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Teste de Conhecimento 001

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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 
1a aula 
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Exercício: CCJ0152_EX_A1_201703387252_V1 30/04/2018 17:10:44 (Finalizada) 
Aluno(a): JOSE NEVES BARBOSA 2018.1 
Disciplina: CCJ0152 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201703387252 
 
 
 
Ref.: 201704290739 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
 Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: 
 
 
Os vinculados à Defensoria Pública 
 
Os Integrantes da Advocacia Geral da União; 
 Os integrantes das Procuradorias da Justiça; 
 
Da Procuradoria da Fazenda Nacional 
 
Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 
 
Explicação: 
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo. 
 
 
 
 
Ref.: 201704405061 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 (2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito 
na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte 
salários mínimos, no juizado especial cível, 
 
 habeas corpus 
 
habeas corpus e ação popular 
 
habeas corpus e mandado de segurança 
 
habeas data e mandado de injunção. 
 
mandado de segurança. 
 
 
Explicação: 
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. 
Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. 
 
 
 
 
Ref.: 201704088854 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus interesses em juízo pessoalmente, 
isto é, sem constituir um Advogado? 
 
 
(a) Não pode, em hipótese alguma; 
 
(b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus; 
 
(c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na 
Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança 
 (d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos 
Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz. 
 
 
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em 
processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta 
questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a 
melhor alternativa para o cliente. 
No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes têm 
capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no processo, sem que estejam representadas 
por advogados, bacharéis em Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil; nas causas 
acima daquele valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que instituiu os Juizados 
Especiais na Justiça Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, porquanto o seu art.10 
estabelece que ¿As partes poderão designar por escrito representantes para a causa, advogado ou não¿. Essa 
disposição, não conflitando, antes, harmonizando-se com aquela, tem incidência no âmbito dos Juizados 
Federais nas causas de valor não excedente a vinte salários mínimos. 
 
 
 
 
Ref.: 201704425864 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 (VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade 
advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo 
esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento 
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação 
anual mínima em: 
 
 
seis petições iniciais civis. 
 
quatro peças defensivas gerais. 
 
cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. 
 
três participações em audiências. 
 cinco atos privativos de advogado 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do RGOAB 
 
 
 
 
Ref.: 201704087189 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de outrem para 
defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é correto afirmar: 
 
 
a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais; 
 
a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal; 
 a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais; 
 
a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores 
 
a defesa técnica em processo administrativo disciplinar; 
 
 
Explicação: 
O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a 
atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções legais 
e judiciais: Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo administrativo e 
habeas corpus. 
 
 
 
 
Ref.: 201704479236 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 (XIX Exame Unificado/2016/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é 
conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se 
relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus 
filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser 
mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas 
as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado. 
 
 
As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da 
Seccional da OAB 
 
A atitude do advogado caracteriza a inépcia profissional. 
 Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre. 
 
O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre. 
 
O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular. 
 
 
Explicação: 
O advogado é o profissional que, constitucionalmente, é considerado indispensável à administração da 
justiça, conforme preceitua o art. 133, da Constituição Federal. A intenção do constituinte, ao trazer esta 
importante constatação, foi frisar que o profissional da advocacia tem grande importância à execução da 
função judiciária prestada pelo Estado, sendo peça essencial das relações jurídicas na sociedade por atuar na 
proteção de direitos e garantias fundamentais. 
Um dos princípios mais importantes para o efetivo exercício da advocacia e, portanto, dos serviços de 
interesse público, é o chamado princípio da independência profissional. Para se ter a noção de sua 
importância, tal princípio encontra-se disposto expressamente, na Lei nº 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e 
da OAB, como um dos princípios éticos do advogado, que deve ser observado de forma imperativa. Assim 
dispõe o art. 31, § 1º, do referido diploma legal, in verbis: § 1º O advogado, no exercício da profissão, deve 
manter independência em qualquer circunstância. 
O princípio da independência profissional trata, resumidamente, da autonomia da profissão e das liberdades 
para a não sujeição de ordens que impeçam, ainda que de forma parcial, o pleno exercício profissional e de 
convicção das teses e argumentações. Ambas englobam alguns pontos específicos que, conjuntamente, 
formam e fundamentam a importância do princípio. 
 
 
 
 
Ref.: 2017041873947a Questão 
 
 
 XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. 
e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e 
fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, 
conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado 
os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar 
depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da 
empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que 
não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ 
Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio 
da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, 
observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como 
testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado 
pelo cliente. 
 
Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os 
fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
 
Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo 
cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 
Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem 
jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 
 
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da 
advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e 
manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes 
também são invioláveis. 
 
 
 
 
Ref.: 201704158925 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de 
empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem 
 
 
apresentar os dados do contador responsável. 
 conter o visto do advogado 
 
permitir a participação de outros profissionais liberais. 
 
indicar o advogado que representará a sociedade. 
 
 
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG

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