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FT Módulo VI D

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FORMAÇÃO DE TRIBUTARISTA 
-- Planejamento Tributário -- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2012 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 57
MÓDULO VI D 
PRÁTICA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
 
 
3. NOÇÕES PRÁTICAS DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 
 (Continuação) 
 
3.7. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL 
 
Aplicam-se à CSLL (Lei nº 7.689, de 1988) as mesmas normas de 
apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas 
jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em 
vigor. 
 
3.7.1. Sujeito Passivo 
 
Todas as pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhes são 
equiparadas pela legislação do imposto sobre a renda que aufiram lucro. Em 
especial tem-se: 
1) Entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do 
Decreto nº 3.048, de 1999 (Regulamento da previdência Social), que 
não se enquadrem na isenção de que trata o art. 15 da Lei nº 9.532, 
de 1997; 
2) Associações de poupança e empréstimo e as bolsas de mercadorias 
e de valores, embora estejam isentas do imposto sobre a renda. 
 
Responsáveis tributários: Sujeitam-se ao pagamento da CSLL devida 
pelas pessoas jurídicas de direito privado e ao cumprimento de todas as 
obrigações acessórias por elas devidas, os fundos de investimento imobiliário, 
de que trata a Lei nº 8.668, de 1993, que aplicarem recursos em 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 58
empreendimento imobiliário que tenha como incorporador, construtor ou sócio, 
quotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, 
mais de vinte e cinco por cento das quotas do fundo. 
 
Casos de isenção/ não-incidência: 
1) São isentas as entidades fechadas de previdência complementar (Lei 
nº 10.426, de 2002, art. 5º); 
2) A CSLL não incide sobre os resultados apurados pela entidade 
binacional Itaipu; 
3) Estão isentas da CSLL, a partir de 1º de janeiro de 2005, as 
sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação 
específica, relativamente aos atos cooperativos (arts 39 e 48 da Lei nº 
10.865, de 30.04.2004), com exceção das sociedades cooperativas 
de consumo de que trata o art. 69 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro 
de 1997 (parágrafo único da Lei nº 10.865, de 2004). 
 
3.7.2. Alíquotas 
 
Considerando que a Lei 9.316/96 estabelece que o valor da CSLL não 
será mais dedutível de sua própria base de cálculo, temos a alíquota de 9%, a 
partir de fevereiro/2000, para empresas comuns, inclusive para instituições 
financeiras, seguradoras, equiparadas e corretoras de seguros. 
 
3.7.3. Base de Cálculo 
 
3.7.3.1. Pessoas Jurídicas sujeitas ao lucro real 
 
A base de cálculo da CSLL é o lucro líquido do período de apuração 
antes da provisão para o IRPJ, ajustado por: 
 
I) Adições, tais como: 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 59
 a) o valor de qualquer provisão, exceto as para o pagamento de férias 
e décimo - terceiro salário de empregados, e as provisões técnicas 
das companhias de seguro e de capitalização, das entidades de 
previdência complementar e das operadoras de planos de 
assistência à saúde, quando constituídas por exigência da 
legislação especial a elas aplicável; 
 b) o valor da contrapartida da reavaliação de quaisquer bens, no 
montante do aumento do valor dos bens reavaliados que tenha 
sido efetivamente realizado no período de apuração, se não 
computado em conta de resultado (Lei nº 8.034, de 1990, art. 2º); 
 c) o ajuste por diminuição do valor dos investimentos no Brasil 
avaliados pelo patrimônio líquido (Lei nº 8.034, de 1990, art. 2º); 
 d) a parcela dos lucros, anteriormente excluídos, de contratos de 
construção por empreitada ou de fornecimento, a preço 
predeterminado, de bens ou serviços, celebrados com pessoa 
jurídica de direito público ou empresa sob o seu controle, empresa 
pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, recebida 
no período de apuração, inclusive mediante resgate ou alienação 
sob qualquer forma de títulos públicos ou Certificados de 
Securitização, emitidos especificamente para quitação desses 
créditos, observado o disposto em normas específicas (Lei nº 
8.003, de 1990, art. 3º); 
 e) a parcela da reserva especial, mesmo que incorporada ao capital, 
proporcionalmente à realização dos bens ou direitos mediante 
alienação, depreciação, amortização, exaustão ou baixa a qualquer 
título (Lei nº 8.200, de 1991, art. 2º); 
 f) os juros sobre o capital próprio, em relação aos valores excedentes 
aos limites de dedução estabelecidos na legislação; 
 g) as despesas não dedutíveis (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13); 
 h) os prejuízos e perdas incorridos no exterior e computados no 
resultado (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 21); 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 60
 i) os valores excedentes aos limites estabelecidos para o Preço de 
Transferência (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 18 a 24, e IN SRF nº 
243, de 2002); 
 j) o valor dos lucros distribuídos disfarçadamente (Lei nº 9.532, de 
1997, art. 60); 
 k) os lucros auferidos no exterior, por intermédio de filiais, sucursais, 
controladas ou coligadas, que tiverem sido disponibilizados para a 
pessoa jurídica domiciliada no Brasil no curso do ano-calendário 
(Lei nº 9.532, de 1997, art. 1º, § 1º, redação da Lei nº 9.959, de 
2000, art. 3º;MP nº 2.158-35, de 2001, art. 74); 
 l) os juros sobre empréstimos pagos ou creditados a controladas e 
coligadas equivalentes a lucros não disponibilizados (Lei nº 9.532, 
de 1997, art. 1º, § 3º, redação da Lei nº 9.959, de 2000, art. 3º); 
 m) os rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior, os quais 
devem ser considerados pelos seus valores antes de descontado 
tributo pago no país de origem (IN SRF nº 213, de 2002, art. 1º, § 
7º); 
 n) o valor das variações monetárias passivas das obrigações e 
direitos de crédito, em função das taxas de câmbio, ainda não 
liquidados, tendo havido a opção pelo seu reconhecimento quando 
da correspondente liquidação (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 30); 
 o) o valor das variações monetárias ativas das obrigações e direitos 
de crédito, em função das taxas de câmbio, quando da 
correspondente liquidação, tendo havido a opção pelo seu 
reconhecimento nesse momento (MP nº 1.858-10, de 1999, art. 
30); 
 p) as perdas de créditos nos valores excedentes ao legalmente 
permitido (Lei nº 9.430, de 1996, art. 9º, combinado com art. 28). 
 
II) Exclusões, tais como: 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 61
 a) o valor da reversão dos saldos das provisões não dedutíveis, 
baixadas no período de apuração, seja por utilização da provisão 
ou por reversão, e anteriormente adicionadas (Lei nº 8.034, de 
1990, art. 2º); 
 b) os lucros e dividendos de investimentos no Brasil avaliados pelo 
custo de aquisição, que tenham sido computados como receita (Lei 
nº 8.034, de 1990, art. 2º); 
 c) o ajuste por aumento no valor de investimentos avaliados pelo 
patrimônio líquido (Lei nº 8.034, de 1990, art. 2º); 
 d) a parcela dos lucros de contratos de construção por empreitada ou 
de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços, 
celebrados com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob 
o seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou 
suasubsidiária, computada no lucro líquido, proporcional à receita 
dessas operações considerada nesse resultado e não recebida até 
a data do balanço de encerramento do período de apuração, 
inclusive quando quitados mediante recebimento de títulos públicos 
ou Certificados de Securitização, emitidos especificamente para 
essa finalidade, observado o disposto em normas específicas (Lei 
nº 8.003, de 1990, art. 3º e ADN CST nº 5, de 1991); 
 e) o valor ainda não liquidado correspondente a variações monetárias 
ativas das obrigações e direitos de crédito registradas no período 
(em função das taxas de câmbio), tendo havido a opção pelo seu 
reconhecimento quando da correspondente liquidação (MP nº 
2.158-35, de 2001, art. 30); 
 f) o valor liquidado no período correspondente a variações 
monetárias passivas das obrigações e direitos de crédito (em 
função das taxas de câmbio), tendo havido a opção pelo seu 
reconhecimento nesse momento (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 
30). 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 62
Observações: 
1) Os lucros auferidos no exterior serão computados para fins de 
determinação da base de cálculo da CSLL no balanço levantado em 
31 de dezembro do ano-calendário em que tiverem sido 
disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil. 
2) Os rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior, 
decorrentes de aplicações ou operações efetuadas diretamente pela 
pessoa jurídica domiciliada no Brasil, serão computados nos 
resultados correspondentes ao balanço levantado em 31 de dezembro 
do ano-calendário em que auferidos; 
3) Os resultados decorrentes de aplicações fi nanceiras de renda 
variável no exterior, em um mesmo país, poderão ser consolidados, 
para efeito de cômputo do ganho, na determinação na base de cálculo 
da CSLL; 
4) Nos casos de cisão, fusão, incorporação ou extinção da pessoa 
jurídica, ocorridos durante o ano-calendário, deverá ser tributado, na 
data do evento, o valor correspondente a esses ganhos que foram 
excluídos nos períodos anteriores; 
5) O valor da CSLL não poderá ser deduzido, para efeito de 
determinação de sua própria base de cálculo; 
6) As entidades sujeitas a planificação contábil própria apurarão a CSLL 
de acordo com essa planificação; 
7) As sociedades cooperativas calcularão a CSLL sobre o resultado do 
período de apuração, decorrente de operações com não-cooperados. 
 
3.7.3.2. Pessoa Jurídicas sujeitas ao lucro real/ estimativa 
 
As pessoas jurídicas optantes pelo lucro real anual deverão pagar a 
CSLL, mensalmente, sobre uma base de cálculo estimada. Os valores de CSLL 
efetivamente pagos, calculados sobre a base de cálculo estimada 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 63
mensalmente, no transcorrer do ano-calendário, poderão deduzir o valor de 
CSLL apurado anualmente (ajuste). 
 
Nas atividades desenvolvidas por pessoas jurídicas de natureza 
comercial, industrial ou de prestação de serviços, a base de cálculo da CSLL 
apurada por estimativa será a soma dos seguintes valores: 
1) o percentual da receita bruta mensal, excluídas as vendas 
canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais 
concedidos, correspondente a: 
 a) 12% (doze por cento), para as pessoas jurídicas em geral: ou 
 b) 32% (trinta e dois por cento), no caso para as pessoas jurídicas 
que desenvolvam as seguintes atividades: 
 - prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; 
 - intermediação de negócios; 
 - administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e 
direitos de qualquer natureza; 
 - prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, 
administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos 
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de 
prestação de serviços – factoring. 
 
Observação: No caso de atividades diversificadas será aplicado o 
percentual correspondente a cada atividade (Lei nº 9.249, de 1995, art. 
20, c/c art. 15). 
 
2) os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos 
decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, inclusive: 
 a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre 
pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 64
 b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações 
societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e 
de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa 
jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas 
aquisições; 
 c) os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas 
em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado 
de balcão; 
 d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social 
da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua 
percepção; 
 e) os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada 
mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem 
restituídos ou compensados; 
 f) as receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos 
direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função de 
índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou 
contratual; 
 g) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e 
direitos; 
 h) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos 
recebido de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, 
e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregue para a 
formação do referido patrimônio. 
3) os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras 
de renda fixa e renda variável. 
 
Observação: 
Não integram a base de cálculo estimada da CSLL: 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 65
a) as recuperações de créditos que não representem ingressos de novas 
receitas; 
b) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas; 
c) os lucros e dividendos decorrentes de participações societárias 
avaliadas pelo custo de aquisição e a contrapartida do ajuste por 
aumento do valor de investimentos avaliados pelo método da 
equivalência patrimonial; 
d) os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do 
comprador ou contratante, além do preço do bem ou serviço, e dos 
quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero 
depositário; 
e) os juros sobre o capital próprio auferidos. 
 
3.7.3.2.1. Procedimento para a pessoa jurídica que pretender 
 suspender ou reduzir os pagamentos no curso do ano 
 
Optando por suspender ou reduzir a CSLL devida mensalmente, 
mediante levantamento de balanço ou balancete de suspensão ou redução, a 
pessoa jurídica pagará a CSLL relativa ao período em curso com base nesse 
balanço ou balancete, podendo: 
1) suspender o pagamento da CSLL, desde que demonstre que o valor 
da CSLL devida, calculado com base no resultado ajustado do 
período em curso, é igual ou inferior à soma da CSLL devida, 
correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores 
àquele em que se desejar suspender o pagamento; 
2) reduzir o valor da CSLL ao montante correspondente à diferença 
positiva entre a CSLL devida no período em curso, e a soma da 
CSLL devida, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, 
anteriores àquele em que se desejar reduzir o pagamento.Módulo VI 66
Observações: 
 
1) Considera-se: 
a) Período em curso, aquele compreendido entre 1º de janeiro ou o 
dia de início de atividade e o último dia do mês em que se desejar 
suspender ou reduzir o pagamento; 
b) CSLL devida no período em curso, o valor resultante da aplicação 
da alíquota da CSLL sobre o resultado ajustado correspondente a 
esse período; 
c) CSLL devida em meses anteriores, o somatório dos valores 
correspondentes à CSLL dos meses (do período em curso) 
anteriores ao mês em que se desejar reduzir ou suspender o 
pagamento, apurados com base na receita bruta e acréscimos e/ou 
com base em saldos obtidos em balanços ou balancetes de 
redução; 
d) Para efeito do disposto na letra “c”, considera-se saldo obtido em 
balanço ou balancete de redução, a diferença entre a CSLL devida 
no período em curso (letra “b”) e a CSLL devida em meses 
anteriores (letra “c”). 
 
2) O resultado do período em curso deverá ser ajustado por todas as 
adições determinadas e exclusões e compensações admitidas pela 
legislação da CSLL, excetuadas, quanto aos balanços ou balancetes 
levantados de janeiro a novembro, as seguintes adições: 
a) Os lucros disponibilizados e os rendimentos e ganhos de capital 
auferidos no exterior; 
b) As parcelas a que se referem o art. 18, § 7º, art. 19, § 7º, e art. 22, 
§ 3º, da Lei nº 9.430, de 1996; e IN SRF nº 243, de 2002 (Preços 
de Transferência); 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 67
3) Saliente-se que a cada suspensão ou redução deverão ser levantados 
novos balanços ou balancetes abrangendo o período em curso, e que 
a diferença paga a maior no período abrangido pelo balanço de 
suspensão não poderá ser utilizada para reduzir o montante da CSLL 
devida em meses subseqüentes do mesmo anocalendário, calculada 
com base na estimativa. 
 
3.7.3.3. Pessoas Jurídicas sujeitas ao lucro presumido/ arbitrado 
 
As pessoas jurídicas que optarem pela apuração e pagamento do IRPJ 
com base no lucro presumido ou que pagarem o IRPJ com base no lucro 
arbitrado determinarão a base de cálculo da CSLL trimestralmente, conforme 
esses regimes de incidência. O resultado presumido ou arbitrado (a base de 
cálculo da CSLL) será a soma dos seguintes valores: 
 
1) o percentual da receita bruta auferida no trimestre, excluídas as 
vendas canceladas, as devoluções de vendas, os descontos 
incondicionais concedidos e os impostos não cumulativos cobrados 
destacadamente do comprador dos quais o vendedor dos bens ou 
prestador de serviços seja mero depositário, correspondente a: 
a) 12% (doze por cento), para as pessoas jurídicas em geral; ou 
b) 32% (trinta e dois por cento), no caso para as pessoas jurídicas 
que desenvolvam as seguintes atividades: 
 - prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; 
 - intermediação de negócios; 
 - administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e 
direitos de qualquer natureza; 
 - prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, 
administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 68
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de 
prestação de serviços – factoring. 
 
Observações: 
No caso de atividades diversificadas será aplicado o percentual 
correspondente a cada atividade. 
 
2) o percentual (correspondente à atividade, fi xado conforme Item 1) 
das receitas auferidas no respectivo período de apuração, nas 
exportações a pessoas vinculadas ou para países com tributação 
favorecida, que exceder ao valor já apropriado na escrituração da 
empresa, na forma da IN SRF nº 243, de 2002; 
 
3) os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos 
decorrentes de receitas não abrangidas pelo item 1, auferidos no 
mesmo período de apuração, inclusive: 
 a) os ganhos de capital nas alienações de bens e direitos, inclusive de 
aplicações em ouro não caracterizado como ativo fi nanceiro. O 
ganho corresponderá à diferença positiva verifi cada, no mês, entre 
o valor da alienação e o respectivo custo de aquisição diminuído 
dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão 
acumulada; 
 b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações 
societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e 
de participações societárias que permanecerem no ativo da pessoa 
jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas 
aquisições; 
 c) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens ou 
direitos; 
 d) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre 
pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 69
 e) os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas 
em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado 
de balcão; 
 f) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social 
da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua 
percepção; 
 g) os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada 
mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem 
restituídos ou compensados; 
 h) as variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das 
obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de 
índices ou coefi cientes aplicáveis por disposição legal ou 
contratual; 
 i) os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações 
financeiras de renda fixa e de renda variável; 
 j) os juros sobre o capital próprio auferidos; 
 k) os valores recuperados correspondentes a custos e despesas, 
inclusive com perdas no recebimento de créditos, salvo se a 
pessoa jurídica comprovar não os ter deduzido em período anterior 
no qual tenha se submetido ao regime de incidência da CSLL com 
base no resultado ajustado, ou que se refiram a período no qual 
tenha se submetido ao regime de incidência da CSLL com base no 
resultado presumido ou arbitrado; 
 l) o valor dos encargos suportados pela mutuária que exceder ao 
limite calculado com base na taxa Libor, para depósitos em dólares 
dos Estados Unidos da América, pelo prazo de seis meses, 
acrescido de três por cento anuais a título de spread, 
proporcionalizados em função do período a que se referirem os 
juros, quando pagos ou creditados a pessoa vinculada no exterior e 
o contrato não for registrado no Banco Central do Brasil; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 70
 m) a diferença de receita, auferida pela mutuante, correspondente ao 
valor calculado com base na taxa a que se refere a alínea anterior 
e o valor contratado, quando este for inferior, caso o contrato, não 
registrado no Banco Central do Brasil, seja realizado com mutuaria 
definida como pessoa vinculada domiciliada no exterior; 
 n) as multas ou qualquer outra vantagem recebida ou creditada, ainda 
que a título de indenização, em virtude de rescisão de contrato; 
 o) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos 
recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, 
e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregue para a 
formação do referido patrimônio; 
 p) o valor correspondente aos lucros auferidos no exterior, por 
intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, no 
trimestre em que tais lucros tiverem sido disponibilizados.Observações: 
1) A CSLL devida com base no resultado presumido ou arbitrado será 
determinada pelo regime de competência; 
2) Excetuam-se do referido regime, os rendimentos auferidos em 
aplicações de renda fixa e os ganhos líquidos obtidos em aplicações 
de renda variável, que serão acrescidos à base de cálculo da CSLL 
por ocasião da alienação, resgate ou cessão do título ou aplicação; 
3) A pessoa jurídica que, em qualquer trimestre do ano-calendário, tiver 
seu resultado arbitrado, poderá optar pela incidência da CSLL com 
base no resultado presumido relativamente aos demais trimestres 
desse ano-calendário, desde que não obrigada à apuração do lucro 
real; 
4) A pessoa jurídica que optar pelo regime de tributação com base no 
lucro presumido, durante o período em que submetida ao Refi s, deve 
acrescer à base de cálculo o valor correspondente aos lucros, 
rendimentos e ganhos de capital oriundos do exterior, no trimestre em 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 71
que forem disponibilizados os citados lucros e auferidos os 
rendimentos e ganhos, nos termos do art. 2º da IN SRF nº 16, de 
2001, observado o disposto no art. 74 da MP nº 2.158-35, de 2001. 
 
3.7.3.3.1. Reconhecimento das receitas pelo regime de caixa 
 
A pessoa jurídica optante pelo regime de incidência da CSLL com base 
no resultado presumido poderá reconhecer as receitas de venda de bens ou 
direitos ou de prestação de serviços pelo regime de caixa, desde que adote 
esse mesmo regime para apurar o IRPJ com base no lucro presumido, 
devendo: 
a) emitir a nota fiscal quando da entrega do bem ou direito ou da 
conclusão do serviço; 
b) indicar, no livro Caixa, em registro individualizado, a nota fiscal a que 
corresponder cada recebimento. 
 
Observações: 
1) Na hipótese da opção pelo critério descrito acima, a pessoa jurídica 
que mantiver escrituração contábil, na forma da legislação comercial, 
deverá controlar os recebimentos de suas receitas em conta 
específica, na qual, em cada lançamento, será indicada a nota fiscal a 
que corresponder o recebimento. 
2) Os valores recebidos adiantadamente, por conta de venda de bens ou 
direitos ou da prestação de serviços, serão computados como receita 
do mês em que se der o faturamento, a entrega do bem ou do direito 
ou a conclusão dos serviços, o que primeiro ocorrer. 
3) Os valores recebidos, a qualquer título, do adquirente do bem ou 
direito ou do contratante dos serviços serão considerados como 
recebimento do preço ou de parte deste, até o seu limite. 
4) O cômputo da receita em período de apuração posterior ao do 
recebimento sujeitará a pessoa jurídica ao pagamento da CSLL com o 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 72
acréscimo de juros de mora e de multa, de mora ou de ofício, 
conforme o caso, calculados na forma da legislação vigente. 
 
3.7.4. Efeito dos balanços de suspensão ou redução no 
pagamento da contribuição social 
 
A mesma forma de tributação adotada, pela pessoa jurídica, para fins de 
apuração do imposto de renda, deverá ser adotada para fins de apuração da 
contribuição social sobre o lucro líquido. 
 
Assim, a pessoa jurídica que levantou balanço ou balancete para 
suspender ou reduzir o pagamento do imposto de renda, em determinado mês 
do ano-calendário, deverá apurar a base de cálculo da contribuição social 
sobre o lucro líquido apurado nesse mesmo balanço, ajustado pelas adições 
determinadas, exclusões permitidas e compensações de base de cálculo 
negativa de CSLL, observados os limites definidos na legislação pertinente, 
ainda que a base de cálculo apurada seja superior ao valor da base de cálculo 
estimada. 
 
3.7.5. Compensação da base de cálculo negativa da CSLL 
 
A base de cálculo da CSLL, quando negativa, poderá ser compensada 
até o limite de 30% dos resultados apurados em períodos subseqüentes, 
ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação. 
 
Observações: 
1) A base de cálculo negativa da CSLL apurada por SCP somente 
poderá ser compensada com o resultado ajustado positivo decorrente 
da mesma SCP. 
2) Caso a pessoa jurídica optante pela apuração da CSLL com base no 
resultado presumido retorne ao regime de incidência pelo resultado 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 73
ajustado, o saldo de bases de cálculo negativas, remanescente deste 
regime e não utilizado, poderá ser compensado, observados os 
prazos e normas pertinentes à compensação. 
 
3.7.5.1. Compensação da base de cálculo negativa da CSLL 
 para pessoa jurídica que exerce atividade rural 
 
A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, poderá 
ser compensada com o resultado dessa mesma atividade, apurado em 
períodos de apuração subseqüentes, ajustado pelas adições e exclusões 
previstas na legislação, sem o limite máximo de redução de trinta por cento. 
 
Observações: 
1) A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, 
poderá ser compensada com o resultado ajustado das atividades em 
geral, apurado no mesmo período; 
2) É vedada a compensação da base de cálculo negativa da atividade 
rural apurada no exterior com o resultado ajustado obtido no Brasil, 
seja este oriundo da atividade rural ou não. 
 
3.7.5.2. Incorporação, fusão, cisão ou extinção da pessoa Jurídica 
 (apuração da base de cálculo e prazo de recolhimento da CSLL) 
 
A Data de apuração da base de cálculo, nos casos de incorporação, 
fusão, cisão ou extinção da pessoa jurídica, qualquer que seja o seu regime de 
tributação, é a data da ocorrência desses eventos. 
 
Prazo para pagamento: até o último dia útil do mês subseqüente ao do 
evento, em quota única. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 74
Notas: 
1) A pessoa jurídica não poderá compensar sua própria base de cálculo 
negativa da CSLL se, entre as datas da apuração e da compensação, 
houver ocorrido, cumulativamente, modificação de seu controle 
societário e do ramo de atividade; 
2) A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não 
poderá compensar bases de cálculo negativas da CSLL da sucedida; 
3) Excepcionalmente, no caso de cisão parcial, a pessoa jurídica cindida 
poderá compensar as suas próprias bases de cálculo negativas, 
proporcionalmente à parcela remanescente do patrimônio líquido. 
 
3.7.6. Instituições Financeiras de Seguros, de Previdência Privada 
ou de Capitalização 
 
Nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de 
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de 
crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, 
sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de 
títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, 
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, e 
entidades de previdência privada aberta ou fechada, a base de cálculo da 
contribuição social apurada por estimativa corresponderá ao resultado 
decorrente da multiplicação do percentual de 12% (doze por cento) sobre a 
receita bruta auferida, ajustada pelas seguintes deduções: 
a) no caso das instituições financeiras, sociedades corretoras de títulos, 
valores mobiliários e câmbio, e sociedades distribuidoras de títulos e 
valores mobiliários: 
 1) as despesas incorridas na captação de recursos de terceiros; 
 2) as despesas com obrigações por refinanciamentos, empréstimos e 
repasses de recursos de órgãose instituições oficiais e do exterior; 
 3) as despesas de cessão de créditos; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 75
4) as despesas de câmbio; 
5) as perdas com títulos e aplicações financeiras de renda fixa; e 
6) as perdas nas operações de renda variável; 
b) no caso de empresas de seguros privados: o cosseguro e resseguro 
cedidos, os valores referentes a cancelamentos e restituições de 
prêmios que houverem sido computados em conta de receita, assim 
como a parcela dos prêmios destinada à constituição de provisões ou 
reservas técnicas; 
c) no caso de entidades de previdência privada abertas e de empresas 
de capitalização: a parcela das contribuições e prêmios, 
respectivamente, destinada à constituição de provisões ou reservas 
técnicas; 
Integram a Receita Bruta: 
I - dos rendimentos obtidos em aplicações financeiras de renda fixa de 
titularidade de instituição financeira, sociedade de seguro, de 
previdência e de capitalização, sociedade corretora de títulos, valores 
mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores 
mobiliários ou sociedade de arrendamento mercantil; 
II - os ganhos líquidos e rendimentos auferidos nas operações de renda 
variável realizadas em bolsa, no mercado de balcão organizado, 
autorizado por órgão competente, ou por meio de fundos de 
investimento, para a carteira própria das instituições referidas no inciso 
anterior. 
 
Atenção: 
É vedada a dedução de qualquer despesa administrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 76
3.7.7. Pagamento da Contribuição Social 
 
3.7.7.1. Local de Pagamento 
 
Os contribuintes deverão pagar a contribuição social sobre o lucro 
líquido nas agências bancárias integrantes da rede arrecadadora de receitas 
federais. 
 
3.7.7.2. Documento a Utilizar 
 
O pagamento será feito mediante a utilização do Documento de 
Arrecadação de Receitas Federais (DARF), sob os seguintes códigos: 
- 2484 - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Lucro Real - Estimativa 
Mensal; 
- 2469 - Entidades Financeiras - Estimativa Mensal; 
- 6012 - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Lucro Real - Apuração 
Trimestral; 
- 2030 - Entidades Financeiras - Apuração Trimestral; 
- 6773 - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Lucro Real - Ajuste Anual; 
- 6758 - Entidades Financeiras - Lucro Real - Ajuste Anual; 
- 2372 - Pessoas Jurídicas Tributadas pelo Lucro Presumido ou pelo 
Arbitrado. 
 
3.7.7.3. Prazo para Pagamento 
 
3.7.7.3.1. Determinada Trimestralmente 
 
A contribuição social sobre o lucro líquido, apurada trimestralmente, será 
paga em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao do 
encerramento do período de apuração. 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 77
À opção da pessoa jurídica, a contribuição social sobre o lucro líquido 
poderá ser paga em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no 
último dia útil dos três meses subseqüentes ao de encerramento do período de 
apuração a que corresponder. 
 
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e a 
CSLL de valor inferior a R$2.000,00 (dois mil reais) será paga em quota única. 
 
As quotas da CSLL serão acrescidas de juros equivalentes à taxa 
referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos 
federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês 
subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do 
mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. 
 
3.7.7.3.2. Determinada Mensalmente por Estimativa ou em Balanço 
 ou Balancete de Suspensão ou Redução 
 
I - Pagamentos Mensais 
A contribuição social sobre o lucro líquido, determinada mensalmente 
sobre a base de cálculo estimada ou apurada em balanço ou balancete de 
suspensão ou redução, será paga até o último dia útil do mês subseqüente 
àquele a que se referir (art. 6° da Lei nº 9.430, de 1996). 
 
II - Saldo da Contribuição Social Apurado em 31 de dezembro (ajuste 
anual): 
O saldo da contribuição social sobre o lucro líquido apurado em 31 de 
dezembro de 1999 será: 
a) pago em quota única até o último dia útil do mês de março do ano 
subseqüente. O saldo da contribuição social sobre o lucro líquido será 
acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial 
de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 78
mensalmente, a partir de 1º de fevereiro de 2000 até o último dia do 
mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do 
pagamento; 
b) compensado com a contribuição social sobre o lucro líquido devida a 
partir do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao do 
encerramento do período de apuração, se negativo, assegurada a 
alternativa de requerer a restituição (AD nº 03, de 07 de janeiro de 
2000). 
 
Legislação aplicável: 
 
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento 
estabelecidas para o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e, 
no que couberem, as referentes à administração, ao lançamento, à consulta, à 
cobrança, às penalidades, às garantias e ao processo administrativo, 
observadas, quanto à base de cálculo e as alíquotas, as normas específicas 
previstas na legislação da referida contribuição, em especial: 
- Lei nº 7.689, de 1988; 
- Lei nº 8.003, de 1990, art. 3º; 
- Lei nº 8.034, de 1990, art. 2º; 
- Lei nº 8.981, de 1995; 
- Lei nº 9.065, de 1995; 
- Lei nº 9.249, de 1995; 
- Lei nº 9.316, de 1996; 
- Lei nº 9.430, de 1996, arts. 28 a 30; 
- Lei nº 9.532, de 1997, art. 60; 
- Lei nº 9.779, de 1999; 
- Lei nº 9.959, de 2000; 
- Lei nº 10.426, de 2002, art. 5º; 
- Lei nº 10.637, de 2002, art. 35; 
- Lei nº 10.931, de 2004, arts. 3º e 4º; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 79
- Lei nº 11.051, de 2004, art. 1º; 
- Lei nº 11.196, de 2005, arts. 17 a 26 e 36 a 371º; e 
- MP nº 2.158-35, de 2001, arts. 6º, 7º, 21, 30, 34, 41, 74 e 83. 
 
 
3.8. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP 
 
3.8.1. Conceito 
 
As pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas 
pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas, as 
sociedades de economia mista, suas subsidiárias e as pessoas jurídicas a que 
se refere o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, devem 
apurar a contribuição para o PIS/PASEP – Faturamento/Receita Bruta, nos 
termos das Leis nº 9.701, nº 9.715 e nº 9.718, de 17, 25 e 27 de novembro de 
1998, pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001 e pela Lei 
nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 e alterações posteriores. 
 
3.8.2. Regimes de incidência 
 
A Contribuição para o PIS/Pasep, além das duas regras gerais de 
apuração (incidência não-cumulativa e incidência cumulativa), possui ainda 
diversos regimes especiais de apuração. De um modo geral podemos dizer 
que: 
 
3.8.2.1. Regime de incidência cumulativa 
 
Base de cálculo 
 
A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, no regime de 
incidência cumulativa, é o faturamento mensal, que corresponde à receita 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 80
bruta, assim entendidaa totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil 
adotada para as receitas. (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 1º) 
 
Exclusões da Base de Cálculo 
 
Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do 
faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 9.718, de 1998, 
art. 3º, § 2º, com alterações da MP 2.158-35/2001; IN SRF nº 247, de 2002, art. 
23): 
a. das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da 
contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); 
b. das vendas canceladas; 
c. dos descontos incondicionais concedidos; 
d. do IPI; 
e. do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor 
dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto 
tributário; 
f. das reversões de provisões; 
g. das recuperações de créditos baixados como perdas, que não 
representem ingresso de novas receitas; 
h. dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do 
patrimônio líquido; 
i. dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição, que tenham sido computados como receita; 
j. das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo 
permanente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 81
Alíquotas 
 
As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime 
de incidência cumulativa, são, respectivamente, de sessenta e cinco 
centésimos por cento (0,65%) e de três por cento (3%). 
 
Apuração e Pagamento 
 
A apuração e o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins serão efetuados mensalmente, de forma centralizada, pelo 
estabelecimento matriz da pessoa jurídica. 
 
O pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil da primeira 
quinzena do mês subseqüente ao de ocorrência do fato gerador. 
 
O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, com a 
incidência cumulativa, será efetuado sob os códigos de receita 8109 e 2172 
 
Observação: 
 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas 
pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no lucro 
presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa. 
 
As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas à incidência não-cumulativa, 
submetem à incidência cumulativa as receitas elencadas no art. 10, VII a XXV 
da Lei nº 10.833, de 2003. 
 
As receitas de venda de álcool para fins carburantes, de venda de 
produtos sujeitos à substituição tributária, de venda de veículos usados de que 
trata o art. 5º da Lei nº 9.716, de 1998, e de venda de energia elétrica, no 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 82
âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), pelas pessoas 
jurídicas submetidas ao regime especial de que trata o art. 47 da Lei nº 10.637, 
de 2002, também são considerados de incidência cumulativa, apenas por não 
estarem alcançadas pela incidência não-cumulativa estabelecida pelas Leis nº 
10.637, de 2002, e nº 10.833, de 2003, embora tenham características próprias 
de incidência (ver Regimes especiais). 
 
3.8.2.2 Regime de incidência não-cumulativa 
 
Regime de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep foi instituído em 
dezembro de 2002. O diploma legal da Contribuição para o PIS/Pasep não-
cumulativo é a Lei nº 10.637, de 2002. 
 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas 
pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no lucro 
real estão sujeitas à incidência não-cumulativa, exceto: as instituições 
financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por 
objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de 
planos de assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços 
de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei nº 7.102, de 1983, e 
as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção 
agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo). 
 
As pessoas jurídicas submetidas à incidência não-cumulativa integram a 
essa incidência as receitas obtidas nas vendas de bens submetidos a alíquotas 
diferenciadas, excetuadas as receitas de venda de álcool para fins carburantes, 
que permanecem excluídas da incidência não-cumulativa. (ver Regimes 
especiais) 
 
[Lei nº 10.637, de 2002; Lei nº 10.833, de 2003; Lei nº 10.865, de 2004; 
Lei nº 10.925, de 2004; IN SRF nº 404, de 2004] 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 83
Base de cálculo 
 
A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência 
não-cumulativa, é o valor do faturamento mensal, assim entendido o total das 
receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua 
denominação ou classificação contábil (Lei nº 10.637, de 2002, art 1º, §§ 1º e 
2º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, §§ 1º e 2º). 
 
Exclusões ou deduções da Base de Cálculo 
 
Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do 
faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 10.637, de 2002, 
art 1º, §3º; IN SRF nº 247, de 2002, art. 24): 
a. das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da 
contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); 
b. das vendas canceladas; 
c. dos descontos incondicionais concedidos; 
d. do IPI; 
e. do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor 
dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto 
tributário; 
f. das reversões de provisões e das recuperações de créditos baixados 
como perdas, que não representem ingresso de novas receitas; 
g. dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do 
patrimônio líquido; 
h. dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição, que tenham sido computados como receita; e 
i. das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do 
ativo permanente; 
j. das receitas de revenda de bens em que a contribuição já foi 
recolhida pelo substituto tributário; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 84
k. das receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa, 
constantes do art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003. 
 
Receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa 
 
Ainda que a pessoa jurídica esteja submetida ao regime de incidência 
não-cumulativa, as receitas constantes do art. 8º da Lei nº 10.637, de 2002, 
observado o disposto no art. 15 desta última Lei, estão excluídas desse regime, 
o que significa também que os custos, despesas e encargos vinculados a 
essas receitas não geram direito ao desconto de créditos. As receitas excluídas 
do regime de incidência não-cumulativa são as decorrentes: 
a. de prestação de serviços de telecomunicações; 
b. de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das 
empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens; 
c. de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, 
metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros; 
d. de serviços prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, 
odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de 
anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas; e de serviços 
de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de 
banco de sangue(Ver ADI SRF nº 26/2004); 
e. de venda de mercadorias realizadas pelas lojas francas de portose 
aeroportos (free shops); 
f. de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, 
efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as 
decorrentes da prestação de serviço de transporte de pessoas por 
empresas de táxi aéreo; 
g. da edição de periódicos e de informações neles contidas, que sejam 
relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 85
h. de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no 
Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB); 
i. de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing, 
telecobrança e de teleatendimento em geral; 
j. da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de 
obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2006; 
k. auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de 
hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido na 
Portaria Interministerial nº 33, de 2005, dos Ministros de Estado dos 
Ministérios da Fazenda e do Turismo; 
l. de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e 
médio e educação superior. 
m. de contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003: 
1. com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos 
de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente 
autorizadas a funcionar pelo Banco Central; 
2. com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada 
ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços; 
3. de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço 
predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa 
jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de 
economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos 
posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas, 
em processo licitatório, até aquela data; 
4. de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de 
terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio 
destinado à venda, quando decorrente de contratos de longo 
prazo. 
 (Ver IN SRF nº 468, de 2004, para os conceitos de contrato com 
prazo superior a um ano e preço predeterminado) 
n. de venda de álcool para fins carburantes; 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 86
o. das operações sujeitas à substituição tributária; 
p. de venda de veículos usados de que trata o art. 5º da Lei nº 9.716, de 
1998; 
q. das operações de compra e venda de energia elétrica, no âmbito do 
Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), pelas pessoas 
jurídicas submetidas ao regime especial de que trata o art. 47 da Lei 
nº 10.637, de 2002; 
r. da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela 
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; 
s. de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de 
rodovias; 
t. da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e 
turismo. 
u. das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento 
ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, 
instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e 
manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como 
softwares as páginas eletrônicas, auferidas por empresas de serviços 
de informática. A exclusão da não-cumulatividade não alcança a 
comercialização, licenciamento ou cessão de direito de uso de 
software importado. 
 
Alíquotas 
 
A alíquota da Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não-
cumulativa, é de um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento (1,65%). 
 
Há exceções à aplicação das alíquotas acima, conforme exposto no item 
8.8.2.3 abaixo, relativo aos regimes especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 87
Apuração e Pagamento 
 
A apuração e o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins serão efetuados mensalmente, de forma centralizada, pelo 
estabelecimento matriz da pessoa jurídica. 
 
O pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil da primeira 
quinzena do mês subseqüente ao de ocorrência do fato gerador. 
 
O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime 
de incidência não-cumulativa, será efetuado sob os códigos de receita 6912 e 
5856. 
Acesse a página pagamentos para mais informações a respeito. 
 
3.8.2.3. Regimes especiais 
 
A característica comum é alguma diferenciação em relação à apuração 
da base de cálculo e/ou alíquota. A maioria dos regimes especiais se refere à 
incidência especial em relação ao tipo de receita e não a pessoas jurídicas, 
devendo a pessoa jurídica calcular ainda a Contribuição para o PIS/Pasep e a 
Cofins no regime de incidência não-cumulativa ou cumulativa, conforme o caso, 
sobre as demais receitas. 
 
De modo geral, os regimes especiais podem ser subdivididos em: 
 
a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas 
 
1. Instituições financeiras: Excluídas da incidência não-cumulativa, 
as instituições financeiras - inclusive as cooperativas de crédito, e 
as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de 
créditos imobiliários, financeiros e agrícolas, têm direito a deduções 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 88
específicas para apuração da sua base de cálculo, que incide 
sobre o total das receitas. Além disso, estão sujeitas à alíquota de 
4% para cálculo da Cofins. 
 Obs: A alíquota da Cofins de 4% aplica-se aos Agentes Autônomos 
de Seguros Privados e às Associações de Poupança e 
Empréstimo. (ADI SRF nº 21, de 2003) 
 [Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, §§ 5º a 9º; MP 2.158-35, de 2001; 
Lei nº 9.701, de 1988, art. 1º; Lei nº 10.684, de 2003, art. 18] 
 
2. Entidades sem fins lucrativos: As entidades sem fins lucrativos 
de que trata o art. 13 da MP nº 2.158-35, de 2001, calculam a 
Contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de salários, à 
alíquota de 1%. 
 As sociedades cooperativas, além da incidência da Contribuição 
para o PIS/Pasep e da Cofins sobre o faturamento, também 
apuram a Contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de 
salários relativamente às operações referidas na MP nº 2.158-35, 
de 2001, art. 15, I a V. (IN SRF nº 247, de 2002, art. 33; MP 2.158, 
de 2001, art. 15) 
 As sociedades cooperativas de crédito e de transporte rodoviário 
de cargas, na apuração dos valores devidos a título de Cofins e de 
Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre o Faturamento, 
poderão excluir da base de cálculo os ingressos decorrentes do ato 
cooperativo, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 15 da 
Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, e demais 
normas relativas às cooperativas de produção agropecuária e de 
infra-estrutura.(Lei nº 11.051, de 2004, art. 30) 
 
3. Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno: apuram a 
Contribuição para o PIS/Pasep com base nas receitas correntes 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 89
arrecadadas e nas transferências correntes e de capital recebidas, 
e não estão sujeitas à Cofins. 
 
b. Base de cálculo diferenciada 
 
1. As empresas de fomento comercial (factoring) estão obrigadas ao 
lucro real (Lei nº 9.718, art. 14, inciso VI) e, portanto, estão sujeitas 
à não-cumulatividade, devendo apurar a Contribuição para o 
PIS/Pasep com a aplicação da alíquota de 1,65% e a Cofins com a 
aplicação da alíquota de 7,6%. Na aquisição com deságio de 
direitoscreditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de 
prestação de serviços, por empresas de fomento comercial 
(factoring), considera-se receita bruta o valor da diferença entre o 
valor de aquisição e o valor de face do título ou direito creditório 
adquirido (IN SRF nº 247, de 2002, art. 10, § 3º). 
Excepcionalmente, e somente quando configuradas as hipóteses 
de arbitramento do lucro, estas empresas sujeitam-se à 
cumulatividade, devendo apurar a Contribuição para o PIS/Pasep 
com a aplicação da alíquota de 0,65% e a Cofins com a aplicação 
da alíquota de 3%. 
 
2. Operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo 
Banco Central do Brasil, estão sempre sujeitas ao regime de 
incidência cumulativo (Lei nº 10.637 de 2002, art.8º, inciso I e Lei nº 
10.833 de 2003, art. 10, inciso I). Utilizam-se as alíquotas de 0,65% 
para a Contribuição para o PIS/Pasep e 4% para a Cofins (Lei nº 
10.648 de 2003, art.18). Considera-se receita bruta a diferença 
positiva entre o preço de venda e o preço de compra da moeda 
estrangeira (Lei nº 9.718 de 1998, art.3º,§4º); 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 90
3. Receitas relativas às operações de venda de veículos usados, 
adquiridos para revenda, bem assim dos recebidos como parte do 
preço da venda de veículos novos ou usados, quando auferidas por 
pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em 
seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores, 
estão sujeitas ao regime de incidência cumulativo (Lei nº 10.637 de 
2002, art.8º, inciso VII, alínea c e Lei nº 10.833 de 2003, art 10º, 
inciso VII, alínea c) e poderão ser equiparadas, para efeitos 
tributários, como operação de consignação (Lei nº 9.716 de 1998, 
art. 5º); 
 
4. As operações de compra e venda de energia elétrica, no âmbito do 
Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), pelas pessoas 
jurídicas submetidas ao regime especial de que trata o art. 47 da 
Lei nº 10.637, de 2002, sujeitam-se ao regime de incidência 
cumulativo (IN SRF nº 404 de 2004, art. 23, inciso XI). Considera-
se receita bruta auferida nas operações de compra e venda de 
energia elétrica realizadas na forma da regulamentação de que 
trata o art. 14 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, com a 
redação dada pela Lei nº 10.433, de 24 de abril de 2002, para 
efeitos de incidência da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, 
os resultados positivos apurados mensalmente pela pessoa jurídica 
optante. (Lei nº 10.637 de 2002, art. 47). 
 
c. Substituição Tributária 
 
1. Cigarros: Os fabricantes e os importadores de cigarros estão 
sujeitos ao recolhimento dessas contribuições, na condição de 
contribuintes e substitutos dos comerciantes varejistas e 
atacadistas desse produto. As bases de cálculos da Contribuição 
para o PIS/Pasep e da Cofins são os valores obtidos pela 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 91
multiplicação do preço fixado para a venda do cigarro no varejo, 
multiplicado por 1,98 (um inteiro e noventa e oito centésimos) e 
1,69 (um inteiro e sessenta e nove centésimos), respectivamente. 
[IN SRF nº 247, de 2002, art. 48; Lei nº 10.865, de 2004, art. 29; 
Lei nº 11.196, art. 62] 
 
2. Veículos: Os fabricantes e os importadores de veículos 
autopropulsados descritos nos códigos 8432.30 e 87.11 da TIPI 
estão obrigados a cobrar e a recolher a Contribuição para o 
PIS/Pasep e a Cofins, na condição de contribuintes substitutos, em 
relação às vendas feitas a comerciantes varejistas dos 
mencionados produtos. A base de cálculo será calculada sobre o 
preço de venda da pessoa jurídica fabricante. 
[MP 2.158-35, de 2001, art. 43, parcialmente revogado pela Lei nº 
10.485, 3 de julho de 2002; Pergunta nº 386 do Perguntas e 
Respostas sobre Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins] 
Observação: As receitas decorrentes das operações sujeitas à 
substituição tributária não são alcançadas pela incidência não-
cumulativa. 
 
 d. Alíquotas diferenciadas (Alíquotas concentradas e 
 Alíquotas reduzidas). 
 
Observação: As pessoas jurídicas submetidas à incidência não-
cumulativa integram a essa incidência as receitas obtidas nas vendas de bens 
submetidos a alíquotas diferenciadas, excetuadas as receitas de venda de 
álcool para fins carburantes, expressamente excluídas da incidência não-
cumulativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 92
Alíquotas Concentradas (IN SRF nº 594, de 2005) 
 
1. Combustíveis: A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins 
incidente sobre gasolina (exceto de aviação), óleo diesel, GLP 
e álcool para fins carburantes são calculados aplicando-se 
alíquotas diferenciadas concentradas sobre a receita bruta 
auferida com as vendas destes produtos, efetuadas pelos 
produtores, importadores, refinarias de petróleo e distribuidores 
de álcool para fins carburantes e reduzindo-se a zero as 
alíquotas aplicadas sobre a receita auferida com as vendas 
efetuadas pelos distribuidores e comerciantes varejista. 
Observação: O importador e o fabricante de gasolina, exceto 
de aviação, de óleo diesel e de GLP podem optar, na forma 
disposta na IN SRF nº 526, de 2005, por regime de apuração e 
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no 
qual os valores das contribuições são calculados por unidade 
de metro cúbico do produto. 
Observação 2: No caso de venda de álcool para fins 
carburantes efetuadas por distribuidor estabelecido fora da 
Zona Franca de Manaus — ZFM destinado ao consumo ou à 
industrialização na ZFM, aplica-se substituição tributária na 
forma do art. 64 da Lei nº 11.196, de 2005. 
[Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º a 6º; Lei nº 9.990, de 2000, art. 
7º; MP 2.158-35, de 2001, art. 42; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 
17, 22, 23 e 42; Decreto nº 5.059, de 2004; IN SRF nº 423, de 
2004] 
Querosene de aviação: A receita bruta auferida com a venda 
de querosene de aviação está sujeita à incidência da 
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins uma única vez pelo 
produtor ou importador, com previsão de alíquotas 
diferenciadas concentradas, não incidindo sobre a receita de 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 93
venda de querosene de aviação auferida por pessoa jurídica 
não enquadrada na condição de produtora ou importadora. 
Observação: O importador e o fabricante de querosene de 
aviação podem optar, na forma disposta na IN SRF nº 526, de 
2005, por regime de apuração e pagamento da Contribuição 
para o PIS/Pasep e da Cofins no qual os valores das 
contribuições são calculados por unidade de metro cúbico do 
produto. 
[Lei nº 10.560, de 2002, art. 2º; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 17, 
22, 23 e 42; Decreto nº 5.059, de 2004] 
 
2. Produtos farmacêuticos: As receitas obtidas na venda dos 
produtos farmacêuticos citados na Lei nº 10.147, de 2000 estão 
sujeitas a regime especial de apuração da Contribuição para o 
PIS/Pasep e da Cofins, com previsão de alíquotas 
diferenciadas concentradas sobre os produtores e 
importadores, e direito ao cálculo de créditos presumidos na 
venda de alguns produtos, na forma e sob as condições 
estabelecidas no art. 3º da Lei nº 10.147, de 2000. Ficam 
reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o 
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta 
decorrente da venda dos produtos tributados com a alíquota 
diferenciada concentrada, pelas pessoas jurídicas não 
enquadradas na condição de industrial ou de importador. 
[Lei nº 10.147, de 2000; Lei nº 10.548, de 2002; Lei nº 10.865, 
de 2004,arts. 17, 34 e 42; Decreto nº 3.803, de 2001; ADI SRF 
nº 26/2004] 
 
3. Veículos e pneus novos de borracha: As receitas obtidas na 
venda dos veículos e pneus novos de borracha citados na Lei 
nº 10.485, de 2002, estão sujeitas a regime especial de 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 94
apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, com 
previsão de alíquotas diferenciadas concentrada sobre os 
fabricantes e importadores, reduzindo-se a zero as alíquotas da 
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a 
venda desses produtos pelos comerciantes atacadistas e 
varejistas e sobre a venda dos produtos (autopeças) 
relacionados nos anexos I e II da Lei nº 10.485, de 2002. 
 
4. Observação: A partir de agosto de 2004, a venda dos produtos 
(autopeças) relacionados nos anexos I e II da Lei nº 10.485, de 
2002, deixam de ter as alíquotas reduzidas à zero, passando 
às alíquotas de 1,65% e 7,6% no caso de vendas para os 
fabricantes de veículos citados acima e no regime de alíquotas 
concentradas no caso de vendas para comerciantes 
atacadistas e varejistas. 
[Lei nº 10.485, de 2002; ADI SRF nº 7, de 2003; e Lei nº 
10.865, de 2004, arts. 17, 36, 42 e 47] 
 
5. Bebidas: As receitas obtidas na venda das bebidas citadas no 
art. 49 da Lei nº 10.833, de 2003, estão sujeitas a regime 
especial de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins, com previsão de alíquotas diferenciadas concentrada 
sobre os fabricantes e importadores, reduzindo-se a zero as 
alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins 
incidentes sobre a venda desses produtos pelos comerciantes 
atacadistas e varejistas. 
Observação: A pessoa jurídica industrial dos produtos citados 
no art. 49 da Lei nº 10.833, de 2003, pode optar, na forma 
disposta na IN SRF nº 526, de 2005, por regime de apuração e 
pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 95
qual os valores das contribuições são calculados por unidade 
do produto. 
[Lei nº 10.833, de 2003, arts. 49 a 56; Lei nº 10.865, de 2004, 
arts. 17, 26, 42 e 52; Decreto nº 4.965, de 2004; Decreto 5.062, 
de 2004; Decreto 5.162, de 2004; IN SRF nº 433, de 2004, art. 
3º; Lei nº 10.925, 2004] 
 
6. Embalagens: As receitas decorrentes da venda de 
embalagens, pelas pessoas jurídicas industriais ou comerciais 
e pelos importadores, destinadas ao envasamento das bebidas 
sujeitas às alíquotas diferenciadas, ficam sujeitas ao 
recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins 
fixadas por unidade de produto. 
As receitas decorrentes da venda a pessoas jurídicas 
comerciais das embalagens especificadas no art. 51 da Lei nº 
10.833, de 2003, ficam sujeitas ao recolhimento da 
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins com as alíquotas 
diferenciadas, independentemente da destinação das 
embalagens. 
A pessoa jurídica comercial que adquirir para revenda essas 
embalagens poderá se creditar dos valores das contribuições 
referentes às embalagens que adquirir, no período de apuração 
em que registrar o respectivo documento fiscal de aquisição. 
Na hipótese de a pessoa jurídica comercial não conseguir 
utilizar o crédito até o final de cada trimestre do ano civil, 
poderá compensá-lo com débitos próprios, vencidos ou 
vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados 
pela Secretaria da Receita Federal - SRF, observada a 
legislação específica aplicável à matéria. 
[Lei nº 10.833, de 2003, art. 51; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 17 
e 42; Decreto nº 4.965, de 2004; Decreto 5.062, de 2004] 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 96
Observação: No caso de industrialização por encomenda, as 
alíquotas concentradas são aplicadas pelo encomendante, 
ficando reduzidas a zero as alíquotas aplicáveis à pessoa 
jurídica executora da encomenda. (Lei 11.051, de 2004, art. 10) 
 
7. Biodiesel: A Contribuição para o PIS/Pasep e a Contribuição 
Social para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins 
incidirão, uma única vez, sobre a receita bruta auferida, pelo 
produtor ou importador, com a venda de biodiesel, às alíquotas 
de 6,15% (seis inteiros e quinze centésimos por cento) e 
28,32% (vinte e oito inteiros e trinta e dois centésimos por 
cento), respectivamente. 
O importador ou produtor de biodiesel poderá optar, na forma 
disposta na IN SRF nº 526, de 2005, por regime especial de 
apuração e pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins, no qual os valores das contribuições são fixados por 
metro cúbico do produto. 
[Lei nº 11.116, de 2005; IN SRF nº 516, de 2005; Decreto nº 
5.297, de 2004] 
Observação: No caso de industrialização por encomenda para 
revenda dos produtos dos itens 1, 2, 4 e 5 acima, as alíquotas 
concentradas são aplicadas sobre a receita bruta do 
encomendante, incidindo as alíquotas de 1,65% (Contribuição 
para o PIS/Pasep) e 7,6% (Cofins) sobre a receita bruta 
auferida pela pessoa jurídica executora da encomenda. (Lei 
11.051, de 2004, art. 10) 
Observação 2: No caso de vendas feita por produtor, 
fabricante ou importador dos produtos dos itens 1 a 6, 
destinados à industrialização e consumo na Zona Franca de 
Manaus, devem ser observadas as disposições dos arts. 64 e 
65 da Lei nº 11.196, de 2005. 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 97
Alíquotas Reduzidas 
 
1. Nafta petroquímica: A Contribuição para o PIS/Pasep e para a 
Cofins devidas pelo produtor ou importador de nafta 
petroquímica, incidentes sobre a receita bruta decorrente da 
venda desse produto às centrais petroquímicas, serão 
calculadas, respectivamente, com base nas alíquotas de 1% e 
4,6%. OBS.: Aplicam-se à nafta petroquímica destinada a 
produção ou à formulação de gasolina ou diesel as disposições 
do art. 4º da Lei nº 9.718, de 1998, e dos arts. 22 e 23 da Lei nº 
10.865, de 2004, incidindo as alíquotas específicas fixadas 
para o óleo diesel, quando a nafta petroquímica for destinada a 
produção ou formulação exclusivamente de óleo diesel; ou 
fixadas para a gasolina, quando a nafta petroquímica for 
destinada à produção ou formulação de óleo diesel ou 
gasolina. 
[Lei nº 11.196, de 2005, art. 56; Lei nº 10.336, de 2001, art. 14] 
 
2. Papel imune, destinado á impressão de periódicos: A venda 
de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, 
alínea d, da Constituição Federal, quando destinado à 
impressão de periódicos, fica sujeita às alíquotas de 3,2% 
(Cofins) e 0,8% (Contribuição para o PIS/Pasep), caso a 
pessoa jurídica vendedora esteja no regime da não-
cumulatividade. 
 [Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 2º; Lei nº 10.637, de 2002, 
art. 2º, § 2º] 
 
3. Papel destinado à impressão de jornais: Ficam reduzidas a 
0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 98
mercado interno, de papel destinado à impressão de jornais, 
até 30 de abril de 2008 ou até que a produção nacional atenda 
80% (oitenta por cento) do consumo interno, na forma a ser 
estabelecida em regulamento do Poder Executivo. 
 [Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, I] 
 
4. Papel destinado à impressão de periódicos: Ficam 
reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o 
PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta 
decorrente da venda, no mercado interno, de papéis 
classificados noscódigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 
4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90, todos da TIPI, 
destinados à impressão de periódicos até 30 de abril de 2008 
ou até que a produção nacional atenda 80% (oitenta por cento) 
do consumo interno; 
 [Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, II] 
 
5. Produtos hortícolas e frutas: Ficam reduzidas a 0 (zero) as 
alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins 
incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no 
mercado interno, de produtos hortícolas e frutas, classificados 
nos Capítulos 7 e 8, e ovos, classificados na posição 04.07, 
todos da TIPI. 
 [Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, III] 
 
6. Aeronaves, suas partes, peças etc.: Ficam reduzidas a 0 
(zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no 
mercado interno, de aeronaves, classificadas na posição 88.02 
da TIPI, suas partes, peças, ferramentais, componentes, 
insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 99
equipamentos, serviços e matérias-primas a serem 
empregados na manutenção, conservação, modernização, 
reparo, revisão, conversão e montagem das aeronaves, seus 
motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos. 
 A redução a zero das alíquotas de que trata o caput deste 
artigo será concedida somente às aeronaves e aos bens 
destinados à manutenção, reparo, revisão, conservação, 
modernização, conversão e montagem de aeronaves utilizadas 
no transporte comercial de cargas ou de passageiros. 
 [Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, IV e parágrafo único; Decreto 
nº 5.171, de 2004, art. 6º] 
 
7. Semens e embriões: Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas 
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre 
a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de 
semens e embriões da posição 05.11 da NCM. 
 [Lei nº 10.865, de 2004, art. 28, V, com a redação dada pelo 
art. 6º da Lei nº 10.925, de 2004] 
 
8. Zona Franca de Manaus (ZFM): Ficam reduzidas a 0 (zero) as 
alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins 
incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de 
matérias-primas, produtos intermediários e materiais de 
embalagem, produzidos na ZFM para emprego em processo de 
industrialização por estabelecimentos industriais ali instalados e 
consoantes projetos aprovados pelo Conselho de 
Administração da Superintendência da Zona Franca de 
Manaus (Suframa). 
 [Lei nº 10.637, de 2002, art. 5ºA] 
 Também ficam reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição 
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas de 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 100
vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à 
industrialização na ZFM, por pessoa jurídica estabelecida fora 
da ZFM. Entretanto, o vendedor deve ficar atento aos casos de 
substituição tributária estabelecidos pelos arts. 64 e 65 da Lei 
nº 11.196, de 2005. 
 [Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º; Lei nº 11.196, de 2005] 
 A receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial 
estabelecida na Zona Franca de Manaus, que apure o imposto 
de renda com base no lucro real decorrente da venda de 
produção própria, consoante projeto aprovado pelo Conselho 
de Administração da Superintendência da Zona Franca de 
Manaus - SUFRAMA, fica sujeita às alíquotas de: 
I - 3% (Cofins) e 0,65% (Contribuição para o PIS/Pasep), 
no caso de venda efetuada a pessoa jurídica 
estabelecida: 
 a) na Zona Franca de Manaus; e 
 b) fora da Zona Franca de Manaus, que apure as 
contribuições no regime de não-cumulatividade; 
 II - 6% (Cofins) e 1,3% (Contribuição para o PIS/Pasep), 
no caso de venda efetuada a: 
 a) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus, que apure o imposto de renda com base no 
lucro presumido; 
 b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus, que apure o imposto de renda com base no 
lucro real e que tenha sua receita, total ou 
parcialmente, excluída do regime de incidência não-
cumulativa da COFINS; 
 c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de 
Manaus e que seja optante pelo Sistema Integrado 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 101
de Pagamento de Impostos e Contribuições - 
SIMPLES; e 
 d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e 
municipal. 
 [Lei nº 10.637, de 2002 art. 2º, §4º; Lei nº 10.833, de 
2003; art. 2º, § 5º; IN SRF nº 546, de 2005] 
 
9. Concessionários de veículos: Serão tributados, para fins de 
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, à 
alíquota de 0% (zero por cento) os valores recebidos pelos 
concessionários de que trata a Lei no 6.729, de 28 de 
novembro de 1979, a esses devidos pela intermediação ou 
entrega dos veículos nas vendas diretas ao consumidor final 
dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da Tipi. 
 [Lei nº 10.485, de 2002, art. 2º, § 2º, II] 
 
10. Fertilizantes, defensivos agrícolas e outros: Ficam 
reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o 
PIS/Pasep e da Cofins, incidentes na importação e na 
comercialização no mercado interno, dos produtos 
especificados no art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004 (arroz, feijão, 
farinha de mandioca, adubos, fertilizantes agrícolas, corretivos 
de solo de origem mineral, vacinas para uso veterinário, 
defensivos agrícolas, sementes, mudas destinadas à 
semeadura e plantio, farinha, grãos, pintos, leite, queijos). 
 [Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º; Lei nº 11.196, de 2005, art. 51; 
e Decreto nº 5.630, de 2005] 
 
11. Gás natural canalizado: Ficam reduzidas a zero por cento as 
alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, 
incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de gás 
 
 
 
 
 
 
Módulo VI 102
natural canalizado, destinado à produção de energia elétrica 
pelas usinas integrantes do Programa Prioritário de 
Termoeletricidade, nos termos e condições estabelecidas em 
ato conjunto dos Ministros de Estado de Minas e Energia e da 
Fazenda. 
 [Lei nº 10.312, de 2001, art. 1º] 
 
12. Carvão mineral: Ficam reduzidas a zero por cento as alíquotas 
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre 
a receita bruta decorrente da venda de carvão mineral 
destinado à geração de energia elétrica. 
 [Lei nº 10.312, de 2001, art. 2º] 
 
13. Produtos químicos e farmacêuticos: Fica o Poder Executivo 
autorizado a reduzir a 0 (zero) e a restabelecer as alíquotas da 
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, incidentes no 
regime da não-cumulatividade sobre a receita bruta decorrente 
da venda de produtos químicos e farmacêuticos, classificados 
nos Capítulos 29 e 30, sobre produtos destinados ao uso em 
hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, 
campanhas de saúde realizadas pelo Poder Público, 
laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises 
clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 
e 90.18, todos da Tipi. 
 [Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, § 3º; Lei nº 10.833, de 2003, 
art. 2º, § 3º; Decreto nº 5.127, de 2004] 
 
14. Livros: Fica reduzida a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição 
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita de 
venda, no mercado interno, de livros, conforme definido no art. 
2º da Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003.

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