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Unidade II CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Profa. Divane Silva Contabilidade Tributária A disciplina está dividida em 2 unidades: Unidade I 1. Introdução à contabilidade tributária 2. ICMS 3 S b i i ã ib á i3. Substituição tributária 4. IPI Contabilidade Tributária Unidade II 5. ISS (ISSQN) 5.1 Conceito 5.2 Base legal para incidência do ISS 3 P d d i5.3 Prestadores de serviços 5.4 Fato gerador 5.5 Contribuintes e responsáveis 5.6 Base de cálculo 5 7 Alí t5.7 Alíquotas 5.8 Retenção do ISS 5.9 Retenção no Simples Contabilidade Tributária Unidade II 6. Contabilização do ISS sobre vendas de serviços: 6.1 Contabilização do ISS sobre vendas de serviços sendo o prestador ç p responsável pelo recolhimento do imposto. 6.2 Contabilização do ISS sobre vendas de serviços sendo o tomador responsável pelo recolhimento do p p imposto. Contabilidade Tributária Unidade II 7. PIS e Cofins 7.1 Contribuintes 7.2 Competências 3 PIS C fi S b R i B7.3 PIS e Cofins Sobre a Receita Bruta 7.3.1 Fato 7.3.2 Base de cálculo 7.3.3 Alíquotas 7 4 PIS/P F lh d t7.4 PIS/Pasep – Folha de pagamento. 7.4.1 Alíquota 7.4.2 Base de cálculo Contabilidade Tributária Unidade II 7. PIS e Cofins (..) 7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e equiparadas 7 5 1 Alíquotas7.5.1 Alíquotas 7.5.2 Base de cálculo 7.6 PIS e Cofins – monofásico 7.6.1 Base de cálculo 7 7 Tratamento do PIS e Cofins em7.7 Tratamento do PIS e Cofins em operações de venda para empresas da ZFM e ALC Contabilidade Tributária Unidade II 8. Exemplos de contabilização de operações com mercadorias e serviços com tributação 8.1 Compra de mercadorias com p incidência de ICMS / PIS / Cofins recuperáveis 8.2 Compra de mercadorias com incidência de IPI / ICMS / PIS / Cofins recuperáveisp 8.3 Compra de produtos para revenda por empresa comercial – IPI no recuperável e ICMS / PIS / Cofins recuperáveis Contabilidade Tributária Unidade II 8. Exemplos (...) 8.4 Compra de bens para uso da empresa quando o IPI não e recuperável e ICMS / PIS / Cofins são recuperáveis.p 8.5 Outros gastos nas compras: imposto de importação, fretes e seguros. Contabilidade Tributária 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.1 Impostos e contribuições incidentes sobre vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que ç q alteram as compras e as vendas 8.6.3 Abatimentos sobre compras 8.6.4 cálculo de ICMS sobre energia elétrica 8 7 E t d d l d8.7 Estudo de caso envolvendo compra, venda e contabilização Unidade II 5 ISS (ISSQN)→ Competência: Municipal5. ISS (ISSQN) → Competência: Municipal 5.1 Conceito incide sobre os serviços prestados pelas empresas – PJ, ou pelos profissionais autônomos. A LC 116/03 estabelece que o local da PS, para onde o imposto deverá ser recolhido, e o do estabelecimento prestador dos serviços, ou na sua falta, o local do domicílio do prestador. Obs.: em alguns casos, o ISS será recolhido a favor do município em que o serviço foi prestado. Unidade II 5 ISS (ISSQN)→ Competência: Municipal5. ISS (ISSQN) → Competência: Municipal 5.2 Base legal para incidência do ISS O assunto e tratado no Art. 116, Inciso III da CF e regulamento por diversas legislações, inclusive a relação dos g ç , ç serviços prestados. 5.3 Prestadores de serviços Considera-se estabelecimento prestador de serviços o local onde são exercidas de modo permanente ouexercidas, de modo permanente ou temporário, as atividades de prestação de serviços. Unidade II 5.4 Fato gerador Corresponde a prestação de serviços constante da lista anexa a LC 116/03, mesmo que tais serviços envolvam o fornecimento de mercadorias. 5.5 Contribuintes e responsáveis PJ ou PF especificados na lista LC 116/03 Não são considerados contribuintes: Quem presta serviços com vínculo empregatícioempregatício. Os trabalhadores avulsos. Os diretores e membros dos conselhos consultivo e fiscal. Unidade II 5.6 Base de cálculo É o preço do serviço sem dedução. 5.7 Alíquotas De acordo com o município, sendo mínima de 2% e máxima de 5%mínima de 2% e máxima de 5% Unidade II 5.8 Retenção do ISS A retenção do ISS esta prevista na LC 116/03, artigos 3º e 6º e abrangerá os serviços diversos especificados nos incisos de I a XXII do referido artigo. Será realizada nos serviços prestados sempre que o imposto seja devido no local de prestação do serviço. Isto ocorre quando os serviços forem prestados em local diferente (outro p ( município) do estabelecimento prestador (sede, filial, escritório). Unidade II 5.9 Retenção no Simples Lei do Super Simples, a partir de 01 de julho de 2007, surgiu uma nova modalidade de retenção do ISS, conforme § 6o do artigo 18 da LC 123/06 sobre as prestadoras de serviços: microempresas e empresas de pequeno porte. Unidade II 6. Contabilização do ISS sobre vendas de serviços 6.1 Prestador responsável pelo recolhimento do imposto: Exemplo: A “PC Consertos” prestou serviços a p ç prazo manutenção de computadores para a “Gold Silver”, ambas no mesmo município, no valor de R$ 10.000,00 com 5% de ISS. Unidade II 6.1 Prestador responsável pelo recolhimento do imposto: Exemplo: D – Duplicatas a receber (AC) 10.000,00 C – Rec. Serv.Prest. (DRE) 10.000,00 D ISS (DRE) 500 00 D – ISS (DRE) 500,00 C – ISS a Pagar (PC) 500,00 DRE Receita Serv.Prestados 10.000,00 (-) ISS (500 00)(-) ISS (500,00) (=) Receita Líq. Serv. Prest. 9.500,00 Unidade II 6.2 Tomador do Serviço responsável pelo recolhimento do imposto: Ex. A “Clean Up”, prestou serviço de limpeza a vista na “Andinos Place”, empresas localizadas em municípios diferentes. Valor de $ 10.000,00 com ISS de 2% a) Tomador do serviço: D – Desp. Serv. Terc.(DRE) 10.000,00 C – Caixa (AC) 9 800 00 C – Caixa (AC) 9.800,00 C – ISS a pagar 200,00 Unidade II 6.2 Tomador do Serviço responsável pelo recolhimento do imposto: Ex. b) Prestador do serviço: D – Caixa (AC) 9.800,00 D ISS (DRE) 200 00 D – ISS (DRE) 200,00 C – Receita Serv. Prestado 10.000,00 DRE Receita Serv. Prestados 10.000,00 (-) ISS (200 00)(-) ISS (200,00) (=) Receita Líq.Serv.Prest. 9.800,00 Interatividade Em relação ao ISS, pode-se afirmar que a alíquota atualmente é somente em 5%. Você concorda ? a) Sim, conforme determinação legal. b) Não, em alguns casos poderá ser inferior ) , g p a 5%. c) Sim, porém somente quando o serviço prestado for a prazo. d) Não, a variação da alíquota depende do valor do serviçovalor do serviço. e) Sim, em casos que o serviço for prestado no exterior. Unidade II 7. PIS e Cofins→ Incidem sobre o faturamento de bens e serviços. PIS→ Programa de Integração Social Objetivo de financiar o pagamento do seguro desemprego e do abono (anualseguro-desemprego e do abono (anual do PIS) para os trabalhadores. Cofins→ Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Destinada às despesas com ti id d fi d á d údatividades-fim das áreas da saúde, previdência e assistência social. Unidade II 7. PIS e Cofins→ Incidem sobre o faturamento de bens e serviços. 7.1 Contribuintes São as PJ de direito privado, inclusive aquelas a elas equiparadas pelaaquelas a elas equiparadas pela legislação do IR, inclusive as sociedades de economia mista e suas subsidiárias. 7.2 Competências→ União, CF 1988, Art 195Art.195Unidade II 7.3 PIS e Cofins Sobre a Receita Bruta. 7.3.1 Fato gerador 1. O PIS tem os seguintes fatos geradores: As receitas das PJ de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do IR; a FOPAG das entidades relacionadas no art. 13 da MP nº 2.158–35, de 2001, e das cooperativas que excluírem da receita quaisquer dos itens enumerados em seu artigo 15; as receitas correntes arrecadadas e as transferências correntes e de capital recebidas pela pessoa jurídica; Unidade II 7.3 PIS e Cofins Sobre a Receita Bruta 7.3.1 Fato gerador 2. A COFINS tem o seguinte fato gerador: o auferimento de receita pela PJ de direito privado inclusive aquelas a eladireito privado, inclusive aquelas a ela equiparadas pela legislação do IR. Unidade II 7.3.2 Base de cálculo A base de cálculo: a legislação prevê basicamente duas modalidades de cálculo mensal do PIS e da COFINS, incidentes sobre o faturamento. 1ª) Aplica-se sobre a receita bruta das PJ em geral. 2ª) Destina-se exclusivamente às PJ tributadas com base no lucro real, sujeitas à sistemática da não j cumulatividade de que tratam as Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, com as alterações da Lei nº 10.865/04. Unidade II 7.3.2 Base de cálculo A BC em relação às contribuições PIS/COFINS, pode ser assim resumida: faturamento/receita bruta – regime cumulativo;; faturamento/receita bruta – regime não cumulativo; regimes especiais. Obs.: maiores informações, ver LT. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins: Dependem do tipo de tributação sobre o resultado: Lucro Presumido / Real. 1. Faturamento bruto/receita bruta – regime Cumulativo. O regime cumulativo é utilizado nas empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado, devendo calcular PIS e COFINS com base nas regras cumulativas, utilizando, respectivamente, , , p , as alíquotas de 0,65% e 3% sobre o total de receitas menos as exclusões permitidas. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins. Aplicação de alíquotas para o PIS e COFINS. Deduções da base de cálculo: Após considerar todas as receitasApós considerar todas as receitas tributadas pelo PIS e COFINS, a empresa poderá deduzir da base algumas despesas, especialmente aquelas apresentadas como deduções da receita bruta na DRE, são elas: vendas canceladas; vendas canceladas; devolução de vendas; descontos incondicionais concedidos, incluindo bonificações. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Exemplo: Cia. Caiçara seja uma empresa comercial tributada pelo lucro presumido e que apresentou, em janeiro de 2010, as seguintes contas de resultado: revenda de mercadorias:......... R$ 400.000 devolução de vendas................ R$ 10.000 descontos incond. concedidos.R$ 25.000 desc. financeiros concedidos: ..R$ 5.000 receitas financeiras: R$ 4 000 receitas financeiras:..................... R$ 4.000 receita com aluguel de espaço... R$ 1.000 ganho na venda do imobilizado: R$ 6.000 Obs.: ver LT em relação às receitas isentas da tributação de PIS e Cofins. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Exemplo: Cia. Caiçara”:Lucro Presumido Revendas ...............................R$ 400.000 (-) devolução de vendas....... (R$ 10.000) ( ) d I d did (R$ 2 000) (-) desc. Incond. concedidos (R$ 25.000) (=) BC de PIS e Cofins........... R$ 365.000 PIS – 0,65%............................. R$ 2.372,50 Cofins – 3%............................ R$ 10.950,00 Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Exemplo: Cia. Caiçara”:Lucro Presumido D – Pis sobre vendas(DRE........ 2.372,50 C – Pis a Pagar (PC)................... 2.372,50 D – Cofins sobre vendas (DRE) 10 950 00D – Cofins sobre vendas (DRE)..10.950,00 C – Cofins a Pagar(PC)................10.950,00 DRE Receita bruta de vendas............... 400.000,00 (-) Devolução vendas.................... (10.000,00) (-) Desc. incond. Concedidos....... (25.000,00) (-) Pis sobre vendas.......................( 2.372,50) (-) Cofins sobre vendas................( 10.950,00) (=) Receita líquida de vendas...... 351.677,50 Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Dependem do tipo de tributação sobre o resultado: Lucro Presumido / Real. 2. Faturamento bruto/receita bruta – regime não cumulativo. Utilizado nas empresas tributadas pelo lucro real, onde as empresas obrigadas ao cálculo do PIS e COFINS pelo método não cumulativo pagam as contribuições com alíquotas de 1,65% e 7,6%, q , , , respectivamente. Essas empresas poderão deduzir os créditos, conforme legislação. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Créditos permitidos no método não cumulativo → Lucro Real. Os créditos representam a essência de um método não cumulativo. No Brasil, o ICMS e o IPI têm essa característica de que o imposto pago na etapa anterior e destacado no documento fiscal é creditado pela empresa que compra um produto para revenda ou para p p p p transformação em outro produto que será vendido. Unidade II 7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins Créditos permitidos no método não cumulativo → Lucro Real (..) Contudo, o modelo utilizado para o PIS e a COFINS é algo diferente, pois a g , p legislação separou as empresas em dois tipos, conforme a forma de tributação. Com isso, o crédito de uma empresa compradora de um determinado bem não representa, necessariamente, o valor p , , pago na empresa que vendeu este bem. Obs.: ver LT sobre: direitos e não direitos ao crédito do PIS e Cofins. Interatividade Podem ser alíquotas do PIS e COFINS, respectivamente: a) 2% e 3% b) 5% e 7,6 % c) 0 65 % e 3%c) 0,65 % e 3% d) 1,65 % e 3% e) 3% e 7,6 % Unidade II 7.4 PIS/Pasep – Folha de pagamento As empresas sem fins lucrativos também contribuem com o PIS, porém, sobre a FOPAG (relação das atividades no LT) 7.4.1 Alíquota→ 1% 7.4.2 Base de Cálculo É o valor total da folha de pagamento mensal de salários de seus empregados. Unidade II 7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e equiparadas. Instituições financeiras, apesar de serem obrigadas a tributação pelo lucro real, são excluídas do recolhimento de PIS e Cofins pela não cumulatividade e tem alíquotas especiais. 7.5.1 Alíquotas PIS = 0,65%. Cofins = 4% Cofins = 4% Unidade II 7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e equiparadas. 7.5.2 Base de cálculo I. receita bruta, considerada nas operações realizadas em mercados futuros como o resultado positivo dos ajustes diários ocorridos no mês; II. receita bruta, considerada nas operações de câmbio na diferença positiva entre o preço de venda e o preço de compra da p ç p ç p moeda estrangeira; Unidade II 7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e equiparadas. 7.5.2 Base de cálculo. (..) III as variações monetárias ativas dosIII. as variações monetárias ativas dos direitos de credito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual. Unidade II 7.6 PIS e Cofins – monofásico 7.6.1 Base de cálculo O regime monofásico do PIS e da Cofins e um mecanismo semelhante a substituição tributária porque atribui a ç p q um determinado contribuinte a responsabilidade pelo tributo devido em toda cadeia. Unidade II 7.6 PIS e Cofins – monofásico 7.6.1 Base de cálculo Lei 10.147/00, o Gov.Federal criou o regime monofásico para os produtos de higiene pessoal, medicamentos e g p , cosméticos, que também tornou os importadores e industriais desses produtos responsáveis pelo recolhimento do PIS e da Cofins, alíquota de 12,50 % Obs.: maioresinformações, ver LT.ç , Unidade II 7.7 Tratamento do PIS e Cofins em operações de venda para empresas da ZFM e ALC. De acordo com o Art. 2º da Lei 10.996/04, as vendas destinadas a Zona Franca de ÁManaus e a Área de Livre Comércio, ficam reduzidas à Zero as alíquotas em relação ao PIS e Cofins. Somente quando o adquirente for tributado pelo sistema cumulativo (lucro presumido e arbitrado), não abrangendo as demais empresas conforme estipulado na Lei 12.350 de dezembro de 2010. Unidade II 8. Exemplos de contabilização de operações com mercadorias e serviços com tributação. 8.1 Compra de mercadorias com incidência de ICMS / PIS / Cofins recuperáveis. O COu seja→ Não Cumulativo → Lucro Real Exemplo: Compra mercadorias à vista $ 100.000,00 ICMS = 17%.............................$ 17.000,00 PIS = 1,65% .............................$ 1.650,00 Cofins = 7,6%...........................$ 7.600,00 Unidade II 8.1 Compra de mercadorias com incidência de ICMS / PIS / Cofins recuperáveis. Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real Exemplo → Contabilização D Estoque Mercadorias (AC) $ 73 750 00 D – Estoque Mercadorias (AC) $ 73.750,00 D – ICMS a Recuperar (AC).....$ 17.000,00 D – PIS a Recuperar (AC).......$ 1.650,00 D – Cofins a Recuperar (AC)...$ 7.600,00 C – Caixa (AC) $ 100 000 00C – Caixa (AC).........................$ 100.000,00 Unidade II 8.2 Compra de mercadorias com incidência de IPI / ICMS / PIS / Cofins recuperáveis. Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real Exemplo: Compra mercadorias a vista $ 100 000 00 Compra mercadorias a vista $ 100.000,00 IPI = 30%..................................$ 30.000,00 Total da nota fiscal..................$ 130.000,00 ICMS = 17%.............................$ 17.000,00 PIS = 1 65% $ 1 650 00PIS = 1,65% .............................$ 1.650,00 Cofins = 7,6%...........................$ 7.600,00 Unidade II 8.2 Compra de mercadorias com incidência de IPI / ICMS / PIS / Cofins recuperáveis. Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real Exemplo → Contabilização D Estoque Mercadorias (AC) $ 73 750 00 D – Estoque Mercadorias (AC) $ 73.750,00 D – IPI a Recuperar (AC)...........$ 30.000,00 D – ICMS a Recuperar (AC).....$ 17.000,00 D – PIS a Recuperar (AC)........$ 1.650,00 D – Cofins a Recuperar (AC) $ 7 600 00D – Cofins a Recuperar (AC)...$ 7.600,00 C – Caixa (AC).........................$ 130.000,00 Unidade II 8.3 Compra de mercadorias com incidência de IPI não recuperável / ICMS / PIS / Cofins recuperáveis. Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real Uma empresa comercial adquirindo p q mercadorias de uma indústria. Exemplo: Compra mercadorias a vista $ 250.000,00 IPI = 20%..................................$ 50.000,00 Total da nota fiscal..................$ 300.000,00 ICMS = 17% sobre $ 250.000....$ 42.500,00 PIS = 1,65% sobre $ 300.000...$ 4.950,00 Cofins = 7,6% sobre $ 300.000.$ 22.800,00 Unidade II 8.3 Compra de mercadorias com incidência de IPI não recuperável / ICMS / PIS / Cofins recuperáveis. Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real Uma empresa comercial adquirindo p q mercadorias de uma indústria. Exemplo: → Contabilização D – Estoque Mercadorias(AC)$ 229.750,00 D – ICMS a Recuperar (AC).....$ 42.500,00 D – PIS a Recuperar (AC)........$ 4.950,00 D – Cofins a Recuperar (AC)..$ 22.800,00 C – Caixa (AC).........................$ 300.000,00 Interatividade A folha de pagamento torna-se fato gerador para o seguinte tributo: a) ICMS. b) IPI. c) COFINSc) COFINS. d) IOF. e) PIS. Unidade II 8.4 Compra de bens para uso de IPI não recuperável / ICMS / PIS / Cofins recuperáveis. Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real. Uma empresa comercial adquire de uma indústria uma máquina p/ seu ativo fixo. Exemplo: Compra do bem a vista......... $ 50.000,00 IPI = 20%..................................$ 10.000,00 Total da nota fiscal..................$ $ 60.000,00 ICMS = 17% sobre $ 60.000.....$ 10.200,00 PIS = 1,65% sobre $ 60.000...$ 990,00 Cofins = 7,6% sobre $ 60.000...$ 4.560,00 Unidade II 8.4 Compra de bens para uso de IPI não recuperável / ICMS / PIS / Cofins recuperáveis. Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real Uma empresa comercial adquire de uma p q indústria uma máquina p/seu ativo fixo. Exemplo: → Contabilização D – Máquinas (ANC)............. $ 44.250,00 D – ICMS a Recuperar (AC).....$ 10.200,00 D – PIS a Recuperar (AC)........$ 990,00 D – Cofins a Recuperar (AC)..$ 4.560,00 C – Caixa (AC).........................$ 60.000,00 Unidade II 8.5 Outros gastos nas compras: imposto de importação, fretes e seguros. 1. Quanto ao imposto de importação, não existe a possibilidade de sua recuperação pelo importador, assim o mesmo deverá acrescer o custo de aquisição das mercadorias importadas. 2. Quanto aos fretes e seguros que o comprador e obrigado a pagar, seus valores devem integrar o custo de aquisição das mercadorias compradas. Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.1 Impostos e contribuições incidentes sobre vendas → Revenda mercadorias sem incidência IPI. Exemplo: venda a prazo: R$ 100.000,00. a) Reconhecimento da receita: D - Clientes ..................... 100.000,00 C - Vendas brutas............ 100.000,00 b) Tributos sobre vendas:) D - tributos sobre Vendas..... 26.250,00 C - ICMS a Pagar.................... 17.000,00 C - PIS a Pagar......................... 1.650,00 C - Cofins a Pagar.................... 7.600,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.1 Impostos e contribuições incidentes sobre vendas → Revenda mercadorias com incidência IPI. Exemplo: venda a prazo: R$ 110.000,00. a) Reconhecimento da receita: D - Clientes ..................... 110.000,00 C - Vendas brutas............ 110.000,00 b) IPI sobre vendas: D – IPI Faturado....................10.000,00 C – IPI a Pagar...................... 10.000,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.1 Impostos e contribuições incidentes sobre vendas → Revenda mercadorias com incidência IPI. Exemplo: venda a prazo: R$ 110.000,00. (...) c) Tributos sobre vendas: D - tributos sobre Vendas..... 26.250,00 C - ICMS a Pagar.................... 17.000,00 C - PIS a Pagar......................... 1.650,00 C - Cofins a Pagar.................... 7.600,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de compras→ Comprador A Compra das mercadorias à vistaA – Compra das mercadorias à vista 100 mercadorias “y” x R$ 100,00. $ 10.000 IPI – 10% sobre $10.000................$ 1.000 Total da Nota Fiscal.......................$ 11.000 ICMS 17% sobre $ 10 000 = $ 1 700 00ICMS 17% sobre $ 10.000 = $ 1.700,00 PIS 1,65% sobre $ 11.000 = $ 181,50 Cofins 7,6% sobre $ 11.000 = $ 836,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de compras→ Comprador A Compra mercadorias: ContabilizaçãoA – Compra mercadorias: Contabilização D – Mercadorias (AC).................. 8.282,50 D – ICMS a Recuperar (AC)...... 1.700,00 D – PIS a Recuperar (AC)............. 181,50 D – Cofins a Recuperar (AC) 836 00D – Cofins a Recuperar (AC)........ 836,00 C – Caixa (AC)........................... 11.000,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de compras→ Comprador B Devolução de Compra das mercadoriasB – Devoluçãode Compra das mercadorias a vista 5 mercadorias “y” x R$ 100,00.. $ 500 IPI – 10% sobre $ 500.................$ 50 Total da Nota Fiscal.........................$ 550 ICMS 17% sobre $ 500,00 = $ 85,00 PIS 1,65% sobre $ 550,00 = $ 9,08 Cofins 7,6 % sobre $ 550,00 = $ 41,80 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de compras→ Comprador B Devolução de Compra das mercadoriasB – Devolução de Compra das mercadorias a vista → Contabilização D – Caixa (AC)............................. 550,00 C – Mercadorias (AC).................. 414,12 C – ICMS a Pagar (PC)................ 85,00g ( ) C – PIS a Pagar (PC)................... 9,08 C – Cofins a Pagar (PC).............. 41,80 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas Devoluções de vendas→ Vendedor A Venda das mercadorias a vistaA – Venda das mercadorias a vista 100 mercadorias “y” x R$ 100,00 $ 10.000 IPI – 10% sobre $10.000...............$ 1.000 Total da Nota Fiscal......................$ 11.000 ICMS 17% sobre $ 10 000 = $ 1 700 00ICMS 17% sobre $ 10.000 = $ 1.700,00 PIS 1,65% sobre $ 10.000 = $ 165,00 Cofins 7,6% sobre $ 10.000 = $ 760,00 Unidade II 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas → Devoluções de vendas→ Vendedor. A – Venda das mercadorias a vista: D – Caixa (AC).......................... 11.000 C – faturamento bruto (DRE)... 11.000 D – IPI faturado (DRE).............. 1.000 C – IPI a pagar (PC)................... 1.000 D – ICMS s/faturamento (DRE). 1.700 C ICMS a pagar (PC) 1 700 C – ICMS a pagar (PC)................ 1.700 D – PIS s/faturamento(DRE)........ 165 C – PIS a pagar (PC)..................... 165 D – Cofins s/ faturamento (DRE)... 760 C – Cofins a pagar (PC).............. 760 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas. Devoluções de vendas→ Vendedor B – Devolução de vendas a vista 5 mercadorias “y” x R$ 100,00... $ 500 IPI – 10% sobre $ 500..................$ 50 Total da Nota Fiscal..........................$ 550 ICMS 17% sobre $ 500,00 = $ 85,00 PIS 1,65% sobre $ 500,00 = $ 8,25 Cofins 7,6 % sobre $ 500,00 = $ 38,00 Unidade II 8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as compras e as vendas → Devoluções de Vendas→ Vendedor B – Devolução de Venda a vista D – Devoluções de vendas (DRE).... 550,00 C – Caixa (AC)............................... 550,00 D – IPI a Recuperar (AC) .................... 50,00 C – IPI faturado (DRE)......................... 50,00 D – ICMS a Recuperar (AC) ................ 85,00 C – ICMS sobre venda (DRE)...............85,00( ) , D – PIS a Recupera (AC) ...................... 8,25 C – PIS sobre venda (DRE)................... 8,25 D – Cofins a Recuperar (AC).............. 38,00 C – Cofins sobre venda (DRE)............ 38,00 Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.3 Abatimentos sobre compras. Abatimentos sobre vendas. Descontos comerciais obtidos Descontos comerciais obtidos. Descontos comerciais concedidos. Importante: Conceitos, exemplos e contabilizações, ver livro-texto. Unidade II 8.6 Contabilização das operações de vendas. 8.6.4 Cálculo de ICMS sobre energia elétrica. Exemplo: Consumo de energia registrado R$ 110 60 Consumo de energia registrado R$ 110,60 PIS................................................ R$ 1,56 Cofins ...........................................R$ 7,16 ICMS R$ 39,77 (alíquota de 25%) Para a BC, será considerado o valor efetivo do consumo mais PIS e Cofins. R$ 110,60 + R$ 1,56 + R$ 7,16 = R$ 119,32 Unidade II 8.6.4 Cálculo de ICMS sobre energia elétrica Exemplo: (cont..) Temos alíquota de 25% ou 0,25 Vamos pegar a unidade 1 – 0,25 (alíquota do ICMS) = 0 75do ICMS) = 0,75 O valor de R$ 119,32 / 0,75 = R$ 159,09 que e a base de cálculo do ICMS. Sendo R$ 159,09 x 25% = R$ 39,77 Operação inversa, o percentual de p ç p 33,33% R$ 119,32 / 0,25% = 33,33%. Unidade II 8.7 Estudo de caso envolvendo compra, venda e contabilização Exemplo de aplicação → ver livro-texto. Interatividade Em determinados casos, a tributação sobre o resultado da empresa influencia no valor da alíquota dos PIS e Cofins. Você concorda? a) Não, são tributações dependentes. b) Não, por serem tributos estaduais. c) Sim, conforme determinação legal. d) Sim, desde que as operações sejam a prazo. ) Nã lí t ã fie) Não, as alíquotas são fixas. ATÉ A PRÓXIMA!
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