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APRESENTAÇÃO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE

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EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
Elisângela Ramos, Giana de Lima. 
ANATOMIA
O hipotálamo é o maior elo entre o SNC e as glândulas endócrinas.
Representa menos de 1% da massa cerebral.
Anatomia
Anatomia
A hipófise, do tamanho de uma uva pequena, apresenta dois lobos:
 um anterior, maior, a adeno-hipófise
 um posterior, menor, neuro-hipófise
	Ambos estão sobre a fossa hipofisal.
	Uma haste, o infundíbulo, une a hipófise ao hipotálamo
Anatomia
Anatomia
	
	No infundíbulo, vasos sanguíneos chamados veias porto-hipofisárias, conectam os vasos capilares do hipotálamo aos vasos capilares da adenohipófise.
	Os axônios dos neurônios hipotalâmicos, as células neurosecretoras, terminam próximo aos vasos capilares do hipotálamo, em cujo sangue liberam diversos hormônios.
Anatomia
Regulação
O hipotálamo controla, apesar de seu pequeno tamanho, muitas funções:
	1- controle do SNA: contração dos músculos lisos (movimento dos alimentos pelo trato gastrintestinal, contração da bexiga urinária), cardíaco (ritmo cardíaco) e as secreções de muitas glândulas.
2- controle da Hipófise, liberando muitos hormônios, fazendo uma conexão primária entre o sistema nervoso e as glândulas endócrinas.
Regulação
	3- regulação dos padrões emocionais e comportamento, regula, junto com o sistema límbico, os sentimentos de raiva, agressividade, dor, prazer e excitação sexual. 
4- regulação do comer e beber, controlando a ingestão de alimentos (centro da fome e da saciedade e centro da sede). Certas células do hipotálamo, avaliam pela pressão osmótica do líquido intersticial e avisam se falta líquido ou não.
Regulação
	
	5- controle de temperatura corporal, avaliando a temperatura do sangue que flui através de suas células estiver abaixo ou acima do desejável, ele estimula ou inibe o SNA a produzir a retenção ou remoção do calor.
6- regulação dos ritmos circadianos e estado de consciência, estabelecendo padrões de vigília e de sono, que ocorre em um horário circadiano, diário.
Regulação
Regulação cardiovascular
Regulação da T C
Regulação da água corporal
Regulação da contratilidade uterina e ejeção de leite nas mamas
Regulação gastrointestinal e da alimentação
Hipotálamo Posterior
P S
Dilatação da pupila
Calafrios
Núcleo dorsomedial
Estimulação GI
Núcleo periformical
Fome
P S
Raiva
Núcleo ventromedial
Saciedade
Controle neuroendócrino
Controle mamilar
Reflexos de ingestão
Núcleo arqueado e zona periventricular
Controle neuroendócrino
Área hipotalâmica lateral
Sede e fome
Núcleo paraventricular
Liberação de ocitocina
Conservação da água
Área pré-óptica medial
Contração da bexiga
i F C
i P S
Núcleo supra-óptico
Liberação de vasopressina
Quiasma óptico
Infundibulo
Áreas pré-ópticas posterior e hipotalâmica anterior
Regulação da T C
Ofegar
Sudorese
Inibição da tireotropina
HIPOTÁLAMO
Posterior
Anterior
HOMEOSTASE
Pressão
Arterial
Temperatura
Corporal
Balanço
Energético
Balanço d água
e Eletrólitos
Ritmos
Biológicos
HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
Funções Hormonais
O hipotálamo secreta vários hormônios (pelo menos 9) enquanto que a hipófise sintetiza sete.
A adeno-hipófise sintetiza e secreta hormônios que regulam um amplo espectro de atividades corporais, do crescimento à reprodução.
Funções Hormonais
A produção destes hormônios é estimulada ou suprimida pelos hormônios liberadores ou inibidores, produzidos pelo hipotálamo
Os hormônios da adeno-hipófise que agem em outras glândulas endócrinas são chamados de hormônios trópicos.
Funções Hormonais
GH – Hormônio do Crescimento Humano
	
	 É o mais abundante da adeno-hipófise e sua função principal é estimular a produção dos chamados fatores de crescimento semelhantes à insulina.
	
	Estes fatores estimulam a síntese de proteínas, ajudam a manter a massa óssea ou muscular e estimulam a cicatrização de lesões e o reparo de tecidos.
Funções Hormonais
	 Estimulam a degradação dos triglicerídeos (gorduras) em ácidos graxos e no fígado a degradação do glicogênio em glicose. Tudo isto é utilzado para a produção de energia
	Esta liberação de GH ocorre principalmente durante o sono. Dois hormônios controlam a sua produção: o estimulante e o inibidor. O nível de glicose no sangue é um importante regulador do nível destes inibidores ou estimulantes.
	Um baixo nível sanguíneo da glicose estimula a produção de GH.
Funções Hormonais
Hormônio estimulante da tireóide
	O TSH estimula a síntese e a secreção dos hormônios tireiodianos (T3 e T4). O hormônio liberador da tireotropina, produzido pelo hipotálamo estimula sua produção.
	
Não há inibidor.
Funções Hormonais
Hormônio Foliculo-Estimulante e Hormônio Luteinizante
	Nas mulheres, os ovários são os alvos do FSH e o LH.
	A cada mês, o FSH inicia o desenvolvimento de vários folículos no ovário e o LH desencadeia a ovulação e a produção de esteróides femininos (estrógeno e progesterona).
	
	Nos homens, o FSH estimula a produção de espermatozóides nos testículos e o LH estimula os testículos a secretarem testosterona, hormônio masculino.
Funções Hormonais
	O GnRH, hormônio liberador de gonadotrofina, produzido pelo hipotálamo, é o estimulante da produção de FSH e LH. Os próprios hormônios produzidos são os inibidores da produção ou não de mais hormônio.
Funções Hormonais
Prolactina
	Junto com outros hormônios, inicia e mantém a produção de leite pelas glândulas mamárias. A ejeção do leite, depende de outro hormônio, a ocitocina, produzido pela neuro-hipófise.
	
	Nos homens sua função é desconhecida, mas sua secreção excessiva causa impotência.
Funções Hormonais
	Há um inibidor da produção de prolactina, que suprime a liberação de prolactina pela maior parte do tempo. Durane a gestação existe uma produção aumentada de estimulador da prolactina.
Funções Hormonais
 Hormônio Adrenocorticotrópico
	O ACTH ou corticotropina, controla a produção dos chamados glicocorticóides pelo córtex das glândulas supra-renais. Há um hormônio estimulante de sua produção produzido pelo hipotálamo.
	Estresse, baixa taxa de glicose no sangue ou trauma físico, estimulam a produção de ACTH. Os próprios glicocorticóides inibem mais produção.
Funções Hormonais
Hormônio Melanócito- Estimulante
	Existe pouco MSH em humanos e sua ação é desconhecida, embora o seu excesso cause pele escura. Parece possuir atividade cérebral, pois existem receptores seus no encéfalo.
Funções Hormonais
A neuro-hipófise não sintetiza, mas armazena e libera dois hormônios, a ocitocina e o hormônio anti-diurético (ADH), que são produzidos pelo hipotálamo e armazenados em vesículas em seu interior. Através de impulsos nervosos acontece a sua liberação. 
Funções Hormonais
Ocitocina
	
	Sua produção é estimulada durante e após o nascimento de um bebê e tem dois tecidos-alvos: o útero e as glândulas mamárias.
	Durante o parto, ela intensifica a contração das células musculares lisas da parede do útero.
Funções Hormonais
	Depois do parto, estimula a ejeção de leite (não a produção) pelas glândulas mamárias, em resposta ao estímulo mecânico da sucção do RN no seio materno.
	Em homens e em mulheres não-grávidas sua ação não é clara. Parece estar ligada à sensação de prazer após a relação sexual.
Funções Hormonais
Hormônio Anti-Diurético
	O ADH leva os rins a reterem mais água, diminuindo o volume de urina.
	Na sua ausência produziríamos 20 litros de urina/dia.
	Também reduz a perda de água pelo suor e causa constricção das arteríolas, elevando a pressão, daí ser conhecido como vasopressina.
Funções Hormonais
	A quantidade liberada depende do volume sanguíneo e da pressão oncótica (a quantidade de solutos-íons- que há no sangue).
	Outros fatores, como dor, estresse, traumatismo, ansiedade, cigarro, drogas como analgésicos, estimulam sua produção.
	O álcool inibe sua secreção e assim aumenta a produção de urina. A desidratação resultante pode causar tanto sede como a dor de cabeça típicas deuma ressaca.
Funções Hormonais
HormônioHipofisário
Glândula Alvo
Hormônio de Realimentação
Hormônio de Crescimento (GH)
Fígado, ossos,adipócitose outros tecidos
IGF-1
Hormônio Luteinizante (LH)
Gônada
Testosterona (homens)
HormônioFolículo-Estimulante (FSH)
Gônada
Estradiol (mulheres)
Tirotrofina(TSH)
Tireóide
T3 e T4
Corticotrofina(ACTH)
Adrenal
Cortisol
Prolactina
Mama
(Desconhecido)
patologia
Acromegalia
	É uma síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo. Por ocorrer na fase adulta o crescimento se dá nas partes moles e não no crescimento longitudinal, como no gigantismo. Geralmente o intervalo do início da doença e o seu diagnóstico é de 12 anos.
Patologia
	Pelo efeito compressivo que o tumor promove: 
	Cefaleia, distúrbios visuais, hemianopsia bitemporal( perda de campo visual), paralisia de pares cranianos.
	Deficiência de secreção de outros hormônios hipofisários:
	hipopituitarismo: Letargia, fraqueza, perda da líbido e infertilidade, amenorreia e hipotireoidismo, galactorreia (secreção de leite fora do período de lactação).
Patologia
	Decorrentes da exposição aumentada ao GH:
	Desfiguração facial (a arcada do maxilar inferior excede a do maxilar superior, havendo, portanto, prognatismo);
	
	Aumento de mãos e pés (as mãos crescem em largura e espessura. O seu volume contrasta particularmente com o do braço, que se conserva normal);
Patologia
Cifose gerando dor e incapacitação;
Parestesias e fraquezas muscular;
Aumento da área cardíaca com insuficiência cardíaca e hipertensão arterial sistêmica;
Apneia do sono, por aumento de partes moles e macroglossia ( aumento da língua);
Intolerância a glicose, 25 % desenvolve Diabetes.
Patologia
Diagnóstico Laboratorial
	O aumento de GH basal , mas a normalidade não descarta a doença por ser um hormônio que tem sua secreção de forma pulsátil, aumento de cálcio, glicemia e triglicérides. Ressonância magnética também deve ser feita para avaliar tumor de hipófise.
Patologia
Tratamento
	Tem-se usado a bromoergocriptina, o octreotida e mais recentemente antagonista de receptor de GH. O tratamento cirúrgico também deve ser considerado se o tratamento medicamentoso não responder ou se o efeito compressivo do tumor for muito intenso. O tratamento radioterápico também deve ser avaliado após o tratamento cirúrgico.
Referências bibliográficas
	GUYTON, Arthur; HALL, John. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Tradução Charles Alfred Esbérard et al. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
	GUYTON, Arthur; HALL, John. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Charles Alfred Esbérard et al. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

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