteiramente independente de qualquer 
operador, e sem qualquer interferência com a 
produção. 
Hardware, Cap. 2 59 
Pode haver índices de transferência de dados de mais de 1 terabytes 
por hora e capacidade de armazenamento da ordem de centenas de terabytes. 
Existem diversos fabricantes desse tipo de equipamento, sendo os mais 
conhecidos: IBM, HP e Seagate. 
2.4.4.3.5 Zip-drive, jazz-drive, drive super disk 
Trata-se de tecnologia já ultrapassada, mas que iremos relatar, pelo 
fato de ainda existirem. Há discos magnéticos com alta capacidade de 
armazenamento, podendo alcançar 100 Mb (zip-drive ), 120 Mb (super disk), 
250 Mb (zip-drive), 2 Gb (jazz-drive) e até 100 Gb. Esses tipos de disco 
possuem a mesma tecnologia dos disquetes, podendo também apresentar falhas. 
Devido a sua grande capacidade de armazenamento, são de natureza interna 
e externa ao computador, geralmente utilizados em cópias de segurança 
(backup), pois são regraváveis e de fácil manuseio. 
2.4.4.3.6 CD-R e CD-RW 
Equipamento destinado à gravação de CD-ROM, 
o CD-R não pode ser regravado. Já o CD-RW pode sofrer 
regravação. 
Outra alternativa para o usuário doméstico, ou 
para o profissional liberal, é o CD gravável CD-R. É lento, 
mas barato e confiável. Grava-se apenas uma vez, e o 
disco não pode ser regravado. Em compensação, a mídia 
é barata, e a permanência dos dados fica assegurada por 
aproximadamente cinco anos. Há, ainda, a vantagem de o CD- R poder ser 
lido em qualquer drive de CD, o que amplia suas possibilidades de ser usado 
como mídia de transporte - destinada a armazenar grande quantidade de dados 
que precisam ir de uma empresa para outra ( como trabalhos editoriais, por 
exemplo), e que, devido ao grande volume não devem ser enviados por modem. 
Um CD-ROM não ocupa muito espaço e pode ser transportado com segurança. 
Já os CD-RW são equipamentos mais caros que os CD-R, e seus 
discos são apropriados para CD-ROM. Deve-se lembrar que não é ilimitado 
o número de gravações no CD, sem perda de qualidade de armazenamento. 
Os CD-RW possuem diferentes velocidades de leitura. Exemplo: 52x32x52x2, 
ou seja, leitura, regravação e gravação. 
2 O termo "x" significa 150 Kb por segundo 
60 Tecnologia da Informação para Administradores 
2.4.4.3.7 DVD-R/RW e DVD+R/RW 
Tecnologia capaz de gravar e regravar sons, imagens e dados em 
discos DVD-R/RW de 700 Mb e DVD+R/RW de 4,7 Gb. 
Esses tipos de mídia são bastante interessantes para 
pequenas empresas, devido a sua grande capacidade de 
armazenamento. A diferença das siglas -R e +R dos DVDs 
está no custo, na velocidade de gravação e, é claro, no 
marketing do grupo de fabricantes que defendem suas 
tecnologias. Vale salientar que DVD guardado em 
ambiente fresco e arejado possui uma estimativa de vida útil de cem anos. A 
mídia DVD-R/RW está substituindo os gravadores de CD-RW. A escolha, 
atualmente, seria por possuir gravador de DVD, e não de CD. Lembre-se de 
que um gravador de DVD-RW faz tudo que faz uma gravadora de CD. 
2.5 PLACA-MÃE (MOTHERBOARD) 
A placa-mãe reúne alguns dos principais componentes do computador: 
UCP; memória principal; placas de ligação do computador ao meio externo, 
fax-modem, placas de vídeo, rede, som 
etc. Tais componentes podem ser 
inseridos na placa-mãe através de 
encaixes (slots), ou já vir incorporados 
pelo fabricante. Quando esses 
componentes são acoplados à placa-mãe, dizemos que ela é on-board; caso 
contrário, é ojf-board. Na placa on- 
board, devemos procurar saber quais 
componentes são on-board, pois 
algumas placas não reúnem todos os 
itens. Cada placa acoplada à placa-mãe 
é especializada em uma função 
específica, podendo, portanto, apresentar desempenho maior que o das placas 
internas à placa-mãe. As placas-mães on-board são eficazes para escritórios 
convencionais, enquanto para escritórios que trabalham com computação gráfica 
sugerem-se placas off-board. As placas-mãe on-board também possuem 
slots, razão pela qual, em caso de queima de placa interna, nem sempre se faz 
Hardware, Cap. 2 61 
necessária a troca de toda a placa-mãe, sendo suficiente a inserção de.nova 
placa com a mesma função daquela em que ocorreu o defeito. Exemplo: caso 
na placa on-board queime o fax, então basta adquirir uma placa de fax e 
acoplá-la à placa on-board defeituosa, que, internamente, ela substitui o fax 
queimado pelo fax instalado. 
As placas-mãe possuem diferentes velocidades de comunicação 
interna, podendo ser de 100 MHz, 133 MHz, 200 MHz, 533 MHz e até 667 
MHz, influenciando, assim, o desempenho do computador. 
2.6 SLOT 
Porta de acesso ao barramento onde se faz a ligação dos periféricos 
com o computador. Em caso de interrupção de função interna ao computador, 
como fax, interconexão de rede, os slots são os locais para acoplamento das 
placas que sofreram danos, geralmente de cor branca na placa-mãe. 
2.7 PORTA SERIAL 
A saída serial de um computador pode ser utilizada para diversos fins, 
como, por exemplo: ligação de fax/modem externo, ligação a um mouse, plotter, 
impressora serial, conexão computador a computador etc. A transmissão e a 
recepção dos dados são feitas em série, bit a bit. O equipamento mais utilizado 
é o mouse. Um computador pode possuir mais de uma porta serial. 
2.8 PORTA PARALELA 
Também conhecida como interface para impressora, pela grande 
utilização para esse fim. Nesse tipo de conexão, os dados são enviados em 
lotes de bits, sendo, portanto, mais rápida a comunicação em relação à da 
saída serial. 
2.9 UNIVERSAL SERIAL BUS - USB E PS2 
Saída universal de comunicação entre o computador e alguns tipos de 
periférico (câmera fotográfica, videocâmera etc), podendo ser capaz de 
interligar até 128 periféricos em um só computador. A porta USB é cerca de 
cem vezes mais rápida que uma porta serial e dez vezes mais veloz que uma 
62 Tecnologia da Informação para Administradores 
paralela. Existem dois tipos de mouse: o de barramento e o do computador PS/ 
2, da IBM. O mouse de barramento usa o mesmo padrão do mouse do 
computador PS/2 da IBM, e por isso é conhecido também por esse nome. 
Quando se conecta um mouse PS/2 ao computador, libera-se uma das portas 
seriais, podendo-se, portanto, conectar mais periféricos às portas seriais do 
equipamento. A única desvantagem do mouse PS/2 é o preço, bem mais elevado 
que o do mouse serial. 
2.10 PERIFÉRICOS 
São dispositivos conectados ao computador para introduzir dados e 
dar saída de informações. Há algum tempo, a interface homem-computador 
consistia em chaves de inversão e luzes piscantes - as chaves, para programar 
o computador, e as luzes, para exibir os resultados. Mas, assim como os próprios 
computadores, os dispositivos de entrada e saída (E/S) mudaram muito; os 
mais comuns são teclado, mouse e caneta óptica, scanner, monitor e impressora 
de alta resolução. Existe todo um leque de outros dispositivos e tecnologias 
fascinantes, incluindo o reconhecimento de voz e a fotografia digital. 
2.10.1 Teclado 
Digitando-se suas teclas, transferem- 
se letras e símbolos para dentro do computador. 
Existem diversos tipos de teclado, desde os 
mais simples até os ergonômicos e os sem-fio. 
2.10.2 Mouse \ 
Se você comprou um computador pessoal no 
início dos anos 80, o teclado provavelmente era o único 
dispositivo de entrada incluído no pacote. Hoje, porém, 
todo computador vem acompanhado de um mouse, que 
consiste em um dispositivo de apontamento que permite 
deslocar um cursor ou ponteiro na tela do monitor, com 
um simples movimento sobre uma superfície plana. 
Existem mouses até mesmo sem fio e ergonômicos, como 
o da foto ao lado. 
Hardware, Cap. 2 63 
2.10.3 Trakball 
O trackball é um mouse de cabeça para baixo. 
Você descansa o polegar sobre uma bola - que agorê 
está exposta na parte superior -, e seus dedos sobre os 
botões. Para mover o cursor pela tela, basta girar a bola com o polegar. 
2.10.4 Tela sensível ao toque - touch screen 
A tela sensível ao toque apresenta ao usuário um menu com opções a 
serem selecionadas. O usuário toca a ponta do dedo sobre a opção ( ou botão) 
desejada, realizando assim a mesma função de um mouse. 
2.10.5 Leitora de código de barras 
Depois do teclado e do mouse, o dispositivo de entrada mais usado é 
a leitora de código de barras, encontrada em supermercados e lojas de 
departamentos. Esse dispositivo converte um padrão de barras impressas na 
embalagem em um número de produto, por meio da emissão de raios de luz 
(laser) que refletem a imagem do código de barras. Um detector sensível à luz 
identifica a imagem do código de barras, por intermédio das barras especiais 
em ambas as extremidades da imagem. Uma vez identificado o código de 
barras, a leitora converte cada padrão em dígitos numéricos. 
Equipamento destinado a capturar 
imagens (transferir) do meio exterior para o 
interior do computador. Os scanners são 
especificados pela sua qualidade de captação 
de imagem, expressa em dpi (Dots Per Inch) ou ppp (Pontos 
Por Polegada). Exemplo: 800xl .024 ppp. 
2.10.6 Scanner 
Dentre os diversos dispositivos de entrada, são mais 
comuns os seguintes: monitor de vídeo, impressora e sistema 
2.10. 7 Monitor de vídeo 
64 Tecnologia da Informação para Administradores 
de som. Desses, o monitor de vídeo é, talvez, o mais importante, por se tratar 
do periférico de saída com que o usuário interage mais intensamente. 
Na verdade, os usuários sempre formam opinião sobre o computador, 
apenas do ponto de vista do monitor de vídeo. A imagem está clara e nítida? O 
monitor exibe imagens gráficas coloridas? Dois elementos importantes 
determinam a qualidade da imagem exibida: o monitor em si e a controladora 
de vídeo. 
Atualmente há três tipos de monitor de vídeo, variando de 9 até 42 
polegadas: CRT (Cathode Ray Tube), LCD (Liquid Crystal Display - 
Monitores de Cristal Líquido) e plasma. Existem significativas diferenças entre 
os monitores, destacando-se as seguintes: 
• Os monitores de cristal são muito mais finos que os tradicionais, o 
que explica seu uso em computadores portáteis. No caso de um 
computador de mesa, a vantagem não é tão evidente, mas, de qualquer 
modo, há economia de espaço sobre a mesa; 
• Os monitores LCD possuem uma tela realmente plana, o que elimina 
as distorções de imagem causadas pelas telas curvas dos monitores 
CRT, e aumenta a área útil do monitor, já que não há espaço 
desperdiçado nos cantos da imagem. Um monitor LCD de 14 
polegadas possui uma área de exibição maior do que um CRT de 15 
polegadas, enquanto que um LCD de 15 polegadas possui a área 
quase equivalente à de um monitor tradicional de 17 polegadas; 
• Os monitores de cristal líquido também gastam menos eletricidade. 
Enquanto um monitor tradicional de 14 polegadas consome por volta 
de 90 W, um LCD dificilmente ultrapassa a marca dos 40 W; 
• Esses monitores emitem uma quantidade muito menor de radiação 
nociva, sendo que em alguns modelos praticamente não há emissão. 
Como atualmente existe uma diferença de custo entre monitores LCD 
e plasma com CRT, uma análise econômica deve ser realizada antes da compra. 
Tomemos como exemplo o monitor de 15 polegadas. Um monitor de 15 
polegadas consome cerca de 85 W e um LCD da marca AOC

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