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Banco de Dados para Redes aula 03 20.08

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Banco de Dados - Modelagem 
 
Prof. Erick Jeronimo 
Modelos de Dados 
• Um modelo de dados é um conjunto de conceitos lógicos (objetos, suas 
propriedades e o inter-relacionamento entre eles) compreensíveis aos 
usuários finais do sistema e usados para descrever a estrutura de uma 
base de dados. Por estrutura de uma base de dados entenda-se os tipos 
de dados, relacionamentos e restrições associadas aos dados. 
• Os modelos de dados podem ser classificados em: 
– Conceitual: provê conceitos muito próximos àqueles percebidos 
pelos usuários finais do sistema. Esses modelos utilizam conceitos de 
entidades, atributos e relacionamentos. Uma entidade representa 
objetos ou conceitos do mundo real (exemplos: empregados, 
departamentos). Um atributo representa alguma propriedade de 
interesse relacionada a uma entidade (nome e salário dos 
empregados, por exemplo). Um relacionamento entre duas (ou mais 
entidades) representa uma interação entre entidades 
(relacionamento entre empregado e departamentos, por exemplo). 
Modelos de Dados 
– Lógico: provê conceitos que podem ser 
entendidos pelos usuários finais do sistema e que 
estão próximos da forma como os dados são 
fisicamente armazenados. 
– Físicos: provê conceitos que descrevem os 
detalhes de como os dados encontram-se 
armazenados no computador. Representam 
informações como formato dos registros, 
ordenação dos registros e caminhos de acesso. 
Modelo Conceitual 
Modelo Lógico 
Modelo Físico 
Modelos de Dados 
• A descrição de uma base de dados é chamada de 
esquema ou estrutura de uma base de dados. Esse 
esquema é especificado durante o projeto da base de 
dados e não costuma sofrer mudanças freqüentes. 
Muitos modelos de dados têm certas convenções para, 
diagramaticamente, mostrar esquemas especificados no 
modelo. 
• Os dados em uma base de dados, esses sim costumam 
mudar freqüentemente. Os dados armazenados em um 
banco em um determinado instante é chamado de 
estado ou instância da base de dados. 
Modelos de Dados 
Modelo Entidade – 
Relacionamento (MER) 
 
Entidades Fortes e Entidades 
Fracas 
 • A entidade que possui uma chave primária é uma 
entidade dita forte. Já em oposição uma entidade que 
não possui uma chave primária é denominada fraca. 
• Entidades Fracas não existem desacompanhadas de 
Entidades Fortes. Veja da seguinte forma, a entidade 
dependentes não pode existir num sistema de uma 
empresa, sem a existência da entidade funcionário. 
Entidades fracas 
• Mais um exemplo de entidade fraca, agora num sistema 
bancário... Entidade transação com os atributos: 
– Núm. da transação; 
– Data da transação; 
– Valor da transação. 
• Cada entidade transação é distinta das demais, no 
entanto duas (ou mais) transações de contas distintas 
podem ter o mesmo número de transação, datas e de 
valores iguais, logo não há chave primaria. Existe 
dependência da entidade conta. 
Entidades fracas 
• Uma entidade fraca não possuindo uma chave primária, 
possuí no entanto uma chave parcial. 
• A chave parcial permite discriminar as entidades no 
conjuntos da entidades fracas. 
• A chave primária de uma entidade fraca é formada pela 
uniao de sua chave parcial com a chave primaria da 
entidade da qual sua existência depende. 
Atributo 
• Atributo: Elemento de dado que contém informação que 
descreve uma entidade. Um atributo também pode ser 
chamado como coluna, ou seja, trata-se de elemento 
que compõem uma tabela(entidade). 
 
Atributo 
• Atributo Mono valorizado: assume um único 
valor para cada elemento do conjunto-entidade. 
– Ex.: Nome 
 
• Atributo Composto: formado por um ou mais 
sub-atributos 
– Ex.: Endereço 
Atributo 
Atributo Multivalorado: uma única entidade tem diversos valores 
para este atributo (seu nome é sempre representado no plural) 
Ex.: Dependentes 
 
Atributo Determinante: identifica cada entidade de um conjunto-
entidade (também conhecido com atributo chave) 
Ex.: Cod_Func 
 
Domínio de um Atributo: conjunto de valores permitidos para o 
atributo 
Ex.: Sexo {M, F} 
Relacionamentos 
Relacionamento: estrutura que indica a associação 
de elementos de duas ou mais entidades. 
Relacionamentos 
Atributo de Relacionamento: depende de todos os 
conjuntos-entidade associados entre si. 
Exemplo: 
Cardinalidade 
Conhecida como uma propriedade importante de um 
relacionamento entre entidades. Sua funcionalidade é 
informar quantas ocorrências de uma entidade pode 
estar associada a uma determinada ocorrência através 
do relacionamento. 
 
Existem dois tipos de cardinalidade: 
Máxima e Mínima. 
Cardinalidade Máxima 
• Este tipo de cardinalidade indica um nível de 
relacionamento entre duas ou mais entidade existente 
em um modelo de banco de dados. Sendo utilizada 
graficamente para representar as possibilidades de 
ocorrências, sendo elas: 
– a cardinalidade máxima representa através do número (1) e 
– a cardinalidade máxima ilimitada, usualmente chamada de 
cardinalidade máxima “muitos” e referência pela letra n. 
Cardinalidade 
 Representação Binária 
Representada através de um relacionamento binário 
existente entre duas ocorrências de entidade. 
 
Podemos classificar os relacionamento binarios da seguinte 
maneira: 
n:n (muitos para muitos); 
1:n (Um para muitos); 
1:1 (Um para Um). 
Restrições de Mapeamento 
(cardinalidade) 
Um-para-um: uma entidade em A está associada no 
máximo a uma entidade em B e uma entidade em B está 
associada no máximo a uma entidade em A. 
Restrições de Mapeamento 
(cardinalidade) 
Um-para-muitos: uma entidade em A está associada a 
qualquer número de entidades em B, enquanto uma 
entidade em B está associada no máximo a uma 
entidade em A. 
Restrições de Mapeamento 
(cardinalidade) 
Muitos-para-muitos: Uma entidade em A está associada a 
qualquer número de entidades em B, e uma entidade 
em B está associada a qualquer número de entidades em 
A. 
Elementos importantes 
• Chave: é um conjunto de um ou mais atributos que, tomados 
coletivamente, permite-nos identificar unicamente uma entidade 
no conjunto-entidade. 
 
• Integridade de Entidade: Nenhum atributo que participe da chave 
de um conjunto-entidade deve aceitar valores nulos. 
 
• Aspectos Relevantes: A questão fundamental do projeto de 
chaves é reduzir ao máximo os efeitos de redundância. 
 
• A alteração dos valores de campos constituintes da chave primária 
ou a remoção de uma entidade de um conjunto entidade pode 
ocasionar problemas de integridade referencial. 
Representação Gráfica 
 Chaves no Modelo MER 
Cardinalidade Mínima 
• Representa outra forma de informação existente no modelo 
entidade relacionamento, expressando o número mínimo de 
ocorrências de entidade que estão associadas a uma ocorrência de 
entidade através de um relacionamento. Podendo ser 
representada através do número 0 (zero) ou número 1 (um). 
 
• A cardinalidade mínima 1 também recebe a denominação de 
“associação obrigatória”, já que ela indica que o relacionamento 
deve obrigatoriamente associar uma entidade com a outra. 
 
• Como base esta linha de raciocínio, a cardinalidade mínima 0 
recebe a denominação de “associação opcional”. 
 
Generalização /Especialização: 
• No mecanismo de generalização, atributos comuns a 
entidades de mais baixo nível são representados uma única 
vez na entidade de mais alto nível. Observe os exemplos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Generalização /Especialização: 
Existem dois tipos de generalização/especialização: Total 
(representada pela letra T) e Parcial (representada pela 
letra P): 
 
• na Total, para cada ocorrênciada entidade genérica 
existe sempre ocorrência em uma das entidades 
especializadas; 
 
• na Parcial, nem toda ocorrência da entidade genérica 
corresponde a uma entidade especializada; 
Generalização /Especialização: 
Generalização /Especialização: 
Entidade associativa: 
• Em alguns casos, é necessário que associemos uma 
entidade com a ocorrência de um relacionamento. O 
modelo de entidades e relacionamentos não permite 
relacionamentos entre relacionamentos, somente entre 
entidades. A idéia da entidade associativa é tratar um 
relacionamento como se ele fosse uma entidade. 
Observe o modelo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entidade associativa: 
• Se desejarmos controlar os medicamentos receitados 
pelo médico em determinada consulta, temos que 
relacionar a entidade medicamento com o fato de ter 
havido uma consulta (relacionamento consulta). 
 
 
Entidade associativa: 
• Como não podemos fazer isso diretamente, indicamos que o 
relacionamento consulta é uma entidade associativa, através 
de um retângulo em volta do relacionamento.

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