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Profa. Dra. Mariana Fernandes Machado Florianópolis/2018 Curso de Medicina Veterinária mariana.machado@unisociesc.com.br • Não conseguir acreditar • Comparar-se com os outros • Acreditar que o crescimento é constante • Falta de gentileza consigo mesmo. CAV - UDESC EMBRAPA CAPRINOS IBB UNESP FMVZ UNESP CAV - UDESC EMBRAPA CAPRINOS IBB UNESP FMVZ UNESP CAV - UDESC FMVZ UNESP EMBRAPA CAPRINOS IBB UNESP RESEARCH CENTRE FOR REPRODUCTIVE HEALTH Research Centre for Reproductive Health – Robinson Institute School of Paediatrics and Reproductive Health - University of Adelaide “Sempre há espaço na sua vida para pensar GRANDE, ultrapassando LIMITES, imaginando o INIMAGINÁVEL” (Tony Robbins) O que é Fisiologia? A Fisiologia é a área da Biologia que estuda o funcionamento dos sistemas nos seres vivos, as funções de cada estrutura, bem como a importância delas para a sobrevivência. Curso de Medicina Veterinária Curso de Medicina Veterinária INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA GERAL Conceito e bases da Fisiologia: Homeostasia Processos celulares de transporte transmembrana Processamento e transmissão da informação Potencial de repouso e formação do potencial de ação das membranas celulares SISTEMA NERVOSO E MUSCULOESQUELÉTICO • Introdução ao sistema nervoso • Base eletroquímica da função dos neurônios • Fisiologia Muscular • Fisiologia dos sentidos • Sistema Nervoso Autônomo (SNA) • Palestra teórico prática “Exame Neurológico em cães” TÓPICOS Curso de Medicina Veterinária TÓPICOS SISTEMA CARDIOVASCULAR Composição e função do sangue Dinâmica do sistema cardiovascular, pressão e fluxo sanguíneos Atividade elétrica do coração e arritmias cardíacas Palestra “Eletrofisiologia cardíaca” (demonstração prática) – Prof. convidado Atividade mecânica do coração e sopros cardíacos Palestra “Interpretação de hemograma e Avaliação de casos clínicos relacionados a cardiopatias” – Veterinário convidado TÓPICOS SISTEMA RESPIRATÓRIO Vias aéreas para os pulmões Ciclos respiratórios Pressões respiratórias e ventilação pulmonar Transporte e difusão dos gases respiratórios Regulação da ventilação e clearence respiratório Avaliação da função respiratória e de casos clínicos de distúrbios respiratórios nos animais. Curso de Medicina Veterinária Curso de Medicina Veterinária • AVALIAÇÕES, PRESENÇA, COMUNICAÇÃO D1 (20), D2 (20), D3 (20; avaliação integradora) somam 60 pontos AS (avaliações didáticas, trabalhos) somam 40 pontos, provinhas e relatórios das palestras. iLANG e email: mariana.machado@unisociesc.com.br BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA • KLEIN, Bradley G. Cunningham tratado de fisiologia veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. • SWENSON, M. J. Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 13.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. • RANDALL, David. Eckert, fisiologia animal: mecanismos e adaptações. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000. Curso de Medicina Veterinária BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. • FRANDSON. Anatomia e fisiologia dos animais de fazenda. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. • ARQUIVO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTÉCNIA. Minas Gerais: UFMG, Escola de veterinária, 1999. ISSN: 1678-4162. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-0935&lng=pt&nrm=isso • REVISTA PESQUISA VETERINÁRIA BRASILEIRA. Disponível em: http://www.pvb.com.br/index.php?link=home • TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788527728867. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527728867 Curso de Medicina Veterinária Profa. Dra. Mariana Fernandes Machado Florianópolis/2018 Curso de Medicina Veterinária Curso de Medicina Veterinária INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA GERAL Conceitos e bases da Fisiologia Homeostasia, líquidos corporais Processos celulares de transporte transmembrana Difusão, transporte ativo, osmose, endocitose e exocitose Processamento e transmissão da informação celular Vias de sinalização, tipos de receptores, segundos mensageiros e transdução da informação Potencial eletroquímico das membranas celulares Potencial de repouso e formação do potencial de ação O que é Fisiologia? A Fisiologia é a área da Biologia que estuda o funcionamento dos sistemas nos seres vivos, as funções de cada estrutura, bem como a importância delas para a sobrevivência. Um pouquinho de história.... • Aristóteles 325 a.C. • Erasistratus 304 a 258 a.C (modelo experimental) • Galeno 129 a 199 d.C. (vivisecção) • Willian Harvey (1578-1626) Galileu-Galilei (descreveu circulação sanguínea) • François Magendie (1783-1855) utilização sistemática de animais de laboratório • Claude Bernard (1813-1878) "O corpo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda, é, apesar disso, relativamente independente do mesmo. Esta independência do organismo com relação ao seu ambiente externo deriva do fato de que, nos seres vivos, os tecidos são, de fato, removidos das influências externas diretas, e são protegidos por um verdadeiro ambiente interno, que é constituÍdo, particularmente, pelos fluidos que circulam no corpo“ AMBIENTE INTERNO HOMEOSTASIA Walter B. Cannon (1871-1945) HOMEOSTASIA “Manutenção das condições constantes ou estáticas do meio interno” É a propriedade auto reguladora de um sistema ou organismo que permite manter o estado de equilíbrio das variáveis físico-químicas essenciais do seu meio ambiente. (Walter B. Cannon) homoios (Igual, Similar) e stasis (Estático) H2O Solvente de substancias químicas Lubrificação e transporte Líquido intraocular Líquido Sinovial (LCR), Linfa, Bile • Double-Blind Test of the Effects of Distant Intention on Water Crystal Formation. Dean Radin, Gail Hayssen, Masaru Emoto, Takashige Kizu EXPLORE: The Journal of Science and Healing. Sep 2006, Vol. 2, No. 5: 408-411. • Effect of the magnetized water supplementation on blood glucose, lymphocyte DNA damage, antioxidant status, and lipid profiles in STZ-induced rats. Hye-Jin Lee, Myung-Hee KangNutrition Research and Practice. Jan 2013, Vol. 7, No. 1: 34 • Complementary Spiritist Therapy: Systematic Review of Scientific Evidence Giancarlo Lucchetti, Alessandra L. Granero Lucchetti, Rodrigo M. Bassi, Marlene Rossi Severino NobreEvidence-Based Complementary and Alternative Medicine. Jan 2011, Vol. 2011: 1-18 • Alternative and Complementary Therapies. Apr 2004, Vol. 10, No. 2: 116-117 Curso de Medicina Veterinária Profa. Dra. Mariana Fernandes Machado Mosaico de proteínas encravadas na dupla camada fosfolipídica, característica semi-permeável 1. Compartimentalização 2. Transporte seletivo 3. Processamento e transmissão da informação 4. Organização de reações bioquímicas NÃO PASSAM Partículas CARREGADAS (íons) Moléculas polares GRANDES (açúcares, aminoácidos, proteínas, ácidos nucléicos) PASSAM LIPOSSOLÚVEIS (O2, N2, CO2, hormônios esteróides) Moléculas polares pequenas (água e ureia) Membrana de característica semi-permeável TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA • Transporte Passivo • Transporte Ativo • Endocitose e Exocitose Difusão Simples Difusão Facilitada Osmose Bomba de Na+, K+ ATPase Fagocitose Pinocitose Clasmocitose POTENCIAL ELETROQUÍMICO Eletro (voltagem) Químico (pressão, concentração) + - “Moléculas movem-se espontaneamente de uma região mais alto para uma região mais baixo POTENCIALELETROQUÍMICO aproveitando a energia livre da sistema” DIFUSÃO = TRANSPORTE ESPONTÂNEO DIFUSÃO SIMPLES • Pelo interstício ou canais (poros) • Movimento Browniano • Gradiente de concentração • SEM GASTO DE ENERGIA + - PASSAM LIPOSSOLÚVEIS (O2, N2, CO2, hormônios esteróides) Moléculas polares pequenas (água e ureia) DIFUSÃO FACILITADA • Proteína transportadora • Velocidade de difusão • Gradiente de concentração • SEM GASTO DE ENERGIA NÃO PASSAM Partículas CARREGADAS (íons) Moléculas polares GRANDES (açúcares, aminoácidos, proteínas, ácidos nucléicos)+ - DIFUSÃO FACILITADA Canais iônicos • Seletividade permeável (filtros de seletividade) DIFUSÃO FACILITADA Tipos de Canais iônicos • Canais dependentes de ligantes (químico) Acetilcolina • Canais dependentes de Voltagem (elétrico) – Potencial de ação DIFUSÃO FACILITADA Proteína Transportadora • GLUT4 – transporte de glicose H2OOSMOSE “Movimento da água através de uma membrana semipermeável causado por diferença de concentração” ÁGUA (solvente) SEGUE O SOLUTO SOLUTO SOLVENTE x H2OOSMOSE “Movimento da água através de uma membrana semipermeável causado por diferença de concentração” ÁGUA (solvente) SEGUE O SOLUTO Concentrações osmolares (1mol de substância química não dissociada = 1 osmol; NaCl e Glicose) PRESSÃO OSMÓTICA Medida quantitativa da tendência da água sofrer difusão. • O número de partículas (íons, moléculas) em uma solução • A água se difunde da região de menor pressão para a região de maior pressão osmótica. SOLUTO TONICIDADE DAS SOLUÇÕES É a propriedade química das soluções que estão contidas em uma membrana semipermeável definida pela permeabilidade do soluto SOLUTO Soluto 1 é impermeável Soluto 2 permeável TONICIDADE DAS SOLUÇÕES Água se difunde para a região de maior PRESSÃO OSMÓTICA EFETIVA PRESSÃO OSMÓTICA EFETIVASOLUTO Soluto 1 é impermeável Soluto 2 permeável PRESSÃO OSMÓTICA EFETIVA Depende da permeabilidade do soluto EFEITO DA TONICIDADE DE UMA SOLUÇÕES SOBRE OS ERITRÓCITOS SOLUTO Solução Hipotônica Solução Hipertônica Solução Isotônica INFUSÃO DE SOLUÇÕES Difusão Simples Difusão Facilitada Osmose BOMBA Na+ K+, ATPase Proteína de transporte Reação de acoplamento 3 moléculas de Na+ saem para cada 2 moléculas de K+ que entram Fluxo contrário com GASTO DE ENERGIA (hidrólise ATP) Uniporte - uma molécula por vez. Simporte – moléculas na mesma direção Ex. Na+ e açúcar no intestino Antiporte - moléculas em direções opostas Ex. Bomba Na+ K+ ATPase Transporte de moléculas impermeáveis à membrana através de um compartimento formado pela própria membrana Ex. Colesterol Profa. Dra. Mariana Fernandes Machado Cadeia de interações moleculares em Sequência (mecanismo de causa efeito) • Ligação da molécula extracelular ao RECEPTOR • Desencadeia cascata intracelular • Resposta Fisiológica • Múltiplos sítios para regulação e ação de drogas terapêuticas. Proteínas intracelulares (transduzem sinais de moléculas lipídicas) Proteínas de membrana que ativam vias intracelulares e levam o sinal ao núcleo • Receptores associados à proteína G (GPCRs) • Tirosina quinase (RTKs) • Proteína G (heterotrimérica) – subunidades α, β e γ • Ligação ao GTP – GTPase (hidrólise a GDP) • Citoplasma – segundo mensageiros 1. DAG e IP3 2. cAMP 3. Ca2+ Fatores de transcrição – ligam-se diretamente ao núcleo Ex. Hormônios esteróides, tireoidianos e derivados das Vitaminas A e D Mesma molécula – diferentes vias de estímulo-resposta Moléculas não contém informação específica e sim o receptor!! Ex. Acetilcolina liga-se ao canal iônico nicotínico e ao receptor muscarínico (GPCR) Regulação da quantidade de receptores por exposição à altas concentrações de ligante (mecanismo de renovação) • Transcrição do DNA • Processamento de RNAm (gene) • Tradução em Proteína Curso de Medicina Veterinária Profa. Dra. Mariana Fernandes Machado • Manutenção do metabolismo basal contínuo • Permeabilidade iônica seletiva da membrana plasmática • Entrada e saída de íons e ânions fixos • Papel importante da bomba de Na+ K+ ATPase (contínua) Potencial de repouso... -65mV Potencial de membrana relativamente estático de células inativas (voltagem da membrana de uma célula em repouso) • Células excitáveis (neurônios, células musculares e glândulas) capazes de gerar impulsos eletroquímicos • Glândulas também dependem de excitação elétrica para liberar secreções • Estímulo necessário para alterar transitoriamente o potencial eletroquímico da membrana celular. Impulsos eletroquímicos são gerados para transmissão do sinal ao longo da membrana (excitatórios ou inibitórios) Despolarização da membrana Inversão da carga elétrica da membrana em um curto período (despolarização) - - - - - - +++++++ Na+ K+ - - - - - - +++++++ Na+ K+ Na+ - - - - - - +++++++ K+ K+ - - - - - - +++++++ Na+ K+
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